Em jogo de muitos erros, Sesc-RJ fecha o turno com vitória no clássico
A tradição do clássico do vôlei brasileiro merecia um jogo de nível técnico melhor, mas isso não diminui o mérito da vitória do Sesc-RJ na disputa nem a importância do resultado para a equipe vencedora – ainda mais, pela virada improvável no tie break. Na noite desta sexta-feira, em Osasco, o time visitante venceu o Vôlei Nestlé por 3 sets a 2, parciais de 23-25, 25-12-25, 20-25, 25-22, 16-14, e terminou o turno no segundo lugar da Superliga, com 28 pontos e dez vitórias em 11 jogos. As osasquenses, com 22 pontos, são as terceiras colocadas. De acordo com as estatísticas da CBV, foi o 84º duelo entre as duas equipes e a 49ª vitória do lado carioca da rede.
O clássico encontrou dois times em busca de impulso na Superliga, duas equipes que tentam provar para si mesmas e suas torcidas que são capazes de manter em uma das duas estantes o troféu mais importante do voleibol feminino nacional – que pertence à dupla de antagonistas desde a edição 2002/2003 do campeonato.
O Sesc, vice-líder, queria tirar da boca o gosto amargo do 0-3 sofrido para o Dentil/Praia na semana passada, enquanto o Vôlei Nestlé, além de manter a terceira posição no nacional, pretendia deixar uma boa impressão depois de reveses em dois dos três últimos compromissos.
Contudo, quando o árbitro apitou no ginásio José Liberatti, o que ficou evidente é que o Vôlei Nestlé ainda é um time em fase de ajustes e que o Sesc sofre para superar os desfalques que possui.
A partida foi marcada por lances de puro nervosismo e um voleibol de qualidade que não condiz com a expectativa que sempre gira em torno do duelo. Num jogo repleto de erros de passe e de combinação de jogadas, lances como uma manchete errada de Tandara num contra-ataque virar ponto para Osasco, uma largada de Peña que não chegou nem perto da rede e uma situação de indefinição entre Fabíola e Mari Paraíba para aplicar o segundo toque na bola se destacaram negativamente.
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Sobressaíram o bloqueio eficiente do Vôlei Nestlé, que conseguia frustrar o contra-ataque rival, e o bom saque do Sesc, que desarrumava a linha de passe rival com frequência. Além disso, Tandara e Drussyla desenvolveram um bom duelo nas cortadas.
No quarto set, o mais equilibrado do confronto, a sorte acompanhou Osasco em dois aces com auxílio da rede. O contraponto é que o Rio teve uma atuação firme no saque e maior volume de jogo, o que acabou levando a partida para o set desempate.
Já no tie break, uma sequência da central Bia no saque deixou o marcador em 5-0 para as anfitriãs (parecido com o 7-1 que o time do Rio impôs no segundo set, numa passagem de Vivian no serviço). Porém, as sacadoras do Sesc mantiveram, o time melhorou a marcação de bloqueio sobre Tandara, virou o placar na reta final da parcial e fechou com uma pipe de Kasiely, que havia entrado no lugar de Peña ainda no quarto set.
Praianas invictas
Na partida que abriu os trabalhos nesta sexta-feira, o Dentil/Praia levou um susto, mas bateu o Hinode Barueri. O time paulista começou a partida com um bom volume de jogo, mas a equipe de Uberlândia encontrou facilidade na linha de passe adversária e venceu por 3 sets a 1 (22-25, 25-16, 25-17, 25-15).
O Praia chega à metade do campeonato com nada menos que 11 vitórias e 33 pontos, 100% de aproveitamento e apenas dois sets perdidos. A vantagem das mineiras sobre o Sesc chegou a cinco pontos. O Barueri, que foi batido pela quinta vez na competição, aparece no quinto lugar, com 21 pontos, mas pode cair até para a sétima posição, a depender dos resultados de Fluminense e Pinheiros neste sábado, na sequência da rodada.
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