video check – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Praia Clube abre vantagem contra o Vôlei Nestlé; Taubaté avança à semifinal http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/31/praia-clube-abre-vantagem-contra-o-volei-nestle-taubate-avanca-a-semifinal/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/31/praia-clube-abre-vantagem-contra-o-volei-nestle-taubate-avanca-a-semifinal/#respond Sat, 31 Mar 2018 03:40:48 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12604

Garay no ataque: ponteira do Dentil/Praia Clube foi escolhida a melhor do jogo (foto: Divulgação/Praia Clube)

Na noite desta sexta-feira (30), dois jogos pela Superliga 2017/2018. No torneio masculino foi definido o último semifinalista, o EMS Taubaté Funvic, que voltou a derrotar o Minas Tênis Clube por 3-0 para fechar as quartas de final. No feminino, a terceira partida da semifinal entre Dentil/Praia Clube e Vôlei Nestlé, com vitória da equipe de Uberlândia por 3-1, para abrir vantagem de 2-1 na série melhor de cinco. Confira como foram os confrontos:

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Dentil/Praia Clube vs. Vôlei Nestlé
Numa partida emocionante, mas repleta de erros, o Dentil/Praia Clube, jogando em casa, derrotou o Vôlei Nestlé por 3-1 (25-23, 22-25, 25-23, 25-20) e abriu 2-1 na série semifinal. As falhas ocorreram principalmente do lado osasquense, que acumulou 28 erros em quatro sets, contra 16 do time do Triângulo Mineiro – sem contar os erros de execução durante os ralis.

Pelo Praia, destaque para a ponta Fernanda Garay, escolhida a melhor do jogo em votação popular, e para as centrais Fabiana e Walewska – esta última foi a maior pontuadora da equipe com 17, enquanto as outras duas marcaram 15 vezes, cada uma. Chamou a atenção, mais uma vez, o baixo rendimento ofensivo da oposta americana Nicole Fawcett. Ela somou 10 pontos, sendo quatro no saque (seu melhor fundamento nas semifinais) e seis no ataque, fundamento onde teve um aproveitamento de apenas 22%.

Já no Vôlei Nestlé, a oposta Tandara saiu de quadra outra vez na competição como a maior pontuadora, foram 23 neste duelo. As ponteiras Mari Paraíba e Angela Leyva marcaram, respectivamente, 17 e 15 pontos.

A oposta Tandara foi a maior pontuadora da partida, com 23 pontos (Divulgação/Praia Clube)

Desequilíbrio
Um momento específico da partida demonstrou como o Praia Clube, apesar da vitória na primeira parcial (e no jogo), é presa fácil dos seus nervos. O time vencia o set inicial por 18-12 quando Osasco marcou com um ataque pela saída de rede. A equipe de Uberlândia recorreu ao desafio e, embora tenha ficado claro que bola havia sido dentro, portanto o 13º ponto osasquense, engatou uma discussão desnecessária com o árbitro principal. O que se viu logo depois foram erros seguidos do Dentil/Praia Clube, até em lances simples. O Vôlei Nestlé aproveitou a situação e empatou (20-20) um set em que estava seis pontos atrás – perdeu, é verdade, a parcial na reta final, mas ficou claro o desequilíbrio do Praia, que se complicou à toa.

Ao longo da Superliga, o Saída de Rede comentou mais de uma vez que um dos principais problemas do Vôlei Nestlé é a irregularidade da sua linha de passe. Nesta sexta-feira, em que pese o bom desempenho do Praia Clube no saque, a oscilação de Osasco na recepção foi ainda maior do que de costume. Mesmo a ponta Mari Paraíba, que tem no passe um de seus pontos fortes, falhou constantemente no fundamento. A equipe paulista até compensou com uma boa relação entre o bloqueio e a defesa, mas muitas vezes errou em outros momentos dos ralis. Um exemplo disso foi o primeiro set, quando o Vôlei Nestlé marcou 18 pontos no ataque, contra 10 do Praia, porém ainda assim foi derrotado.

