Wallace – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Em jogo de erros, Sesc cresce no ataque e quebra invencibilidade de Taubaté http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/19/em-jogo-de-erros-sesc-cresce-no-ataque-e-quebra-invencibilidade-de-taubate/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/19/em-jogo-de-erros-sesc-cresce-no-ataque-e-quebra-invencibilidade-de-taubate/#respond Thu, 19 Dec 2019 03:22:03 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19504

Sesc se reabilita na Superliga e derrota o líder Taubaté (Foto: Orlando Bento/MTC)

O atropelamento diante do Sesi-SP, no último domingo (15), em partida válida pela 8a rodada da Superliga masculina, exigia uma reação. E foi em busca desta recuperação que o Sesc-RJ recebeu, na noite desta quarta-feira (19), no Tijuca Tênis Clube (RJ), a equipe do EMS Taubaté Funvic, líder do torneio.

E em uma partida tecnicamente abaixo do esperado, o time comandado por Giovane Gávio se reabilitou e conquistou uma vitória importante no tie-break (25-18, 26-28, 25-19, 23-25 e 15-13), impondo a primeira derrota ao atual campeão da competição.

Em um começo de jogo disputado ponto a ponto até a metade da primeira parcial, o time mandante mostrou uma postura bem diferente daquela diante do Sesi. Mais concentrada e disciplinada em termos táticos, apresentou bom volume de jogo e melhorou em praticamente todos os fundamentos. E o bom rendimento no bloqueio, na virada de bola e principalmente no saque acabou dando a vitória ao Sesc.

Por outro lado, enfrentando grandes dificuldades na linha de passe com Lucarelli, Douglas Souza e Thales, Taubaté não conseguiu manter o padrão de jogo habitual na competição, prejudicando a distribuição das jogadas do levantador Rapha, que precisou recorrer às previsíveis bolas empinadas pelas extremidades. Além disso, a impressionante quantidade de erros de ataque e de saque (12 ao total contra apenas 5 do adversário) foi determinante para a derrota do campeão paulista na parcial.

O time comandado por Giovane Gávio manteve a pressão no saque e a consistência tanto na recepção quanto no sideout na etapa subsequente. Já os comandados de Renan Dal Zotto, apesar das falhas em demasia (10 no total), conseguiram equilibrar o confronto na parte final do set através do ataque e da potência do serviço.

O representante paulista, contudo, acabou empatando o jogo com o crescimento dos dois ponteiros: Lucarelli, que liderou a reação do time a partir do saque e da virada de bola, e Douglas Souza, que marcou três bloqueios seguidos no fim da parcial.

Desconcentradas, as equipes se perderam um pouco no terceiro set. Os erros de saque e de ataque se avolumaram, gerando grande queda na qualidade técnica do confronto. Entretanto, o bloqueio e a virada de bola do septeto carioca fizeram a diferença na reta final. Destaque para meio de rede Flávio Gualberto e o oposto Wallace. O oponente, por outro lado, seguiu cometendo erros em série, tanto que o set acabou definido em duas bolas para fora de Lucarelli.

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Apesar do equilíbrio entre as equipes na quarta parcial (e da diminuição dos erros), o Sesc seguiu dando trabalho ao sistema defensivo do interior paulista com muita eficiência no ataque. Diferentemente do ocorrido no duelo anterior, em que apenas o oposto Wallace segurou o time na virada de bola, o ponta argentino Martínez e o campeão olímpico Maurício Borges também estiveram muito mais compromissados e regulares no sideout. Eles também mostraram serviço no fundo de quadra.

Mantendo uma diferença de dois pontos até o final, o campeão carioca, no entanto, permitiu novamente o empate de Taubaté em 23 a 23 e a consequente virada a partir de um falha do levantador Marlon em uma tentativa de bola de segunda e de uma bola de Wallace para fora no ataque.

Em um tie-break lá e cá, o jogo acabou decidido no detalhe. As falhas de Taubaté voltaram a aparecer – sobretudo no saque -, colocando o time da casa em vantagem no momento crucial do set. E foi justamente em um erro de comunicação entre os comandados de Renan que a partida acabou: Douglas Souza e Maurício Souza tocaram, juntos, na mesma bola. Ao total, os paulistas cederam incríveis 47 pontos em falhas ao rival e receberam 29. Deste modo, caiu o único invicto na Superliga masculina.

Os maiores pontuadores do jogo foram Wallace e Lucarelli com 21 acertos. Pelo Sesc, se sobressaíram, ainda, Maurício Borges, Flávio e Martínez, que pontuaram 13, 12 e 11 vezes, respectivamente. Por Taubaté, o meio de rede Maurício Souza fez 15 seguido do marroquino Mohamed Alhachdadi, que pôs 13 bolas no chão. Lucão e Douglas Souza colaboraram com 11 cada.

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Em temporada pré-olímpica, lesões viram preocupação extra entre os atletas http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/25/em-temporada-pre-olimpica-lesoes-viram-preocupacao-extra-entre-os-atletas/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/25/em-temporada-pre-olimpica-lesoes-viram-preocupacao-extra-entre-os-atletas/#respond Mon, 25 Nov 2019 09:00:14 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19164

Tandara diz ter voltado ao Brasil com o objetivo de se preparar melhor para a Olimpíada (Foto: Marcio Rodrigues/ACE/Divulgação)

A aproximação da Olimpíada traz aos atletas da elite do voleibol brasileiro não somente a expectativa de uma convocação, mas uma preocupação extra: como prevenir uma lesão que possa culminar num doloroso corte às vésperas da competição mais esperada por todos ao mesmo tempo em que é preciso ser profissional e se doar ao máximo pelos clubes que pagam seus salários?

Tandara Caixeta admite que este é um tema que percorre sua mente. Inclusive, a opção dela em deixar o voleibol chinês e defender o Sesc-RJ na atual Superliga foi feita justamente pensando em estar na melhor forma possível para defender a seleção brasileira em Tóquio 2020.

“Claro que existe a disputa por vaga com algumas jogadoras e é preciso tomar cuidados. Optei por estar no Brasil para me cuidar fisicamente e estar perto da minha família”, comentou a oposta, que jogou pouco nos últimos meses devido a uma séria lesão no tornozelo esquerdo sofrida enquanto defendia o Guangdong Evergrande. “Tudo influencia e, a partir do momento que a cabeça está tranquila, as coisas fluem. Era exatamente isso que eu queria. Me sinto mais leve aqui no Sesc”, garantiu.

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– Voleicast: qual é o equilíbrio de forças da Superliga masculina e da Superliga feminina?

