No Pré-Olímpico, Polônia salva match points e vence França
A melhor seleção do mundo levou uma lição, neste domingo, pela segunda rodada do Pré-Olímpico Mundial masculino. Distribuindo sorrisos até quando errava, a França saiu na frente e tomou uma virada da Polônia, que não desistiu de um jogo virtualmente perdido e venceu por 3 sets a 2 (22-25, 13-25, 31-29, 25-17, 15-12). Foi a segunda vitória polonesa na competição de Tóquio, a segunda no tie break.
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A Polônia começou o duelo com Rafal Buszek no lugar de Mateusz Mika. Não houve uma confirmação oficial da comissão técnica polonesa, mas é provável que a mudança não tenha outra motivação além de poupar o jogador titular. Isso porque, de acordo com informação recebida pelo Saída de Rede, Mika jogou lesionado boa parte da temporada e quase não foi relacionado para o Pré-Olímpico.
No decorrer do jogo, os poloneses promoveram outras mudanças importantes. O levantador Lomacz deu lugar a Fabian Drzyzga, o central Bieniek foi substituído por Mozdzonek e, principalmente, o oposto Kurek saiu para a entrada de Konarski. O oposto reserva foi acionado ainda no segundo set e terminou como o maior pontuador de sua seleção, com 19 anotações.
Mais até do que a qualidade do próprio elenco, o sucesso dos reservas poloneses evidenciaram que a França não tem um banco de reservas confiável o bastante para reverter uma situação difícil ou, mesmo, poupar algum dos titulares.
A virada
No primeiro set, a eficiência do saque francês compensou a má distribuição de Toniutti no levantamento. Ele abusou das bolas para o ponteiro Kevin Tillie, jogador sem o mesmo poder de ataque de N'gapeth ou Rouzier, mas, mesmo assim, a França conseguiu vencer a parcial com certa facilidade – especialmente, por conta do passe polonês.
O serviço francês e a recepção polonesa continuaram, no segundo set, a fazer o levantador Lomacz correr a quadra toda. Sem o passe na mão, o jogo dos campeões mundiais ficou lento e óbvio, e o bloqueio adversário fez a festa. N'gapeth, que marcou 22 pontos no jogo, demonstrou suas variações no ataque e o domínio azul, na parcial, foi incontestável.
A toada no terceiro set parecia que ia ser a mesma. No entanto, com 14-9 no placar, os franceses descontraíram, hesitaram, permitiram que os poloneses encostassem no marcador e empatassem em 19-19. A reta final do set foi bastante nervosa, com erros de saque de lado a lado. Os franceses desperdiçaram quatro match points e a Polônia fechou o set numa revisão de vídeo. A derrota na parcial abalou os Bleus.
Visivelmente fora de jogo no quarto set, a França errava no ataque e viu a Polônia sumir na dianteira. A virada de bola polonesa, numa grande atuação de Konarski, fluiu sem ser perturbada pelo então inofensivo saque adversário. Quando o jogo foi para o set desempate, o momento era amplamente propício aos poloneses.
O tie break começou equilibrado, até que, em dois erros de N'gapeth – um no ataque, outro num bloqueio precipitado –, a Polônia abriu dois pontos e não foi mais alcançada. O riso francês, que, diga-se, demonstrava mais confiança do que propriamente deboche, deu lugar a uma efusiva comemoração vermelha e branca.
Outras partidas
No início da rodada, Gavin Schmitt marcou 27 pontos, mas não foi capaz de evitar a virada e a vitória do Irã sobre o Canadá, por 3 sets a 2 (27-29, 19-25, 25-20, 25-21, 16-14). O resultado deixou a seleção do oriente médio com 5 pontos, à frente na classificação das duas seleções europeias, e levou os canadenses a 2 pontos na tabela, o que, em que pese os dois reveses sofridos nas duas partidas disputadas, os mantém vivos na briga por uma vaga à Rio-2016.
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Já a Venezuela, que perdeu por 3-1 para a Austrália (19-25, 25-20, 25-10, 25-19), viu o sonho da classificação, que já era distante, ficar bem remoto. Ainda tendo de enfrentar Irã, Polônia e França, os sul-americanos seguem estão zerados na pontuação, enquanto a Austrália marcou seus primeiros pontos. Thomas Edgar jogou no sacrifício, com uma faixa no abdômen, por conta de um estiramento, e foi o pontuador máximo do jogo, com 22 anotações.
Fechando a rodada, a China venceu o Japão por 3 sets a 0 (25-20, 25-22, 25-23), num jogo em que o time da casa levou vantagem nos pontos de ataque (44 a 35), mas cometeu mais erros (23 a 15) e perdeu nas anotações de bloqueio (14 a 3).
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