Hinode/Barueri – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Após quase parar, polonesa é convencida por Zé Roberto a jogar no Barueri http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/08/26/apos-quase-parar-polonesa-e-convencida-por-ze-roberto-a-jogar-no-barueri/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/08/26/apos-quase-parar-polonesa-e-convencida-por-ze-roberto-a-jogar-no-barueri/#respond Sat, 26 Aug 2017 09:00:36 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=9049

Kasia Skowronska voltará às quadras após ter passado por uma cirurgia (foto: Reprodução/Internet)

Varsóvia, Polônia – A oposta polonesa Kasia Skowronska-Dolata confirmou ao Saída de Rede que jogará mesmo pelo Hinode/Barueri na temporada 2017/2018. Há dois meses ela veio ao Brasil para conhecer a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães e ficou várias semanas no país, mas ainda sem dar certeza sobre sua permanência no time. Skowronska compareceu à abertura do Campeonato Europeu de vôlei masculino, na quinta-feira, no Estádio Nacional de Varsóvia, acompanhada do marido e agente, Jakub Dolata. Numa rápida passagem pela área destinada aos jornalistas, a jogadora de 34 anos e 1,89m afirmou que vai mesmo jogar pela equipe de Barueri e que em três semanas estará de volta ao Brasil.

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A atleta fez questão de ressaltar que a confiança que tem em Zé Roberto foi essencial para seguir jogando, pois chegou a pensar em parar. A polonesa já foi treinada por ele no Pesaro, da Itália, e no Fenerbahçe, da Turquia. Na temporada passada ela estava novamente na Itália, jogando pelo Bergamo, mas se machucou em janeiro, durante uma partida contra o Scandicci. Era a maior pontuadora do seu clube e uma das cinco maiores da liga italiana. Skowronska retornou então imediatamente à Polônia, para se submeter a uma cirurgia.

Atacante polonesa ressaltou a confiança em Zé Roberto (William Lucas/Inovafoto/CBV)

Recuperação
O fato de Kasia Skowronska retornar às quadras após uma intervenção cirúrgica para reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho direito não causou preocupação a Zé Roberto. “Ela está melhorando, fazendo muita fisioterapia, quer voltar bem e, além do mais, é muito responsável”, disse o treinador ao SdR nesta sexta-feira (25). Além de tê-la como atleta em clubes europeus, Zé Roberto tentou trazê-la para jogar no Brasil quando era técnico do Amil, em Campinas, mas não foi possível por causa do alto valor pedido pela jogadora em 2013.

Skowronska é, ao lado da atacante Malgorzata Glinka, já aposentada, o maior nome do voleibol feminino polonês nas últimas décadas. Pela seleção, foi bicampeã europeia (2003 e 2005), conquista inédita para o vôlei do seu país – os homens só ganhariam seu primeiro e único título em 2009. Ela teve apenas uma participação nos Jogos Olímpicos, em Pequim 2008 – mesmo contando com Skowronska e Glinka, a equipe não passou da primeira fase.

Barueri
O Hinode/Barueri venceu a Superliga B este ano e ascendeu à primeira divisão. Com o objetivo de chegar pelo menos à semifinal da Superliga 2017/2018, o clube contratou como reforços, entre outras, a levantadora Naiane, a ponta Edinara, as centrais Saraelen e Fran. Outra titular do time deve ser a ponteira Suelle, que participou da conquista da Superliga B.

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Skowronska está “praticamente fechada” com Barueri, diz Zé Roberto http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/06/23/skowronska-esta-praticamente-fechada-com-barueri-diz-ze-roberto/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/06/23/skowronska-esta-praticamente-fechada-com-barueri-diz-ze-roberto/#respond Fri, 23 Jun 2017 17:00:10 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=7855

Zé Roberto já treinou a estrela polonesa no Pesaro e no Fenerbahçe (fotos: Cinara Piccolo/Photo&Grafia e FIVB)

A oposta polonesa Kasia Skowronska-Dolata está “praticamente fechada” com o Hinode/Barueri. A informação é do técnico José Roberto Guimarães, que conversou na manhã desta sexta-feira (23) com o Saída de Rede. Skowronska, que completa 34 anos na próxima sexta (30) e tem 1,89m, desembarca neste sábado (24) em São Paulo e segue para Barueri, na região metropolitana, para uma reunião com Zé Roberto.

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“Ela vem amanhã para conhecer o projeto e acertarmos a permanência dela”, disse o treinador tricampeão olímpico, que já foi técnico da atleta no Pesaro, da Itália, e no Fenerbahçe, da Turquia. Ele tentou trazê-la para jogar no Brasil quando era técnico do Amil, em Campinas, mas não foi possível. “Trazer uma jogadora top da Europa não é fácil por causa do câmbio”, ponderou.

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O Hinode/Barueri, que este ano venceu a Superliga B e ascendeu à primeira divisão, ainda tenta conseguir um co-patrocinador, mas já tem recursos para bancar a vinda da polonesa, que começou a carreira como central e jogou também como ponteira. Skowronska é, ao lado da atacante Malgorzata Glinka, já aposentada, o maior nome do voleibol feminino polonês nas últimas décadas.