Com a experiência de duas medalhas olímpicas de ouro no currículo, a líbero Fabi também aponta que o aspecto psicológico é tão importante quanto o físico nesta reta final de ciclo olímpico.

“Como toda temporada que antecede os Jogos Olímpicos, os jogadores querem mostrar serviço. Fica sempre aquela contagem regressiva para saber quem estará na lista final. Os atletas tem que conter essa ansiedade, manter a cabeça focada, saber o que precisam fazer para se cuidar mentalmente e fisicamente ao longo do ano”, comentou a ex-atleta, que trabalha como comentarista do SporTv desde que se aposentou, em 2018.

Wallace ganhou um período extra de descanso antes de voltar a jogar pelo Sesc RJ (Foto: Divulgação/CBV)

Há, porém, quem prefira não pensar nisso. É o caso da ponteira Fernanda Garay, que, apesar de ser um nome bastante cotado para estar na lista de 12 convocadas por José Roberto Guimarães, diz que a seleção não é seu foco no momento.

“Eu tenho um desafio muito grande que é estar da melhor forma possível nesta Superliga. A seleção não está nos meus planos e representar bem o Dentil/Praia Clube é o meu primeiro objetivo. Se eu conseguir ter uma boa temporada e o Zé Roberto achar que eu possa contribuir com a seleção, é um outro momento, mas agora não estou pensando nisso”, garantiu.

Da parte dos clubes, o primeiro pensamento também é de foco total na Superliga, mas alguns cuidados extras também acabam sendo tomados. A equipe masculina do Sesc-RJ, por exemplo, vem desenvolvendo um trabalho especial com o oposto Wallace e o ponta Maurício Borges, dois prováveis convocados por Renan Dal Zotto para a Olimpíada.

“A nossa preocupação é termos os nossos atletas íntegros para toda a temporada, pois, se eles chegarem bem no final, consequentemente, também estarão bem para a seleção. É um cuidado que se tem todos os anos, mas, nesta temporada, aproveitamos para dar um longo período de descanso para o Wallace fazer uma temporada íntegra, fisicamente falando. Com o Borges também se trabalha numa continuidade de ganho de força, de velocidade e potência em virtude do que ele perdeu em virtude da cirurgia no joelho que ele fez na temporada passada”, explicou Giovani Foppa, preparador físico da equipe.

Fabi também aponta um “tempero extra” consequente de uma temporada pré-olímpica. Segundo ela, a briga entre os atletas por uma vaga nas limitadas convocações, que acabam por aumentar a competitividade dos torneios: “Além das jogadoras que já estão no radar da seleção, as que não estão vão querer mostrar seu vôlei. Vale a pena acompanhar. Quem estiver ligado na Superliga certamente vai assistir bons jogos, bons embates. Espero que seja um campeonato sem lesões e que todo mundo consiga jogar no mais alto nível”.

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Em jogo de muitos altos e baixos, Campinas espanta má fase e vence o Sesc http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/24/em-jogo-de-muitos-altos-e-baixos-campinas-espanta-ma-fase-e-vence-o-sesc/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/24/em-jogo-de-muitos-altos-e-baixos-campinas-espanta-ma-fase-e-vence-o-sesc/#respond Sun, 24 Nov 2019 03:02:00 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19146

Time de Horacio Dileo quebrou a invencibilidade do time carioca na Superliga (Foto: Marcos Ribolli/Vôlei Renata)

Uma das equipes mais renovadas e de maior investimento para a temporada 2019/2020, o Sesc-RJ, comandado por Giovane Gávio, recebeu o vice-campeão paulista Vôlei Renata, do argentino Horacio Dileo, neste sábado (23), em confronto válido pela quarta rodada do primeiro turno da Superliga masculina de vôlei.

E em uma partida de muitos altos e baixos, o time carioca, jogando no ginásio do Tijuca Tênis Clube (RJ), foi surpreendido pela equipe campineira. Com mais volume, os visitantes venceram o jogo no tie-break, com parciais de 24-26, 20-25, 25-22, 25-21 e 9-15. Foi o segundo resultado positivo dos paulistas, que vinham em uma fase ruim após o vice-campeonato estadual. Já o Sesc amargou a primeira derrota na competição.

A equipe da casa não começou bem o jogo. Desconcentrada, apresentou muitas dificuldades para recepcionar o saque campineiro, especialmente do habilidoso levantador argentino Gonzalez e do ponteiro Vaccari. Assim, sem o passe A, restou ao experiente armador Marlon, ex-Fiat Minas, recorrer às previsíveis bolas empinadas para as extremidades. O oposto Wallace acabou sendo a bola de segurança do Sesc neste primeiro set e em todo o duelo (ele terminou como o maior pontuador com 27 acertos).

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Os representantes do interior paulista, em contrapartida, além de colocarem bastante pressão no serviço, também se sobressaíram com boas coberturas de defesa e com disposição no ataque tanto pelo meio quanto pelas pontas. Apesar da performance instável e das falhas (foram 11 contra apenas 4 do time visitante), o Sesc conseguiu se manter próximo do rival no marcador até o final da parcial. No entanto, o Campinas mostrou mais eficiência ofensiva no momento decisivo e largou na frente.

Mais aguerrido, o Sesc buscou se recuperar na segunda parcial. Contudo, os problemas na recepção continuaram fragilizando o conjunto carioca. As falhas no sideout e no saque também comprometeram o desempenho dos comandados de Giovane Gávio. Já o Campinas seguiu com bom rendimento na virada de bola e trabalhou de maneira taticamente organizada, conjugando bem a relação bloqueio-defesa.

O técnico Giovane, então, tentou mudar o rumo do confronto lançando o talentoso levantador Matías Sanchez à quadra. Contando com uma recepção um pouco mais constante, o armador argentino teve uma boa passagem, imprimindo velocidade ao jogo e acionando mais seus centrais Flávio e Gustavão. Além disso, o time de Campinas também apresentou uma queda, cometendo erros (10 contra 5 do adversário) que foram salutares para a vitória carioca no set.

Em um jogo de muitas alternâncias, o Sesc, mais confiante, cresceu em praticamente todos os fundamentos no quarto set – principalmente no bloqueio e no ataque, com destaque para Wallace – e apresentou um jogo bem mais fluido com o levantador Sanchez em quadra. Esperava-se, assim, que os donos da casa fossem virar o jogo. No entanto, o time voltou a se desestabilizar, desperdiçando contra-ataques e se perdendo em erros bobos. Isso propiciou o crescimento adversário e foi determinante para o primeiro revés dos cariocas na Superliga.

