Picinin nega problema psicológico e aponta solução para a retomada do Praia
A torcida do Dentil/Praia Clube está preocupada (e com razão). O grande elenco montado para a temporada 2016/2017 do voleibol brasileiro não tem conseguido jogar no nível que se espera e, como consequência, o time foi completamente dominado nas duas últimas partidas que fez, contra o Rexona-Sesc, pela final do Sul-Americano, e diante de Vôlei Nestlé, na Superliga feminina.
Ao término da partida em Osasco, o técnico Ricardo Picinin reuniu suas jogadoras no centro da quadra em um círculo e tentou passar palavras de incentivo para as rodadas finais da fase classificatória da competição nacional, essenciais para o planejamento de um clube que investiu alto em busca de seu primeiro título de relevância.
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Mesmo com a frustração com o resultado ainda visível em seu rosto, o treinador atendeu ao Saída de Rede com serenidade antes de ir ao vestiário. Questionado se o motivo para o rendimento abaixo do esperado poderia estar em fatores psicológicos, ele negou. "Não chega a ser um problema de cabeça. É que, durante os jogos, temos que buscar mais a regularidade. A gente sabe que no feminino existem oscilações, mas precisamos minimizar isso para fazer um jogo de alto nível do início do fim", analisou.
Apesar da declaração, o próprio Picinin admitiu que o 22º resultado negativo (terceiro apenas na atual temporada) nos 22 jogos que fazem a história de Praia e Rexona teve um efeito negativo sobre suas comandadas. "Essa derrota em casa para o Rio abateu um pouco o time e agora oscilamos bastante. Mas é essa irregularidade que precisa ser melhorada", apontou.
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No José Liberatti, Picinin ficou especialmente incomodado com a derrota no segundo set: o 20 a 16 que o Praia sustentava acabou se convertendo em um 22 a 25. "Demos uma bobeada e permitimos que Osasco virasse. Em um jogo de duas grandes equipes, tudo pode acontecer", comentou o treinador.
E é bom que a equipe de Uberlândia desperte logo: neste sábado (4), o time volta à ativa diante do ascendente Camponesa/Minas, em briga direta pela terceira posição – e o consequente direito de só encarar o Rexona em uma eventual final – na tabela. "Temos que pensar jogo a jogo. Independente de qualquer coisa, é treinar, tentar continuar evoluindo e melhorar para chegarmos bem aos playoffs, pois isso é o importante", afirmou.
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