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Brasil sediará etapa do Grand Prix; premiação triplica após polêmica

Carolina Canossa

14/09/2016 14h51

Grand Prix 2016 pagou às campeãs apenas 20% do destinado aos vencedores da Liga Mundial, torneio equivalente (Foto: Divulgação/FIVB)

Grand Prix 2016 pagou às campeãs apenas 20% do destinado aos vencedores da Liga Mundial, torneio equivalente (Foto: Divulgação/FIVB)

A seleção brasileira feminina de vôlei já sabe quais serão seus primeiros desafios no ciclo olímpico de Tóquio 2020. Nesta quarta-feira (14), a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) divulgou os grupos da edição 2017 do Grand Prix, que será disputado entre os meses de julho e agosto.

Logo na primeira semana, programada para os dias 7, 8 e 9 de julho, o time verde-amarelo terá uma pedreira pela frente: a Sérvia, vice-campeã olímpica no Rio de Janeiro. O encontro ocorrerá na Turquia e os dois times ainda vão encarar as donas da casa e a Bélgica na mesma rodada de competições.

O feito de Lang Ping e a necessidade de valorizar as mulheres no vôlei

O encontro entre Brasil e Sérvia se repetirá na semana seguinte, entre 14 e 16 de julho, no Japão. Neste caso, o grupo também será completado pelas japonesas e pela Tailândia.

Depois, entre 21 e 23 de julho, será a vez de jogar em casa, já que o Brasil vai sediar as partidas do grupo I do Grand Prix em cidade ainda não divulgada. A chave contará ainda com Bélgica, Estados Unidos e Holanda. Nessa mesma semana, China e Sérvia farão a reedição da final do Rio 2016, em partida programada para a China.

A fase final do Grand Prix acontece entre os dias 2 e 6 de agosto, em território chinês. O time do Brasil estará bastante modificado, já que jogadoras importantes como Fabiana e Sheilla decidiram não defender mais o time nacional e nem a permanência do técnico José Roberto Guimarães está assegurada.

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Pela Liga Mundial, cuja tabela foi parcialmente divulgada nesta terça (13), a final olímpica do masculino será reeditada logo na primeira semana de disputas, com brasileiros e italianos duelando na Itália. O Brasil ainda pretende sediar a fase final da competição.

Premiação

A FIVB também agiu para tentar minimizar a diferença entre as premiações pagas no masculino e no feminino. Em 2016, chamou a atenção o fato de as brasileiras, campeãs do Grand Prix, terem recebido apenas 20% do valor pago para a seleção masculina da Sérvia, vencedora da Liga Mundial: US$ 200 mil contra US$ 1 milhão. Jogadoras como Sheilla, Thaísa e Fabiana demonstraram publicamente insatisfação com a diferença.

Para 2017, a entidade vai triplicar o valor pago para a delegação que ficar em primeiro lugar no Grand Prix: US$ 600 mil, um recorde – o valor destinado ao campeão da Liga do ano que vem não foi divulgado.

Sobre a autora

Carolina Canossa - Jornalista com experiência de dez anos na cobertura de esportes olímpicos, com destaque para o vôlei, incluindo torneios internacionais masculinos e femininos.

Sobre o blog

O Saída de Rede é um blog que apresenta reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Nosso objetivo é debater o vôlei de maneira séria e qualificada, tendo em vista não só chamar a atenção dos fãs da modalidade, mas também de pessoas que não costumam acompanhar as partidas regularmente.

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