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Joia da Argentina, Matías Sanchez comemora a chance de jogar no Sesc-RJ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/15/joia-da-argentina-matias-sanchez-comemora-a-chance-de-jogar-no-sesc-rj/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/15/joia-da-argentina-matias-sanchez-comemora-a-chance-de-jogar-no-sesc-rj/#respond Fri, 15 Nov 2019 09:00:38 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19084

Uma das contratações do Sesc para a temporada, Matías Sanchez é um dos melhores jogadores argentinos da nova geração (Fotos: Marcio Mercante)

Para os jornalistas argentinos, ele é uma das grandes promessas da seleção masculina de vôlei. Ágil e inventivo, vem brilhando desde as categorias de base, onde acumula prêmios individuais, como o de melhor levantador do Campeonato Mundial Infanto-juvenil de 2013, do Juvenil de 2015 e do Sub-23 de 2017.

Em uma modalidade esportiva em que a altura vem sendo cada vez mais priorizada – em alguns casos, até se sobrepondo à técnica –, ele, com apenas 1,75cm, nada contra a corrente e desafia a escrita de que só há espaço para os baixinhos no vôlei se for na função de líbero. Estamos falando de Matías Sanchez, de 23 anos, reforço do Sesc-RJ para a temporada 2019/2020.

O jogador chamou a atenção de muitos no Brasil atuando com extrema habilidade pelo argentino Obras San Juan no último Sul-Americano de Clubes, em Belo Horizonte (MG). Na competição, conquistou a medalha de bronze e, novamente, foi escolhido o melhor levantador. Além disso, convocado pelo técnico Marcelo Mendez neste ano, se destacou pela seleção principal da Argentina e levou o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru.

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Contratado para atuar na equipe carioca ao lado de Marlon, experiente levantador campeão mundial, e de campeões olímpicos como o oposto Wallace e o ponta Maurício Borges, Sanchez conta, nesta entrevista exclusiva ao Saída de Rede, que se sente plenamente integrado e que já identificou diferenças entre a Superliga e o campeonato de seu país.

“Minha adaptação está indo muito bem. Meus companheiros de time me ajudam bastante e já me sinto parte do grupo, à vontade com o idioma. É um time com ótimas pessoas. O campeonato brasileiro é melhor que o argentino, com atacantes mais fortes, menos defesas por jogo e mais pontos de bloqueio, ataque e saque. Outra diferença é o tipo de bola, bem mais rápida do que aquela que usamos lá na Argentina”, revela o atleta vice-campeão do campeonato local na temporada 2018/2019.

“Estou gostando muito de atuar no Sesc, um clube que sempre busca ganhar todos os títulos que disputa. Jogar aqui é gratificante, especialmente porque estou ao lado de grandes jogadores como o Wallace e um grande treinador [Giovane Gávio]. Fica mais fácil jogar [risos]. As equipes aqui no Brasil estão muito niveladas por cima e o Sesc procura ganhar tudo o que compete”, reforça.

Melhor levantador da liga argentina na temporada passada, Matías é bem mais baixo do que a grande maioria dos atletas que atuam nesta posição no cenário internacional. Entre os seus colegas de seleção, por exemplo, o consagrado Luciano De Cecco, titular absoluto da equipe, tem 1,91cm. Já Nico Uriarte, que se sobressaiu por aqui no Sada Cruzeiro e no EMS Taubaté Funvic, mede 1,92cm. Nada disso, entretanto, parece assustá-lo.

“Os jogadores estão cada vez mais altos no vôlei. Mas, como sempre falo, o levantador precisa, em primeiro lugar, levantar. Depois cada um treina mais aquilo que acha que é melhor para o seu crescimento a fim de compensar a baixa estatura” afirma, categórico.

O Sesc é um dos times de maior investimento na Superliga masculina

Não por acaso, seu grande ídolo da posição é o campeão olímpico William Arjona, jogador também conhecido por não ser muito alto – mede 1,86cm. Antes de fazer história no Cruzeiro, o brasileiro construiu uma carreira de imenso sucesso no país vizinho com a camisa do Bolívar. Tanto que chegou a ser convidado para se naturalizar e defender a seleção albiceleste.

“Sempre me espelhei muito no William enquanto ele jogava tanto na liga argentina quanto aqui. É o melhor levantador que já vi. Tem um jogo muito preciso e você nunca sabe para onde ele vai levantar. Ele sabe o que fazer em cada momento do jogo”, elogia, complementando que será diferente enfrentá-lo na Superliga. “Minha expectativa é muito boa e jogar contra ele vai ser uma grande experiência, mas claro que durante a partida tenho que pensar no melhor para o meu time”, ressalta.

Em relação à sua seleção, classificada de forma antecipada para os Jogos Olímpicos de Tóquio no torneio Pré-Olímpico, Matías se mostra otimista. “Este ano conseguimos fazer partidas com um padrão de jogo mais forte e agressivo, o que nos manteve próximos das grandes seleções. O time também passou por uma grande mudança com um treinador que deu oportunidades aos mais atletas jovens, fortalecendo a nossa confiança”.

“Acredito que, se a Argentina continuar fazendo bons jogos como este ano, terá muitas chances de fazer uma grande Olimpíada em Tóquio”, finaliza ele, mencionando que acredita em um futuro bastante promissor para a equipe. Futuro do qual, diga-se de passagem, ele tem plenas condições de fazer parte.

*Colaborou Carolina Canossa

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Voleicast: o equilíbrio de forças da Superliga masculina 2019/2020 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/05/voleicast-o-equilibrio-de-forcas-da-superliga-masculina-20192020/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/05/voleicast-o-equilibrio-de-forcas-da-superliga-masculina-20192020/#respond Tue, 05 Nov 2019 09:00:09 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18979

Campão paulista, EMS Taubaté Funvic é favorito ao bicampeonato na Superliga (Foto: Renato Antunes/Maxx Sports)

A versão masculina da mais importante competição de clubes do país começa no próximo sábado (9) com ingredientes que prometem torná-la ainda mais interessante para o fã de vôlei. Como uma Superliga pré-olímpica, o campeonato certamente será decisivo tanto para jogadores quanto para a comissão técnica da seleção brasileira para definição dos nomes que representarão o país na busca pelo tetra nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Além disso, pela primeira vez nos últimos oito anos, a Superliga 2019/2020 aponta para uma nova composição de forças no cenário nacional, já que o hexacampeão Sada Cruzeiro não desponta mais como “O” grande favorito ao título da competição. Ao contrário, percebe-se um distanciamento técnico cada vez menor entre o time mineiro e os rivais. Procurando se reestruturar com a chegada de novos atletas para retomar a supremacia perdida, a Raposa terá que lidar com o favoritismo do EMS Taubaté Funvic, equipe do interior paulista que venceu o torneio na temporada passada, está mais entrosada e chega em plenas condições de conquistar o bi.

