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Quem foi bem e quem foi mal? O sobe e desce do Brasil na Liga Mundial

Carolina Canossa

10/07/2017 09h43

Prata na Liga Mundial dá impulso para Renan em seu trabalho como treinador da seleção masculina (Fotos: Divulgação/FIVB)

Encerrada a Liga Mundial, é hora de analisar o que deu certo e o que não foi legal na primeira competição de Renan Dal Zotto à frente da seleção brasileira masculina de vôlei. Como ressaltamos no texto pós-final, o balanço é positivo: apesar de a renovação visando a Olimpíada de 2020 ainda ser um duro desafio pela frente, não dá para negar o valor de uma prata que veio pela diferença mínima no último set da competição contra uma das melhores equipes do mundo.

O espaço, claro, está aberto para vocês opinarem:

SOBE

Renan Dal Zotto
A pressão de substituir Bernardinho fez com que o técnico optasse por uma escalação conservadora nesta Liga Mundial – os 12 campeões olímpicos no Rio só não integraram o time na fase final em Curitiba por opções pessoais, caso de Serginho e William, ou por lesões, caso de Evandro e Lipe. Ainda assim, Renan conseguiu manter a equipe em um bom ritmo, apesar de diversos altos e baixos, e com força na hora da chegada. Há muita coisa a ser feita pensando no Mundial de 2018, mas esse primeiro resultado certamente dá o impulso que o técnico precisava.

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Wallace
UUUUÓÓÓLACE, brincam os internautas redes sociais ao tentar imitar os narradores do jogo. Dispensado no início da competição para poder acompanhar o nascimento do filho, o oposto voltou em alto nível e encarna muito bem o papel de bola de segurança da seleção brasileira. Na hora de atacar, toma melhores decisões e ainda contribui bem no saque. Deixou claro que o destaque recebido na Rio 2016 não foi um ponto casual e espera-se que fique ainda melhor com a concorrência de Evandro, outro que fez um ótimo primeiro semestre.

Wallace foi o melhor jogador do Brasil na competição


Lucão

O jeitão sério e pouco vibrativo do central causa desconfianças em parte da torcida, mas, mesmo quando não esteve tão bem, Lucão conseguiu se manter na seleção brasileira. Na fase final da Liga Mundial de 2017, porém, o meio de rede voltou a ter boas atuações, não só no ataque (seu ponto forte), mas também no bloqueio e no saque. E olha que estava jogando com dores nas costas…

DESCE

Bruno
Em um post publicado no domingo (9) no Instagram, o próprio Bruno pediu desculpas aos fãs e admitiu que não conseguiu jogar tudo o que sabe ao longo da Liga Mundial: "Tristeza de saber que pessoalmente poderia ter feito melhor". De fato, o levantador oscilou muito mais que o normal e pecou com bolas imprecisas para os atacantes de
ponta. Tem crédito, mas precisa ficar ligado na sombra de nomes como William Arjona e Rapha.

No Instagram, o próprio Bruno admitiu que não jogou bem

 

Maurício Souza
Grande destaque brasileiro no vice da Liga Mundial do ano passado, Maurício Souza não conseguiu repetir as boas atuações que o tornaram o terror dos principais atacantes do mundo no torneio. Sabemos que pode ir além do apresentado.

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Reservas
Em parte por "culpa" da comissão técnica, que deu poucas oportunidades para quem não era titular, em parte por "culpa" deles mesmos. O fato é que nenhum dos jogadores reservas da seleção ao longo desta fase final da Liga Mundial conseguiu demonstrar seu valor a ponto de se ameaçar qualquer um dos companheiros em quadra. Atuações discretas se acumularam e uma grande oportunidade acabou ficando pra trás.

Sobre a autora

Carolina Canossa - Jornalista com experiência de dez anos na cobertura de esportes olímpicos, com destaque para o vôlei, incluindo torneios internacionais masculinos e femininos.

Sobre o blog

O Saída de Rede é um blog que apresenta reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Nosso objetivo é debater o vôlei de maneira séria e qualificada, tendo em vista não só chamar a atenção dos fãs da modalidade, mas também de pessoas que não costumam acompanhar as partidas regularmente.

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