Carolina Canossa – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Um Feliz 2020 e até logo! http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/31/um-feliz-2020-e-ate-logo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/31/um-feliz-2020-e-ate-logo/#respond Tue, 31 Dec 2019 09:00:12 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19607
“Nada é fixo, nada é permanente. E apreciamos a vida”

Escolhi a frase dita certa vez pela Monja Coen, a quem admiro muito, para anunciar o fim de um ciclo. Depois de 1613 posts, três anos e oito meses, encerra-se junto com o ano de 2019 a parceria entre o UOL e o Saída de Rede.

Da minha parte, só tenho a agradecer aos amigos do UOL a oportunidade dada para falar sobre uma de minhas paixões nesta vitrine enorme que é o maior portal de notícias do Brasil. Aqui, pude fazer matérias que me darão orgulho eternamente, publicar furos de reportagens, contar histórias e ajudar o público a acompanhar o que estava acontecendo no vôlei. Sou grata também a todos profissionais que trabalharam aqui, assim como a cada entrevistado que nos atendeu, a cada assessor de imprensa que nos ajudou e, principalmente, a cada um que leu nossos textos aqui e acompanhou as redes sociais do blog. Alguns deles, inclusive, se tornaram amigos.

O Saída de Rede não acabará em definitivo, mas eu, Carol Canossa, e minha parceira de blog, Janaina Faustino, ainda não sabemos exatamente de que forma o projeto continuará. É preciso, primeiro, encaixá-lo novamente junto com as outras demandas de nossas vidas. Você pode continuar nos acompanhando através do nosso Twitter (@saidaderede), do Facebook (/saidaderede) e do Instagram (@voleicast), onde também estaremos abertas a sugestões.

Fecho este ciclo com a certeza de que fizemos um bom trabalho. Todo o arquivo produzido ao longo destes anos seguirá por mais um tempo à disposição aqui no UOL e, em breve, também em um domínio próprio.

É hora de seguir em frente. A todos, o nosso muito obrigado.

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Voleicast: Queda do Brasil na VNL acende sinal amarelo para o Pré-Olímpico http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/15/voleicast-queda-do-brasil-na-vnl-acende-sinal-amarelo-para-o-pre-olimpico/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/15/voleicast-queda-do-brasil-na-vnl-acende-sinal-amarelo-para-o-pre-olimpico/#respond Mon, 15 Jul 2019 09:00:33 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17708

Brasil terá que melhorar para não correr riscos em excesso no Pré-Olímpico de agosto (Foto: Divulgação/FIVB)

Três derrotas em quatro jogos e, pelo segundo ano consecutivo, a quarta colocação na Liga das Nações. Depois de uma excelente campanha na fase classificatória, a seleção brasileira masculina de vôlei decepcionou na fase final da competição, realizada em Chicago, e viu Rússia, Estados Unidos e o time B da Polônia formarem o pódio da competição. Pior do que o resultado em si é a constatação da proximidade do Pré-Olímpico, entre 9 e 11 de agosto, no qual o time de Renan Dal Zotto terá um perigoso encontro contra a Bulgária para garantir a vaga para Tóquio 2020 por antecipação. Uma nova falha vai significar não só uma bagunça logística que afetará os clubes e a Superliga em janeiro como pode colocar brasileiros e argentinos em um duelo de vida ou morte pela única vaga olímpica garantida para a América do Sul. O sinal amarelo está aceso!

Neste quarto episódio do Voleicast, as jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino, do Saída de Rede, falam sobre o que deu errado com a seleção na VNL 2019 e os próximos passos da equipe, além de discutir questões individuais, como o primeiro torneio de Leal com a camisa verde-amarela. Dê o play abaixo para ouvir em seu próprio navegador:

Também é possível ouvir o Voleicast no seu celular através dos principais agregadores de podcasts, caso do Spotify, Google Podcasts, Podcasts da AppleBreakerPocketCasts e RadioPublic. Assine nosso feed!

Ouça mais:

Voleicast episódio 03: Brasil supera expectativas e é prata na Liga das Nações feminina

O que você achou do desempenho do Brasil na fase final da Liga das Nações masculina? O time corre riscos de não se classificar no Pré-Olímpico de agosto? Deixe sua opinião através da caixa de comentários abaixo, de nossa fanpage no Facebook, do nosso Twitter ou do e-mail saidaderede@uol.com.br. Você também pode aproveitar esses contatos para dar sugestões, fazer críticas ou até mesmo elogiar o Voleicast.

