Terracap/BRB/Brasília – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Macris: movida a desafios http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/08/04/macris-movida-a-desafios/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/08/04/macris-movida-a-desafios/#respond Fri, 04 Aug 2017 09:00:35 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=8620

Macris foi a melhor levantadora das quatro últimas edições da Superliga (fotos: André Romeu/MPIX/CBV)

Após uma breve passagem pela seleção em 2015, primeiro como reserva na semana inicial do Grand Prix e depois como titular da equipe B nos Jogos Pan-Americanos, a levantadora Macris Carneiro tem agora a oportunidade de integrar o grupo desde o início do ciclo olímpico. Essa paulista de Santo André, 28 anos, 1,78m, não se assusta com a responsabilidade de substituir a geração mais vitoriosa do vôlei feminino brasileiro. “Suceder um grupo que foi bicampeão olímpico é um desafio e tanto, mas isso me motiva, desafios sempre me estimulam. Houve e haverá uma pressão por estar na seleção representando o país, o que é bom”, disse ao Saída de Rede a armadora, que está em Nanjing, na China, disputando as finais do Grand Prix 2017.

Siga @saidaderede no Twitter
Curta o Saída de Rede no Facebook

Macris foi premiada como a melhor da posição nas quatro últimas edições da Superliga. Mas não são as estatísticas, essas que lhe conduziram aos prêmios, que a tornam destacada, mas sim a sua ousadia, a ponto de há várias temporadas arrancar elogios do técnico da seleção, José Roberto Guimarães, e também de outros treinadores – entre eles Bernardinho, admirador da inteligência tática da levantadora. Ela se empenha para evoluir nos demais fundamentos. Boa defensora, tem no bloqueio sua maior deficiência.

No aquecimento antes de uma partida do GP 2017 em Cuiabá

Estatísticas
O leitor talvez se pergunte se a estatística, tão fiel no caso de outros fundamentos, reflete de fato o nível de um armador. Não, pois há limitações, inclusive um grande levantamento pode ser desconsiderado se o atacante não vira a bola, por exemplo. A estatística, da forma como é aplicada, também não observa a distribuição. Claro que Macris chama a atenção independentemente de prêmios. “Eu gosto de jogar com velocidade e uma certa ousadia. Saber aplicar isso nos momentos certos é algo que busco aperfeiçoar sempre”, comentou com o SdR.

Questionada se não a incomoda a condição de reserva na seleção, sem muita chance de mostrar seu jogo em situações além dos treinos, Macris foi comedida: “Estou muito feliz com a oportunidade de fazer parte do grupo neste momento, farei sempre o meu melhor para somar à equipe. Todas pensam na titularidade, é um excelente estímulo”. A atleta só foi relacionada para as partidas a partir da terceira semana do GP.

Após duas temporadas no Brasília Vôlei, Macris vai para o Camponesa/Minas

Concorrência forte
O fato de ter sido chamada pela primeira vez para a seleção somente aos 26 anos é encarado com resignação. “Atribuo isso ao fato de existirem ótimas jogadoras na posição no Brasil, o que dá mais opções ao técnico”. Ela afirmou que está focada no presente, na competição que disputa atualmente. “Fico naquela expectativa de fazer bem o meu trabalho, evoluir a cada dia e contribuir”, completou.

Em 2015, sem jamais haver sido convocada nas categorias de base, ela teve sua primeira chance na seleção adulta. Quase não jogou no GP daquele ano, mas pôde mostrar serviço na condição de titular do time B que foi aos Jogos Pan-Americanos, em Toronto, Canadá. Parecia ter agradado à comissão técnica. No entanto, no ano seguinte, o da Rio 2016, sequer foi lembrada para treinar com a seleção. Meses depois, ela enfatizou que compreendia e respeitava as escolhas do treinador.

Titular do Brasília Vôlei nas duas últimas temporadas, Macris fará parte da equipe do Camponesa/Minas na próxima, como o Saída de Rede informou em primeira mão em maio. Antes da equipe do Planalto Central, ela havia passado por São Bernardo, São Caetano e Pinheiros. A levantadora tinha propostas de quatro times este ano, mas optou pelo clube de Belo Horizonte. “Escolhi o Minas pela perspectiva de crescimento profissional, por ser uma boa e tradicional equipe, que vem evoluindo e fazendo excelentes campanhas. Espero que essa crescente se mantenha e façamos uma ótima Superliga”, disse Macris.

]]>
0
Convocação de Zé Roberto tem o que deve ser feito em 2017: renovação http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/17/convocacao-da-selecao-feminina-tem-campeas-no-sub-23-e-11-finalistas-da-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/17/convocacao-da-selecao-feminina-tem-campeas-no-sub-23-e-11-finalistas-da-superliga/#respond Wed, 17 May 2017 09:00:59 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=7261

Convocação de Zé Roberto privilegiou jogadoras mais jovens (foto: Leandro Martins/MPIX/CBV)

A lista das 24 convocadas pelo técnico José Roberto Guimarães para defender a seleção brasileira no Torneio de Montreux e de inicialmente inscritas no Grand Prix 2017 mostra que o primeiro ano do ciclo olímpico é, de fato, propício a testes. Nomes como Fernanda Garay, Thaisa, Dani Lins ou Jaqueline devem figurar noutras convocações – recordemos, inclusive, que Fabiana e Sheilla já disseram publicamente que não pretendem mais atuar na seleção, mas o treinador já deixou claro que ainda gostaria de contar com as duas. Porém, pensando que oito das 12 jogadoras do time das Olimpíadas do Rio tinham mais de 29 anos de idade, o que se impõe agora é a necessidade de dar rodagem a jogadoras mais jovens.

No plantel atual, apenas Adenizia, Tandara e Natália já têm uma medalha olímpica no currículo – o ouro de Londres 2012. A elas, juntem-se Juciely, Gabi e Léia, que disputaram a Rio 2016, e Carol, bronze junto com todas elas (exceto Juciely) no Mundial da Itália 2014. As sete são as únicas da lista que já participaram de alguma das duas principais competições do voleibol mundial.

