Entenda os cortes na seleção feminina de vôlei
Que dia para o vôlei brasileiro! Horas depois de o Saída de Rede revelar em primeira mão quais foram os atletas cortados na seleção brasileira masculina de vôlei para a Olimpíada do Rio, saiu também a definição das 12 atletas que tentarão o ouro olímpico para o país no feminino, com a oposta/ponteira Tandara, a levantadora Roberta e a líbero Camila Brait fora da lista final.
Uma semana depois de dizer, durante o desembarque após a conquista do Grand Prix, que não descartava a possibilidade de levar duas líberos para os Jogos Olímpicos, Zé Roberto optou pelo maior poderio ofensivo e manteve o time com quatro ponteiras (Fernanda Garay, Gabi, Jaqueline e Natália) e quatro centrais (Adenízia, Fabiana, Juciely e Thaísa). Com a saída de Tandara, fica a dúvida sobre quem será alçada à reserva da oposta Sheilla, uma vez que Gabi e Adenízia foram testadas na função ao longo da atual temporada de seleções e Natália também pode exercer a função.
Confira o "sobe e desce" do vôlei desta semana
Tandara, que parecia bastante próxima da vaga após o pedido de dispensa de Monique por questões pessoais no começo de junho, não segurou as chances que teve no Grand Prix: exceção feita à partida contra a Bélgica na terceira semana da fase de classificação, teve um aproveitamento baixo. Para piorar, às vésperas da fase final do GP, sofreu uma lesão muscular na coxa direita e não pôde entrar em quadra para tentar reverter sua situação.
Brait, por sua vez, era favorita absoluta à sucessão de Fabi no time, mas acabou superada pelo incrível crescimento de Léia nas partidas deste ano. Aos 31 anos, a líbero do Camponesa/Minas se garantiu com atuações consistentes contra adversários do porte de Rússia e Estados Unidos.
Por fim, a levantadora Roberta era um corte esperado: desde a primeira convocação este ano, em abril, o técnico José Roberto Guimarães deixou claro que a Fabíola seria chamada para fazer companhia a Dani Lins se estivesse em condições de jogo após a gravidez de sua segunda filha. Annah Vitória veio ao mundo no dia 19 de maio de parto normal e desde então a armadora tem treinado duro no CT de Saquarema para disputar a Olimpíada. A expectativa é que a jogadora de 33 anos compense a falta de ritmo – não joga desde dezembro – com a experiência que possui.
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Por tudo o que não conseguiu apresentar nas últimas semanas, o corte de Tandara foi justo, apesar de preocupar o fato de a reserva de Sheilla ainda estar em aberto – mais do que nunca, é essencial a torcida contar com boas atuações e com a boa forma física da titular. Já Camila acabou preterida por jogar em uma posição cruel, que normalmente é a primeira sacrificada em competições que só permitem a inscrição de 12 atletas, caso da Olimpíada. Para Roberta, fica o sinal de que ela tem tudo para figurar na seleção no próximo ciclo olímpico, especialmente após a excelente reta final de Superliga que protagonizou.
E você? O que achou os cortes da seleção feminina de vôlei?
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