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Voleicast: Brasil supera expectativas e é prata na Liga das Nações feminina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/08/voleicast-brasil-supera-expectativas-e-e-prata-na-liga-das-nacoes-feminina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/08/voleicast-brasil-supera-expectativas-e-e-prata-na-liga-das-nacoes-feminina/#respond Mon, 08 Jul 2019 09:00:04 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17599

Segundo lugar foi o primeiro pódio do Brasil na história da Liga das Nações (Foto: Divulgação/FIVB)

A campanha na fase classificatória foi oscilante e gerou críticas da torcida, mas na reta final da Liga das Nações a seleção brasileira feminina de vôlei apresentou seu melhor momento na temporada e ficou com a medalha de prata, perdendo a grande final para os Estados Unidos apenas no tie-break. Neste terceiro episódio do Voleicast, as jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino, do Saída de Rede, blog de vôlei do UOL, analisam o resultado e falam sobre os pontos positivos e negativos da equipe. Ah, e não esquecemos do Mundial de vôlei de praia!

Confira o programa através do próprio navegador:

Também é possível ouvir o Voleicast no seu celular através dos principais agregadores de podcasts, caso do Spotify, Google Podcasts, Podcasts da AppleBreakerPocketCasts e RadioPublic.

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Voleicast, segundo episódio: o que esperar das seleções do Brasil na fase final da Liga das Nações?

Ouça o primeiro episódio do Voleicast: finais da Superliga 18/19

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Voleicast: como o Brasil chega às finais da Liga das Nações? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/02/voleicast-como-o-brasil-chega-as-finais-da-liga-das-nacoes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/02/voleicast-como-o-brasil-chega-as-finais-da-liga-das-nacoes/#respond Tue, 02 Jul 2019 11:00:55 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17441

Renan e Zé Roberto tentam levar o Brasil ao título inédito da Liga das Nações (Fotos: Divulgação/FIVB)

Nestas duas primeiras semanas de julho, as seleções brasileiras feminina e masculina de vôlei entrarão em quadra para a disputa da fase final das Liga das Nações. Mas como chegam os times de José Roberto Guimarães e Renan Dal Zotto para a disputa do primeiro grande título da temporada? As jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino analisam as chances das duas equipes levantarem a taça no Voleicast, podcast de vôlei do Saída de Rede.

O programa pode ser ouvido através do próprio navegador, abaixo:

Ou nos principais agregadores, caso do Spotify, Google Podcasts, Podcasts da AppleBreakerPocketCasts e RadioPublic.

E você, como acha que as seleções brasileiras vão se sair na briga pela taça das Liga das Nações? Deixe sua opinião através da caixa de comentários abaixo, de nossa fanpage no Facebook, do nosso Twitter ou do e-mail saidaderede@uol.com.br. Você também pode aproveitar esses contatos para dar sugestões, fazer críticas, elogiar o Voleicast.

Ouça o primeiro episódio do Voleicast: finais da Superliga 18/19

Programação dos jogos do Brasil (horários de Brasília):

Feminino
04/07 – 04h00 – Brasil x Polônia
05/07 – 04h00 – Brasil x EUA

Masculino
10/07 – 18h30 – Brasil x Polônia
12/07 – 19h00 – Brasil x Irã

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Saída de Rede lança o Voleicast, podcast exclusivo sobre vôlei http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/03/saida-de-rede-lanca-o-voleicast-podcast-exclusivo-sobre-volei/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/03/saida-de-rede-lanca-o-voleicast-podcast-exclusivo-sobre-volei/#respond Mon, 03 Jun 2019 09:00:36 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16905

O sexto mês do ano começa com uma novidade para os fãs de vôlei e leitores do Saída de Rede: ao lado da jornalista Janaina Faustino, que já colabora de forma recorrente com o blog, eu, Carol Canossa, anuncio a primeira edição de um podcast inteiramente dedicado ao nosso esporte preferido, o Voleicast.