Curta o Saída de Rede no Facebook
Siga o @saidaderede no Twitter

É bom frisar que essa lista vai sofrer alguns cortes, especialmente para o Grand Prix. Dito isso, registre-se que apenas quatro das 24 convocadas têm 30 anos de idade ou mais e que metade do elenco nem completou 26 anos ainda. É de se notar, por exemplo, que as levantadoras que conquistaram o mundial sub-23 em 2015 – as paraenses Juma e Naiane – foram convocadas e, junto com elas, outros seis nomes daquela equipe: Rosamaria, Saraelen, Paula Borgo, Valquíria, Gabi Souza e Drussyla.

Convocadas por Zé Roberto, Saraelen, Juma e Rosamaria foram campeãs mundiais no sub-23 (FIVB)

Outro aspecto próprio do período de experimentos é a posição em que algumas das jogadoras atuarão. Em Montreux, Edinara e Fernanda Tomé, de acordo com o anúncio oficial, jogarão na saída de rede, enquanto, no Grand Prix, devem figurar na entrada – nesta temporada, pelo São Cristóvão Saúde/São Caetano, Edinara, que passou boa parte do primeiro turno da Superliga na reserva, jogou mais como oposta e Tomé, ponteira. Já Gabi Souza, embora ponta do Vôlei Nestlé, é uma das três líberos inscritas para o GP.

Uma curiosidade na convocação de Zé Roberto é que, das titulares do time campeão brasileiro há algumas semanas, apenas a líbero Fabi – que não defende a seleção desde 2013 – não foi chamada: embora nenhuma jogadora do Rexona-Sesc esteja na seleção da Superliga (a CBV considera apenas as estatísticas para montar seu time ideal), o clube carioca foi o que mais jogadoras cedeu à equipe nacional, com seis atletas – uma a mais que o Osasco, o que contabiliza 11 finalistas da Superliga 2016/2017.

Dentre as jogadoras do Rio, ressaltem-se a oposta Monique, que ano passado alegou motivos pessoais para pedir dispensa da seleção às portas do Grand Prix, e a ponta Drussyla, que assumiu a titularidade da equipe comandada por Bernardinho na reta final da temporada e terminou como um dos destaques do time. Além delas, a levantadora Roberta, que enfim disputou uma Superliga completa como titular do Rexona, ganhou mais uma chance para se firmar na seleção: campeã do GP como reserva de Dani Lins, ela deu lugar a Fabíola no time olímpico.

Fora da “seleção” da Superliga, sexteto do Rexona está na seleção de Zé Roberto (Inovafoto/CBV)

Será também uma boa oportunidade para a atacante Rosamaria, do Camponesa/Minas, deslocada da saída para a entrada de rede, a levantadora Macris, a ponteira Amanda e a central Bia mostrarem na seleção o bom voleibol que apresentaram na Superliga.

Outra curiosidade na lista é que a central Saraelen e a oposta Paula Borgo perderam espaço no time titular do Vôlei Nestlé, respectivamente, para Nati Martins e Ana Bjelica, e ainda assim foram convocadas. O mesmo vale para Gabi, que passou mais tempo na reserva de Malesevic do que em quadra, mas, como já dito, com a ressalva de haver sido chamada para jogar de líbero.

Zé Roberto convida Fofão para integrar comissão técnica da seleção feminina

As três atletas que atuam o exterior, por sua vez, tiveram uma temporada muito boa. Na liga italiana, a líbero Suelen foi titular do Bergamo, quarta melhor campanha da fase classificatória, enquanto a meio de rede Adenízia, pelo Scandicci, foi a central que mais fez pontos na competição – tanto no geral, quanto de bloqueio. Na Turquia, a ponteira Natália foi campeã pelo Fenerbahçe da copa e da liga locais, sendo, inclusive, premiada como a melhor jogadora das finais do campeonato nacional.

O torneio de Montreux será disputado entre os dias 6 e 11 de junho. O Brasil está no grupo B, ao lado da Alemanha, da Tailândia e da Polônia, contra quem estreia Já no Grand Prix, que começa dia 7 de julho e vai até 6 de agosto, a caminhada brasileira começa em Ancara, na Turquia, diante da Bélgica. Antes, nos dias 30 de maio e 1º de junho, a seleção encara a Rep. Dominicana em amistosos, respectivamente, em Manaus e Belém.

]]>
0
Por que a RedeTV! ficou à margem nas finais da Superliga? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/04/por-que-a-redetv-ficou-a-margem-nas-finais-da-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/04/por-que-a-redetv-ficou-a-margem-nas-finais-da-superliga/#respond Thu, 04 May 2017 09:00:41 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6955

Site da CBV informa: só Globo e SporTV transmitirão ao vivo a final da Superliga (reprodução: CBV)

A RedeTV! transmitiu a temporada 2016/2017 da Superliga, cativou um público que pedia voleibol pela TV aberta, mas não vai exibir ao vivo a final do campeonato masculino, entre Sada Cruzeiro e Funvic/Taubaté. A partida, que começa às 10h deste domingo, vai passar na Globo e no SporTV.

A informação não é nova, aparece estampada no site oficial da competição e, para não restar dúvida, a grade de programação do canal paulista reserva o horário do jogo a um programa religioso e relega à partida um VT às 16h.

Na decisão feminina, no último dia 23, a emissora também transmitiu o duelo no domingo à tarde, em reprise, mas mostrou o jogo ao vivo em seu portal na internet – um paliativo.

Taubaté e Cruzeiro: decisão inédita da Superliga (Washington Alves/Inovatofo/CBV)

Não que as transmissões via web sejam irrelevantes, pelo contrário: o leitor mais assíduo do blog deve recordar que o Saída de Rede publicou algumas matérias, há cerca de três meses, ressaltando que seria muito bom para o vôlei nacional que a CBV e os clubes exibissem partidas ao vivo pela rede mundial de computadores – até já falamos sobre a experiência do Maringá e do Cruzeiro.

