Brasil Kirin tira sossego do rival, mas Sada Cruzeiro segue firme
Poucas vezes, nesta temporada da Superliga, o Sada Cruzeiro foi realmente testado ou fustigado. A única derrota da equipe ocorreu em Taubaté, quando o primeiro lugar da fase classificatória já estava assegurado e o sexteto que entrou em quadra mesclava reservas e atletas ainda das categorias de base. No mais, foram 25 vitórias, 18 delas em sets direitos, com flagrante superioridade técnica sobre a concorrência e raras partidas decididas com algum suspense.
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Dentro desse panorama, a recompensa ao esforço do Brasil Kirin, no segundo jogo da série semifinal, foi levar o confronto até o quarto set e, ao menos, tirar os multicampeões do sossego. É pouco para quem precisa vencer três vezes para chegar à final do campeonato, mas é o que o time, que perdeu titulares da temporada passada (Wallace Martins, Demián González e Lucas Lóh), pode fazer.
O Cruzeiro venceu o duelo da noite de quinta-feira, em Campinas, por 3 sets a 1, em parciais de 25-21, 25-19, 21-25, 25-22. A série agora está 2 jogos a 0 e basta uma vitória para que os mineiros cheguem à sétima final consecutiva na competição.
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A partida parecia cumprir um roteiro já bem conhecido: graças a uma virada de bola eficiente e a uma relação bloqueio e defesa que irrita qualquer adversário, o Sada Cruzeiro abriu 2 sets a 0 no placar. Para variar, Leal, que terminou o jogo com 18 pontos no total e aproveitamento de 57% no ataque, comandava a equipe. O ponteiro, no entanto, não brilhava sozinho, já que os centrais Isac e, principalmente, Simón também se destacavam nas cortadas.
Era uma vitória que parecia bem encaminhada, mas o jogo tomou novo rumo quando o Brasil Kirin ganhou o terceiro set.
Se o oposto Rivaldo não estava numa de suas melhores jornadas, os ponteiros Diogo e Bruno Temponi estavam. Com boa atuação no ataque, os titulares da entrada de rede assinalaram 32 pontos para o Brasil Kirin. O saque campineiro passou a perturbar a recepção adversária e William precisou se acostumar rapidamente a jogar sem o passe na mão.
Incomodado com a reação da equipe dirigida pelo técnico Horácio Dileo e vendo a possibilidade de jogar um tie break diante de um rival embalado pela torcida, o Sada Cruzeiro demonstrou nervosismo incomum na quarta parcial, refletido em dois momentos.
Primeiro, logo no início do set, Evandro foi substituído por Alan e discutiu com o técnico Marcelo Mendez, que lhe cobrava por um erro no lance anterior. Depois, na reta final do set, os suplentes mineiros correram para a quadra (!), apontando ao árbitro que a marca da bola no piso indicava um ataque para fora de Diogo.
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O Brasil Kirin, que chegou a estar quatro pontos atrás no marcador da parcial, igualou o placar em 22 a 22, mas sucumbiu. As esperanças da equipe de Campinas no jogo (e talvez na série) acabaram em 50 segundos, que foi o tempo suficiente para Rivaldo errar um saque e o bloqueio do time celeste pontuar duas vezes.
A terceira partida será disputada no próximo sábado, 22, em Contagem (MG), a partir das 21h30. O jogo 2 da outra semifinal, entre Sesi e Funvic/Taubaté, será às 21h30 deste sábado.
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