Cirurgia
O fato de Kasia Skowronska estar se recuperando de uma cirurgia para reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho direito não preocupa Zé Roberto. “Ela está se recuperando bem, é muito determinada e acho que não terá nenhum tipo de problema”, comentou o treinador.

A oposta, que estava na Itália na temporada passada, jogando pelo Bergamo, se machucou no dia 21 de janeiro, durante uma partida contra o Scandicci. Era a maior pontuadora do seu clube e uma das cinco maiores da liga italiana. Ela voltou imediatamente à Polônia para se submeter a uma cirurgia, está em recuperação e só deve treinar a partir de agosto.

Com a seleção do seu país, Skowronska foi bicampeã europeia (2003 e 2005), conquista inédita para o voleibol polonês – os homens só ganhariam seu primeiro e único título em 2009. Ela teve apenas uma participação nos Jogos Olímpicos, em Pequim 2008 – mesmo contando com Skowronska e Glinka, a equipe não passou da primeira fase.

Reforços do Barueri
Com o objetivo de chegar pelo menos à semifinal da Superliga 2017/2018, o Hinode/Barueri contratou como reforços, entre outras, a levantadora Naiane, a ponta Edinara, as centrais Saraelen e Fran – as duas primeiras foram convocadas para a seleção. Outra titular do time deve ser a ponteira Suelle, que participou da conquista da Superliga B.

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Mercado: com Garay e Hooker, times mineiros mostram que querem ir mais longe na próxima Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/30/mercado-com-garay-e-hooker-times-mineiros-mostram-que-querem-ir-mais-longe-na-proxima-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/30/mercado-com-garay-e-hooker-times-mineiros-mostram-que-querem-ir-mais-longe-na-proxima-superliga/#respond Tue, 30 May 2017 09:00:05 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=7421

Ponteira da seleção, Fernanda Garay reforça o Praia Clube (fotos: FIVB)

Se percorreram caminhos distintos até pararem nas semifinais da Superliga feminina que passou, Dentil/Praia Clube e Camponesa/Minas estão empenhados em dar um passo além na edição 2017/2018 do campeonato. Ao menos no papel, parecem estar na trilha certa.

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Depois da queda na qualidade do voleibol apresentado em relação à temporada anterior, quando foi vice-campeão nacional, o representante de Uberlândia promoveu uma drástica reformulação no elenco: todas as titulares que participavam da linha de passe do time – a líbero Tássia, as pontas Alix Klineman e Michelle e a oposta Ramirez – deixaram o clube.

Quando se reforçou, o Dentil/Praia repatriou a líbero Suelen, que estava no Bergamo (Itália), a ponteira Amanda, que fez boa temporada no Terracap/BRB/Brasília e foi convocada por Zé Roberto para defender a seleção neste ano, e trouxe Fernanda Garay, que passou pelo vôlei russo e esteve na China.

O clube deve ainda contratar uma oposta, mas, pensando que as novas jogadoras farão companhia às remanescentes Ellen, Claudinha, Fabiana e Walewska, é de se imaginar que o técnico Paulo Coco, que veio do Minas, terá nas mãos um time para brigar pelo título da Superliga.

Destaque na temporada 2016/2017, Hooker permanece no Minas (Orlando Bento/MTC)

O Camponesa/Minas, por sua vez, que será dirigido pelo italiano Stefano Lavarini (ex-Bergamo), dá mostra que não vai incorrer no erro fatídico que cometeu no campeonato passado. Pelo menos, não em relação a sua principal jogadora, Destinee Hooker.

Se a oposta norte-americana só estreou na oitava rodada do nacional passado, quando o clube acumulava várias derrotas e não conseguiu ir além do quarto lugar na fase classificatória, desta feita, ela deve acompanhar o time desde o começo.

À permanência de Hooker – certamente, o fator mais importante na montagem do elenco –, somam-se a chegada da levantadora Macris (substituta de Naiane), a renovação das titulares Léia, Rosamaria e Mara. Se conseguir uma boa largada na Superliga, tem tudo para lutar pelo troféu máximo do vôlei nacional.

Com poucas contratações, Sesc mantém base campeã da Superliga

Embora costume apostar na manutenção do elenco, o agora Sesc perdeu duas titulares da temporada passada: a central Carol e a ponteira holandesa Anne Buijs – que perdeu a vaga para Drussyla na reta final da competição – não fazem mais parte do elenco do clube carioca. Isso, no entanto, não significa que o entrosamento não deva ser uma das marcas perceptíveis no time.

Mercado: estreante Sesc desponta como uma das forças da Superliga masculina 2017/2018

A espinha dorsal da equipe – Fabi, Juciely, Roberta, Gabi, Drussyla e Monique – permanece. Foi com ela que o time do Rio venceu a Superliga passada e chegou ao vice-campeonato mundial de clubes. A meio de rede Vivian foi contratada junto ao Brasília, e a ponteira Gabi Souza, ao Vôlei Nestlé – ela, que está na seleção como líbero.

Substituta de Camila Brait, Tássia estreou por Osasco já no Mundial de Clubes

Completando o quarteto semifinal da Superliga passada, o Vôlei Nestlé será um time bastante modificado na próxima temporada. O time de Osasco não contará com as sérvias Bjelica e Malesevic, nem com a meio de rede Saraelen, tampouco terá a líbero Camila Brait, grávida. Também não é certo ainda o futuro de Dani Lins – e a outra levantadora do Brasil na Rio 2016, Fabíola, que estava no Volero Zürich, foi contratada.