Praia Clube lidera a semifinal e tenta chegar pela segunda vez à decisão da Superliga (Divulgação/Praia Clube)

Video check
Logo no início da partida ficou evidente a importância do video check. Tandara ataca, o árbitro aponta bola fora e dá o ponto para o Praia Clube. O time de Osasco desafiou e ganhou – a bola caiu na linha. O que seria 2-2 virou 3-1 para o Vôlei Nestlé. A central Ninkovic foi para o saque e seu time abriu 6-2. Na sequência, a equipe de Uberlândia virou o set, mas o lance mostrou, mais uma vez, que não é possível que um torneio dessa importância seja disputado sem a ajuda do video check.

O quarto confronto entre Vôlei Nestlé e Dentil/Praia Clube será nesta segunda-feira (2), às 21h30 (com SporTV), em Osasco. Se vencer, o time de Uberlândia avança à final pela segunda vez – perdeu a final da temporada 2015/2016 para o então Rexona Ades, atual Sesc. O Vôlei Nestlé, vice-campeão no ano passado e que tem cinco títulos da Superliga, precisa vencer para provocar o quinto jogo – às 19h de sexta-feira (6), em Uberlândia, também com SporTV, se for realizado.

Neste sábado (31), pela outra série semifinal, Sesc-RJ e Camponesa/Minas se enfrentam no Rio de Janeiro, às 15h, com SporTV e RedeTV. O time carioca, 12 vezes campeão do torneio, lidera por 2-0 e está a uma vitória de sua 14ª final consecutiva na Superliga.

Ponteiro Marko Ivovic foi o destaque da partida entre Taubaté e Minas (Orlando Bento/MTC)

EMS Taubaté Funvic vs. Minas Tênis Clube
Faltou equilíbrio no duelo pelas quartas de final entre o quarto colocado da fase de classificação, EMS Taubaté Funvic, e o quinto, Minas Tênis Clube. Após perder, fora de casa, a primeira partida por 0-3, a equipe mineira tinha que vencer nesta sexta-feira para forçar o terceiro jogo. No entanto, mesmo como visitante, o Taubaté não tomou conhecimento do adversário, que pouco ofereceu resistência, exceto pela primeira metade do set inicial. Vitória da equipe do Vale do Paraíba em sets diretos: 25-22, 25-17, 25-20.

O ponta sérvio Marko Ivovic, do Taubaté, depois de oscilar no começo da partida, cresceu ao longo do confronto e foi o melhor do jogo. Ivovic e o oposto Wallace foram os maiores pontuadores, cada um com 11. O serviço do atleta sérvio minou a linha de passe do time de Belo Horizonte – além de cinco aces, várias vezes ele quebrou a recepção do Minas. Foi a quarta vitória da equipe paulista em quatro jogos contra esse oponente nesta edição da Superliga, perdendo apenas um set, no returno.

O Minas abusou dos erros: foram 33 que resultaram em pontos do Taubaté, numa partida de apenas três sets – o time do Vale do Paraíba cometeu 10. O melhor jogador da equipe de BH foi o ponteiro Honorato, que marcou 10 pontos, sendo nove no ataque, com aproveitamento de 64% no fundamento.

Na série semifinal, decidida em melhor de cinco jogos, o EMS Taubaté Funvic vai enfrentar o Sada Cruzeiro, pentacampeão da Superliga. Na outra série, Sesi-SP vs. Sesc-RJ. O confronto entre Taubaté e Cruzeiro reedita a final do ano passado – a equipe paulista nunca venceu a competição. As datas e horários das semifinais devem ser divulgadas pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) este fim de semana.

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Sesi elimina Corinthians após confronto “curioso”; Sada também vai à semi http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/30/sesi-elimina-corinthians-apos-confronto-curioso-sada-tambem-vai-a-semi/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/30/sesi-elimina-corinthians-apos-confronto-curioso-sada-tambem-vai-a-semi/#respond Fri, 30 Mar 2018 03:12:32 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12586

Sistema de saque e defesa do Corinthians não conseguiu parar o jovem Alan (Foto: Amanda Demétrio/Fiesp)

Um dia depois da classificação do Sesc-RJ à semifinal da Superliga masculina de vôlei, foi a vez de outros dois favoritos ao pódio assegurarem um lugar entre os quatro primeiros colocados da competição: o Sada Cruzeiro, que passou pelo Lebes Canoas por 25-23, 25-22 e 25-19 e o Sesi, que eliminou o Corinthians com parciais de 30-28, 25-22 e 25-23. Ambos os times encerraram a série melhor-de-três em apenas duas partidas.

