Em jogo quente e equilibrado, Brasil volta a derrotar Argentina
A seleção brasileira foi fustigada pela Argentina, mas venceu o segundo amistoso entre duas equipes. O Brasil ganhou a partida deste sábado, em Salta (Argentina), por 3 sets a 1 – parciais de 28-26, 24-26, 25-17, 25-23. O resultado manteve invicto na temporada o time verde-amarelo e valeu à seleção o título da Copa Personal.
Curta o Saída de Rede no Facebook
Diferentemente da partida de quinta-feira, o segundo confronto esteve mais à feição da rivalidade esportiva entre os dois países. Não bastassem os numerosos protestos contra marcações da arbitragem (o vídeo check teria trabalhado um bocado, se o recurso estivesse disponível), chegou a haver uma discussão exasperada entre os técnicos Bernardinho e Julio Velasco, na reta final do primeiro set – desentendimento devidamente contornado no intervalo para o set seguinte. Foi nesse clima que o Brasil venceu um jogo de três parciais apertadas.
Dificuldade
Com o líbero Tiago Brendle e o ponteiro Lipe atuando, respectivamente, no lugar de Serginho e Murilo, o time deste sábado encontrou mais dificuldade na recepção e na defesa. Só no terceiro set, quando o passe argentino quebrou e o bloqueio passou a amortecer mais bolas, foi que o sistema defensivo brasileiro se sobrepôs.
Dos titulares da seleção na primeira partida, apenas Lucarelli foi escalado de início, no segundo jogo. Muito marcado, o ponteiro oscilou durante a partida, teve dificuldade no passe e na virada de bola. Cresceu, no entanto, no quarto set: quando a Argentina parecia que levaria o jogo para o tie break, ele se mostrou mais efetivo no ataque.
Também titular no jogo 1, Maurício Souza entrou no decorrer do primeiro set no lugar de Éder – aparentemente, com uma lesão na mão – e não saiu mais. Dos centrais da seleção brasileira, é o que vem jogando melhor, nesse início de preparação.
Estilos
Como fez nos últimos anos no Sada Cruzeiro, quando tinha Wallace e Leal, William começou a partida dando preferência às bolas de ponta, mesmo quando tinha o passe na mão. O levantador abastecia mais os ataques de Evandro e Lucarelli, mas, no decorrer do duelo, notou a necessidade de pôr Lipe em ação e de chamar mais combinações pelo meio na virada de bola – principalmente, quando Maurício Souza estava na rede. Coube a William fechar a partida num bloqueio – fundamento em que pontuou mais de uma vez.
França e Irã festejam vaga nas Olimpíadas
Bruno e Wallace entravam nas inversões e só foram bem, mesmo, no quarto set, quando ajudaram o time reverter uma desvantagem de 18 a 13 no marcador. Em dado momento da primeira parcial, Bruno chegou a acionar Sidão pelo meio em dois ataques consecutivos e se deu mal na aposta: no primeiro lance, o central sofreu o ponto de bloqueio e, no segundo, precisou da cobertura para evitar o ponto direto.
E você? Gostou do que viu?
Esse foi o jogo mais duro da seleção brasileira nesse começo de temporada – ginásio lotado, adversário jogando em bom nível, titulares no banco de reservas. Você acha que a seleção foi testada e, de fato, aprovada? Que atuação você preferiu: a de William, neste sábado, ou a de Bruno, na quinta? Maurício Souza tem chance de jogar as Olimpíadas? E Sidão? Lipe compensou no ataque a ausência de Murilo no passe? Fique à vontade para comentar.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.