Ouça mais:

Episódio 11 – Bernardinho e Zé Roberto não são amigos. E daí?

Episódio 10 – Campeão da Copa do Mundo, Renan brilha no comando da seleção masculina


O equilíbrio de forças da competição é o tema do bate-papo entre as jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino na 12a edição do Voleicast, o podcast de vôlei do Saída de Rede. No episódio, falamos também sobre as chances de Sesi-SP, vice-campeão da última temporada, e de Sesc-RJ, times que também desfrutam de grande investimento. E não deixamos de destacar as equipes que, embora com aporte financeiro menor, têm potencial para complicar a vida dos “grandes” na competição, caso do Vôlei Renata e do Fiat/Minas. A heroica vitória do São Paulo Barueri sobre o Sesi Bauru, na semifinal feminina do Campeonato Paulista, também é abordada, assim como o atropelo do Dentil/Praia Clube sobre o Itambé/Minas na Supercopa feminina.

É só apertar o play abaixo:

Também é possível ouvir o Voleicast no seu celular através dos principais agregadores de podcasts, caso do SpotifyGoogle Podcasts, Podcasts da AppleBreaker e PocketCasts.

Cruzeiro trouxe Gord Perry, capitão da seleção canadense, para tentar recuperar hegemonia no cenário internacional (Foto: Agência i7)

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Wallace diz se arrepender de “17” no Mundial, mas critica detratores http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/12/wallace-diz-se-arrepender-de-17-no-mundial-mas-critica-detratores/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/12/wallace-diz-se-arrepender-de-17-no-mundial-mas-critica-detratores/#respond Thu, 12 Sep 2019 09:00:09 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18293

Wallace atendeu o Saída de Rede durante um evento da Under Armour, seu patrocinador pessoal (Foto: Divulgação)

Que Wallace é um jogador de talento, ninguém duvida. Porém, a condição de ídolo do atleta, um dos principais destaques da campanha que culminou na conquista do ouro na Olimpíada do Rio, em 2016, foi abalada nos últimos anos por conta da forte polarização política no Brasil. Eleitor assumido de Jair Bolsonaro, o oposto virou alvo de torcedores que fazem oposição ao presidente por conta de suas opiniões, que são compartilhadas por outros atletas da modalidade.

Ouça o Voleicast, podcast de vôlei feito pelo Saída de Rede

Em entrevista exclusiva ao Saída de Rede concedida durante o evento de um patrocinador pessoal, a marca de materiais esportivos Under Armour, Wallace diz não se arrepender de quase todas as atitudes que tomou fora das quadras nos últimos meses. A exceção fica por conta do gesto de apoio ao então candidato do PSL durante o Campeonato Mundial do ano passado: após a vitória sobre a França ainda na primeira fase da competição, ele aparece em uma foto fazendo o número 7 com as mãos, acompanhado pelo central Maurício Souza – outro bolsonarista assumido –, que fez o 1. O 17 foi interpretado como uma manifestação política por muitos fãs e rendeu uma bronca da comissão técnica, temerosa com polêmicas que pudessem abalar a equipe.

“Eu me arrependo de ter feito com a camisa da seleção, mas mesmo assim ali não ficou totalmente claro, pois todo mundo estava colocando um número, não tinha nada a ver com nada”, afirmou o jogador, que se mostrou chateado com as pessoas que deixaram de admirá-lo por conta de suas opiniões pessoais. “Quem gostou, gostou, quem não gostou, eu vou fazer o que? Só não consigo entender como a pessoa não consegue diferenciar: ‘Nossa, você era um ótimo jogador,  mas agora você não joga nada’. Só mostra o quão pequeno, a pessoa não consegue separar as coisas”, declarou.

Gestos de Wallace e Maurício Souza no Mundial causaram polêmica entre torcedores (Foto: Reprodução/Instagram CBV)O bate-papo, claro, não se resumiu a isso. Fora do restante da temporada de seleções para que possa chegar descansado à Olimpíada de Tóquio, no ano que vem, Wallace também admitiu que teve uma queda de rendimento em quadra nos últimos meses por conta do cansaço decorrente do intenso calendário do vôlei, há anos alvo de intensas reclamações de técnicos e atletas.  “Não é uma desculpa, mas uma hora o corpo cobra”, admitiu o jogador, que também falou da dramática conquista da vaga olímpica contra a Bulgária, no começo de agosto, do que o Brasil precisa melhorar se quiser levar, no Japão, o quarto título olímpico da história e da divisão de responsabilidade no ataque com a chegada do cubano naturalizado brasileiro Yoandy Leal e da volta de Ricardo Lucarelli, que não jogou o Mundial 2018 devido a uma lesão no tendão de Aquiles.

Confira o bate-papo completo abaixo:

Saída de Rede – Você se arrepende de ter aberto sua posição política tão explicitamente em um momento de polarização do país?
Wallace – Não acho que foi ruim o que eu fiz ou deixei de fazer. Isso cabe a mim. Agora, se a pessoa não tem o discernimento de separar uma coisa da outra, não posso fazer nada…

SdR – Mas você se arrepende?
Wallace – Não. Eu me arrependo de ter feito com a camisa da seleção, mas mesmo assim ali não ficou totalmente claro, pois todo mundo estava colocando um número, não tinha nada a ver com nada, mas foi só isso, nessa questão da seleção só.

SdR – O Renan (Dal Zotto, técnico da seleção) chegou a conversar com vocês?
Wallace – Foi só pra não fazer essas coisas, por conta da questão do banco e tal… (Wallace se refere ao Banco do Brasil, patrocinador da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei)

SdR – Você acha que o país está muito polarizado?
Wallace – Está. Eu evito ficar falando sobre isso porque uma vírgula errada, um “a” a mais e nego já quer ficar te batendo. Mas, sinceramente, não ligo. Quem gostou, gostou, quem não gostou, eu vou fazer o que? Só não consigo entender como a pessoa não consegue diferenciar: ‘Nossa, você era um ótimo jogador,  mas agora você não joga nada’. Só mostra o quão pequeno, a pessoa não consegue separar as coisas. Não tem nada a ver uma coisa com a outra.

SdR – Como tem sido este momento de descanso, algo raro para um atleta de alto rendimento como você?
Wallace – Eu precisava deste momento não só de descanso, mas também um pouco mais de tempo com a família. Não lembro da última vez que eu tive um período tão longo de folga como o que eu estou tendo agora. Calhou também que a minha filha vai nascer no final de outubro ou começo de novembro, então tudo pesou na minha decisão sobre a seleção. Eu já tinha pré-definido isso com a Renan antes mesmo de começar a temporada de seleções e ele disse que “beleza”, pois o principal objetivo era mesmo a classificação para a Olimpíada, o que nós conseguimos.

