Minas apresenta elenco, mas ainda sonha com um ou dois nomes de peso
Jaque vem ou não vem? Com a apresentação da equipe do Camponesa/Minas na manhã desta quinta-feira (15), a torcida do clube gostaria de ver essa dúvida sanada, mas ainda ainda terá que esperar um pouco. Novidades, se houver, só nas próximas semanas.
Semifinalista na última temporada, o Minas trabalha para anunciar um ou dois nomes de peso de olho na disputa da Superliga. Jaque, que defendeu o clube há duas temporadas, é um dos alvos, mas as negociações esbarram na obtenção de um aporte de investimento extra para trazê-la. A americana Destinee Hooker foi outro nome ventilado entre os torcedores, assim como Sheilla – a oposta brasileira, porém, recentemente anunciou que pretende tirar um período sabático e não deve fechar com nenhuma equipe.
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Em conversa com o Saída de Rede, o técnico Paulo Coco preferiu manter a cautela. "Não diria que esse é o elenco fechado porque a diretoria está tentando trazer outras jogadoras. Pode dar certo ou não. Como treinador, penso que se vier alguém será um bom agregado, só que depende muito de patrocinadores. Gostaria muito que viesse, mas não sei responder (se haverá reforços)", destacou.
Até o momento, o Minas trouxe cinco jogadoras: Pri Daroit, Domingas, Fran, Renata e Karine Guerra. O time ainda manteve a líbero Leia, que defendeu a seleção brasileira na Olimpíada, a central Carol Gattaz, que acumula passagens pelo time nacional, e a levantadora Naiane, uma das revelações da última temporada e que esteve junto do elenco verde-amarelo em Saquarema antes da Rio 2016. As outras jogadoras que defenderão o clube são as centrais Mara Leão e Mayany, a oposta/ponteira Rosamaria, as ponteiras Karol Tormena, Natália e Maiara Basso e a levantadora Maria Clara.
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Este elenco já estará em ação a partir do dia 20 na Superliga Metropolitana, torneio amistoso em Buenos Aires (Argentina) contra equipes locais. Um dos grandes desafios do Minas será se reconstruir depois de perder suas três melhores definidores, Tandara, Carla e Mari Paraíba. "Vamos ver como o time vai se ajustar dessa maneira. Mantivemos uma base importante, com característica de volume de jogo e que tenta errar pouco. Espero ter uma equipe bastante consistente e equilibrada, que jogue um bom voleibol", destacou.
Paulo Coco, que também é assistente de Zé Roberto na seleção feminina, falou ainda sobre a concorrência na Superliga. "É sempre complicado falar em metas porque vemos os times na teoria, mas a realidade pode ser outra. Pelo cenário de hoje, há um paralelo com o ano passado, com Rexona e Osasco bem e o Praia Clube, que se reforçou e é outra grande força. Na última temporada corremos por fora e conseguimos fazer uma semifinal. Sempre pensamos em evoluir e óbvio que gostaríamos de fazer uma final, mas acho que já haverá briga na classificação dos oito para os playoffs da Superliga. A gente só vai saber na prática", analisou.
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