Time de Thaisa, Eczacibasi é bicampeão mundial
Convidado para jogar o Mundial feminino de Clubes, o Eczacibasi VitrA se sagrou bicampeão. O clube turco montou uma verdadeira seleção para esta temporada e bateu o Pomì Casalmaggiore, da Itália, por 3 sets a 2 (25-19, 20-25, 25-19, 22-25, 15-11), na manhã deste domingo, em Manila, nas Filipinas. Diferentemente do duelo na primeira fase, quando as italianas perderam sem oferecer resistência, o Eczacibasi suou o uniforme para conquistar a vitória, e ainda teve de virar um placar de 10-8 no tie break.
Foi também o segundo título mundial da central brasileira Thaisa, uma das recém-contratadas pelo Eczacibasi. Campeã em 2012 com o Osasco, a jogadora de meio de rede assinalou dez pontos neste domingo, sendo cinco no ataque, três no bloqueio e dois no saque.
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O jogo
Sem uma ponteira definidora por excelência, o Casalmaggiore conseguiu equilibrar as ações graças à oposta Samanta Fabris, que obteve 22 pontos e à eficiência do bloqueio, que anotou 14 vezes no placar (cinco pontos para Jovana Stevanovic neste fundamento e quatro para Lauren Gibbemeyer).
Também merece destaque a atuação da ponteira titular Lucia Bosetti: ela foi para o banco depois de um primeiro set muito ruim e voltou à quadra na quarta parcial para infernizar a vida das adversárias pela entrada de rede e não sair mais. Contudo, acabou sobrecarregada pela levantadora Carli Lloyd na reta final do tie-break e, numa passagem em que Fabris estava no fundo de quadra, virou presa fácil para o sistema defensivo rival.
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O Eczacibasi teve dificuldade no passe e, com isso, a levantadora Maja Ognjenovic pouco utilizou as centrais – somadas, Thaísa e a Rachael Adams atacaram apenas 20 bolas em toda a partida. Esse problema se agravava nas passagens em que a oposta Boskovic atacava pela entrada de rede e a ponteira Larson, pela saída. Foi numa posição dessas no rodízio que uma sequência de Gibbemeyer no saque, no início do segundo set, deixou o placar em 7 a 0 para o Casalmaggiore.
A equipe turca, contudo, tinha um desafogo. Quando mais precisou, o Eczaciibasi VitrA teve Tatiana Kosheleva em jornada inspirada. Contratada há poucos meses e ainda em fase de entrosamento com Ognjenovic, a ponteira russa cresceu no decorrer da competição e fez, neste domingo, sua melhor partida no torneio. Com 23 pontos assinalados (quatro de saque, um de bloqueio, 18 de ataque, sendo um de cabeça), ela foi a maior pontuadora do jogo. A atacante teve aproveitamento de 58% nas cortadas e ainda marcou dois pontos cruciais no tie break: um ataque que raspou no bloqueio e só o video check viu e o ace que fechou o jogo.
Quinto lugar
Com uma vitória por 3 sets a 2 sobre o Hisamitsu Springs Kobe (20-25, 25-22, 25-15, 30-32, 15-7), o Rexona-Sesc terminou o Mundial na quinta colocação. Destaque para o bloqueio carioca, que obteve 21 pontos, sendo 16 com as centrais – nove de Juciey, sete de Gabi.
Mesmo com a tradição do voleibol brasileiro e com os títulos que a equipe já conquistou no cenário nacional e continental, não dá para falar em decepção, já que as cariocas jogaram perderam para as equipes que decidiram o título apenas no quinto set.
A medalha de bronze do torneio ficou com o VakifBank, da Turquia, que superou o Volero Zürich, na madrugada deste domingo, com o placar de 3 a 1 (25-14, 21-25, 25-22, 25-11).
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