É preciso ressaltar, no entanto, que chama a atenção que a RedeTV! – que até chegou a fazer transmissões da Superliga B no mês passado mostre o jogo mais importante da competição apenas pela internet. E essa não é a única estranheza notável.

Quando a Superliga chegou aos mata-matas, a tabela contemplou o canal com um número notadamente baixo de jogos. Exibindo vôlei às 22h de quinta-feira e 14h de sábado, restaram-lhe apenas sete transmissões ao vivo: seis do campeonato masculino (cinco jogos das quartas de final e um das semifinais) e só uma partida feminina (o jogo 1 entre Vôlei Nestlé e Fluminense, nas quartas de final).

É claro que o calendário apertado e a incerteza da realização de algumas partidas nos playoffs atrapalham na hora de reservar este ou aquele jogo à emissora. Contudo, observando a configuração da tabela das semifinais dos dois naipes, vê-se que somente o hipotético jogo 5 entre Vôlei Nestlé e Dentil/Praia Clube – confronto definido em três partidas – estava marcado para um horário propenso à RedeTV! (tarde de sábado) e que o jogo 4 entre Sesi e Funvic/Taubaté, ainda que disputado numa noite de quinta-feira, começou às 19h30 (a emissora exibiu a partida em reprise, no mesmo dia).

Curiosamente, o duelo entre Rio do Sul e Terracap/BRB/Brasília, pela terceira rodada da fase classificatória, chegou a ter sua data alterada para que o SporTV pudesse transmiti-la ao vivo. Não cabia, assim, algum remanejamento na tabela dos mata-matas para que os playoffs houvessem tido mais espaço na TV aberta?

Contatada pelo blog, a RedeTV! não quis comentar sobre o assunto – nem dizer se Sada Cruzeiro e Funvic/Taubaté vai ser exibido ao vivo em seu portal.

Rexona vs. Osasco: título carioca e boa audiência no Esporte Espetacular (Inovafoto/CBV)

IBOPE
Se a RedeTV!
não quis transmitir ao vivo a vitória do Rexona-Sesc sobre o Vôlei Nestlé, a Globo, que ainda não havia exibido nenhuma partida desta Superliga, quis e se deu bem. Ao menos, é o que mostram os índices de audiência.

De acordo com dados do Notícias da TV, o Esporte Espetacular do dia 23 de abril, com a transmissão da final da Superliga feminina, teve 11,6 pontos de audiência. Como cada ponto equivale a 70.559 mil domicílios na Grande São Paulo, dá para dizer que mais de 800 mil televisores da maior metrópole do país estavam ligados no jogo que rendeu o 12º título nacional ao Rexona.

Visto isoladamente, o número não parece ser significativo, pois tanto o Auto Esporte, que antecedeu o programa, quanto o Tamanho Família, que o sucedeu na grade, ultrapassaram a marca. Porém, levando em consideração apenas as edições do programa dá para cravar: foi no dia em que exibiu a final da Superliga feminina 2016/2017 que Esporte Espetacular obteve sua maior índice de audiência desde 13 de novembro passado – data do GP do Brasil de F1 (na ocasião, 11,7 pontos).

Obviamente, havia pelo menos dois elementos consideráveis para que tantos televisores estivessem ligados na partida: era uma final de campeonato e a rede separava as duas equipes de maior rivalidade do voleibol brasileiro atual. Mesmo assim, a atenção que a partida despertou não deve passar em branco nem ser esquecida pela CBV nem pelos clubes na hora de negociar cláusulas de direitos de transmissão e cotas de patrocínio.

Curta o Saída de Rede no Facebook
Siga o @saidaderede no Twitter

]]>
0
Macris confirmada no Camponesa/Minas, Naiane vai para o Hinode/Barueri http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/02/macris-confirmada-no-camponesaminas-naiane-vai-para-o-hinodebarueri/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/02/macris-confirmada-no-camponesaminas-naiane-vai-para-o-hinodebarueri/#respond Tue, 02 May 2017 21:14:16 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6908

Macris Carneiro foi a melhor levantadora das quatro últimas edições da Superliga (foto: CBV)

Destaque da Superliga, melhor levantadora das quatro últimas edições do torneio, Macris Carneiro, 28 anos, 1,78m, aceitou nesta terça-feira (2) a proposta do Camponesa/Minas para a temporada 2017/2018. Como o Saída de Rede havia antecipado, ela estava em negociação com o tradicional clube de Belo Horizonte.

Siga @saidaderede no Twitter
Curta o Saída de Rede no Facebook

Macris chegou a receber proposta do Vôlei Nestlé, mas a possibilidade de ser apenas a reserva de Dani Lins a fez recuar. Campeã olímpica e atleta de Osasco, Lins disse ao SdR que só vai negociar com o Vôlei Nestlé após o Mundial de Clubes, que será disputado na próxima semana, em Kobe, no Japão.

Substituído por William Arjona, Bruno deixa Sesi rumo à Itália
Sada Cruzeiro: como evitar que o favoritismo tire o foco da decisão?

Com passagem pela seleção B – foi titular da equipe que conquistou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos 2015 –, Macris havia jogado as duas últimas temporadas pelo Brasília Vôlei. Ela recebeu oferta para renovar com a equipe do Planalto Central, além de propostas de Barueri e Fluminense, mas optou pelo Camponesa/Minas.

Naiane será treinada por Zé Roberto (Orlando Bento/MTC)

Naiane no Barueri
Considerada uma das maiores promessas do Brasil no levantamento, tendo treinado com a seleção principal em 2016, Naiane Rios, 22 anos, 1,80m, deixa o Minas após três anos e vai jogar no Hinode/Barueri, equipe do técnico José Roberto Guimarães, que venceu a Superliga B e irá disputar a primeira divisão. O Saída de Rede também havia informado em primeira mão as negociações entre Naiane e Barueri.