Por outro lado, a equipe contará com as centrais Bia e Nati Martins, que terminaram a Superliga como titulares, contratou a líbero Tássia, do Praia, que já atuou por Osasco no mundial de clubes este mês, terá Mari Paraíba, que, assim como Fabíola, estava no Volero, além de duas jovens opostas (Paula Borgo e Lorenne) e, sobretudo, manteve Tandara, sua principal atacante.

Pelo peso do investimento para renovar ou manter os elencos, o fã do voleibol nacional deve aguarda uma intensa disputa entre as quatro equipes pelo título, situação bem diferente da vivida em campeonatos recentes, quando o time do Rio foi vencedor sendo raramente ameaçado de fato.

Hinode/Barueri: manutenção da base e contratações pontuais (William Lucas/Inovafoto/CBV)

No bloco intermediário, algumas mudanças bastante radicais nos plantéis. O Terracap/BRB/Brasília sofreu muitas baixas (saíram Roberta, Vivian, Amanda, Macris…) e talvez pense numa campanha mais modesta do que as dos últimos anos, quando frequentou os playoffs.

Sem as argentinas Mimi Sosa (que pode reforçar o São Caetano) e Tanya Acosta, nem a oposta Bárbara, o Pinheiros terá a armadora Diana, que defendeu o Osasco por muitos anos e estava no São Caetano, Bruna Honório e Mari Cassemiro, que jogaram pelo Bauru.

No Fluminense, Michelle e Thaisinha podem fazer uma dupla interessante na entrada de rede.

Em Bauru, o técnico Marcos Kwiek, que também dirige a seleção dominicana, tenta trazer a ponta Brayelin Martinez – que está no vôlei italiano há algumas temporadas.

Já o Hinode/Barueri, calouro na turma, optou por uma política de pés no chão na formulação do elenco: manteve grande parte das jogadoras campeãs da Superliga B e se reforçou com a levantadora Naiane, a central Saraelen e a ponta/oposta Edinara. Sob o comando de Zé Roberto Guimarães, que volta a dirigir um time na divisão principal da Superliga depois do Vôlei Amil, na temporada 2013/2014, é uma equipe candidata a liderar o pelotão intermediário do campeonato.

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Qual é a situação de Sheilla, Mari, Jaqueline e Paula no mercado? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/29/qual-e-a-situacao-de-sheilla-mari-jaqueline-e-paula-no-mercado/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/29/qual-e-a-situacao-de-sheilla-mari-jaqueline-e-paula-no-mercado/#respond Mon, 29 May 2017 09:00:22 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=7413

Paula, Sheilla e Jaqueline, bicampeãs olímpicas. Mari, ouro em Pequim 2008 (fotos: FIVB)

Elas estiveram presentes em grandes momentos do voleibol brasileiro, têm lugar cativo na memória do torcedor e ainda animam uma legião de fãs, que constantemente perguntam ao Saída de Rede onde as quatro irão jogar na temporada 2017/2018. A oposta Sheilla Castro, 33 anos, a ponta/oposta Marianne Steinbrecher, 33, e as ponteiras Jaqueline Carvalho, 33, e Paula Pequeno, 35, estão à disposição no mercado e a gente conta para você, sem revelar valores, qual é a situação de cada uma.

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Sheilla Castro
Bicampeã olímpica, Sheilla Castro não jogou na temporada de clubes recém-encerrada. Após a eliminação do Brasil pela China nas quartas de final da Rio 2016, ela deu adeus à seleção e anunciou que tiraria um ano sabático. Nos dois períodos anteriores, havia jogado pelo time turco VakifBank. Foi titular no primeiro ano, mas no segundo ficou como reserva da holandesa Lonneke Sloetjes – às vezes sequer era escalada como suplente pelo técnico Giovanni Guidetti.

Um dos maiores empecilhos à contratação de Sheilla no Brasil é o alto valor pedido pela atleta, fora do alcance mesmo dos clubes de maior orçamento. O Vôlei Nestlé já tem duas opostas, Paula Borgo e Lorenne. O Dentil/Praia Clube busca uma estrangeira para a posição e, de qualquer forma, já conta com o máximo de duas atletas ranqueadas pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) com o teto da pontuação (sete pontos), a central Fabiana Claudino e a ponta Fernanda Garay – Sheilla e outras oito jogadoras estão no topo do ranking. O Sesc RJ (antigo Rexona-Sesc) já renovou com a oposta Monique e não tem espaço para a veterana. O Camponesa/Minas, desde o fim da temporada, tinha a americana Destinee Hooker como prioridade e renovou com ela. O Hinode/Barueri aguarda um co-patrocinador e foca numa estrangeira para a posição – o técnico José Roberto Guimarães tem à disposição uma relação com quatro nomes, todas com custo inferior ao de Sheilla, sendo uma europeia a primeira da lista.

Segundo uma fonte consultada pelo SdR, ainda que fosse reduzido pela metade, o valor pedido por Sheilla Castro “seria considerado irreal”. A mesma fonte comentou que, embora a prioridade dela seja permanecer no país, os mercados italiano e asiático não foram descartados.