Para quem não sabe, um podcast é uma versão moderna dos antigos programas de rádio, com a diferença que, agora, você pode ouvir quando quiser através do seu computador ou de seu celular através de diversos aplicativos disponíveis gratuitamente para iPhone e Android. O Voleicast, inclusive, já está disponível nos principais agregadores do mercado.

Nesta primeira edição, falamos sobre as finais da Superliga, torneio vencido pelo Itambé/Minas no feminino e pela EMS Taubaté Funvic entre os homens. Basta dar play abaixo ou buscar o programa em sites como o Spotify, Google Podcasts, Podcasts da Apple, Breaker, PocketCasts e RadioPublic.

Apesar de a periodicidade do Voleicast ainda não estar definida e planejarmos melhorias no formato nas próximas semanas, gostaríamos do feedback de vocês deste programa de estreia. Sugestões, críticas, elogios, estamos abertas para ouvir a opinião do público para produzir outro produto de qualidade para os fãs de vôlei. Isso pode ser feito através da caixa de comentários abaixo, de nossa fanpage no Facebook, do nosso Twitter ou dos e-mails carolmca@uol.com.br e saidaderede@uol.com.br.

Esperamos que gostem!

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Remanescente de 2008, Jaque vê motivação no filho para seguir na seleção http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/06/20/remanescente-de-2008-jaque-ve-motivacao-no-filho-para-seguir-na-selecao/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/06/20/remanescente-de-2008-jaque-ve-motivacao-no-filho-para-seguir-na-selecao/#respond Wed, 20 Jun 2018 09:00:59 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=13678

Ponteira, Jaqueline foi convidada por Zé Roberto a também jogar como líbero (Fotos: Divulgação/FIVB)

Das jogadoras bicampeãs olímpicas em 2008 e 2012, somente Jaqueline e Thaísa permanecem à disposição da seleção brasileira feminina de vôlei. Por opção pessoal e/ou declínio técnico, pouco a pouco as jogadoras medalhistas de ouro em Pequim foram deixando de defender o país nas competições internacionais, mas, no que depender de Jaque, isso não vai acontecer tão cedo com ela.

A motivação? Arthur, de quatro anos.

“Eu tenho um prazer enorme de vestir esta camisa e quero muito mostrar para meu filho que o papai e mamãe puderam contribuir para a seleção brasileira, pra ele ter orgulho da gente”, comentou a atleta, que é casada com Murilo, líbero da seleção masculina. Convidada pelo técnico José Roberto Guimarães a também virar especialista em defesa no time nacional, Jaqueline provisoriamente fará uma volta às origens na fase final da Liga das Nações, a partir da semana que vem, substituindo a ponteira Drussyla, que quebrou a mão direita.

Aos 34 anos, a jogadora não vê a possibilidade de ser líbero como uma forma de estender sua passagem pela seleção. “Foi um convite do Zé mesmo. Vimos que a Camila Brait pediu dispensa, por opção de ficar com a família, assim como a Leinha. Eu estou vindo para ajudar mesmo, não é para jogar e estar ali de líbero o tempo inteiro, até porque também tem a Suelen e a Gabizinha. Venho para complementar”, garantiu.

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Nessa vida de dupla função, a maior dificuldade é esquecer os trejeitos de atacante.

“Faço direto esse lance de passar e fazer o movimento de ataque, às vezes esqueço de sair da quadra, às vezes fico na posição 6 e me empurram pra 5… Tenho que botar na cabeça que sou eu quem tenho que cobrir a bola, mas está sendo mais tranquilo do que eu pensava”, analisou Jaque, que, até agora, só atuou como líbero na primeira semana da Liga das Nações, em Barueri. “É algo novo na minha vida e estou gostando muito”, complementou.

A adaptação, inclusive, é a justificativa usada por ela para postergar a definição de seu futuro nos clubes. “Estou pensando em desenvolver meu papel muito bem feito na seleção, em ajudar mesmo e depois pensar no clube. Está sendo tudo tão novo que, para as pessoas aceitarem essa posição no clube, vai ser complicado Então, tenho que estudar muito bem se vou querer atacar no clube, como que vai ser. (A definição de onde jogará na temporada 2018/2019) Fica mais pra frente”, comentou.

