No reencontro com Wallace, Sada reforça favoritismo ao título da Superliga
Quando o ranking da Superliga masculina de vôlei obrigou o oposto Wallace a sair do Sada Cruzeiro, houve a expectativa de um maior equilíbrio na temporada 2016/2017. Afinal, os vencedores de quatro das últimas cinco temporadas da competição perderiam seu principal atacante, cujo entrosamento com William era um dos pilares do sucesso obtido. Não bastasse isso, a mesma regra fez com que o central Éder também deixasse a equipe.
Ambos atletas tiveram o mesmo destino: a Funvic/Taubaté. A chegada de ambos, aliada à manutenção de Ricardo Lucarelli e do levantador Rapha, fez com que o time paulista automaticamente reforçasse seu status no voleibol brasileiro. Era o cenário ideal para quem ainda não teve um retorno proporcional ao investimento feito ao longo dos últimos anos.
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Os meses se passaram e nada disso se confirmou. O encontro da noite deste sábado (17), na verdade, serviu apenas para mostrar que a diferença entre os clubes continua muito grande. Resultado: 3 sets a 0 para o Sada, parciais de 25-17, 25-18 e 30-28.
Ainda que tenha chegado ao jogo como segundo colocado, atrás apenas do próprio Cruzeiro, Taubaté só se mostrou capaz de jogar de igual para igual com o time mineiro no terceiro set, quando forçou o saque. Errou bastante no fundamento (nove pontos apenas na parcial), é verdade, mas essa é a única maneira de machucar a bem azeitada máquina montada por Marcelo Mendez.
E Wallace? No primeiro encontro contra o time que o alçou ao estrelato, o oposto não esteve mal. Com 12 pontos, foi a principal opção de ataque de Rapha, mas falhou justamente nos momentos decisivos do terceiro set. A frustração dele, que foi vaiado pela antiga torcida nos primeiros saques do jogo, era evidente após a partida.
Contratado pelo Cruzeiro justamente para substituir Wallace, Evandro teve uma atuação sublime nos dois primeiros sets. Mostrou boa variação de golpes, bloqueou e ainda causou problemas no saque. Nem mesmo a queda de rendimento na reta final da partida foi suficiente para fazer a torcida do Sada sentir saudades do antigo dono da posição. Em um time no qual brilha o coletivo, a escolha de Evandro como o melhor do jogo foi bastante justa.
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Saudade também é uma palavra que anda distante das jogadas pelo meio do time mineiro. Apesar de se conhecerem há poucos meses, o levantador William e o central Simon parecem jogar juntos há séculos. O cubano ainda tem a vantagem de reforçar ainda mais o saque celeste, o único que no Brasil pode ser comparado com o das grandes equipes internacionais.
Sem derrotas na Superliga até o momento, o Sada Cruzeiro caminha para um primeiro turno perfeito: o último desafio que separa o clube desta meta inédita para si é o Brasil Kirin, na quarta (21), às 19h30 (horário de Brasília). Ainda é somente dezembro, mas está difícil imaginar que a atual Superliga não termine azul. Neste momento, só os percalços de uma final em jogo único parecem tornar tal alternativa uma realidade.
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