Após confusão em 2015, Bia está pronta para servir à seleção: "Irei feliz"
Quando entram em quadra para enfrentar o Vôlei Nestlé, as atacantes adversárias já sabem de uma dificuldade adicional: do outro lado da rede estará um obstáculo difícil de superar. "Bloqueadora nata", nas palavras de Bernardinho, a central Ana Beatriz Correa vem se destacando ainda mais no fundamento ao longo desta Superliga – só na primeira semifinal contra o Dentil/Praia Clube, foram dez pontos desta maneira, um a mais do que todas as jogadoras rivais na partida.
As boas atuações, somada à lesão de Thaisa e ao desejo de Fabiana não defender mais a seleção brasileira, tornam Bia um nome bastante forte para a próxima convocação de José Roberto Guimarães. Resta saber se um episódio ocorrido em 2015 será superado por parte da comissão técnica.
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Naquele ano, pegou mal um pedido de dispensa feito pela atleta, que na temporada anterior já havia pedido para não defender o time nacional alegando necessidade de ficar com a família após problemas pessoais e lesões. Ao lado da líbero Suelen, Bia não assinou a "ficha de elegibilidade", um documento requerido pela organização dos Jogos Pan-Americanos de 2015 na qual as atletas se declaravam aptas a participar da competição. "As duas não assinaram. Disseram não à seleção. Por opção, preferiram ficar fora. Prefiro falar isso agora para depois ninguém dizer que eu não convoquei", declarou o treinador, em entrevista coletiva concedida à época.
O problema é que, segundo elas, a história não é bem assim. Bia e Suelen garantem que não deixaram a seleção de lado, mas simplesmente se esqueceram de assinar tal ficha. A desculpa, porém, não colou e desde então ambas jamais voltaram a ser chamadas.
Mas isso é passado. Ao menos, para a central do Vôlei Nestlé, que agora se mostra pronta para atender a um possível chamado de Zé Roberto. "Aquilo lá já passou. (A convocação) depende do Zé, mas estou à disposição. Se ele achar que eu mereço estar lá de novo, irei feliz", comentou Bia, com exclusividade, ao Saída de Rede.
A meio de rede conta com mais uma vantagem: possui um ótimo entrosamento com Dani Lins, levantadora titular tanto do Vôlei Nestlé quanto da seleção brasileira. "Tenho uma sintonia boa tanto com ela quanto com a Carol (Albuquerque, reserva em Osasco e campeã olímpica em 2008). São duas levantadoras que eu admiro bastante e acertam muito bem a minha bola", destacou.
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Alegria com elogio de Bernardinho
Bia também não escondeu a empolgação por conta dos elogios de Bernardinho, que ao SdR classificou a temporada dela como "de altíssimo nível".
"Quando vi que ele tinha falado bem de mim, fiquei muito, muito feliz. Não tenho nem palavras: para mim, ele é o top dos técnicos e uma referência para todo mundo. Escutar um elogio de um cara como ele, que eu admiro muito, pode ser resumido através da palavra felicidade", afirmou.
A central nega apenas que tenha tanta aptidão assim para o bloqueio. "É um fundamento que eu gosto muito de fazer desde novinha, mas também treino e me dedico muito para fazê-lo…", brincou.
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