Antigo problema, saque vira aliado na estreia tranquila do Brasil
A exemplo do que já havia ocorrido com as mulheres na semana passada, a seleção brasileira masculina de vôlei mostrou, nesta quinta-feira (16), um desempenho pra lá de convincente na Arena Carioca 1. Na estreia da Liga Mundial 2016, o time comandando por Bernardinho venceu o perigoso Irã em sets diretos, com parciais de 25-19, 25-16 e 28-26.
Repararam que Bernardinho manteve-se calmo praticamente o tempo inteiro? Não, não foi nenhuma mudança na postura do agitado treinador: com um voleibol redondo, o Brasil realmente não deu motivos para ele reclamar. E, ao contrário do que aconteceu com o time feminino, os homens não tiveram a facilidade de jogar contra um time sem suas principais estrelas, pois os ótimos Marouf e Mousavi (Seyed na camisa) estavam em quadra e foram bem anulados.
Bruno e Lucão: derrota em 2015 "acordou" o Brasil
Destaque para o saque brasileiro: forçado, flutuante, curto… enfim, uma enorme variedade pôde ser vista durante o confronto, para desespero da linha de passe persa. Em três sets, foram dez aces verde-amarelos (quatro de Lucão, três de Bruno e três de Lucarelli). Sem a bola na mão, Marouf não conseguiu acelerar o jogo, que ficou menos difícil.
Considerando-se que as dificuldades no saque foram um empecilho para o time nos últimos anos, esse dado é animador. Resta saber se esse alto nível será mantido nas próximas partidas, uma vez que o próprio técnico acredita que as deficiências no fundamento sejam um problema cultural (leia mais sobre o assunto aqui e aqui). É aguardar pra ver.
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Aproveitando-se do entrosamento adquirido há anos e reforçado esta temporada no Modena, Bruno usou e abusou das jogadas de ataque com Lucão, que terminou o jogo como o maior pontuador após colocar 17 bolas no chão. O levantador foi o melhor em quadra, com a curiosidade de ter feito mais pontos que Murilo e Maurício Souza – e olha que o ponteiro e o central tiveram atuações bastante razoáveis. Lucarelli também foi bem: além dos 16 pontos, chamou a responsabilidade no fim do terceiro set, quando fez três pontos seguidos e fechou o jogo. É para isso que ele está ali.
Em tese, o jogo contra a Argentina nesta sexta (17) será mais tranquilo. A ver como o Brasil se porta contra um time que toca muito na bola antes do grande desafio da semana, os Estados Unidos, na noite de sábado (18).
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