SdR – Você tem falado desta questão do cansaço com frequência no seu Instagram. Diria que chegou ao seu limite físico e mental?
Wallace – Eu acho. Não sei como os caras aguentam tanto tempo nessa batida: o Bruno, por exemplo, está aí na seleção desde 2008 e nunca o vi pedir pra parar. É um cara que tem que ser estudado. Com certeza, isso pesa, até na questão do rendimento. Muito se cobra: “O que está acontecendo com o Wallace?”. Não é uma desculpa, mas uma hora o corpo cobra. Em nenhum momento eu me machuquei, mas é fato que o meu rendimento caiu. Não preciso esconder de ninguém. Mas, com esse período de folga, tenho certeza que vou dar uma revigorada para a próxima temporada, já no Sesc, e no que vem para a Olimpíada.

SdR – É uma questão interessante, porque você mesmo se cobra e percebe que o rendimento caiu…
Wallace – Isso é o que me arrebenta, pois sei que não estou rendendo o que tenho que render. E, às vezes, essa cobrança é capaz até de me atrapalhar. Eu tenho que botar na cabeça que é um processo natural, que todo mundo cansa uma hora, ainda mais na minha posição, que recebe tantas bolas. Só que eu não consigo botar na minha cabeça que é normal. Então, tenho que conversar muito com meu procurador, ele fala muito isso, que eu não sou uma máquina que vai estar sempre lá em cima. É só não acontecer em um momento como Olimpíada que está tudo certo (risos)

SdR – O próprio Bruno, que você citou, já se manifestou publicamente contra a intensidade do calendário do vôlei. Você concorda que alguma coisa tem que ser feita?
Wallace – Não tem espaço, né? Acaba a temporada de clubes e, se você chega numa final de Superliga, tem uma semana antes de se apresentar à seleção. O que você vai fazer com uma semana? Não faz nada! Neste quesito, tem que mudar. Você começa uma Superliga em novembro, faz um jogo por semana até janeiro. Aí chega em fevereiro, março, os caras querem atropelar as coisas colocando Copa Brasil, Supercopa, isso, aquilo… Chegando nas quartas de final, já são dois jogos por semana. Qual é o nexo? Cansa muito! Depois, na seleção, ainda tem muita viagem. Aí, quando acaba a temporada de seleções é uma semana ou duas e já volta pro clube.

Após período de descanso, Wallace espera voltar com tudo para a seleção (Foto: Divulgação/FIVB)

SdR – Falando em seleção, por pouco você não precisam disputar mais um torneio em janeiro, já que o Brasil teve um jogo tenso contra a Bulgária no Pré-Olímpico.
Wallace – Imagina parar as disputas de clubes para ir para a seleção jogar um Pré-Olímpico sul-americano? Ainda bem que conseguimos voltar pro jogo, porque os caras atropelaram a gente no primeiro e segundo set. Depois, no terceiro, os caras ganhando e eu tenso… Conseguimos “pegar o rabo da vaca” e puxá-la de volta, mas sabíamos que, se ganhássemos o terceiro set, eles não conseguiriam manter a mesma pegada. E foi batata, tanto que o quarto set foi 25-16! No tie-break, eles ainda abriram dois pontos no começo, o que pesa, mas conseguimos reverter no saque.

SdR – Foi um jogo mais psicológico do que tático?
Wallace – Foi. Eu acho que eles sentiram (a pressão), principalmente no quarto set. Quem joga contra o Brasil é meio que um franco-atirador, pois a obrigação de ganhar é nossa.

SdR – O que a seleção brasileira precisa mais trabalhar até a Olimpíada?
Wallace – Eu não sei o que será definido na questão de ponteiros, mas, se for mesmo a dupla de ataque (Yoandy Leal e Ricardo Lucarelli), teremos que trabalhar bastante o passe, senão perderemos muito jogo pelo meio, o que nos complicará bastante. Mas eu acho que o passe já melhorou bastante entre a Liga das Nações e o Pré-Olímpico, pois o Renan enfatizou muito isso (nos treinos)

 

Wallace defende o Sesc-RJ desde 2018 (Foto: Divulgação/SESC-RJ)

 SdR – Ao mesmo tempo em que a chegada do Leal e a volta do Lucarelli prejudica o passe pela característica técnica de ambos, é bom que você, que ganha mais dois companheiros para dividir a responsabilidade no ataque.
Wallace – É isso mesmo. Fica muito mais tranquilo mesmo, mas, por outro lado, o meio joga menos. Não que eles sejam ruins no passe, mas não são especialistas nisso e sim no ataque. É uma dor de cabeça pro Renan, eu não quero saber (risos)

SdR – Qual é a principal dica você queria ter ouvido dez anos atrás?
Wallace – Eu ouvi de tudo, mas acho que a questão da dedicação, de você se doar ao máximo. É o que falaria para quem está com vontade de chegar lá. Tem que se doar. Aí, a chance de você conquistar o que quer é alta

SdR – O que implica, inclusive, em abrir mão da vida pessoal muitas vezes…
Wallace – A vida no vôlei é curta, então você vai abrir mão de algumas coisas no começo, mas depois você será compensado. Dói ficar longe da família, mas são frutos bons que você vai colher lá na frente

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Voleicast: Brasil passa sufoco nos Pré-Olímpicos e o nível fraco do Pan http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/13/voleicast-brasil-passa-sufoco-nos-pre-olimpicos-e-o-nivel-fraco-do-pan/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/13/voleicast-brasil-passa-sufoco-nos-pre-olimpicos-e-o-nivel-fraco-do-pan/#respond Tue, 13 Aug 2019 04:04:55 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18067

Wallace se esforça para salvar jogada contra a Bulgária: seleção masculina precisou virar um 0 a 2 para garantir vaga olímpica agora (Foto: Divulgação/FIVB)

Se o objetivo do Pré-Olímpico fosse testar como anda o coração dos torcedores brasileiros, ele teria sido alcançado com sucesso. Isso porque, tanto no feminino como no masculino, as seleções do país sofreram demais para garantir a vaga antecipada em Tóquio 2020. A equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães, por exemplo, quase perdeu do Azerbaijão e só venceu a República Dominicana no tie-break, enquanto o time liderado por Renan Dal Zotto teve que superar um 0 a 2 com direito a match-point contra a Bulgária na casa do adversário para se classificar.

