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Bernardinho comemora a volta de Gabi: “A presença dela é fundamental”

Sidrônio Henrique

18/01/2018 06h00

Bernardinho e Gabi durante treino do Sesc no Rio de Janeiro (foto: Divulgação/Gabi Guimarães)

Quase três meses afastada das quadras por causa de uma cirurgia no joelho direito, a ponteira Gabriela Guimarães, do Sesc-RJ, voltou no final de 2017 e tenta recuperar o ritmo o mais rápido possível. "A Gabi dá consistência ao time. Uma jogadora completa, que passa, defende, bloqueia, ataca, tem muita agilidade. A presença dela é fundamental para qualquer aspiração alta da equipe", comemora o técnico Bernardinho.

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A ponta de 23 anos e 1,80m fez seu retorno na primeira rodada do returno da Superliga 2017/2018, diante do Sesi. Após ficar de fora contra o Hinode Barueri, jogou contra o Renata Valinhos/Country e o São Cristóvão Saúde/São Caetano. O Sesc vive um bom momento – não perdeu um set sequer no segundo turno – e Gabi vem para tentar ajudar a conter o Dentil/Praia Clube. Ela vê o adversário de Uberlândia como eventual campeão, como disse numa entrevista concedida ao SdR no final do ano passado.

O time do Triângulo Mineiro lidera a Superliga com 41 pontos – está invicto após 14 jogos, tendo perdido apenas quatro sets. Mesmo com uma partida a menos, tem um ponto a mais do que o vice-líder Sesc. O Praia busca um título inédito, enquanto a equipe carioca venceu a competição 12 vezes.

Sesc é vice-líder da Superliga, liderada pelo Praia Clube (Hélio Melo/Sesc-RJ e Divulgação/Praia Clube)

Briga com o Praia
"Estava todo mundo na expectativa pelo retorno da Gabi, uma jogadora que ajuda demais. A volta dela nos dá mais uma opção e nos permite brigar em igualdade de condições com o Praia Clube, que é o time que está na nossa frente", comenta a veterana líbero Fabi.

A levantadora Roberta ressalta a importância de Gabi para a equipe dentro e fora de quadra. "Ela soma demais, pensa muito no grupo, é positiva. Olho para a Gabi e vejo alguém em quem tenho confiança. Fico feliz por saber que está voltando bem, sem dor", afirma.

Gabi ficou quase três meses longe das quadras (Erbs Jr/Sesc-RJ)

"Falta ritmo"
Bernardinho observa a falta de ritmo de Gabi, mas não poderia deixar de lembrar que há bastante tempo até os playoffs. "Ela ficou sem jogar durante meses. Disputou a Copa dos Campeões com a seleção, no início de setembro, depois só voltou no final de dezembro. Falta ritmo, ela ainda está errando muito por isso. O ataque dela não está no nível que pode alcançar. Mas o mais importante é que ela está se recuperando fisicamente. A Superliga é longa, ainda tem muita coisa para acontecer".

No dia 24 de setembro, Gabi se submeteu a uma cirurgia no joelho direito para se livrar de uma tendinite patelar. Encarou uma recuperação longa. No retorno, diante do Sesi, em dezembro, entrou para fazer fundo de quadra no segundo set e jogou todo o terceiro, marcando três pontos. Contra o Valinhos, foi escalada como titular e teve uma atuação discreta, com cinco pontos, sendo um de bloqueio e quatro de ataque – aproveitamento de 31%. Já na partida mais recente, contra o São Caetano, melhorou: somou 13 pontos, todos de ataque, virando 57% das bolas recebidas – desempenho muito bom no fundamento. Ainda não enfrentou nenhum dos times entre os oito primeiros da tabela, mas, como enfatiza Bernardinho, tem tempo para burilar seu jogo.

Sesc tenta chegar ao 13º título da Superliga (Orlando Bento/MTC)

Copa Brasil
Nesta quinta-feira (18), Gabi deve ser titular na semifinal da Copa Brasil, diante do Vôlei Nestlé, em Lages (SC), num jogo que começa às 21h30 (horário de Brasília), com transmissão do SporTV. A outra semifinal, mais cedo, às 19h, também com SporTV, será um duelo mineiro entre Camponesa/Minas e Dentil/Praia Clube. A final será na sexta-feira, às 21h30. O Sesc é o atual campeão – derrotou o Minas na decisão em 2017.

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Sobre a autora

Carolina Canossa - Jornalista com experiência de dez anos na cobertura de esportes olímpicos, com destaque para o vôlei, incluindo torneios internacionais masculinos e femininos.

Sobre o blog

O Saída de Rede é um blog que apresenta reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Nosso objetivo é debater o vôlei de maneira séria e qualificada, tendo em vista não só chamar a atenção dos fãs da modalidade, mas também de pessoas que não costumam acompanhar as partidas regularmente.

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