]]>
0
Osasco quer manter Dani Lins, enquanto Minas procura Macris http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/26/osasco-quer-manter-dani-lins-enquanto-minas-procura-macris/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/26/osasco-quer-manter-dani-lins-enquanto-minas-procura-macris/#respond Wed, 26 Apr 2017 18:00:31 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6777

Dani Lins poderá disputar a quarta temporada seguida no Vôlei Nestlé (foto: João Neto/Fotojump)

Na primeira semana pós-Superliga, os nomes de algumas das principais levantadoras do País têm chamado a atenção nos bastidores. O Vôlei Nestlé quer manter Dani Lins para a próxima temporada. Macris está dividida entre seu atual clube, o Terracap/BRB/Brasília Vôlei, e uma proposta do Camponesa/Minas. Já Naiane pode ir parar no Hinode/Barueri ou até no time da capital federal.

Siga @saidaderede no Twitter
Curta o Saída de Rede no Facebook

Dani Lins
O Vôlei Nestlé não pretende abrir mão da campeã olímpica, titular da seleção brasileira. Se topar a renovação para o período 2017/2018, Dani Lins, 32 anos, 1,83m, jogará sua quarta temporada consecutiva no time de Osasco, a nona no total – ela havia defendido a equipe de 2000 a 2005. O Saída de Rede falou com Lins. Ela nos disse que só vai negociar com o Vôlei Nestlé após o Mundial de Clubes, que será disputado de 9 a 14 de maio, em Kobe, no Japão. Há a expectativa de que Dani Lins se retire temporariamente das quadras este ano para engravidar, mas sua saída ainda é incerta.

Macris jogou as duas últimas temporadas no Brasília (CBV)

Macris
Escolhida a melhor levantadora das quatro últimas edições da Superliga, elogiada por diversos treinadores, Macris Carneiro, 28 anos, 1,78m, chegou a receber proposta do Vôlei Nestlé, como o SdR havia informado, mas a possibilidade de ser apenas a reserva de Dani Lins a fez recuar. Macris, que nas duas últimas temporadas jogou pelo Brasília Vôlei, aguarda proposta do seu atual time, que já manifestou interesse na renovação do contrato. A atleta recusou sondagens do Barueri e do Fluminense, mas esta semana recebeu oferta do Minas, que está sendo avaliada.

Naiane: técnico Zé Roberto a quer (Orlando Bento/MTC)

Naiane
Considerada uma das maiores promessas do Brasil no levantamento, tendo treinado com a seleção principal no ano passado, Naiane Rios, 22 anos, 1,80m, vem jogando pelo Camponesa/Minas desde 2014, mas pode ir parar no Hinode/Barueri, do técnico José Roberto Guimarães. A segunda opção no horizonte da jovem levantadora é justamente o Brasília Vôlei. A possível ida de Naiane para a equipe do treinador da seleção brasileira ou para o time do Planalto Central depende da decisão de Macris sobre ir ou não para o Minas.

]]>
0
Rosamaria renova com Minas e Macris é disputada no mercado http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/18/rosamaria-renova-com-minas-e-macris-e-disputada-no-mercado/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/18/rosamaria-renova-com-minas-e-macris-e-disputada-no-mercado/#respond Tue, 18 Apr 2017 17:00:49 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6556

Rosamaria aparece como terceira maior pontuadora da Superliga (foto: Orlando Bento/MTC)

Uma das grandes promessas do voleibol brasileiro, a ponteira Rosamaria Montibeller, 23 anos, 1,85m, renovou com o Camponesa/Minas e vai defender o clube na próxima temporada. Quem também decidiu ficar onde estava é a levantadora Juma Fernandes, 24 anos, 1,83m, que permanecerá no Genter Bauru Vôlei. Já um dos nomes de maior destaque nesta e nas três edições anteriores da Superliga, a levantadora Macris Carneiro, 28 anos, 1,78m, é prioridade para sua atual equipe, Terracap/BRB/Brasília Vôlei, e está no radar de outros três times: Hinode/Barueri, Fluminense e Vôlei Nestlé.

Siga @saidaderede no Twitter
Curta o Saída de Rede no Facebook

Rosamaria
Encerrada a semifinal da Superliga 2016/2017, a ponteira do Minas, eliminado pelo Rexona-Sesc apenas no quinto e último jogo da série, é a terceira maior pontuadora do torneio, com 403 pontos, somente atrás e bem próxima da líder Tandara, do Vôlei Nestlé, que soma 408, e da colega de equipe Destinee Hooker, 404. No início da competição, Rosamaria fazia saída de rede, mas com a chegada da oposta americana Hooker, ainda no primeiro turno, foi deslocada para a entrada, uma antiga recomendação do técnico da seleção brasileira, José Roberto Guimarães, endossada por seu técnico no Minas, Paulo Coco – assistente de Zé Roberto no selecionado nacional.

Juma seguirá no Bauru (Wander Roberto/Inovafoto/CBV)

Juma
A levantadora Juma Fernandes jogou pelo Genter Vôlei Bauru na atual temporada, vinda do Pinheiros. Campeã mundial sub23 com a seleção brasileira em 2015, na Turquia, ela foi escolhida a melhor levantadora e também MVP do torneio. Embora tenha oscilado ao longo da Superliga 2016/2017, Juma é tida como uma das revelações na posição e recebeu elogios, além do seu próprio técnico, Marcos Kwiek, de nomes como Bernardinho e Paulo Coco.