No quinto episódio do Voleicast, as jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino, do Saída de Rede, recebem uma convidada especial, Vanessa Kiyan, do site “Saque Viagem”, para discutir o que rolou nos dois torneios, que também teve sufoco e decepções de outras seleções importantes, como a Rússia feminina e a França masculina. E o trio não esqueceu dos Jogos Pan-americanos de Lima, marcado pelo baixo nível técnico dos jogos, inclusive aqueles envolvendo brasileiros, que pararam na semifinal em ambos os naipes. Aperte o play, fã de vôlei!

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Ouça mais:

Voleicast, episódio 04: Queda do Brasil na VNL acende sinal amarelo para o Pré-Olímpico masculino

Voleicast episódio 03: Brasil supera expectativas e é prata na Liga das Nações feminina

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No primeiro Leal x León por seleções, Brasil vence a Polônia em amistoso http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/02/no-primeiro-leal-x-leon-por-selecoes-brasil-vence-a-polonia-em-amistoso/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/02/no-primeiro-leal-x-leon-por-selecoes-brasil-vence-a-polonia-em-amistoso/#respond Fri, 02 Aug 2019 19:01:59 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17867

León marcou 12 pontos em seu primeiro jogo contra o Brasil (Foto: Divulgação)

O aguardado encontro entre dois dos mais badalados jogadores naturalizados da atualidade foi pouco visto, mas aconteceu na tarde desta sexta-feira (2): ex-companheiros de seleção cubana, o agora brasileiro Yoandy Leal venceu o agora polonês Wilfredo León em partida válida pelo torneio amistoso Hubert Jerzy Wagner Memorial. O placar foi 3 sets a 1, com parciais de 25-20, 21-25, 29-27 e 25-22.

Por ter jogado a partida inteira, León teve uma pontuação maior que Leal, que ficou na reserva de Maurício Borges e só entrou em quadra na reta final do terceiro set, ficando em quadra também em boa parte da última parcial: 12 x 9. O brasileiro, porém, teve a espantosa eficiência de 75% no ataque, tendo sido o responsável por evitar que o time de Renan Dal Zotto não tomasse uma virada. León, por sua vez, virou 43% das bolas que recebeu. Nenhum deles pontuou no saque ou no bloqueio.

Entre os demais atletas, destaque para os dois opostos, Wallace e Muzaj, com 18 pontos cada.

O confronto, que também foi uma reedição da final do último Campeonato Mundial, foi importante para a preparação de ambas equipes para o Pré-Olímpico masculino, que será disputado entre os dias 9 e 11 de agosto. Enquanto o Brasil encara a Bulgária, Porto Rico e Egito em Varna (Bulgária) por uma vaga em Tóquio 2020, a Polônia disputará a vaga com ninguém menos que a França, além de ter que encarar Eslovênia e Tunísia.

Com duas vitórias em dois jogos no Hubert Jerzy Wagner Memorial (a seleção bateu a Finlândia nesta quinta por 3 a 0), o Brasil repetirá o título de 2010 no torneio amistoso se bater a Sérvia neste sábado (3).

SELEÇÃO B

Enquanto os principais jogadores do Brasil estão focados no Pré-Olímpico, a seleção masculina B tomou um susto contra o Chile, mas conquistou sua segunda vitória nos Jogos Pan-Americanos de Lima na noite desta quinta-feira (1): 25-22, 22-25, 25-16 e 25-17. Como já havia batido o México na estreia, o resultado garantiu a equipe na semifinal de Lima 2019.

Com respectivamente 19 e 18 pontos, o oposto Aboubacar e o central Matheus Pinta foram os maiores pontuadores do jogo.  “Tivemos um grande adversário do outro lado. O Chile teve méritos, venceu os Estados Unidos ontem, nos incomodou hoje, a comissão técnica tem feito um grande trabalho e eles estão evoluindo. Nós temos essa situação de jovens jogadores também do nosso lado, mas soubemos reagir quando necessário. De um modo geral, estamos caminhando bem”, analisou o técnico Marcelo Fronckowiak, que está no lugar de Renan Dal Zotto.

O Brasil volta à quadra às 22h30 desta sexta (2) para enfrentar os Estados Unidos. Se vencer, fica em primeiro lugar no grupo.

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Irregular, Brasil perde para a nova geração polonesa na Liga das Nações http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/10/irregular-brasil-perde-para-a-nova-geracao-polonesa-na-liga-das-nacoes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/10/irregular-brasil-perde-para-a-nova-geracao-polonesa-na-liga-das-nacoes/#respond Thu, 11 Jul 2019 00:09:37 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17610

Seleção brasileira perdeu para a jovem seleção polonesa na estreia da fase final da Liga das Nações (Fotos: Divulgação/FIVB)

Depois da prata conquistada pela seleção feminina de vôlei na Liga das Nações, chegou a vez dos comandados de Renan Dal Zotto. Com apenas uma derrota em 15 partidas na etapa classificatória da Liga das Nações, a seleção masculina fez sua estreia nesta quarta-feira (10), em Chicago (EUA), no Final Six da competição contra a tricampeã mundial Polônia, que garantiu sua vaga nas finais na quinta colocação.

Entretanto, focado no torneio Pré-Olímpico – onde caiu em um grupo complicado com França, Eslovênia e Tunísia em busca de uma vaga em Tóquio – o treinador belga Vital Heynen resolveu dar rodagem aos jovens valores da sua base e poupou todos os principais jogadores para as finais da competição, entre eles o passador Michal Kubiak, o oposto Bartosz Kurek e o astro Wilfredo Leon, que ainda vive a expectativa para fazer sua estreia com a camisa branca e vermelha.

O fato de não ter contado com suas grandes estrelas, contudo, não fez diferença. Em um jogo duríssimo, a seleção brasileira foi surpreendida e acabou derrotada pelos jovens valores poloneses por 3 sets a 2 (parciais de 23-25, 25-23, 21-25, 25-21 e 9-14).

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Voleicast: Como o Brasil chega às finais da Liga das Nações?

Leal e Lucarelli são trunfos de Renan para o começo da temporada

Leal, sobre a seleção brasileira: “Chegou o momento de mostrar a que vim”

Em busca da primeira medalha na competição, a seleção masculina fez um primeiro set já bastante complicado. Sem muita agressividade e ainda sofrendo no passe, buscou desestabilizar a recepção adversária com uma estratégia de saque forçado que tentou tirar a bola das mãos do promissor levantador Komenda.