Jaqueline entrou em quadra no returno da Superliga 2016/2017 e ajudou o Minas (foto: Orlando Bento/MTC)

Jaqueline Carvalho
Outra do grupo das bicampeãs olímpicas e das ranqueadas com sete pontos pela CBV, a ponta Jaqueline Carvalho não tem pressa. Embora seja considerada uma das principais ponteiras-passadoras do mundo por técnicos do quilate de Bernardinho, Zé Roberto e do americano Karch Kiraly, seu custo comprometeria a maioria dos orçamentos no Brasil e ela não tem interesse em voltar a jogar no exterior agora.

Na temporada passada, a exemplo do período 2014/2015, pegou o bonde andando, mas mesmo assim ajudou o Camponesa/Minas a chegar às semifinais da Superliga. Entre uma e outra, na edição 2015/2016, teve um desempenho abaixo do usual no Sesi. Em entrevista ao Saída de Rede, publicada em fevereiro, ela avisou que não pretende parar e que, inclusive, segue à disposição da seleção. Além de enfatizar que quer acompanhar o dia a dia do filho – Arthur completou 3 anos em dezembro –, Jaqueline dá apoio ao marido, o bicampeão mundial Murilo Endres, que permanece no Sesi, agora como líbero. Ele foi pego no teste antidoping no início deste mês. A contraprova do exame de Murilo confirmou o resultado positivo para furosemida, um diurético que consta na lista de substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (Wada).

Paula Pequeno
MVP de Pequim 2008 e presente na campanha de Londres 2012, a ponteira Paula Pequeno jogou as últimas quatro temporadas no Brasília Vôlei. A veterana despertou a atenção do Bauru, mas assim como o seu atual clube, o time paulista tem limitações orçamentárias. O Bauru perdeu a Genter como patrocinador master e busca outro parceiro – o anterior segue apoiando, mas agora apenas com uma cota. Na capital federal, a equipe de PP4 renovou com o Banco de Brasília (BRB), mas ainda aguarda a confirmação da permanência do co-patrocinador, a Terracap.

Tanto no interior paulista como no Planalto Central, Paula teria ainda a opção de trazer, caso consiga, um patrocinador e jogar pela equipe. Bauru terá certamente um time mais competitivo, mas ela é de Brasília, está bem instalada na cidade e isso também pode pesar. Parar não está nos planos da atacante, que foi peça importante para seu clube na última edição da Superliga. Em janeiro, ela disse ao SdR: “Enquanto meu físico aguentar e eu amar o voleibol do jeito que amo, vou estar aqui dentro”.

Mari durante aquecimento numa partida da Superliga 2016/2017 (foto: Neide Carlos/Vôlei Bauru)

Marianne Steinbrecher
Titular na campanha do ouro olímpico em 2008, Marianne Steinbrecher também não pensa em parar. “Eu acho que fisicamente, apesar dos contratempos, ainda tô super tranquila pra jogar”, disse ao Saída de Rede, numa entrevista veiculada em março. Mari, que não renovou com Bauru, tem outras questões que dependem de ajustes com seu futuro clube. “Eu tenho que ver minha mãe, que agora é uma senhora paraplégica que mora sozinha, eu tenho todo um esquema um pouco diferente”, explicou na época ao blog. A mãe dela vive em Rolândia, no interior do Paraná, cidade onde a paulistana Mari foi criada. Quando a equipe do interior paulista a contratou, o técnico Marcos Kwiek deu seu aval para que ela se ausentasse quando fosse preciso. A ponta/oposta foi reserva de Bruna Honório na Superliga 2016/2017. Seu destino na próxima temporada permanece indefinido.

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Zé Roberto convida Fofão para integrar comissão técnica da seleção feminina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/15/ze-roberto-convida-fofao-para-integrar-comissao-tecnica-da-selecao-feminina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/15/ze-roberto-convida-fofao-para-integrar-comissao-tecnica-da-selecao-feminina/#respond Tue, 16 May 2017 00:33:55 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=7215

Zé Roberto quer Fofão como assistente tanto na seleção quanto no Hinode/Barueri (fotos: Divulgação/CBV)

O técnico da seleção feminina de vôlei e do clube Hinode/Barueri, José Roberto Guimarães, convidou a ex-jogadora Fofão para fazer parte da comissão técnica de ambas as equipes. “Eu gostaria muito que a Fofão nos desse a oportunidade de dividir o conhecimento dela conosco. Sei que ela tem o dom de transmitir, isso ficava claro a partir da postura dela em quadra quando era atleta. Estou só aguardando a resposta”, disse Zé Roberto ao Saída de Rede.

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Procurada pelo SdR, a ex-jogadora disse que, a curto prazo, não tem planos de fazer nada diretamente ligado ao vôlei. No entanto, ela, que mora em São Paulo e estuda marketing numa universidade, concluiu em março deste ano um curso para treinadores, realizado pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em Belo Horizonte (MG).

