Foi um daqueles 3 a 0 enganadores. Basta olhar as parciais de 26-24, 25-23 e 26-24 para notar que o Brasil x Alemanha disputado neste domingo (27) pela Liga das Nações masculina poderia muito bem ter ido para o tie-break. Comandados pelo lendário Andrea Giani, os alemães são daqueles times sempre prontos a tirar uma casquinha dos favoritos. Não por acaso, são os atuais vice-campeões europeus.

Seguindo a estratégia de revezar o elenco ao longo da fase classificatória, o técnico Renan Dal Zotto trouxe como novidades a escalação de William como levantador titular e Éder e Isac formando a dupla de centrais. Murilo voltou a ser o líbero. Lipe e Wallace, tirados do descanso na tentativa de evitar uma derrota diante da Itália no sábado, permaneceram como titulares, assim como Maurício Borges.

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Mais uma vez, o forte saque rival causou estragos na recepção verde-amarela, a ponto de a Alemanha chegar a abrir 6 a 0 no segundo set. A seleção masculina, porém, repetiu o confronto contra a Sérvia nos quesitos "poder de reação" e "capacidade decisiva", uma vez que a Alemanha equilibrou todos os finais de parciais, mas não levou. Aliás, os 24 pontos cedidos por eles ao longo da partida foram fundamentais para o resultado.

Em uma rara oportunidade como titular, William teve maior aproveitamento com os meios de rede que Bruno, mas a eficiência com os atacantes de extremidades ficou a desejar, algo natural para quem treina com outros atletas nestas posições. Em termos de classificação, o Brasil encerra a primeira semana em quinto lugar, com sete pontos, atrás dos invictos Polônia, França, Itália e Estados Unidos.

Entre sexta (1) e domingo (3), a seleção brasileira masculina de vôlei joga contra Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos em Goiânia.