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Após tomar virada histórica, Brasil perde o bronze no Pan de Lima

Carolina Canossa

10/08/2019 23h17

Brasil, de Zé Roberto e Lorenne, vai disputar o bronze neste domingo (Foto: Divulgação/FIVB)

A exemplo do que aconteceu na disputa masculina, a seleção brasileira feminina de vôlei não conseguiu superar a semifinal dos Jogos Pan-americanos de 2019, que estão sendo disputados em Lima (Peru). Na noite deste sábado (10), a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães perdeu de virada para a Colômbia por 3 sets a 2, parciais de 22-25, 25-27, 25-14, 28-26 e 15-09.

O resultado é histórico para o voleibol colombiano, que desde 2017 é comandado por um técnico brasileiro, Antonio Rizola, cuja experiência abrange diversas Superligas e passagens pelas seleções de base do Brasil. O país jamais havia subido ao pódio na modalidade na história dos Jogos Pan-Americanos.

Na decisão, Rizola pode encontrar um compatriota, Marcos Kwiek, ex-assistente de Zé Roberto na seleção brasileira e atual treinador da República Dominicana, que enfrenta a Argentina na outra semifinal ainda esta noite. Vale destacar que, há poucos dias, as dominicanas quase aprontaram uma zebra histórica sobre o próprio time brasileiro no Pré-Olímpico do início do mês.

Abatido, o Brasil não conseguiu a medalha de bronze, sendo derrotado pela Argentina por 26-24, 25-20 e 25-21. Foi a segunda vez que a seleção foi derrotada pelas rivais na competição.

No geral, o torneio da seleção feminina marcado por altos e baixos, justamente o que aconteceu na semifinal: depois de, com uma atuação segura, abrir 2 a 0, o time nacional passou a errar demais e permitiu o crescimento das adversárias. Ainda assim, chegou a ter cinco pontos de vantagem e desperdiçou dois match points no quarto set antes de um tie-break para esquecer, repleto de falhas. Cabe ainda destacar a ótima atuação individual as colombianas Coneo e Martinez, responsáveis por 27 pontos cada.

Vale lembrar que a seleção feminina foi à Lima sem suas principais atletas, que ganharam folga após garantir a vaga em Tóquio 2020. A oposta Lorenne, que já vinha se destacando ao longo da temporada de seleções, foi a estrela do Brasil no Pan, ao lado da levantadora Macris.

*Atualizado às 15h00 de 11/08

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Sobre a autora

Carolina Canossa - Jornalista com experiência de dez anos na cobertura de esportes olímpicos, com destaque para o vôlei, incluindo torneios internacionais masculinos e femininos.

Sobre o blog

O Saída de Rede é um blog que apresenta reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Nosso objetivo é debater o vôlei de maneira séria e qualificada, tendo em vista não só chamar a atenção dos fãs da modalidade, mas também de pessoas que não costumam acompanhar as partidas regularmente.

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