Suelen vê evolução na recepção em relação a 2017

CONVERSA ENTRE LÍBEROS

Ao longo de toda a Liga das Nações quem mais ocupou o posto de líbero da seleção brasileira feminina foi Suelen. Segundo a atual titular, a comunicação entre as defensoras é ótima e, inclusive, se estende a quem já não disputa posição, a agora aposentada Fabi. “Tem que trocar ideias, principalmente com ela, que foi uma exímia líbero”, afirmou.

Ao fazer uma comparação entre a atual temporada de seleções e 2017, Suelen diz se sentir mais entrosada, apesar do menor tempo de treinamento. Na análise individual, ela também acredita ter evoluído. “A diferença para mim está sendo a recepção. Do ano passado para cá, evolui muito no passe”, afirma.

Ter a oportunidade de encarar as melhores atletas do mundo também é um fator destacado pela líbero. “Subir bolas (contra elas) é muito melhor. Apesar de na Superliga também ter jogadoras fortes como a Tandara e a Tifanny, é diferente, não tem comparação”, comemora.

A fase final da Liga das Nações feminina será disputada entre os dias 27 de junho e 1º de julho em Nanjing (China). Na busca por uma vaga na semifinal, o Brasil vai encarar a Holanda, no dia 28, às 8h15 (horário de Brasília) e as donas da casa no dia 29 (horário de Brasília).

* Colaborou Mauro Feola, de Apeldoorn (Holanda)

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Aos 39, Walsh dá exemplo de vida: “Estou em plena felicidade e inspirada” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/05/20/aos-39-walsh-da-exemplo-de-vida-estou-em-plena-felicidade-e-inspirada/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/05/20/aos-39-walsh-da-exemplo-de-vida-estou-em-plena-felicidade-e-inspirada/#respond Sun, 20 May 2018 09:00:25 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=13509

Walsh está no Brasil para a disputa da etapa de Itapema do Circuito Mundial de vôlei de praia (Foto: Divulgação/FIVB)

As três medalhas de ouro e um bronze olímpico são, por si só, suficientes para tornar Kerri Walsh Jennings em uma lenda viva do vôlei de praia. Mas, aos 39 anos, ela quer mais: além de se manter competitivamente na ativa de olho na disputa de Tóquio 2020, a americana agora trabalha para que seu estilo de vida sirva de inspiração para pessoas ao redor do mundo através do projeto p1440.

Baseado no número de minutos de um dia, o p1440 tem como premissa encorajar as pessoas a viver intensamente cada momento. De passagem pelo Brasil para a disputa da etapa de Itapema (SC) do Circuito Mundial de vôlei de praia ao lado de Nicole Branagh, ela concedeu entrevista exclusiva ao Saída de Rede onde falou sobre suas motivações para seguir no esporte ao mesmo tempo em que se dedica a três filhos e, agora, divulga o p1440 – na prática, a iniciativa tem como principal ação uma série de torneios que distribuirão US$ 1,2 milhão ao longo da temporada 2018/2019 para ajudar a carreira dos atletas inscritos.

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“O estilo p1440 está em o quanto a pessoa está comprometida a viver cada dia intensamente, de viver sendo devota da excelência, alinhada em corpo, mente e espírito, de viver com uma curiosidade inerente com o infinito potencial”, explicou Walsh. “Nós todos carregamos e continuaremos querendo explorar esse potencial”, garantiu.

Questionada sobre o que considera um minuto bem vivido em sua vida, Kerri evidencia a força mental que a tornou uma das grandes da história do esporte: “Eu passei a aprender em que estou em plena felicidade, mais ponderosa, mais calma e mais inspirada e preparada para viver o momento. O poder de estar onde “seu pé está” é incrível (…) Um minuto bem gasto para mim é um minuto que eu estou realmente agradecida por estar onde estou e super ansiosa para o que está por vir”.

Além da carreira brilhante e do p1440, Walsh ainda se dedica à família com três filhos (Foto: Reprodução/Sports Illustrated)

Dizendo-se fisicamente “forte e estável” após lesões no ombro e no tornozelo que comprometeram seu desempenho em quadra nos últimos meses, Walsh diz que a paixão pelo vôlei de praia foi o que a impediu de desistir do sonho de estar em mais uma Olimpíada.