O duelo entre os paulistas foi especialmente curioso: apesar de, no total, o Sesi ter vencido os seis sets disputados, não seria nada surpreendente se o confronto chegasse à quinto parcial do terceiro jogo. Basta olhar os placares, reflexos de uma disputa marcada pelo equilíbrio e decidida sempre na reta final de cada etapa.

O que então fez a diferença? Primeiro, Alan. Contratado junto ao Sada Cruzeiro, onde era reserva, o oposto tem mostrado seu valor ao longo desta Superliga. Somadas as duas partidas das quartas, chegou à marca de 47 pontos, média impressionante de oito pontos por set. Nesta quinta (29), a eficiência dele em jogadas de ataque alcançou 77%. Aos 22 anos, é um jogador com futuro promissor.

O segundo ponto que desequilibrou a série foi a falta de concentração corintiana. Bem montado considerando seu limitado orçamento, o time do líbero Serginho esteve na ponta do placar diversas vezes, mas não soube aproveitar as oportunidades – esta noite, por exemplo, foram três set points desperdiçados no primeiro set. No segundo, a equipe permitiu que um Sesi desestabilizado por um erro de arbitragem crescesse na reta final da etapa. É um problema que o Saída de Rede já havia tratado, mas não houve solução a tempo. Menção honrosa ao veterano Rivaldo, que aos 38 anos jogou muito e foi a bola de segurança do levantador Rodrigo.

O ponto negativo do dia fica para mais uma rodada de erros da arbitragem. Desta vez, porém, a sorte estava com os homens do apito e o Sesi, prejudicado por uma bola erroneamente marcada dentro no começo do segundo set e por uma clara invasão de Gabriel no 16-17 da parcial, acabou não precisando dos pontos perdidos. De qualquer forma, o alerta não pode deixar de ser dado mais uma vez: é preciso não só adotar o vídeo check com urgência em todos os jogos como também reciclar o treinamento da arbitragem.

Agora, o Sesi se prepara para a série melhor-de-cinco contra o Sesc em busca de uma vaga na decisão. Diante dos cariocas, contra quem conseguiram duas vitórias por 3 a 1 na fase classificatória, será preciso errar menos saques e ajustar o sistema defensivo, além de contar com uma participação mais intensa dos ponteiros para aliviar Alan. Os duelos ainda não tiveram suas datas divulgadas.

FESTIVAL DE SAQUES

Mais cedo, a partida entre Lebes Canoas e Sada Cruzeiro teve no saque seu principal fundamento. Ao todo, foram nada menos que 18 aces (dez para os mineiros e oito para os gaúchos) e 31 pontos cedidos em erros no serviço (18 pelo Canoas e 13 pela equipe de Marcelo Mendez).

À frente da dificílima missão de surpreender os campeões das últimas quatro Superligas, o Canoas foi valente, mas o excesso de falhas acabou comprometendo as pretensões do grupo comandado por Marcel Matz. O Sada, por sua vez, nem precisou jogar tão bem para avançar com relativa facilidade.

Mais uma vez o jogo celeste foi caracterizado pelo coletivo, com Leal (13), Evandro (11), Felipe (8), Simón (8) e Isac (6) com pontuações próximas. Do outro lado, destaque individual para o oposto Abouba, responsável por um poderoso saque viagem que gerou sete dos oito aces da equipe. Ele ainda marcou dez pontos de ataque.

Na próxima fase, o Sada encara o vencedor do duelo entre EMS Taubaté Funvic e Minas, atualmente liderado pelos paulistas por 1 a 0. O segundo jogo será nesta sexta (30), às 19 horas, em Belo Horizonte.

