Seleção masculina flerta com o perigo na estreia da Rio 2016
Se a expectativa era de uma estreia tranquila para a seleção brasileira masculina de vôlei, o que se viu no primeiro set contra o México foi o "caos", para ficar em um bordão do narrador Rômulo Mendonça, da ESPN. Errando muito e com um saque ineficiente, o Brasil acabou surpreendido por um rival bem mais fraco tecnicamente no Maracanãzinho. No fim, a virada aconteceu (23-25, 25-19, 25-14 e 25-18), mas neste domingo a possibilidade de perder um ponto inesperado, algo desastroso no forte grupo A olímpico, foi real.
As estatísticas são duras: em quatro sets, foram 25 pontos cedidos em erros ao mexicanos, um time que só veio à Rio 2016 graças à criação de um Pré-Olímpico Mundial disputado por times com pouca tradição. Sem nada a ver com isso, o México aproveitou o palco para jogar solto, com destaque para o levantador Pedro Rangel (alô, times da Superliga!), que conseguiu driblar o bloqueio brasileiro constantemente para jogar principalmente com o oposto Daniel Vargas e o capitão Carlos Guerra.
Conheça a equipe do México que veio à Rio 2016
Depois do susto inicial, o Brasil teve o mérito de conseguir voltar para o jogo. Sob o comando de Wallace, dono da melhor atuação individual do dia, a equipe de Bernardinho passou a se impor em quadra. Ajudou também a mudança na estratégia do saque, que ficou mais agressivo. Pressionados, os mexicanos também passaram a errar bastante nas ações ofensivas.
Com uma lesão na coxa, Maurício Souza fez falta: ótimo bloqueador, o central viu seus companheiros de posição, Éder e Lucão, só conseguirem pegar um atacante rival no terceiro set. Mais preocupante que isso é o fato de Lucão ter sentido dores no tendão, problema que se não for resolvido logo pode obrigar Bernardinho a improvisar alguém como meio de rede nos próximos duelos.
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Em que pese a atuação abaixo do esperado, a boa notícia é que, como o próprio Bernardinho observou ao fim do duelo, essa seleção tem margem de crescimento – quem viu toda a Liga Mundial (e não só a final) sabe disso. Porém, o jogo deste domingo (7) deixou claro que será preciso jogar bem o tempo inteiro para sair do Rio com uma medalha. O desafio já será bem maior na partida de terça (9), contra um perigoso Canadá.
Em tempo: para os supersticiosos, em Atenas 2004, a seleção masculina também perdeu o primeiro set por 25-23 para um time bem mais fraco, a Austrália. E acabou com o ouro…
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