Na seleção, o treinador comandou Fofão de 2003 a 2008 (CBV)

Mulheres ainda são exceções
Em um mercado dominado pelos homens mundo afora, a ex-jogadora pode ajudar a abrir espaço. No ciclo 2013-2016, que culminou na Olimpíada do Rio, Lang Ping esteve à frente da China, rumo ao título no Maracanãzinho. No período 2009-2012, Paula Weishoff foi assistente de Hugh McCutcheon na seleção americana que ficou com a prata em Londres. Na Rússia, em diferentes períodos da década passada, Irina Kirillova e Valentina Oguienko foram assistentes técnicas. Recém-aposentada como atleta, Ekaterina Gamova integrou a comissão da seleção russa sub18 que no mês passado venceu o Campeonato Europeu da categoria. Todas as citadas são ex-jogadoras.

No Brasil são poucos os registros de treinadoras na elite do vôlei feminino. Foi o caso de outra ex-atleta, Isabel Salgado, que treinou as equipes do Vasco e do Flamengo no início dos anos 2000. Outro raro exemplo é o de Sandra Mara Leão, que comandou o Uniara/Afav, time de Araraquara (SP), que encerrou suas atividades no ano passado.

“Eu chamei a Fofão para dar um pulo aqui em Barueri, ver as jogadoras da seleção, que gostam muito dela. Quero que ela venha almoçar com a gente. Ela ficou de vir esta semana ou na próxima. A Fofão tem muito a agregar ao nosso voleibol”, comentou Zé Roberto, que a treinou em dois períodos distintos: de 1988 a 1992 num time paulista então patrocinado pelo grupo Pão de Açúcar e de 2003 a 2008 na seleção. Foi sob a orientação de Zé Roberto que Fofão alcançou sua maior conquista, o ouro olímpico em Pequim 2008, como maestrina de uma equipe que só perdeu um set em oito partidas. Ela deixou a seleção naquele ano e daria adeus às quadras em 2015, ganhando mais um título de Superliga pelo então Rexona Ades.

Thaisa se lesionou no dia 4 de abril, durante partida da Liga dos Campeões (Reprodução/Internet)

THAISA VOLTA A TREINAR COM BOLA
A central Thaisa Menezes voltou a treinar com bola nesta segunda-feira (15). Bicampeã olímpica em 2008 e 2012, ela sofreu uma lesão no tornozelo direito no dia 4 de abril, jogando pelo Eczacibasi, seu clube na Turquia, durante uma partida contra o Fenerbahçe, pela Liga dos Campeões da Europa.

“A Thaisa está fazendo fisioterapia, com acompanhamento da comissão técnica da seleção, aqui em Barueri. Hoje, pela primeira vez, ela treinou com bola. Foi um treino leve. Ela ainda terá uma recuperação longa, pois terá de passar por uma cirurgia no joelho esquerdo. Atualmente, nós temos uma seleção mais baixa e ela será a nossa jogadora mais alta quando estiver recuperada. É uma atleta fundamental no nosso esquema e foi muito bom vê-la tocar na bola hoje. Ela treinou levantamento, deu manchete”, contou Zé Roberto.

Zé Roberto na época em que era técnico do Fenerbahçe (Reprodução/Internet)

CONVITES DA TURQUIA
O treinador disse ao Saída de Rede que no mês passado recebeu dois convites de equipes da Turquia, mas rejeitou ambos por causa de seu compromisso com o Hinode/Barueri, equipe que venceu a mais recente edição da Superliga B e que vai disputar a primeira divisão na temporada 2017/2018.

“Fui chamado para treinar o Fenerbahçe e também o Eczacibasi, mas expliquei a ambos o compromisso que tenho aqui no Brasil”, afirmou o técnico tricampeão olímpico. Zé Roberto já teve uma passagem pelo voleibol turco, à frente do Fenerbahçe, de 2010 a 2012, quando inclusive foi campeão mundial e da liga europeia.

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Macris confirmada no Camponesa/Minas, Naiane vai para o Hinode/Barueri http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/02/macris-confirmada-no-camponesaminas-naiane-vai-para-o-hinodebarueri/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/02/macris-confirmada-no-camponesaminas-naiane-vai-para-o-hinodebarueri/#respond Tue, 02 May 2017 21:14:16 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6908

Macris Carneiro foi a melhor levantadora das quatro últimas edições da Superliga (foto: CBV)

Destaque da Superliga, melhor levantadora das quatro últimas edições do torneio, Macris Carneiro, 28 anos, 1,78m, aceitou nesta terça-feira (2) a proposta do Camponesa/Minas para a temporada 2017/2018. Como o Saída de Rede havia antecipado, ela estava em negociação com o tradicional clube de Belo Horizonte.

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Macris chegou a receber proposta do Vôlei Nestlé, mas a possibilidade de ser apenas a reserva de Dani Lins a fez recuar. Campeã olímpica e atleta de Osasco, Lins disse ao SdR que só vai negociar com o Vôlei Nestlé após o Mundial de Clubes, que será disputado na próxima semana, em Kobe, no Japão.

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Com passagem pela seleção B – foi titular da equipe que conquistou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos 2015 –, Macris havia jogado as duas últimas temporadas pelo Brasília Vôlei. Ela recebeu oferta para renovar com a equipe do Planalto Central, além de propostas de Barueri e Fluminense, mas optou pelo Camponesa/Minas.

Naiane será treinada por Zé Roberto (Orlando Bento/MTC)

Naiane no Barueri
Considerada uma das maiores promessas do Brasil no levantamento, tendo treinado com a seleção principal em 2016, Naiane Rios, 22 anos, 1,80m, deixa o Minas após três anos e vai jogar no Hinode/Barueri, equipe do técnico José Roberto Guimarães, que venceu a Superliga B e irá disputar a primeira divisão. O Saída de Rede também havia informado em primeira mão as negociações entre Naiane e Barueri.