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Polêmicas no domingo reforçam a necessidade de vídeo check na Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/25/polemicas-no-domingo-reforcam-a-necessidade-de-video-check-na-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/25/polemicas-no-domingo-reforcam-a-necessidade-de-video-check-na-superliga/#respond Mon, 26 Mar 2018 01:44:26 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12532 O encerramento da primeira rodada dos playoffs da Superliga masculina de vôlei, neste domingo (25), foi marcada por uma série de lances duvidosos que afetaram a fluidez e os resultados dos confrontos  entre Sesi x Corinthians-Guarulhos (3 x 0 – 26-24, 28-26 e 25-23) e EMS Taubaté Funvic x Minas (3 a 0 – 25-21, 28-26 e 25-12). Trata-se de um lembrete da necessidade urgente em se implementar o sistema de vídeo check em todas as partidas da principal competição de clubes do Brasil.

A primeira grande controvérsia se deu no lance que encerrou o primeiro set do duelo no ginásio da Vila Leopoldina em 26-24. Ao finalizar um contra-ataque, o ponteiro Douglas Souza atacou uma bola para fora. Em um primeiro momento, o árbitro Luiz Henrique Coutinho sinaliza ponto para o Corinthians, mas pouco depois, influenciado pela opinião do segundo árbitro, Gustavo Rodolfo Costa, volta atrás e dá ponto para o Sesi alegando toque no bloqueio.

Revoltados, os jogadores da equipe da Grande São Paulo reclamam efusivamente até o início do segundo set, quando o capitão Rivaldo toma um cartão vermelho, que significa um ponto para o adversário, por conta do tumulto criado. Desconcentrados, os jogadores do time alvinegro veem os rivais abrirem 6 a 2 na nova parcial, antes de conseguirem reequilibrar a disputa.

O lance, dificílimo, causou dúvidas até no narrador Bruno Souza e no comentarista Carlão, que faziam a transmissão da partida para o SporTv. Veja abaixo, em 42min23s:

Repare no vídeo acima que, enquanto Coutinho hesita por alguns segundos, Costa afirma que houve toque no bloqueio na hora. Mais do que um suposto erro, foram as decisões contraditórias que aborreceram o técnico do Corinthians, Alexandre Stanzioni, após a partida.

“Ele tinha que ter consultado antes de apitar, mas chamou a responsabilidade pra si e, na hora em que o cara (refere-se ao segundo árbitro) muda, ele muda também. Então não havia certeza. Quando isso acontece, o juiz tem que consultar os auxiliares. Aí, beleza, ninguém briga. Problema é que eles arrumam confusão e deixam todo mundo inflamado”, afirmou o treinador, admitindo que o problema afetou o emocional de seus atletas. “Quando a arbitragem falha desse jeito, principalmente em uma bola decisiva do set, a gente não consegue zerar, vai brigando, aí toma vermelho e a diferença do (segundo) set foi um ponto. Falhamos no final, pois abrimos 23 a 19 e era pra matar, mas é duro jogar”, comentou.

Stanzioni também reclamou da ausência do vídeo check em um momento tão importante da competição – por questão de custos, o recurso só será usado a partir da fase semifinal. “Passou da hora (de usar em todos os duelos). Pô, a gente está no Brasil, damos jeito para tudo. É inadmissível ouvir que é caro, tem muita cabeça boa de universidade que pode fazer isso aí, qualquer diretor de TV faz. E, se tem imagem de TV, usem-a! Resolve qualquer problema, não tem cartão, não tem falha de arbitragem”, destacou.

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Capitão do Corinthians, Rivaldo preferiu apenas reforçar a necessidade de implementação do sistema de revisão de jogadas, minimizando o possível erro dos juízes. “Voleibol atual exige isso pela  velocidade do jogo, é muita pressão. Os árbitros sofrem uma pressão enorme, então precisa do vídeo check. Não adianta falar que o árbitro está errado, certo, isso ou aquilo, é muito complicado”, comentou.

O técnico do Sesi, Rubinho, por sua vez, disse estar convicto do toque no bloqueio na jogada. “Acho que as decisões que tomaram para nosso lado foram corretas. Quando brigo é porque tenho certeza do que estou falando. Posso estar enganado, mas tenho a convicção de que vi que a bola tocou no bloqueio e foi nítido”, afirmou, ressaltando que conferiria não só essa jogada posteriormente pela TV como também o lance do 23 a 22 no set, quando Coutinho inicialmente dá ponto para o Corinthians por desvio no bloqueio de Lucão e, após consultar Costa, volta atrás e dá ponto para o Sesi alegando que não houve toque algum. Na ocasião, o primeiro arbitro chega a falar: “Eu errei”. Confira abaixo, a partir de 37min29s:

Apesar de favorecido em ambas as polêmicas, Rubinho também fez questão de ressaltar a necessidade do vídeo check. “A possibilidade de errar é muito grande por conta da dificuldade e velocidade do jogo. Estamos falando de equipes fortes, qualificadas e de muito peso”, ressaltou.

