Finais do GP reúnem favoritas e servem de aperitivo para as Olimpíadas
Brasil, Rússia e Tailândia de um lado, EUA, China e Holanda do outro. O sistema serpentina adotado pela FIVB na escolha dos grupos da fase final do Grand Prix (o mesmo utilizado para as chaves das Olimpíadas) deixou aberta a possibilidade de que as semifinais em Bangcoc sejam uma prévia da Rio 2016. As partidas serão disputadas na próxima semana, entre os dias 6 e 10.
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País sede das finais, a Tailândia é o time 1, o que empurrou EUA e China, segundo e terceiros das qualificatórias, para o grupo seguinte. Rússia, terceira colocada, e Brasil, quarta, compuseram a chave da seleção anfitriã, enquanto a Holanda foi para o outro lado.
Curiosamente, EUA, China e Holanda, além de se enfrentarem na fase classificatória da Rio 2016, também se encontraram em Hong Kong, no último fim de semana, num quadrangular completado pela Alemanha. Nesse minitorneio, as equipes finalistas do mundial de 2014 passaram pelo time laranja e as norte-americanas bateram as chinesas em sets diretos.
Não bastasse esse retrospecto desfavorável às holandesas, é bom lembrar que a equipe comandada por Giovanni Guidetti lutou pela vaga, até a última rodada, contra a Sérvia – que, convenhamos, utilizou mais reservas do que titulares no torneio, não pareceu dar muita importância à competição.
China e EUA venceram oito jogos, só perderam uma partida – uma vitória para cada bandeira nos dois embates que tiveram. As chinesas se mostraram menos dependentes da craque Ting Zhu, enquanto as norte-americanas evoluíram no decorrer do torneio e têm luta renhida pela titularidade no meio e na saída de rede.
Assim, se as chinesas não fizerem como no ano passado, quando jogaram a fase classificatória com o time titular e mandaram uma equipe B para as finais, quase dá para adivinhar que campeã e vice do último mundial sigam adiante neste GP.
Sob efeito da carga pesada de treinos, Brasil vence mesmo errando muito
Entre Brasil, Rússia e Tailândia, é preciso dizer que as asiáticas jogam em casa, fizeram um Pré-Olímpico interessante, poderiam estar nos Jogos. Mas é difícil imaginar as anfitriãs – que só venceram dois de nove jogos – ofereçam algum risco real a brasileiras e russas. Melhor acreditar que as gigantes do vôlei, que se encontram na última rodada da fase de grupos no Rio, definam primeiro e segundo lugar da chave.
A Rússia teve a volta da ponteira Tatiana Kosheleva no decorrer do Grand Prix, depois de quatro meses sem quase entrar em quadra e conta com a eficiência de Goncharova – maior pontuadora da primeira divisão do GP, terceiro melhor aproveitamento de ataque da competição.
O Brasil, apesar dos pesares no passe e no ataque – embora este fundamento tenha melhorado um pouco desde o primeiro set de sábado, contra a Bélgica –, tem um time forte o bastante para levar a crer que não haverá problema em superar a Tailândia, mesmo enquanto visitante.
Não bastasse o Grand Prix ser uma competição oficial, a aberta probabilidade de os confrontos semifinais projetarem as finais do torneio olímpico serve como outro atrativo para o fã de voleibol.
Veja a tabela das partidas em Bangcoc, pelo horário de Brasília e com transmissão do SporTV:
Dia 06/7
5h – EUA x Holanda
8h – Brasil x Tailândia
Dia 07/7
5h – China x Holanda
8h – Brasil x Rússia
Dia 08/7
5h – EUA x China
8h – Rússia x Tailândia
Dia 09/7
5h – Semifinal 1
8h – Semifinal 2
Dia 10/7
2h – Disputa do 5º lugar
5h – Disputa do 3º lugar
8h – Final
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