MVP do Mundial, William diz: "No Sada Cruzeiro, eu me superei"
Ao ser contrato pelo Sada Cruzeiro em 2010, o levantador William Arjona vinha de uma bem sucedida carreira no voleibol argentino. Durante quatro temporadas no Bolivar, conquistou quatro títulos nacionais e se tornou ídolo local. O apelido de "Mago" veio como consequência de sua habilidade e lhe corou um momento mágico da carreira.
Foi um período tão bom que o próprio jogador duvidava que pudesse repeti-lo no time mineiro. Não poderia estar mais enganado: seis anos depois, William acumula quatro títulos de Superliga, três Sul-americanos e três Mundiais. As boas atuações o levaram à seleção brasileira, sonho que anteriormente parecia tão distante que William chegou a considerar a possibilidade de se naturalizar argentino.
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Ainda no calor da conquista do tri mundial de clubes, William admite que não esperava ter tamanho sucesso no Sada. "Eu achava que nunca mais iria viver o que tinha vivido lá em termos de conquistas. E aqui eu me superei", refletiu o atleta de 37 anos, eleito o melhor jogador da competição. "Vivi uma fase muito boa na Argentina, aprendi muito e dei um salto de qualidade para o jogo e na minha vida profissional. Mas aqui é incrível", descreveu.
No meio de tantas taças, o ano de 2016 se revelou especial para William: é que, além do Mundial de clubes, o levantador esteve na campanha que garantiu à seleção brasileira a medalha de ouro na Olimpíada do Rio de Janeiro. Diante de tais fatos, o próprio jogador teve que deixar de lado o hábito de dizer que o melhor ano de sua vida é sempre o que está vivendo. "Com uma Olimpíada no meio, acho que vai ser difícil algum ano ser melhor que este", brincou.
Isac
Outro jogador para o qual a conquista do Mundial de clubes 2016 teve um sabor especial é o central Isac. Cortado da seleção brasileira às vésperas da Olimpíada do Rio, ele superou não só o abalo psicológico com a oportunidade perdida como também deixou para trás uma lesão nas costas que já vinha lhe incomodando desde a Liga Mundial.
"Qualquer jogador gostaria de estar em uma Olimpíada, mas passou. Sabia da importância que eu tinha para conseguir a vaga, mas não era pra estar lá. O momento era outro, eu não estava bem. E agora o foco é o só o Cruzeiro", destacou.
A repórter Carolina Canossa viajou a Betim para a cobertura do Mundial de clubes a convite de Federação Internacional de Vôlei (FIVB)
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