Destaque no Brasília, Macris interessa a outros três clubes (CBV)

Macris
Melhor levantadora das três últimas edições do torneio e líder nas estatísticas do fundamento faltando apenas a final da temporada, Macris tem um jogo caracterizado pela ousadia. O leitor talvez se pergunte se a estatística reflete de fato o nível de um armador. Não, pois há limitações, inclusive um grande levantamento pode ser desconsiderado se o atacante não vira a bola, por exemplo. A estatística, da forma como é aplicada no campeonato, também não observa a distribuição. Porém Macris, apontada por Bernardinho como uma levantadora “que taticamente joga muito” e que “é diferente”, também já arrancou elogios de Zé Roberto.

Praia Clube quer Destinee Hooker para a próxima temporada
Erros de arbitragem mancham Superliga. O que pode mudar?

O Brasília Vôlei quer mantê-la, mas vivendo um dos melhores momentos de sua carreira, ela, que encerrou sua segunda temporada no time do Planalto Central, também interessa a outros três times. O Fluminense quer se reforçar para a Superliga 2017/2018 e pensa em Macris. O Hinode/Barueri, que sob o comando de Zé Roberto venceu a Superliga B, está de olho nela. Outro que sondou a levantadora foi o Vôlei Nestlé. Se Dani Lins decidir mesmo dar um tempo no voleibol para engravidar, Macris seria uma opção para a equipe de Osasco.

]]>
0
Ellen ressuscita Praia Clube e leva o time à semifinal da Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/03/26/ellen-ressuscita-praia-clube-e-leva-o-time-a-semifinal-da-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/03/26/ellen-ressuscita-praia-clube-e-leva-o-time-a-semifinal-da-superliga/#respond Sun, 26 Mar 2017 09:00:23 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=5937

Ellen Braga marcou 17 pontos. Sua entrada mudou o rumo do jogo (Divulgação/Praia Clube)

O Dentil/Praia Clube está na semifinal da Superliga 2016/2017. Numa noite em que a ponteira Ellen Braga veio do banco e deu equilíbrio a um time que parecia perdido no terceiro e decisivo jogo das quartas de final, a equipe de Uberlândia venceu de virada, em casa, o Terracap/BRB/Brasília Vôlei por 3-1 (22-25, 25-17, 25-20, 25-14). O Praia Clube fez 2-1 na série e agora vai enfrentar o Vôlei Nestlé.

Curta o Saída de Rede no Facebook
Siga @saidaderede no Twitter

O time do Planalto Central, no quarto ano do projeto, mais uma vez parou nas quartas de final – resultado honroso para a equipe da capitã Paula Pequeno e do técnico Anderson Rodrigues. Vindo de uma vitória em sets diretos na segunda partida, como anfitrião, o Brasília começou o confronto na noite deste sábado (25) dando sinais de que finalmente chegaria à semifinal da Superliga. Aproveitou-se de um problema crônico do Praia Clube, a fragilidade da linha de passe, e com um saque eficiente, combinado com uma boa relação bloqueio-defesa, venceu a primeira parcial.

Novo rumo
Porém, logo no início do segundo set, a partida teve uma mudança de rumo. O técnico do Praia, Ricardo Picinin, sacou a ponta Michelle Pavão e colocou em quadra Ellen Braga, que havia feito uma rápida passagem no primeiro set. A substituta já havia tido boas atuações no torneio – ganhou ontem seu quarto troféu Viva Vôlei da temporada. Na decisão da vaga para a semifinal, foi efetiva no ataque, atenta na cobertura na defesa e deu alguma contribuição na recepção. Mais do que isso, animou uma equipe que estava abatida.

Renan Buiatti: “Não ter ido pra Rio 2016 foi um incentivo para melhorar”
”Tem sido difícil, mas era o certo”, diz Bernardinho sobre saída da seleção

A levantadora Claudinha, do Praia Clube, percebendo o bom momento de Ellen, a acionou constantemente no ataque logo que ela entrou, desafogando a outra ponteira, a americana Alix Klineman, que esteve apática na primeira parcial. Quando voltou a receber bolas de forma mais constante, Alix era outra jogadora. A americana foi a maior pontuadora da partida, com 19, enquanto Ellen, com menos tempo em quadra, veio em seguida com 17. No ataque, ambas marcaram 15 pontos. A diferença é que Alix recebeu 35 levantamentos e Ellen, 25. Você confere aqui as estatísticas do jogo fornecidas pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). A central Fabiana Claudino, do Praia, que na última rodada do returno sofreu um estiramento na planta do pé (fascite plantar), segue fazendo tratamento.

Depois de perder a parcial inicial, a exemplo do primeiro jogo, o Praia Clube virou a partida (Túlio Calegari/Praia Clube)

Adversário acuado
É bom que se diga, além da mudança de ritmo no lado mineiro com a entrada de Ellen, o Brasília Vôlei encolheu o braço. Ao final da partida, numa entrevista ao SporTV, a veterana ponteira Paula Pequeno lamentou a falta de consistência. De fato, a partir do segundo set, quase nada funcionou na equipe da capital federal – a última parcial foi melancólica. O saque, arma fundamental no início, foi quase inofensivo no restante do jogo. Com isso, dificultou a vida do sistema defensivo do Brasília. Para complicar ainda mais, o time desperdiçou muitos contra-ataques.

Mari: “Acho difícil surgirem jogadoras tão boas quanto na minha geração”
Lesionado, Douglas Souza é desfalque do Sesi até o fim da Superliga

Outro problema foi o baixo aproveitamento na saída de rede, algo que se repetiu várias vezes ao longo desta edição da Superliga. Em quatro sets, a oposta Andreia Sforzin recebeu apenas 18 levantamentos, colocando oito bolas no chão – terminou a partida com nove pontos. Isso sobrecarregou a entrada, com Paula e Amanda. Não, a levantadora Macris não esqueceu sua oposta. Andreia é que não vem rendendo, o que dificultou o desempenho da equipe. Para efeito de comparação, na noite deste sábado, Paula foi acionada 39 vezes, mais que o dobro daquela que deveria ser a referência do time no ataque.