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Osasco quer manter Dani Lins, enquanto Minas procura Macris http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/26/osasco-quer-manter-dani-lins-enquanto-minas-procura-macris/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/26/osasco-quer-manter-dani-lins-enquanto-minas-procura-macris/#respond Wed, 26 Apr 2017 18:00:31 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6777

Dani Lins poderá disputar a quarta temporada seguida no Vôlei Nestlé (foto: João Neto/Fotojump)

Na primeira semana pós-Superliga, os nomes de algumas das principais levantadoras do País têm chamado a atenção nos bastidores. O Vôlei Nestlé quer manter Dani Lins para a próxima temporada. Macris está dividida entre seu atual clube, o Terracap/BRB/Brasília Vôlei, e uma proposta do Camponesa/Minas. Já Naiane pode ir parar no Hinode/Barueri ou até no time da capital federal.

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Dani Lins
O Vôlei Nestlé não pretende abrir mão da campeã olímpica, titular da seleção brasileira. Se topar a renovação para o período 2017/2018, Dani Lins, 32 anos, 1,83m, jogará sua quarta temporada consecutiva no time de Osasco, a nona no total – ela havia defendido a equipe de 2000 a 2005. O Saída de Rede falou com Lins. Ela nos disse que só vai negociar com o Vôlei Nestlé após o Mundial de Clubes, que será disputado de 9 a 14 de maio, em Kobe, no Japão. Há a expectativa de que Dani Lins se retire temporariamente das quadras este ano para engravidar, mas sua saída ainda é incerta.

Macris jogou as duas últimas temporadas no Brasília (CBV)

Macris
Escolhida a melhor levantadora das quatro últimas edições da Superliga, elogiada por diversos treinadores, Macris Carneiro, 28 anos, 1,78m, chegou a receber proposta do Vôlei Nestlé, como o SdR havia informado, mas a possibilidade de ser apenas a reserva de Dani Lins a fez recuar. Macris, que nas duas últimas temporadas jogou pelo Brasília Vôlei, aguarda proposta do seu atual time, que já manifestou interesse na renovação do contrato. A atleta recusou sondagens do Barueri e do Fluminense, mas esta semana recebeu oferta do Minas, que está sendo avaliada.

Naiane: técnico Zé Roberto a quer (Orlando Bento/MTC)

Naiane
Considerada uma das maiores promessas do Brasil no levantamento, tendo treinado com a seleção principal no ano passado, Naiane Rios, 22 anos, 1,80m, vem jogando pelo Camponesa/Minas desde 2014, mas pode ir parar no Hinode/Barueri, do técnico José Roberto Guimarães. A segunda opção no horizonte da jovem levantadora é justamente o Brasília Vôlei. A possível ida de Naiane para a equipe do treinador da seleção brasileira ou para o time do Planalto Central depende da decisão de Macris sobre ir ou não para o Minas.

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Rosamaria renova com Minas e Macris é disputada no mercado http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/18/rosamaria-renova-com-minas-e-macris-e-disputada-no-mercado/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/18/rosamaria-renova-com-minas-e-macris-e-disputada-no-mercado/#respond Tue, 18 Apr 2017 17:00:49 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6556

Rosamaria aparece como terceira maior pontuadora da Superliga (foto: Orlando Bento/MTC)

Uma das grandes promessas do voleibol brasileiro, a ponteira Rosamaria Montibeller, 23 anos, 1,85m, renovou com o Camponesa/Minas e vai defender o clube na próxima temporada. Quem também decidiu ficar onde estava é a levantadora Juma Fernandes, 24 anos, 1,83m, que permanecerá no Genter Bauru Vôlei. Já um dos nomes de maior destaque nesta e nas três edições anteriores da Superliga, a levantadora Macris Carneiro, 28 anos, 1,78m, é prioridade para sua atual equipe, Terracap/BRB/Brasília Vôlei, e está no radar de outros três times: Hinode/Barueri, Fluminense e Vôlei Nestlé.

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Rosamaria
Encerrada a semifinal da Superliga 2016/2017, a ponteira do Minas, eliminado pelo Rexona-Sesc apenas no quinto e último jogo da série, é a terceira maior pontuadora do torneio, com 403 pontos, somente atrás e bem próxima da líder Tandara, do Vôlei Nestlé, que soma 408, e da colega de equipe Destinee Hooker, 404. No início da competição, Rosamaria fazia saída de rede, mas com a chegada da oposta americana Hooker, ainda no primeiro turno, foi deslocada para a entrada, uma antiga recomendação do técnico da seleção brasileira, José Roberto Guimarães, endossada por seu técnico no Minas, Paulo Coco – assistente de Zé Roberto no selecionado nacional.

Juma seguirá no Bauru (Wander Roberto/Inovafoto/CBV)

Juma
A levantadora Juma Fernandes jogou pelo Genter Vôlei Bauru na atual temporada, vinda do Pinheiros. Campeã mundial sub23 com a seleção brasileira em 2015, na Turquia, ela foi escolhida a melhor levantadora e também MVP do torneio. Embora tenha oscilado ao longo da Superliga 2016/2017, Juma é tida como uma das revelações na posição e recebeu elogios, além do seu próprio técnico, Marcos Kwiek, de nomes como Bernardinho e Paulo Coco.

