O santo milagreiro do vôlei brasileiro terá que aparecer de novo
Saques desperdiçados. Recepção insegura. Ataque marcado. Defesa que vai caindo ao longo do jogo. Erros bobos. Foram tantos os defeitos da seleção brasileira masculina de vôlei contra a Itália pela quarta rodada da Olimpíada que não sei nem por onde começo. A derrota por 3 sets a 1 (23-25, 25-23, 25-22 e 25-15) marcou a pior apresentação do time na temporada 2016 e só não aconteceu em sets diretos porque Juantorena e Zaytsev se enrolaram nos contra-ataques no fim do primeiro set.
O mais incrível é que, há um mês, o Brasil vinha acumulando algumas de suas melhores partidas nesse ciclo olímpico. Ainda em fase de preparação, a seleção bateu com autoridade todos os principais candidatos ao ouro olímpico, incluindo a própria Itália. De repente, tudo passou a dar errado: perdemos Murilo, Maurício Souza se
machucou, Maurício Borges parou de jogar bem, o saque deixou de entrar…
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Enfim, fato é que Bernardinho está perto da primeira eliminação numa fase inicial de Olimpíada em toda sua carreira. Vencer a perigosa França é fundamental para evitar um vexame em pleno Rio de Janeiro, já que uma derrota dos Estados Unidos para o México é altamente improvável.
Quatro anos depois da dramática campanha da seleção feminina em Londres 2012, que surpreendentemente acabou em título, o masculino vive a mesma situação. Milagre novamente? É possível, até porque esse time tem mais bola do que vem mostrando. Mas é preciso uma reviravolta daquelas, até porque não basta apenas chegar às quartas – o voleibol brasileiro é muito mais que isso. Será que um raio cai duas vezes no mesmo país e na mesma modalidade?
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Antes de finalizar, falemos também dos méritos da Itália. A julgar por essa primeira fase, uma das seleções mais tradicionais do mundo tem tudo para acabar com a "maldição" de nunca ter levado o ouro olímpico. Os europeus estão dando uma aula de saque, o líbero Colaci está jogando o fino da bola e o talentoso levantador Giannelli faz a festa com várias opções de ataque, incluindo até o ponteiro de preparação Filippo Lanza. Com a moral cada vez mais elevada, será difícil pará-los no mata-mata.
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