Musa italiana decepciona no início do Pré-Olímpico
A seleção italiana vai bem, mas Piccinini vai mal, no Pré-Olímpico Mundial feminino. Ninguém precisa ir muito longe para dizer o quanto desceu a gangorra do voleibol da ponteira. Não é preciso lembrar que ela foi uma das protagonistas no título mundial que a Itália conquistou, em 2002, nem que ela disputou todas as Olimpíadas de Sydney 2000 para cá. Basta lembrar que, um mês atrás, ela foi eleita a melhor jogadora da Champions League, na conquista do Pomì Casalmaggiore e comparar com as atuações que teve no último fim de semana.
Ausente do Pré-Olímpico Europeu, no começo do ano, Piccinini tem sido titular da Itália no qualificatório atual. Contudo, deve soar estranho que, depois de duas partidas, uma jogadora escalada no rodízio inicial só tenha participado de três dos oito sets que sua equipe jogou e que só haja disputado uma dessas parciais até o fim.
No 3-1 sobre a Coreia do Sul, ela marcou um ponto de bloqueio e um de ataque (em dez tentativas) e deu lugar a Alessia Gennari, no segundo set. Só voltou à ação no dia seguinte, contra a Tailândia, quando anotou dois pontos em oito cortadas efetuadas e deixou o jogo pouco depois da metade do primeiro set.
É bem verdade que o desgaste da temporada no clube deve estar cobrando um preço e serve como álibi. Só que é discrepante demais que a MVP do europeu de clubes seja a mesma jogadora que, no Japão, só pontua em uma de cada seis bolas que ataca.
Concorrência
Por outro lado, jogadoras que também atuam na ponta – e com idade ainda para jogar nos times de base -, como Paola Egonu, de 17 anos, e Miriam Sylla, de 21, aproveitaram bem as chances que tiveram.
Ponteira de origem, Egonu tem entrado em quadra como oposta no decorrer das partidas, sempre no lugar de Ortolani, e até foi a maior pontuadora contra as tailandesas. Sylla ocupou o lugar da substituta de Piccinini durante o quarto set da estreia e entrou no lugar da própria veterana no jogo de domingo – e saiu-se bem nas duas ocasiões.
Pensando no futuro do vôlei, é um alento para o torcedor italiano ter duas atacantes tão jovens e de tanto talento. Mas, pensando no ídolo que tem feito má figura em quadra, Francesca Piccinini vai conseguir reencontrar seu melhor voleibol, no ano que pode ser o de sua última Olimpíada?
Terceira rodada
Depois de uma segunda-feira de folga, o Pré-Olímpico Mundial retoma a programação na terça. Com transmissão pelo canal da FIVB no YouTube, veja quais são os jogos da rodada, pelo horário de Brasília:
22h – Peru x Cazaquistão (segunda-feira)
0h45 – Itália x Rep. Dominicana
3h30 – Holanda x Tailândia
7h05 – Japão x Coreia do Sul
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