Destaque no Brasília, Macris interessa a outros três clubes (CBV)

Macris
Melhor levantadora das três últimas edições do torneio e líder nas estatísticas do fundamento faltando apenas a final da temporada, Macris tem um jogo caracterizado pela ousadia. O leitor talvez se pergunte se a estatística reflete de fato o nível de um armador. Não, pois há limitações, inclusive um grande levantamento pode ser desconsiderado se o atacante não vira a bola, por exemplo. A estatística, da forma como é aplicada no campeonato, também não observa a distribuição. Porém Macris, apontada por Bernardinho como uma levantadora “que taticamente joga muito” e que “é diferente”, também já arrancou elogios de Zé Roberto.

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O Brasília Vôlei quer mantê-la, mas vivendo um dos melhores momentos de sua carreira, ela, que encerrou sua segunda temporada no time do Planalto Central, também interessa a outros três times. O Fluminense quer se reforçar para a Superliga 2017/2018 e pensa em Macris. O Hinode/Barueri, que sob o comando de Zé Roberto venceu a Superliga B, está de olho nela. Outro que sondou a levantadora foi o Vôlei Nestlé. Se Dani Lins decidir mesmo dar um tempo no voleibol para engravidar, Macris seria uma opção para a equipe de Osasco.

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Para Zé Roberto, será difícil competir de cara com os grandes da Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/11/para-ze-roberto-sera-dificil-competir-de-cara-com-os-grandes-da-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/11/para-ze-roberto-sera-dificil-competir-de-cara-com-os-grandes-da-superliga/#respond Tue, 11 Apr 2017 09:00:43 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6366

Antes em baixa, jogadoras do Barueri já despertam interesse de outros clubes (Fotos: William Lucas/Inovafoto/CBV)

O nível de jogo claramente superior ao dos rivais e a comissão técnica formada por profissionais das seleções brasileiras adulta e de base, além da classificação tranquila para a primeira divisão da Superliga deixa a dúvida: até onde o Hinode/Barueri pode chegar na elite do voleibol no país? Só o tempo responderá ao questionamento, mas o técnico José Roberto Guimarães faz questão de frisar que, ao menos neste primeiro ano, é melhor que os torcedores não se empolguem muito.

“Não vamos querer começar a disputar com o Rexona-Sesc, o Camponesa/Minas, o Dentil/Praia ou o Vôlei Nestlé, pois ainda não dá”, admitiu o treinador, quando questionado sobre as perspectivas para a próxima Superliga A. De acordo com ele, a ideia é se inspirar em projetos que foram evoluindo pouco a pouco em termos de investimento até chegarem à disputa por títulos, caso do próprio Praia e da equipe masculina do Sada Cruzeiro. “Não tem jeito, acho que é por aí”, avaliou.

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O acordo com as jogadoras que participaram desta primeira fase da existência da equipe se encerra nesta terça-feira (11). Hoje mesmo, inclusive, Zé já pretende começar a trabalhar nas bases do segundo passo do projeto, buscando um aporte financeiro maior com a própria Hinode – apesar de a empresa estar disposta a continuar com o patrocínio, novos apoiadores podem surgir através de leis de incentivo fiscal tanto do governo do estado de São Paulo como do governo federal.

Sem tempo pra muita festa: prioridade de Zé Roberto é não perder mais tempo no mercado do vôlei

Solucionada esta questão, será o momento de correr atrás de contratações, algo que não podia ser feito até a vaga na Superliga estar assegurada. “Temos que resolver isso pra ontem, pois o mercado do vôlei já está em ebulição. Mas é difícil: os outros times já possuem estrutura e temos que pensar em qual vai ser o aporte de verba que teremos para contratações”, observou Zé Roberto.

Moral alta e vontade de ficar

Entre as jogadoras de Barueri, é possível observar uma unanimidade: elas querem seguir na equipe. Mas, daí a assinar o contrato é outra história, como lembra a experiente ponta Érika Coimbra.

“Continuar aqui com o Zé é o meu sonho, mas eles ainda não fecharam com patrocinador e não sabem o que vai acontecer”, destacou a atleta, que promete nem descansar em busca da nova oportunidade. “Falei para o Zé Elias (de Proença, preparador físico) me mandar a preparação física que nesta terça eu já começo, pois não quero perder nada do que ganhei fisicamente. Sei que, jogando a Superliga A, em um nível maior, só tenho a evoluir”, afirmou.

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Destaque do time em termos ofensivos, a também ponteira Suelle foi outra que ressaltou que pretende seguir na equipe. Porém, por uma questão pessoal ela ainda não parou para pensar no próximo passo de sua carreira.

“É a partir de agora que vou ver isso. Nunca converso  e nem respondo nada durante a temporada porque você acaba saindo do foco. Ficar pensando pra onde eu vou ou se vou continuar traz muita ansiedade”, explicou.