O Camponesa/Minas, de Destinee Hooker, enfrenta o Rexona-Sesc na semifinal (Orlando Bento/MTC)

Semifinais
Os confrontos das semifinais serão entre o onze vezes campeão Rexona-Sesc, do técnico Bernardinho e da ponta Gabi, e o Camponesa/Minas, da oposta Destinee Hooker e da ponteira Jaqueline Carvalho, enquanto na outra série se enfrentarão Praia Clube e Vôlei Nestlé, time da levantadora Dani Lins e da ponta Tandara.

O Minas perdeu do Rexona nas três vezes em que se enfrentaram esta temporada e terá uma tarefa difícil, ainda que Bernardinho politicamente empurre o favoritismo para o tradicional time de Belo Horizonte. Praia Clube e Vôlei Nestlé tiveram uma vitória cada nas duas partidas na Superliga 2016/2017. A equipe de Osasco vem apresentando maior regularidade desde o returno e tem ligeiro favoritismo – no confronto mais recente, o clube paulista venceu por 3-0, minando com sucesso a cubana Daymi Ramirez no passe.

A primeira rodada da série semifinal, disputada em melhor de cinco jogos, será esta semana. O Saída de Rede recebeu a informação que falta apenas a CBV definir se uma partida será na noite de quinta-feira (30) e a outra no dia seguinte, ou se ambas serão na sexta-feira (31). A Confederação decidirá nesta segunda-feira (27).

]]>
0
Chegaram os playoffs e desafio dos favoritos é manter o foco na Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/03/16/chegaram-os-playoffs-e-desafio-dos-favoritos-e-manter-o-foco-na-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/03/16/chegaram-os-playoffs-e-desafio-dos-favoritos-e-manter-o-foco-na-superliga/#respond Thu, 16 Mar 2017 09:00:57 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=5712

Semana dos dois maiores clubes de vôlei feminino do país foi bem agitada (foto: Alexandre Loureiro/Inovafoto/CBV)

Se os holofotes do vôlei feminino nacional, normalmente, já estão sobre Rexona-Sesc e Vôlei Nestlé, imagine num semana em que há o anúncio de que as cariocas vão perder o principal patrocinador ao final da temporada e na qual as osasquenses recebem um convite para participar do Mundial de Clubes? É nessa toada que a Superliga chega à fase de playoffs e é por isso que o cuidado das favoritas de sempre deve ser redobrado.

Siga o Saída de Rede no Twitter

Vôlei Nestlé e Fluminense inauguram os mata-matas da Superliga feminina nesta quinta-feira, a partir das 21h55, em Osasco. Vai ser diante de um elencos dos mais experientes que o time de Osasco vai ter de mostrar se está com a cabeça no campeonato nacional ou se já está em contagem regressiva para o mundial, em maio, na cidade de Kobe (Japão).

No primeiro turno, Tandara enfrenta bloqueio do Fluminense (Bruno Lorenzo/Fotojump)

Osasco venceu um duelo particular com o Praia Clube e terminou com a segunda melhor campanha da fase classificatória, com 17 vitórias em 22 partidas. A equipe tem o ataque mais eficiente da competição, de acordo com os números da CBV, não perdeu nenhuma vez em casa e venceu o rival desta noite duas vezes – 3-1, no Rio, no primeiro turno, 3-2 em Osasco, no returno.

O Fluminense subiu da Superliga B e teve uma trajetória sem grandes riscos: venceu metade dos jogos que disputou e conquistou a vaga nos playoffs com algumas rodadas de antecedência. Trata-se de um time que tem jogadoras com passagem por grandes clubes do país e pela seleção brasileira, como Sassá, Jú Costa, Renatinha, e que tem a quarta melhor defesa do campeonato – de acordo com as estatísticas oficiais.

É claro que os predicados do tricolor carioca não diminuem o favoritismo osasquense na partida nem na série, mas lembram que, em setembro passado, o Fluminense surpreendeu o Rexona, que se preparava para jogar o Mundial das Filipinas, e levantou o título carioca.

Curta o Saída de Rede no Facebook

Já as atuais campeãs nacionais estreiam nos mata-matas na sexta-feira, às 21h30, contra o Pinheiros. Não bastasse a expectativa pela proximidade do Mundial ser um empecilho natural para manter as vistas sobre o adversário das quartas de final da Superliga, o clube também teve de se esforçar para tranquilizar a torcida e explicar que a parceria com o Sesc vai prosseguir e, dessa forma, o projeto se mantém ativo na temporada que vem, como o próprio Bernardinho disse em entrevista ao Saída de Rede.

Como costuma fazer nos playoffs, o Rexona-Sesc escolheu jogar a primeira partida fora de casa, o que pressiona o rival a largar com um bom resultado, se pretende algum êxito na série. Curioso é que nos duelos entre as duas equipes na fase classificatória, o time do Rio venceu por 3-0 em São Paulo e precisou do tie break, no returno, para manter a invencibilidade em casa. O Pinheiros, por sua vez, bateu o Vôlei Nestlé e o Camponesa/Minas no ginásio Henrique Villaboin, mas em seu reduto acabou superado pelo Renata Valinhos/Country, que terminou na lanterna da competição e não havia vencido ainda.

Ressalte-se que é um confronto entre o primeiro colocado e a equipe oitava colocada na classificação: enquanto o Rexona só perdeu uma partida em todo o campeonato, o Pinheiros tem dez vitórias e 12 reveses. Mesmo com a semana conturbada que teve, é difícil pensar que as cariocas não cheguem às semifinais.

EQUILÍBRIO POSSÍVEL
Se, nesta primeira rodada dos playoffs, o risco maior para duas primeiras colocadas da Superliga está em fatores externos, as representantes mineiras encaram adversárias que, pelo retrospecto da fase classificatória, têm bons motivos para sonhar com as semifinais.