“Eu amo esse esporte de coração. Ele me deixa querendo cada vez mais me aprimorar como atleta, competidora e ser humano, apesar da minha idade”, destacou a atleta, que segue filosofia semelhante em outras áreas de sua vida. “Eu sempre fui uma pessoa que ama trabalhar duro para conquistar as coisas que amo – minha família, minha carreira, o projeto 1440. Também sou profundamente apaixonada por essas três coisas, e estou disposta a fazer o que for preciso, com todo amor e apreço para atingir o “sucesso””, afirmou.

As ideias que Walsh deseja transmitir no p1440 podem ser vistas com mais detalhes no site oficial do projeto, que também contará com um festival de música, promoção de experiências individuais e uma espécie de “vila saudável”, tudo amplamente divulgado através das redes sociais.

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Após lesão no joelho, Natália investe em recuperação para disputar Mundial http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/04/30/apos-lesao-no-joelho-natalia-investe-em-recuperacao-para-disputar-mundial/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/04/30/apos-lesao-no-joelho-natalia-investe-em-recuperacao-para-disputar-mundial/#respond Mon, 30 Apr 2018 09:00:39 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=13090

Campeã olímpica em 2012, Natália foi prata no Mundial 2010 e bronze em 2014 (foto: FIVB)

Após jogar duas temporadas pelo Fenerbahçe, na Turquia, Natália voltou ao Brasil. A ponteira quer acertar com um clube nacional e se recuperar da lesão no joelho direito, uma tendinite crônica, para estar em boa forma e disputar o Mundial, no Japão, de 29 de setembro a 20 de outubro. O objetivo é ajudar a seleção brasileira a trazer a inédita medalha de ouro.

“Tive uma temporada muito difícil, com um problema no joelho direito. Por isso, não renovei e voltei para o Brasil porque sei que aqui terei todo o suporte da parte médica. Minha intenção é me recuperar totalmente, fazer uma boa temporada e ficar bem fisicamente”, explica Natália. Ela afirma estar negociando com alguns times, mas que ainda não fechou com ninguém.

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Seu maior sonho é conquistar a medalha de ouro no Mundial 2018. “Esse é o meu foco principal, fazer todo o treinamento e me recuperar. O Mundial é muito importante para a gente e quero estar bem preparada”.

Natália está treinando no Centro Dois Andares, sob orientação do preparador físico da seleção brasileira de vôlei feminino, o bicampeão olímpico José Elias Proença. A jogadora desenvolveu uma tendinite crônica no joelho, o que gera muita dor na região. Para se recuperar, ela precisará de treinamento direcionado durante cerca de três meses, período em que ficará afastada das quadras. Por isso, não participará da Liga das Nações.

“O Mundial é muito importante e quero estar bem preparada” (Divulgação/Dois Andares)

Alinhamento biomecânico
José Elias de Proença explica que o foco do treinamento de Natália é o alinhamento biomecânico, para ajustar o tornozelo e o quadril e, dessa forma, fazer com que o joelho responda às situações de jogo de forma mais confortável e protegendo a articulação. Além disso, é importante organizar toda a postura e o alinhamento corporal. “Felizmente não será necessária nenhuma cirurgia e a recuperação promete ser rápida”, comemora Natália.

“A metodologia Dois Andares, com base em pilates, será importante para a recuperação da Natália, proporcionando melhor alinhamento biomecânico em função das ações do voleibol que, no caso dela, é passar, arrancar e saltar”, ressalta José Elias.

A atleta também enxerga a metodologia de José Elias como fundamental para sua recuperação. “Nós, atletas, dependemos muito do alinhamento do nosso corpo. Eu venho treinando isso mais a cada ano e o Zezinho (apelido de José Elias) me conhece desde meus 16 anos e cuida muito da minha postura. Por ter ficado lá fora por duas temporadas, eu relaxei nisso, e agora vou me dedicar para não ter mais problemas”, reforça a ponteira.

Prevenção
A dificuldade de Natália é comum a diversas pessoas, inclusive a quem não é atleta. “Meu problema é mecânico, eu tenho algumas partes meio fracas que eu preciso dar uma reforçada, que é glúteo médio, panturrilha, quadríceps, minhas costas”. As estruturas mais fracas e sem o alinhamento correto acabam sobrecarregando o joelho, o que causa a lesão. “Acho importante ter preocupação com a postura para não ter sequelas lá na frente”, diz Natália.

