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Natália jogando como oposta na seleção? Zé Roberto diz que é possível

Carolina Canossa

05/05/2016 10h17

Ze Natalia Div cbv

Versatilidade conta pontos a favor de Natália (Foto: Divulgação/CBV)

Quem acompanhou o desempenho das jogadoras da seleção brasileira feminina de vôlei durante a temporada de clubes percebeu a situação inusitada envolvendo o técnico José Roberto Guimarães: enquanto três jogadoras de ponta (Fernanda Garay, Gabi e Natália) acumularam ótimas partidas, as opostas Sheilla e Tandara viveram meses de altos e baixos, longe do destaque de anos anteriores. Fica então a pergunta: se este panorama continuar, é possível uma mudança de posição quando elas vestirem a camisa amarela?

É o próprio Zé Roberto que responde: "Pode sim. Dependendo da situação, a Natália pode entrar na saída ou na ponta e a mesma coisa com a Tandara". Destaque da última Superliga, Natália seria a mais forte candidata neste sentido, visto que já atuou constantemente pela saída, acumulando uma experiência muito maior do que Gabi e Garay. E as alternativas não param por aí, revela Zé: "A própria Monique está treinando passe, já treinou dois anos atrás, quando foi convocada. Não podemos fechar a questão. As centrais são um pouco mais difíceis de mexer, mas até as centrais podem estudar alguma coisa diferente".

Questionado diretamente se podemos ver uma surpresa na maneira de jogar da seleção, o treinador preferiu deixar a torcida curiosa: "Não sei…"

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Independente do que esteja passando pela cabeça do treinador, fato é que jogadoras polivalentes terão "pontos extras" na hora da definição dos nomes que vão jogar a Olimpíada do Rio. "Nós só podemos levar 12 jogadoras e não 14 como nas demais competições, então a versatilidade conta. Uma jogadora que jogue em duas posições pode ajudar. É importante e elas levam uma certa vantagem nesse sentido", destacou.

Enquanto esse momento de definição não acontece, Zé elogiou a forma física com que as convocadas se apresentaram. "Essa preparação está sendo melhor que nos anos anteriores porque elas chegaram melhor fisicamente. As jogadoras tiveram menos tempo de folga, dez dias no máximo e já começaram a treinar, mas se viu nitidamente nos testes que elas se preocuparam em chegar preparadas, pois o tempo que temos este ano é curto", afirmou.

Os primeiros compromissos da seleção feminina este ano serão dois amistosos em 27 e 29 de maio na cidade paranaense de São José dos Pinhais, contra a Rep. Dominicana. Em 9 de junho, o time inicia a disputa do Grand Prix. Após a fase final da disputa, em julho na Tailândia, o grupo que tentará o tri olímpico será definido.

*Carolina Canossa foi a Saquarema a convite da Olympikus
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Sobre a autora

Carolina Canossa - Jornalista com experiência de dez anos na cobertura de esportes olímpicos, com destaque para o vôlei, incluindo torneios internacionais masculinos e femininos.

Sobre o blog

O Saída de Rede é um blog que apresenta reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Nosso objetivo é debater o vôlei de maneira séria e qualificada, tendo em vista não só chamar a atenção dos fãs da modalidade, mas também de pessoas que não costumam acompanhar as partidas regularmente.

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