Os europeus, no entanto, não se intimidaram e equilibraram as ações principalmente através do bloqueio, da virada de bola tanto pelas extremidades com o ponta Bednorz (maior pontuador polonês com 18 acertos no total) e o oposto Muzaj quanto pelo meio com o experiente central Klos (que pontuou 15 vezes).

Os poloneses ainda se destacaram com boas coberturas do sistema defensivo, que propiciaram contra-ataques bem aproveitados. Além disso, o time verde-amarelo cometeu erros de ataque e de saque importantes na reta final da parcial.

Mais aguerridos, os campeões olímpicos chegaram a abrir uma boa vantagem na segunda parcial com um ritmo de jogo mais veloz. Contudo, sem qualquer responsabilidade, os europeus endureceram novamente o jogo com uma ótima marcação de bloqueio tanto das bolas de primeiro tempo quanto pelas pontas. Renan ainda tentou, sem sucesso, fazer a inversão 5-1 com Alan e Cachopa.

Seleção brasileira voltou a mostrar grande fragilidade na recepção do saque flutuante

Vale ressaltar a ineficiência do saque forçado brasileiro, que pouco incomodou a linha de passe rival. Contudo, o que acabou fazendo a diferença a favor do time de Renan foi a quantidade expressiva de falhas do inexperiente adversário no set (8 no total).

Com um serviço mais variado e efetivo, a seleção chegou a estabelecer uma vantagem de 5 pontos no marcador (16-11) no terceiro set. A equipe, entretanto, perdeu a concentração com uma confusão criada pelo talentoso e excêntrico técnico belga com a arbitragem. Os poloneses, então, voltaram para o jogo e mostraram regularidade no sistema defensivo para ganhar a parcial, contando ainda com erros técnicos significativos do Brasil, além de uma distribuição equivocada do levantador Bruno.

Renan, então, escalou Cachopa no lugar de Bruno na quarta parcial. Isac também substituiu Lucão pelo meio. Assim, jogando com outra dinâmica e mais precisão, o armador conseguiu extrair um rendimento mais consistente na entrada de rede com Leal e Lucarelli. Não se pode deixar de apontar também a importância de Wallace para virar bolas importantes na quarta etapa. Prova disso é que os poloneses tiveram dificuldades para fazer a leitura da armação brasileira e não anotaram nenhum ponto de bloqueio (ao total, foram 12 acertos dos rivais no fundamento contra apenas 7 dos brasileiros).

Quinta colocada na fase de classificação, a equipe polonesa deu imenso trabalho ao Brasil e mostrou que o Final Six é outra competição

No tie-break, a seleção brasileira voltou a cometer sucessivos erros na recepção do saque balanceado, seguramente o maior problema que o time de Renan vem enfrentando desde o início da Liga das Nações. Com isso, Cachopa não conseguiu organizar bem as jogadas, que terminaram marcadas pelo bloqueio rival. Foi desta maneira que a Polônia largou na frente na fase final da competição.

O maior pontuador do jogo foi Wallace com 21 acertos. Lucarelli apareceu em seguida, com 18.

Diante do inesperado revés, a seleção precisará vencer o Irã na próxima sexta-feira, às 19h, para se classificar para as semifinais do torneio. O confronto terá transmissão do SporTV2.

Ouça o terceiro episódio do Voleicast, o podcast de vôlei do Saída de Rede

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Como os principais times masculinos se organizam para a próxima temporada? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/27/como-os-principais-times-masculinos-se-organizam-para-a-proxima-temporada/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/27/como-os-principais-times-masculinos-se-organizam-para-a-proxima-temporada/#respond Thu, 27 Jun 2019 09:00:24 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17377

Depois de se sagrar campeão por Taubaté na última temporada, o ponteiro argentino Facundo Conte se transferiu para o Cruzeiro (Foto: Reprodução/Instagram)

A temporada 2018/2019 de clubes ficou marcada pelo fim da supremacia do Sada Cruzeiro e pelo surgimento de um novo campeão na Superliga masculina. Depois de oito finais consecutivas – e seis títulos conquistados neste período -, a equipe do técnico argentino Marcelo Mendez caiu na semi diante do EMS Taubaté Funvic, que mais tarde conquistaria pela primeira vez em sua história o título do torneio, derrotando o Sesi-SP.

A partir desta nova configuração de forças no cenário de vôlei masculino, o Saída de Rede traça, assim como no feminino, um panorama sobre como estão sendo montados os principais elencos para a disputa da temporada 2019/2020 de clubes no Brasil.

Apostando na manutenção de parte da base para a conquista do bi na Superliga, Taubaté seguirá sob o comando de Renan Dal Zotto. Além da permanência do técnico da seleção brasileira por mais um ano, a equipe do Vale do Paraíba renovou os contratos dos ponteiros Lucarelli e Douglas Souza, do meio de rede Lucão, do líbero Thales, do levantador Rapha e do oposto Leandro Vissotto.

Campeão e MVP da Superliga na temporada passada, Lucarelli renovou o contrato com Taubaté (Foto: Guilherme Cirino)

Os taubateanos, entretanto, não seguraram algumas das peças mais importantes para o triunfo inédito na competição. O ponteiro Facundo Conte, decisivo nas finais contra o Sesi, foi contratado pelo Cruzeiro. O armador Nico Uriarte e o oposto Abouba, fundamentais nas inversões 5-1, também deixaram o time.

O argentino optou por retornar ao seu país, onde defenderá o Bolívar, atual campeão local e também da Libertadores de vôlei. Já o oposto Abouba será um dos reforços do Vibo Valentia, da Itália. Outra baixa do time de Renan será o meio de rede Otávio – que não teve uma temporada tão regular –, também já confirmado na Raposa.

Os dirigentes, no entanto, agiram rápido e anunciaram a contratação do oposto marroquino Mohamed Al Hachdad, que se destacou no Campeonato Italiano pelo mesmo Vibo Valentia, encerrando a fase classificatória como o terceiro maior pontuador com 515 acertos. Além disso, tentando suprir a ausência de Conte, o clube confirmou a volta do ponta Lipe, que atuou justamente pelo Sesi no ano passado. O jogador já havia defendido o atual campeão brasileiro em duas oportunidades.

Adversário de Taubaté com o Sesi-SP, Lipe retornará ao time do Vale do Paraíba na temporada 2019/2020 (Foto: Ana Patrícia e Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBV)

O central Maurício Souza, ex-Sesc-RJ, o armador Carísio e o líbero Rogerinho, ambos ex-Minas, e o meio de rede Petrus, que atuou no último ano no São Francisco/Ribeirão, também estarão à disposição de Renan.

