Elevador do vôlei na quinta rodada: quem se deu bem e quem se deu mal?
Primeira fase encerrada no caso do vôlei indoor, enquanto o vôlei de praia já chegou às semifinais. Vamos ao panorama olímpico de domingo (15) e segunda-feira (16):
SOBE
Jaqueline
Mostrou sua importância dentro do elenco da seleção brasileira feminina de vôlei ao entrar no segundo set da partida contra a Rússia – Fernanda Garay, que foi para o banco, estava muito bem no ataque, mas mostrava dificuldades crescentes na recepção. Porém, bastou a dona do melhor passe do time entrar em quadra para o fundamento se estabilizar e Dani Lins conseguir acionar com tranquilidade todas as opções de ataque à disposição. O arsenal correspondeu e o 3 a 0 contra as rivais veio para alegria da torcida.
Em jogo de muitos erros, Brasil avança na raça
Heidrich
Como jogou bola a suíça de 1,90 m na partida contra Larissa/Talita! Em tarde/noite inspirada, a atleta simplesmente engoliu Talita no bloqueio e ainda sacou muito bem, colocando as brasileiras às portas de uma inesperada eliminação nas quartas de final. Faltou capacidade para ela e sua parceira, a "baixinha" Zumkehr, fecharem o jogo,
mas a dupla deixou ótima impressão na Rio 2016
Wallace
Fez uma partida fantástica contra a França, possivelmente a melhor desde que chegou à seleção masculina. Teve um ótimo índice de aproveitamento no ataque, alternou cortadas potentes com com bolas mais técnicas e não se abalou quando foi bloqueado. Não por acaso, foi o maior pontuador brasileiro na partida
DESCE
Lucarelli
É um atleta muito talentoso, mas ainda não correspondeu ao que se espera dele em jogos importantes da seleção brasileira. Nervoso contra a França, alternou altos e baixos e quase comprometeu com erros bobos, como toques na rede. Apesar de o saque dele ter entrado, pode mais do que vimos até agora.
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Itália
Como era de se esperar, facilitou a vida do Canadá só para eliminar um dos maiores rivais na briga pelo ouro. Entrou com um time misto em quadra e até tentou disfarçar, com momentos em que realmente jogou sério (e detonou), mas em outros esteve tão abaixo do que vem mostrando na Olimpíada que não enganou ninguém. Poupar-se era um direito por tudo o que fez até agora, mas, assim como o Brasil em 2010, deixou uma má impressão.
Seleção feminina da Sérvia
Deu uma segurada contra a Holanda (Brankika Mihajlovic nem saiu do banco), mas a derrota por 3 a 2 lhe ocasionou um cruzamento complicado nas quartas de final, contra a Rússia, algozes nas semis dos dois últimos Europeus. Terá uma bela chance de revanche agora e o público no Maracanãzinho certamente verá um grande jogo.
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