Sobe e desce da Superliga tem boa sequência do Bauru e quadra úmida no Rio
Numa rodada em que o vôlei marcou ótima presença na grade de programação da TV fechada, uma partida marcada para a TV aberta teve de ser adiada. No feminino, Genter Vôlei Bauru e Rio do Sul percorrem caminhos opostos, enquanto, na competição masculina, um ginásio lotado recebeu a primeira partida da história da Superliga no Pará.
Veja o sobe e desce do campeonato nacional:
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SOBE
GENTER BAURU
Depois de um começo hesitante, o Genter Vôlei Bauru reagiu e é hoje a equipe com maior sequência vencedora na Superliga feminina. A equipe dirigida por Marcos Kwiek perdeu dois dos três primeiros jogos, mas, com sete vitórias consecutivas – a últimas delas, na quinta-feira, sobre o Terracap/BRB/Brasília, por 3 a 0 (25-18, 25-19, 28-26) –, passou a ocupar terceira posição na tabela: o time tem 23 pontos, um a menos que o Vôlei Nestlé, segundo, e à frente do Dentil/Praia Clube, quarto, graças ao set average.
O destaque do time é a líbero dominicana Brenda Castillo, que foi contratada para esta temporada. Se, de acordo com as estatísticas da CBV, o Genter Vôlei Bauru é a equipe que mais defende na competição, isso é reflexo direto da atuação da defensora caribenha, que também lidera as estatísticas individuais do campeonato nesse quesito.
JOGO EM BELÉM
O duelo entre Brasil Kirin e Sesi, com vitória do time campineiro por 3 sets a 1, em jogo atrasado da oitava rodada, levou quase 7,5 mil pessoas ao ginásio Mangueirinho, em Belém, na última quarta-feira. Levando em consideração que São Caetano e Praia Clube, há algumas semanas, puseram 4 mil espectadores em Manaus, fica claro que o público da região Norte do país, que jamais havia recibo partidas da Superliga, não precisa de jogos da seleção brasileira para demonstrar interesse pelo voleibol, o que é bastante convidativo para quem pensa em investir na modalidade.
VÔLEI NA TV
Se a transmissão de Vôlei Nestlé vs. Rexona-Sesc, na última terça-feira, no SporTV, foi criticada nas redes sociais e aqui no blog por conta da excessiva cobertura à chegada de sobreviventes do voo da Chapecoense ao Brasil – material que bem poderia ter aguardado o telejornal da emissora –, é preciso ressaltar o espaço que o vôlei recebeu na programação do canal nestes últimos dias.
Na décima rodada da Superliga, o SporTV transmitiu nada menos que sete jogos – quatro do naipe masculino, três do feminino. Contando com o clássico da terça e com partida em Belém, na quarta, já são cinco dias consecutivos em que a emissora transmite ao vivo alguma partida.
E nesta semana, o canal vai exibir Bento Vôlei/Isabela vs. Lebes/Gedore/Canoas nesta segunda-feira, depois Brasil Kirin vs. Sada Cruzeiro (quarta), Dentil/Praia Clube vs. Rexona-Sesc ( também na quarta) e Vôlei Nestlé vs. Genter Vôlei Bauru (quinta-feira).
Certamente, a única queixa do fã do voleibol é que, para isso ocorrer, seja preciso o futebol nacional entrar de férias…
DESCE
JOGO NO RIO
Se o SporTV transmitiu sete jogos da décima rodada da Superliga, a RedeTV! só conseguiu exibir um dos dois jogos que costuma transmitir. E não foi por culpa dela.
Por causa de umidade na quadra do Hebraica, sábado, no Rio, o jogo entre Fluminense e Dentil/Praia Clube mudou de local e de horário. Se a bola ia subir às 14h10, a forte chuva que caiu sobre a capital carioca adiou o encontro para 19h, no Ginásio das Laranjeiras, o que tirou o duelo da grade de programação da RedeTV!
Noutras palavras, apesar do trabalho para tentar enxugar o piso do ginásio, um problema estrutural custou às duas equipes e seus patrocinadores um tempo precioso de exposição na TV aberta.
FUNVIC/TAUBATÉ
Para quem é a atual tricampeã paulista e tem três campeões olímpicos no elenco (o oposto Wallace, o ponteiro Lucarelli e o central Éder), além do levantador Raphael e do ponta Lucas Lóh, que também integraram a seleção brasileira no ciclo olímpico que passou, a campanha da Funvic/Taubaté é decepcionante.
No último sábado, o time foi batido pelo Sada Cruzeiro por 3 a 0 e chegou à terceira derrota em dez partidas. O time ocupa a quinta posição do campeonato, colocação bem modesta, se levar em conta que o Brasil Kirin, que perdeu peças importantes da temporada passada, e o Montes Claros, de investimento menor, estão à frente.
RIO DO SUL
O bom começo do Rio do Sul na Superliga feminina parece, neste momento, muito distante da realidade. Se o time largou com duas vitórias em três partidas, uma delas, inclusive, sobre o bom time de Brasília, o fato é que as catarinenses vivem um momento de declínio na competição e venceram apenas um de seus últimos sete compromissos – um suado 3 a 2 sobre o lanterna Valinhos.
Vinda de um revés em casa por sets diretos contra o Bauru, a equipe foi ao ABC Paulista e perdeu, na noite desse domingo, por 3 a 0 para o São Cristóvão Saúde/São Caetano – parciais de 25-17, 25-21, 25-20. O resultado manteve o Rio do Sul na nona posição do campeonato, quatro pontos atrás do Fluminense, último time da zona de classificação aos playoffs, e agora apenas um ponto à frente do próprio São Caetano.
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