Minas vs. Bauru: fator casa para mineiras, vantagem na temporada para paulistas (Orlando Bento/MTC)

Sábado, o Dentil/Praia Clube recebe o Terracap/BRB/Brasília em Uberlândia, às 18h. Nos dois jogos entre as equipes na fase de classificação, venceu quem jogou fora de casa: 3-0 para as brasilienses no primeiro turno, 3-1 para as praianas no returno.

O detalhe é que houve quem atribuísse a fácil vitória do Brasília em Minas à ausência da ponteira norte-americana Alix Klineman, contundida à época. Agora, mais uma vez, o Praia se vê diante da possibilidade de ter um desfalque importante: a meio de rede Fabiana sofreu uma lesão no pé esquerdo, sexta-feira passada, na derrota para o time do Rio, e é dúvida para o jogo.

Moreno: o primeiro ídolo surgiu antes do boom do vôlei no Brasil

A partida que fecha a rodada de abertura dos mata-matas é entre Camponesa/Minas e Genter Vôlei Bauru, às 20h30 do sábado, em Belo Horizonte – quarto e quinto colocados, respectivamente, na fase classificatória. O jogo figurou na tabela da primeira rodada de cada turno e o vencedor foi quem jogou em casa: as bauruenses aplicaram um 3-1 no interior paulista, e, já com Hooker em quadra e Jaqueline estreando na competição, as mineiras fizeram 3-2 na capital mineira. Noutras palavras: Minas tem a vantagem de jogar em casa numa hipotética terceira partida, mas Bauru foi melhor no confronto direto.

O encontro entre Vôlei Nestlé e Fluminense, nesta quinta-feira, será transmitido pela RedeTV! Os demais jogos da rodada feminina serão exibidos pelo SporTV.

]]>
0
Minas sobra diante de um limitado Brasília http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/02/15/minas-sobra-diante-de-um-limitado-brasilia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/02/15/minas-sobra-diante-de-um-limitado-brasilia/#respond Wed, 15 Feb 2017 08:00:01 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=5141

Minas venceu três sets por dez ou mais pontos de diferença (Fotos: Felipe Costa/Ponto MKT Esportivo)

Não parecia a disputa direta pelo quarto lugar na classificação da Superliga 2016/2017, na noite desta terça-feira (14), em Taguatinga (DF). De um lado, uma equipe coesa, com saque variado, linha de passe segura e ataque eficiente. Do outro, um time que sacava mal, tinha falhas constantes na recepção, problemas na distribuição e não contava com atacantes definidoras. Resultado: Camponesa/Minas 3-1 Terracap/BRB/Brasília Vôlei (25-15, 24-26, 25-15, 25-13). A tradicional equipe de Belo Horizonte agora está em quarto na tabela com 33 pontos – um a mais, apesar de ter um jogo a menos, em relação ao clube do Planalto Central, que caiu para quinto.

Siga @saidaderede no Twitter
Curta a página do Saída de Rede no Facebook

Hooker brilha
Foi uma noite em que a oposta americana Destinee Hooker, do Camponesa/Minas, brilhou. A atacante terminou a partida com 27 pontos, a marca mais alta do jogo, e ficou com o troféu Viva Vôlei. No ataque, virou 23 das 37 bolas que recebeu, um aproveitamento de 62%, conforme as estatísticas do seu clube. Hooker atacou apenas uma vez para fora e foi bloqueada também somente em uma ocasião.

A ponteira Jaqueline Carvalho Endres disputou sua segunda partida como titular na competição – a primeira foi na semana passada, na vitória por 3-0 diante do Rio do Sul. Embora tenha contribuído pouco no ataque – virou sete em 24 tentativas (29%) –, foi decisiva no passe. Ao lado da líbero Léia, cobriu a outra ponteira, Rosamaria Montibeller, praticamente a partida inteira na linha de recepção. Graças ao duo Jaqueline e Léia, a levantadora Naiane pôde trabalhar com o passe na mão a maior parte do tempo.

Brasília Vôlei reagiu apenas no segundo set

Andreia lesionada
No Brasília Vôlei quase nada funcionou. A oposta Andreia Sforzin, que vem tendo dificuldade para pontuar no ataque, ficou no banco. Segundo o técnico Anderson Rodrigues, ela teve uma lesão leve no ombro direito e por isso foi poupada. Entrou apenas uma vez, no final do segundo set, para reforçar o bloqueio e saiu em seguida. Sabrina, originalmente ponteira, foi titular na saída, sendo substituída às vezes por Letícia Bonardi.

Entre as atacantes de bolas altas do time da capital federal, a ponta Amanda foi a mais eficiente, porém com apenas 30% de aproveitamento no fundamento – virou nove vezes em 30. A outra ponteira, Paula Pequeno, marcou oito vezes em 32 tentativas (25%).

“Vergonhoso”
Anderson Rodrigues classificou como “vergonhoso” perder três sets por uma diferença de dez pontos ou mais. O Brasília Vôlei, que fechou o primeiro turno na terceira posição, vai queimando lenha na segunda etapa da Superliga, sem esboçar reação diante das equipes mais fortes. No jogo de ida, disputado no dia 25 de novembro, em Belo Horizonte, o Brasília venceu por 3-0 o Minas, que ainda não contava com Hooker e Jaqueline.

O ginásio do Sesi, em Taguatinga (DF), recebeu 1.200 pessoas

O técnico do Minas, Paulo Coco, destacou o entrosamento cada vez maior de sua equipe, que passou a contar com a americana na metade do primeiro turno e com a ponteira bicampeã olímpica no início do returno. Coco ressaltou ainda a evolução de Rosamaria na função de ponta – ela era oposta e migrou para a entrada de rede com a chegada de Hooker.

A derrota no segundo set, de acordo com o treinador da equipe mineira, deveu-se ao excesso de erros de seu time na reta final da parcial. “Tivemos um problema de distribuição, houve alguns equívocos”, comentou Coco. De fato, pareceu mais desatenção do Minas do que um ajuste do Brasília, como as duas parciais seguintes evidenciaram.

