Camponesa/Minas em alta na volta de Jaqueline às quadras
Depois de quase cinco meses parada e com apenas duas sessões de treinamento para se ambientar ao novo time, Jaqueline retornou às quadras na noite da segunda-feira, pela rodada inaugural do returno da Superliga. Na vitória do Camponesa/Minas sobre o Genter Vôlei Bauru por 3 sets a 2 (25-21, 25-20, 22-25, 19-25, 15-11), em Belo Horizonte, a ponteira começou o jogo no banco de reservas e entrou em quadra no decorrer dos quatro primeiros sets. "Ainda não treinei com a (levantadora) Naiane em nenhum momento. Acabei recebendo três bolas, virei uma, então, eu estou feliz", resumiu a jogadora.
"Foi gostosa essa sensação de poder entrar para ajudar um pouco. Infelizmente, não foi da maneira como eu queria. Eu queria ganhar aquele (quarto) set, mas não deu. A equipe complementou no quinto set, mostrou que, independentemente das dificuldades, tem como buscar o placar e reverteu aquela situação difícil", comentou a atacante, referindo-se ao tie break, que chegou a estar 8 a 3 para as visitantes.
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Mesmo entrando em poucas passagens, Paulo Coco explicou que Jaqueline, que não jogava desde as Olimpíadas do Rio, não entrou com o intuito de apenas para adquirir ritmo jogo. Nas vezes em que acionou a ponteira, o treinador queria também "dar uma descansada na Rosamaria", que, com dor de garganta, "jogou no sacrifício" – e, ainda assim, foi a ganhadora do troféu VivaVôlei e maior anotadora do time, com 19 pontos.
"Obviamente, Jaqueline vai ter que evoluir (no condicionamento físico), é o foco no momento. Tecnicamente, a gente sabe que ela não deixa nada a desejar. Então, na verdade, ela começa a contribuir, (mesmo) fora de condições, para que esse ritmo venha pouco a pouco. A gente não tem pressa", garantiu Paulo Coco.
"Paulinho me tirou e disse 'Jaque, não dá pra você ficar jogando, você simplesmente saltou ontem (domingo) pra jogar hoje, você tem três cirurgias no joelho', e eu entendi que realmente é dessa maneira, eu tenho que ir aos poucos, mesmo", reconheceu Jaqueline, que já havia defendido o Minas na temporada 2014/2015.
O resultado deixou a equipe da casa na sexta posição do campeonato e pôs o time paulista no quinto lugar. Veja como foi o sobe e desce da primeira rodada do returno da Superliga, a primeira de 2017:
Érika vive coincidência no Barueri
SOBE
CAMPONESA/MINAS
A vitória do Camponesa/Minas diante de um adversário que faz ótima campanha, como o Genter Bauru, mostra que a equipe mineira está em ascensão. O clube investiu pesado, contratando a oposta norte-americana Destinee Hooker e a ponteira Jaqueline, e ainda conta com uma boa superliga da atacante Rosamaria, e com uma líbero com experiência olímpica, como Léia. Como o returno está só começando, ninguém duvide de que a equipe vá brigar para ficar entre os quatro primeiros da fase classificatória.
LEBES/GEDORE/CANOAS
Depois de perder as seis primeiras partidas que disputou no campeonato, o Lebes/Gedore/Canoas, nos últimos seis jogos, venceu cinco e fez 14 pontos, indicando que dificilmente deixará de jogar os playoffs.
Nesta rodada, o time gaúcho subiu da sétima para a sexta posição na tabela com uma vitória por 3 a 2 (20-25, 25-23, 15-25, 25-18, 15-10) sobre o Montes Claros, que estava na terceira posição e caiu para o quinto lugar.
OS GRANDES
Assim como na rodada de abertura da Superliga, a jornada inaugural do returno ofereceu pouco risco aos principais candidatos ao título, seja do naipe masculino, seja do feminino.
O Rexona-Sesc bateu o Fluminense por 3 sets a 1 e se mantém na liderança, quatro pontos à frente do Vôlei Nestlé, segundo. O time de Osasco foi a Manaus e venceu o São Cristóvão Saúde/São Caetano por 3 a 0, mesmo placar do jogo em que o Dentil/Praia Clube, agora terceiro colocado, bateu o Renata Valinhos/Country.
Na competição masculina, o Sada Cruzeiro se deu o luxo de poupar vários titulares e ainda assim superou o São Bernardo em sets diretos. A Funvic/Taubaté, diante do Caramuru Vôlei/Castro, também venceu sem conceder nenhum set. Já o Sesi, apesar da resistência oferecida pela Copel Telecom Maringá, conquistou três pontos numa vitória por 3 a 1. O mesmo se aplicou ao Brasil Kirin diante do JF Vôlei, em Campinas. Com o revés sofrido pelo Montes Claros, essas quatro equipes voltam a ocupar as quatro primeiras posições na tabela.
DESCE
MINAS TÊNIS CLUBE
Num confronto direto pela oitava vaga às quartas de final, o Minas Tênis Clube perdeu no tie break para o Bento Vôlei/Isabela (25-22, 15-25, 23-25, 25-21, 15-13). Os mineiros ainda são os oitavos, mas só dois pontos à frente dos representantes de Bento Gonçalves, em nono.
A equipe mineira, que até participou do mundial de clubes 2016, perdeu sete das 12 partidas que disputou e não consegue uma boa sequência no campeonato. Para complicar, a tabela não promete ajudar muito o time nas próximas rodadas. A partir da semana que vem, Minas enfrenta, pela ordem, Montes Claros, Sesi, Funvic/Taubaté, Brasil Kirin e Sada Cruzeiro, justamente os cinco primeiros colocados da competição.
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TERRACAP/BRB/BRASÍLIA
A única surpresa da rodada feminina foi a derrota do Terracap/BRB/Brasília diante do Pinheiros. No Distrito Federal, o time da casa jogou desfalcado da ponteira Paula Pequeno, que sentiu dores no joelho, e perdeu por 3 sets a 2 (25-21, 19-25, 25-23, 20-25, 16-14). Depois de até ocuparem a segunda posição na tabela, as brasilienses caíram para o quarto lugar e, das últimas três partidas, só venceram uma – em casa, contra o São Cristóvão Saúde/São Caetano, décimo colocado, em jogo de cinco sets.
JF VÔLEI
Uma derrota para o Brasil Kirin não foge das expectativas do JF Vôlei. No entanto, com o 3 a 1 sofrido no sábado, a equipe de Juiz de Fora amargou o quarto revés consecutivo, o quarto jogo sem somar ponto à tábua de classificação. Com isso, o time caiu do sexto para o sétimo lugar e terá como próximo adversário o Sada Cruzeiro.
Mais do que o resultado: em cada uma das duas últimas partidas, apenas o oposto Renan chegou a dois dígitos na pontuação, reflexo do mau aproveitamento da equipe no ataque (36,7% contra a Funvic/Taubaté e 45,1% contra o Brasil Kirin).
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