O Centro Dois Andares, idealizado pela ex-jogadora Ana Moser e José Elias de Proença, é mais uma iniciativa que nasceu do Instituto Esporte & Educação (IEE). Em 17 anos, o IEE já levou o esporte para mais de 3,1 milhões de crianças e capacitou mais de 40 mil professores e estagiários em todo o país. O instituto foi criado e é presidido por Ana Moser.

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Dentil/Praia x Sesc-RJ: 4 pontos cruciais na decisão da Superliga feminina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/04/14/dentilpraia-x-sesc-rj-4-pontos-cruciais-na-decisao-da-superliga-feminina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/04/14/dentilpraia-x-sesc-rj-4-pontos-cruciais-na-decisao-da-superliga-feminina/#respond Sat, 14 Apr 2018 23:00:20 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12808

Praia x Sesc: uma vitória para cada lado nos confrontos diretos (Foto: Divulgação/Praia Clube)

O time que mais investiu contra o maior campeão. A melhor equipe da fase classificatória face a face diante do clube que mais chamou a atenção nos playoffs. São com essas credenciais que Dentil/Praia Clube e Sesc-RJ começam a definir deste domingo (15) o título da Superliga feminina de vôlei. O primeiro dos dois jogos que vai definir o vencedor da temporada brasileira será disputado a partir das 10 horas na Arena Carioca I.

Se no papel o time de Uberlândia tem o melhor elenco do campeonato, em quadra o plantel sediado no Rio de Janeiro já mostrou que possui um conjunto bem trabalhado, capaz de seguir no topo mesmo após meses tumultuados por lesões, como as que afetaram as duas Gabis, Juciely e Monique.

Nos confrontos diretos, uma vitória para cada lado. Jogando fora de casa, o time mineiro conseguiu um contundente 3 a 0 no primeiro turno, mas tomou o troco algumas semanas depois, quando o Sesc se aproveitou da lesão da central Walewska e da má condição física da ponteira Fernanda Garay para devolver a derrota no tie-break. A vitória parece ter dado um gás no Sesc, que continuou a curva ascendente no mata-mata com ponto alto nas semifinais, quando surpreendentemente atropelou o Camponesa/Minas. Do outro lado da chave, o Praia teve que recorrer ao quinto jogo para eliminar o Vôlei Nestlé.

Diante de tanta paridade, quais serão os pontos que podem fazer diferença na disputa da taça? O Saída de Rede aponta quatro deles:

FATOR EMOCIONAL

A despeito das diversas tentativas feitas ao longo dos últimos meses, que não incluíram economia na hora de pagar as contas, o Praia Clube parece conviver com uma espécie de “maldição” na hora de jogar finais. Não importa o quão experientes sejam suas jogadoras, partidas decisivas são marcadas por atuações abaixo do normal, com muito nervosismo, erros e decepções.

O que a despedida do O Rappa tem a ver com a final da Superliga feminina?

Sem tempo para lamentar saída da Nestlé, Osasco trabalha por novo patrocinador

Não por acaso, até hoje o clube ainda sonha com um título nacional de primeira linha – um dos vices, inclusive, foi em uma final de Superliga, a 15/16, contra o próprio Sesc (à época Rexona-Ades). Lidar com as próprias emoções será fundamental  para a equipe comandada por Paulo Coco quebrar esta incômoda escrita.

PASSE

Refletindo um problema crônico do voleibol mundial, as duas equipes possuem o passe como ponto fraco. Falhas na recepção significam maior dificuldade para as levantadoras, que passam a ter menos opções para acionar. Com mais alternativas de ataque, Claudinha terá um arsenal e tanto à disposição caso consiga ter uma mínima condição de trabalho no Praia: Fernanda Garay e Nicole Fawcett nas extremidades e Walewska e Fabiana pelo meio, além das bolas de meio-fundo. Roberta, armadora do Sesc-RJ, possui possibilidades mais limitadas, tendo Gabi e Monique como principais desafogos. Isso nos leva ao próximo item…

SAQUE

Depender apenas de um mau dia das rivais é arriscado demais para quem quer ganhar a Superliga. Por isso, sacar bem para quebrar o passe rival é de suma importância. Neste aspecto, o time de Bernardinho tem uma leve vantagem, com duas jogadoras, Monique e Vivian, entre as principais sacadoras do torneio. O Praia responde com Nicole Fawcett, dona de um poderoso e raro viagem no vôlei feminino. O problema é que a americana é instável, alternando atuações apagadas com ótimas exibições. Qual das Fawcetts veremos nos próximos domingos?