Já o Sesi tenta dar fim à sequência de vice-campeonatos (bateu na trave contra o Cruzeiro em 2017/2018 e, novamente, diante de Taubaté), apostando em uma mescla entre os atletas mais experientes e outros mais jovens. Para tanto, renovou o contrato do técnico Rubinho e de jogadores, como o veterano levantador e capitão William, o ponteiro Lucas Lóh, o central Éder e o líbero Pureza.

A equipe ainda manteve o ponta/líbero Murilo, que estará em sua 11ª temporada na Vila Leopoldina. Não se sabe, contudo, se ele voltará a atuar na entrada de rede, como chegou a ser ventilado, ou se permanece como líbero. A chegada de outro veterano, o central Sidão, que vestiu a camisa do Corinthians-Guarulhos na última temporada, também foi confirmada. Ele substituirá Gustavão, que assinou com o Sesc.

Quem também assinou por mais um ano foi o oposto Alan, maior pontuador da última Superliga e atleta imprescindível na campanha do vice-campeonato. Reserva de Wallace na Liga das Nações, ele também vem se sobressaindo na seleção brasileira com performances bastante consistentes.

Entre as novidades, o time paulista “repatriou” os jovens Daniel Pinho (oposto) e Vitor Birigui (ponteiro), atletas formados nas categorias de base que estavam emprestados ao Vôlei Um Itapetininga, e não renovou com o armador Evandro, o oposto Franco e o ponta Renato Russomano.

Alan é uma peça-chave no esquema do técnico Rubinho (Foto: Helcio Nagamine/Fiesp)

É importante colocar que um dos aspectos salientados pelo treinador Rubinho para justificar a derrota para Taubaté na final da Superliga foi justamente o poderio do elenco adversário. Neste sentido, vamos aguardar para ver se com essas peças bem ajustadas ao coletivo, o Sesi poderá fazer frente aos principais rivais na próxima temporada.

Procurando retomar a hegemonia perdida na principal competição nacional, o Cruzeiro focou no investimento da dupla de ponteiros. Além de ter tirado o argentino Conte do rival Taubaté, se apressou para anunciar Gord Perrin, capitão da seleção canadense, para repor a saída do norte-americano Taylor Sander, que se transferiu para o Dínamo de Moscou.

Perrin estava no Belogorie Belgorod, da Rússia, e será o segundo canadense a vestir a camisa celeste (seu compatriota Frederic Winters também jogou pela Raposa entre 2014 e 2016). Aliás, o pesado investimento na entrada de rede foi o motivo alegado pelo clube para não renovar o contrato com o central francês Le Roux, que teve uma passagem difícil pela equipe mineira em função da falta de entrosamento com o levantador Fernando Cachopa.

O canadense Gord Perrin foi contratado para resolver, ao lado de Conte, o problema na entrada de rede cruzeirense (Foto: Reprodução/Instagram)

Os pontas Rodriguinho e Filipe, contudo, seguem no time. O primeiro necessita de mais rodagem e experiência enquanto que o segundo, há dez anos no Cruzeiro, exerce uma liderança essencial no grupo, mas não demonstra o mesmo vigor físico.

Para a próxima temporada, a Raposa também não contará com o líbero Serginho, atleta mais longevo da equipe ao lado de Filipe. Depois de nove temporadas e 34 títulos conquistados, o jogador, de 40 anos, não teve o contrato renovado. Para o seu lugar, Marcelo Mendez apostará em Lukinha, que chega após boa temporada em Campinas.

Nesta dança das cadeiras, a equipe azul também assinou com os centrais Otávio, Pingo (ex-Minas), o experiente armador Rodriguinho Leme – que deverá se revezar com Cachopa –, e manteve em seus quadros os opostos Evandro e Luan, além do central Isac.

Outro time que decepcionou na temporada passada e seguirá em busca de uma recuperação é o Sesc, de Giovane Gávio. A equipe, que permaneceu na liderança da última Superliga em boa parte da fase preliminar para depois sofrer uma queda drástica no segundo turno, vem se movimentando no mercado seguindo as adequações necessárias diante da possível diminuição de investimentos decorrente da promessa governamental de reformulação no Sistema S. Contudo, as mudanças no elenco deverão ser profundas.

O oposto Wallace, principal estrela do time, o ponteiro Maurício Borges, o central Thiago Barth e o líbero Tiago Brendle estão garantidos para o próximo ano. Em contrapartida, os ponteiros Rozalin Penchev e Japa não renovaram, assim como o armador Everaldo, o meio de rede Aracaju e o levantador Thiaguinho – os dois últimos defenderão o Rennes, da França.

Uma das equipes de maior investimento da Superliga, o Sesc-RJ decepcionou nesta temporada e sofrerá mudanças no próximo ano (Foto: Erbs Jr.)

Para a armação, foram anunciados o experiente Marlon, ex-Fiat Minas, e o habilidoso Matías Sanchez, que chamou a atenção pela atuação no Sul-Americano, em Belo Horizonte, comandando o argentino Obras San Juan. O Sesc também confirmou a chegada de outro argentino, o ponta Jan Martinez, que atuava no Bolívar.

Com a partida do campeão olímpico Maurício Souza para Taubaté, os cariocas acertaram a contratação de Gustavão e do talentoso central Flavio Gualberto, que deixa o Minas, seu clube formador, após uma longa passagem.

Leia mais:

Como as principais equipes do vôlei feminino estão se preparando para a próxima temporada?

Leal, sobre a seleção brasileira: “Chegou o momento de mostrar a que vim”

Com chance de voltar a incomodar os times de maior investimento, o Vôlei Renata e o Minas também se reestruturam. Mantido à frente do clube de Belo Horizonte há seis temporadas, o treinador Nery Tambeiro poderá contar, apesar da perda de algumas peças valiosas nesta janela de mercado, com o líbero Maique, que hoje também se destaca na seleção brasileira, e os opostos Davy e Felipe Roque, além do ponta Henrique Honorato.

O time ainda fechou com os ponteiros argentinos Lucas Ocampo (ex-Bolívar) e Nícolas Lazo (ex-UPCN), o armador Rodrigo Ribeiro e o central Deivid, ambos vindos do Maringá. Outros reforços confirmados são o meio de rede Matheus Alejandro, ex-Almeria e o levantador Bernardo Westermann, que estava no Itapetininga.

Sexto colocado na última Superliga, o Vôlei Renata segue em negociação com alguns jogadores, mas já renovou com o levantador argentino Demian Gonzalez, os ponteiros Gabriel Vaccari e Bruno Canuto, e os centrais Michel e Luizinho.

O que você achou dos principais times da próxima temporada do vôlei masculino no Brasil? Quem se reforçou melhor? Deixe a sua opinião abaixo!

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