Na avaliação da comissão técnica, a maior dificuldade de Barueri será justamente evitar o assédio dos rivais para cima de seus principais destaques, que até então ou não tinham conseguido entrar ou estavam em baixa nas negociações da elite do vôlei. Aliás, o desejo de permanência também é um fator comum entre os assistentes de Zé Roberto, dentre os quais estão profissionais gabaritados como o próprio Zé Elias, Wagner Coppini (Wagão) e Claudio Pinheiro.

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Time de Zé Roberto cumpre seu papel e sobe à primeira divisão http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/10/time-de-ze-roberto-cumpre-seu-papel-e-sobe-a-primeira-divisao/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/10/time-de-ze-roberto-cumpre-seu-papel-e-sobe-a-primeira-divisao/#respond Tue, 11 Apr 2017 01:46:41 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6354

Com o Barueri, Zé Roberto volta à Superliga A (foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto/CBV)

Formado por José Roberto Guimarães para disputar e vencer a Superliga B feminina, o Hinode/Barueri cumpriu seu dever com louvor. O time dispunha no elenco de jogadoras com passagem por grandes clubes do país, como a levantadora Ana Cristina, as ponteiras Érika e Suelle, a central Fê Ísis, a líbero Dani Terra: sob o comando do técnico da seleção brasileira, a equipe venceu as nove partidas que disputou na competição, perdendo apenas dois sets em todo o campeonato, e levantou o título.

Apesar de contar com um elenco claramente superior aos adversários, técnico e jogadoras do Hinode fizeram questão de ressaltar que o bom resultado só veio depois de muito trabalho. “As pessoas acham que não, mas seis meses é pouco para fazer um projeto como esse, juntar jogadoras que não se conhecem. Mas tivemos um propósito, o seguimos à risca e, agora, a sensação é de dever cumprido”, destacou a ponteira Suelle, principal definidora da equipe de Zé Roberto na final.

Suelle investe contra bloqueio do Curitibano (William Lucas/Inovafoto/CBV)

Questionado sobre tamanha cobrança, o treinador deixou claro o pensamento que o levou tão longe na carreira – Zé Roberto é o único treinador campeão olímpico nos dois naipes, masculino e feminino. “Temos que pensar que a régua sobe sempre e elas sabiam da responsabilidade”, afirmou o técnico, que lembrou que o Barueri, informalmente, encarou alguns times que estão na elite do voleibol brasileiro. “Conseguimos fazer alguns amistosos antes, como contra São Caetano, por exemplo, e jogamos de igual pra igual. Foi uma satisfação muito grande, pois jogamos em um nível legal e com seriedade”, observou.

Será a estreia do Barueri na Superliga e também o retorno do Zé Roberto à divisão de elite do voleibol nacional. O último trabalho do treinador no torneio foi na temporada 2013/2014, quando chegou às semifinais com o Vôlei Amil/Campinas.

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Na noite desta segunda-feira, o Barueri venceu em casa o BRH-Sulflex/Curitibano por 3 sets a 0 (25-10, 25-11, 25-20). No o jogo único da final da divisão de acesso, a diferença matemática das parciais (as duas primeiras, principalmente) estabeleceu a distância entre a primeira e a última colocadas da fase de classificação do torneio.

A equipe paranaense tem como maiores destaques a meio de rede Valeskinha, ouro em Pequim 2008, o técnico Jorge Edson, central reserva no time campeão olímpica em Barcelona 1992, e a diretora Cristina Pirv, ex-jogadora. Com várias atletas jovens no plantel, o time perdeu todos os jogos da primeira fase, passou na sétima posição, mas cresceu no playoffs e chegou à final – o limite para qualquer um dos seis rivais do Barueri.

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Público de gente grande intimida rivais
Mais do que o ocorrido dentro da quadra, chamou atenção o público presente no ginásio José Côrrea: cinco mil pessoas, número de fazer inveja à Superliga A e até mesmo a alguns times do Campeonato Paulista de futebol. “Eu sabia do potencial desta cidade. Vivo aqui e sei como o público recebe esse tipo de iniciativa. Era uma questão de começar”, destacou Zé Roberto.

Capitã e principal atleta do Curitibano, a central Valeskinha confessou que suas companheiras de equipe se sentiram intimidadas em tal cenário. “As jogadoras mais jovens sentiram a final, então não conseguimos jogar e nem mostrar o que sabemos fazer”, avaliou a campeã olímpica.

Valeskinha: “Precisamos ter orgulho de onde chegamos”

Apesar da contundente derrota, o clima na equipe paranaense era de comemoração após a partida, com muitos sorrisos e poses para fotos. “Não é porque perdemos que tínhamos que ficar chorando. Precisamos ter orgulho de onde chegamos, mas sempre querendo mais e mais”, comentou Valeskinha, lembrando que o time do Paraná teve seu elenco formado às pressas e só começou efetivamente a treinar para a Superliga B duas semanas antes do início da competição.

O Curitibano ainda tem uma chance para figurar na Superliga A da temporada que vem. Para isso, a equipe precisa disputar a Taça Ouro, seletiva promovida pela CBV, que contará com as duas últimas colocadas da Superliga 2016/2017, Sesi e Renata Valinhos/Country, e será aberto a todas as equipes que disputaram a Superliga B. A data e o local ainda serão divulgados, mas é provável que o torneio seja realizado em agosto.

Colaborou Carolina Canossa, em Barueri

*Atualizado às 10h15 de 11/04

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