OLHO NELA

Mayhara não tem a mesma badalação de outras atletas em quadra, mas discretamente tem causado estragos nesta Superliga. A central de 29 anos é a quarta melhor bloqueadora e quarta atacante mais eficiente da competição, podendo ser uma válvula de escape importante na decisão, da mesma forma que ocorreu com Juciely na última final.

A final da Superliga feminina acontecerá em dois jogos, sendo o primeiro neste domingo (15) no Rio e o segundo no dia 22, às 9h10, no ginásio Sabiazinho, em Uberlândia (MG). Em caso de uma vitória para cada equipe será disputado um set extra (golden set) logo depois do segundo duelo para definir o campeão.

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Sem tempo para lamentos, Osasco já trabalha para fechar um novo patrocínio http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/04/12/sem-tempo-para-lamentos-osasco-ja-trabalha-para-fechar-um-novo-patrocinio/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/04/12/sem-tempo-para-lamentos-osasco-ja-trabalha-para-fechar-um-novo-patrocinio/#respond Thu, 12 Apr 2018 09:00:30 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12771

Luizomar (o 2º da esq para a direita) comemora título da Copa Brasil: em 2009, técnico também foi fundamental para que o clube conseguisse um apoiador que substituísse a Finasa (Foto: João Pires/Fotojump)

“O momento é difícil, mas também temos um produto muito forte, principalmente para quem está interessado em expor sua marca”. É com essa convicção que Luizomar de Moura tem agido desde a última terça-feira (10), quando a Nestlé anunciou o fim do patrocínio ao voleibol feminino de Osasco. O técnico do tradicional clube paulista contou em entrevista ao Saída de Rede que profissionais especializados em marketing esportivo já estão trabalhando a toda para que a equipe não só se mantenha na ativa como continue competitiva.

“Estamos com a diretoria empenhada e a prefeitura está me dando suporte, já que cidade é um case de logenvidade no esporte. Estou preocupado, mas esperançoso. Espero que a gente possa ter boas notícias em breve até porque o mercado (de contratação de atletas) já está super aquecido”, comentou Luizomar, que há nove anos, em abril de 2009, também tomou a frente do projeto e foi um dos principais responsáveis pelo acordo com a Nestlé após o término do apoio do Finasa. “Tomara que a gente possa reescrever de nova essa história. É um momento diferente de 2009, mas temos um produto mais forte do antes, além de uma cidade apaixonada”, complementou.

De acordo com o técnico, alguns possíveis parceiros já mostraram interesse em substituir a Nestlé. “Neste pouco tempo, já recebemos muitas solicitações e eu mesmo tive algumas reuniões. Os caras aqui estão trabalhando que nem loucos e o projeto está na mão de muita gente que quer ajudar”, afirmou.

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AGRADECIMENTO À NESTLÉ

Luizomar também aproveitou a oportunidade para mostrar gratidão ao antigo apoiador. “Não dá para lamentar uma empresa que fica nove anos no voleibol”, ressaltou o técnico. “Não só eu como o vôlei feminino temos muito a agradecer à Nestlé, uma marca que fez tanto pelo voleibol. Não foram só títulos, mas também uma vanguarda na estratégia de marketing, como as histórias contadas fora das quadras, etc…”, observou, referindo-se a diversas campanhas feitas ao longo dos últimos meses, inclusive clipes musicais e ações nas redes sociais.

A multinacional, inclusive, se colocou à disposição para auxiliar Osasco a encontrar um substituto. “A Nestlé me auxiliou com números e tudo o que pôde neste momento (…) O voleibol tem números fantásticos, a equipe fez uma temporada digna, com dois títulos e uma semifinal acirrada de Superliga em cinco jogos. Acredito muito que vamos conseguir”, destacou o treinador.

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