Parada indigesta
Se os confrontos das quartas de final fossem definidos com base na atual classificação, o Camponesa/Minas enfrentaria o próprio Brasília Vôlei. Se avançasse, teria pela frente provavelmente o Rexona-Sesc, que entraria como favorito nos playoffs contra o irregular Pinheiros. Uma parada indigesta para Hooker, Jaqueline e cia.

Faltando cinco rodadas para o final do returno, Paulo Coco ainda sonha com o terceiro lugar na tabela, mas o Minas está nove pontos atrás do Vôlei Nestlé, que ocupa essa posição.

Já o Brasília se vê ameaçado pelo Genter Vôlei Bauru, que acumula 31 pontos e tem uma partida a menos.

]]>
0
Osasco bate Brasília em jornada de erros e emoção http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/02/11/osasco-bate-brasilia-em-jornada-de-erros-e-emocao/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/02/11/osasco-bate-brasilia-em-jornada-de-erros-e-emocao/#respond Sat, 11 Feb 2017 08:00:00 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=5065 Ataque brasiliense parou no bloqueio de Osasco (fotos: João Pires/Fotojump)

Ataque brasiliense parou no bloqueio de Osasco (fotos: João Pires/Fotojump)

A partida entre Vôlei Nestlé e Terracap/BRB/Brasília, disputada na noite da sexta-feira, em Osasco, deixou as paulistas em vantagem na luta contra o Dentil/Praia Clube pelo segundo lugar na classificação do nacional, enquanto complicou a vida das brasilienses, que lutam para permanecer no G4. Com o Rexona-Sesc disparado na ponta e sete pontos separando Pinheiros, oitavo, e São Cristóvão Saúde/São Caetano, nono colocado, as disputas pela vice-liderança e pelo quarto lugar devem ser as mais interessantes nessa reta final da fase classificatória da Superliga feminina.

Curta a página do Saída de Rede no Facebook

O Vôlei Nestlé venceu por 3 sets a 1 (25-23, 20-25, 25-18, 30-28), pela quinta rodada do returno da competição e foi a 40 pontos na classificação. O Praia, segundo colocado, com 43, já disputou 18 jogos, dois a mais que as osasquenses – que, na semana que vem, enquanto o time de Uberlândia disputa o Sul-Americano, encaram o Fluminense, em casa, na terça-feira, e visitam o Camponesa/Minas, na sexta.

Vencidas pela terceira vez no returno (já haviam perdido para o Pinheiros, em casa, e para o Praia, em jogo antecipado da sétima rodada), as representantes do Planalto Central ainda figuram no quarto lugar, com 32 pontos, mas já se veem seriamente ameaçadas pelo Minas. O time de Belo Horizonte está dois pontos atrás, mas com um jogo a menos, o que faz o duelo entre as duas equipes – terça-feira, no Distrito Federal – ganhar ainda mais relevância. Perto das duas equipes, em sexto, está o Genter Vôlei Bauru, com 28 pontos ganhos, com a mesma quantidade de jogos já disputados que o Minas e com o São Caetano pela frente na rodada que vem.

(Ainda há um terceiro duelo em vista, entre Fluminense e Pinheiros, pelo sétimo posto no campeonato.)

Rodada sem TV causa polêmica no vôlei; SporTV se defende

O JOGO
O confronto entre Vôlei Nestlé e Terracap/BRB/Brasília acabou sendo mais emocionante do que técnico. Se, por um lado, o final do quarto set foi de prender a respiração, por outro, as duas equipes cometeram erros que foram além dos 27 do time da casa e dos 17 das visitantes: erros de passe e na armação das jogadas de ataque – que não necessariamente se convertem em ponto para o adversário – foram uma constante.

O jogo valeu, de fato, por alguns bons ralis, pelo bom público de 2,6 mil espectadores no ginásio José Liberatti, que empurrou as anfitriãs para cima das rivais, e pela alta pontuação de Tandara.

Maringá faz transmissões web com qualidade e baixo custo

Tandara: maior pontuadora e melhor jogadora da partida

Tandara: maior pontuadora e melhor jogadora da partida

A ponteira ganhou o troféu VivaVôlei, obteve 29 acertos, teve aproveitamento de 43% no ataque e foi o que tem sido na temporada: o destaque da equipe de Osasco, a bola de segurança do time. Nas estatísticas utilizadas pela CBV (as mesmas que a Confederação Europeia de Vôlei considera), Tandara é a melhor atacante da Superliga, com 29,6% de eficiência nas cortadas.

Outra que jogadora que teve boa atuação contra o Brasília foi a sérvia Tijana Malesevic. Mesmo sendo mais passadora do que atacante, a ponteira foi a segunda anotadora do time anfitrião na partida, com 16 pontos, e teve 54% de aproveitamento nas cortadas. Ressalte-se ainda a manutenção de sua compatriota na equipe titular, a oposta Ana Bjelica, que, desde as finais da Copa Brasil, está no lugar antes ocupado por Paula Borgo.

CEO do vôlei explica contrato com a Globo e promete transmissões online

No Terracap/BRB/Brasília, quatro jogadoras assinalaram 14 pontos: a ponteira Amanda, a oposta Andréia e as centrais Vivian e Roberta. Não é incomum no sexteto brasiliense alguma das centrais figurar como maior pontuadora do time nas partidas. Se, por um lado, isso revela a boa temporada da dupla do meio de rede, por outro, demonstra que a levantadora Macris depende bastante da qualidade da recepção para fazer o ataque de sua equipe fluir, o que não aconteceu nessa noite.

As duas equipes tiveram problemas com o passe, mas o prejuízo maior foi das visitantes: se Brasília não conseguia parar as atacantes rivais pela entrada de rede, o Vôlei Nestlé, por outro lado, levou larga vantagem no bloqueio, com 16 a 7 em anotações nesse quesito.

]]>
0