De virada, Polônia sai do sufoco e mantém invencibilidade e liderança
A Polônia certamente não esperava que sua partida contra a China chegasse ao tie break. Porque se, de um lado, era a seleção campeã mundial defendendo sua invencibilidade no Pré-Olímpico de Tóquio, do outro, era um time que tenta participar pela terceira vez do torneio olímpico masculino de vôlei.
Certo é que a vitória polonesa por 3 sets a 2 (26-28, 20-25, 25-16, 25-17, 15-10), na madrugada desta quarta-feira, só não deixou totalmente impune a má atuação dos favoritos porque lhes custou um ponto. Mas, com a vitória, mantiveram a ponta na tabela e, ainda sem perder para ninguém, estão muito próximos da Rio 2016. Foi o terceiro tie break da Polônia em quatro partidas disputadas.
O oposto Bartosz Kurek assinalou 22 pontos e foi o principal pontuador do jogo. Chen Zhang, com 17, Qingyao Dai, com 16 pontos, foram os maiores pontuadores da China.
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O jogo
Graças a 12 erros cometidos pela Polônia no primeiro set e à velocidade dos atacantes chineses, bem explorada pelo levantador Runming Li, os asiáticos abriram 2 sets a 0. Nem no fundamento bloqueio os poloneses conseguiam obter uma vantagem nítida sobre os orientais, porque os centrais chineses alcançavam com frequência os atacantes de ponta rivais.
A entrada de Konarski no lugar de Kurek no decorrer do segundo set, que deu certo contra a França, não surtiu efeito. O saque polonês não perturbava a linha de passe adversária, o jogo chinês fluía e o sistema defensivo da Polônia não achava as cortadas de Qingyao Dai.
O panorama da partida só foi alterado a partir do terceiro set, com uma mudança na tática no saque polonês. Alternando entre o forçado e o flutuante, o time de Stephane Antiga quebrou o ritmo do jogo, diminuiu a velocidade do ataque chinês e levou, sem grande problema, a partida para o quinto set.
Com a assustadora queda da eficiência na virada de bola, a China parecia conformada, logo no início do tie break, com o ponto que a partida lhe rendeu. A Polônia bloqueava e aproveitava contra-ataques para construir uma vantagem de 8-4 e administrá-la na sequência do jogo.
Outros resultados
Na outra partida da madrugada, a França precisou de 17 match points para fechar o jogo contra a Austrália em 3 sets a 1 (25-22, 25-18, 16-25, 44-42) e se manter firme rumo ao Rio de Janeiro. O oposto Paul Carroll substituiu o lesionado Thomas Edgar e marcou nada menos que 34 pontos. Do lado francês, Rouzier obteve 23 acertos e N'gapeth, 18. Os franceses chegaram à terceira vitória na competição e os australianos, à terceira derrota.
Ainda na noite de terça-feira, pelo horário de Brasília, o Canadá superou a Venezuela por 3 sets a 0 (25-20, 25-20, 27-25). O time canadense se manteve na disputa por uma vaga olímpica, com sete pontos ganhos e duas vitórias. O ponteiro John Gordon Perrin assinalou 16 pontos e foi o principal anotador do confronto. Batidos pela quarta vez, os venezuelanos seguem sem pontuar no torneio.
O Irã, por sua vez, tomou um susto contra os donos da casa, mas derrotou o Japão por 3 sets a 1 (25-20, 19-25, 25-22 e 27-25). O diferencial do jogo foram os pontos de bloqueio: 16 a 4 em favor da equipe do Oriente Médio, que também contou com o maior pontuador, Mahmoudi, responsável por 22 acertos.
Quinta rodada
O Pré-Olímpico Mundial prossegue a partir da noite desta quarta-feira, com quatro jogos, todos transmitidos pelo canal da FIVB no YouTube. Veja a tabela da quinta rodada, com horário de Brasília:
22h10 – Canadá x França (quarta-feira)
0h55 – Irã x China
3h40 – Venezuela x Polônia
7h15 – Japão x Austrália
* Colaborou Carolina Canossa
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