Campeão de cinco das últimas seis temporadas do vôlei brasileiro, de duas das últimas três edições da Copa Brasil, líder da fase de classificação da atual Superliga… motivos não faltam para o torcedor do Sada Cruzeiro se sentir otimista para a grande decisão do principal torneio de clubes do Brasil contra o Sesi. Mas, dentro da equipe, o desafio é não deixar o sucesso recente relaxar o grupo e isso o "recém-chegado" Nicolás Uriarte mostra já ter assimilado bem.

"Eles também são uma grande equipe que joga muito bem e não creio que o passado signifique muito. Não há favorito: quem jogar melhor, vai ganhar e é o que tentaremos fazer", comentou o levantador, em entrevista ao Saída de Rede. Nem mesmo as três vitórias sobre os rivais nos últimos meses (3-1 e 3-0 pela Superliga e 3-2 pela Copa Brasil) o animam? "Pela minha experiência, digo que, quando se chega a uma final, dificilmente há um favorito", destacou o argentino, que tem passagens pelo voleibol de sua terra-natal, da Itália e da Polônia.

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Ele, aliás, falou sobre as diferenças do estilo praticado nos diferentes países. "Na Argentina, o jogo é mais defensivo, menos físico, com saque muito menos forte… Depois, na Polônia, tem muito flutuante, difícil, e aqui tem mais saque de salto e força. Isso é bom para eu me adaptar, aprender a encontrar soluções em cada situação. Estou gostando muito de jogar a Superliga brasileira", destacou.