MAIS FALHAS À NOITE

Os erros de arbitragem não foram um “privilégio” da partida entre Sesi e Corinthians: no início da noite, o segundo set do confronto entre Taubaté e Minas contou com nada menos que três erros dos juízes, todos contra a equipe de Belo Horizonte.

O primeiro acontece no 14 a 14, quando o juiz Silvio Cardoso da Silveira dá bola fora em saque de Felipe Roque que belisca a linha do fundo da quadra rival. No lance seguinte, uma bola rápida pelo meio atacada por Flávio também é marcada erroneamente para fora. Depois, quando o time paulista faz 20 a 21, a bola atacada por Solé foi dada como dentro quando caiu na parte verde da quadra. No fim, a parcial foi encerrada em 28 a 26 para Taubaté.

Curiosamente, em nenhum dos três lances, os jogadores do Minas reclamam da marcação. Confira abaixo, em 1h15min08:

Não se trata tirar os méritos de Sesi e Taubaté. Enquanto a equipe paulistana usou, para vencer, o talento do jovem oposto Alan e a força de seu elenco através da entrada de Renato no lugar de Douglas, o time do Vale do Paraíba foi mais consistente, especialmente no passe e também mereceu o resultado positivo. A questão é que, por má administração dos recursos da CBV, um dispositivo essencial para a justiça em quadra está sendo deixado de lado e isso não poderia acontecer. Será preciso haver casos ainda mais graves para esta decisão ser repensada?

Por fim, vale lembrar que o Corinthians tentará a recuperação em casa na próxima quinta (29), às 21h30, enquanto o Minas recebe o Taubaté em seu ginásio na sexta (30), às 19 horas.

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Arbitragem erra feio e partida da Superliga termina em confusão http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/02/18/arbitragem-erra-feio-e-partida-da-superliga-termina-em-confusao/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/02/18/arbitragem-erra-feio-e-partida-da-superliga-termina-em-confusao/#respond Sun, 18 Feb 2018 13:48:00 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12051 A ausência de vídeo check provocou mais uma polêmica na edição 2017/2018 da Superliga de vôlei. A partida entre Lebes Canoas e Sesc RJ, disputada na noite deste sábado (17), terminou em confusão após um erro da arbitragem revoltar a equipe gaúcha.

O placar apontava empate em 23 pontos no quarto set, quando, em um ataque pela saída do oposto Abouba, a bola bate na mão esquerda de João Rafael. A arbitragem, porém, deu fora e, consequentemente, ponto para o time carioca. Indignados, os atletas do Canoas reclamaram tanto que tomaram cartão vermelho, o que significou mais um ponto para o Sesc e o fim do jogo, com parciais de 22-25, 25-14, 25-21 e 25-23.

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Dê o play e veja o lance abaixo:

Houve, inclusive, uma tentativa de invasão de quadra impedida pelo técnico de Canoas, Marcel Matz, enquanto os torcedores presentes ao ginásio Capão da Canoa protestavam aos gritos de “Ladrão, ladrão”.

No Twitter, a equipe gaúcha também protestou:

Supervisor do Canoas, o campeão olímpico Gustavo Endres usou a rede social para lamentar o ocorrido:

Gustavo ainda retweetou duas mensagens criticando o fato de João Rafael não ter se acusado:

(Foto: Reprodução/Twitter)

Com o resultado, Canoas não somou nenhum ponto e segue com 21, na oitava posição, três pontos atrás do Vôlei Renata, de Campinas. O Sesc-RJ, por sua vez, chegou a 45, apenas um atás do líder Sada Cruzeiro.

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1ª pesquisa da Superliga masculina: Taubaté é tão favorito quanto o Sada http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/10/24/1a-pesquisa-da-superliga-masculina-taubate-e-tao-favorito-quanto-o-sada/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/10/24/1a-pesquisa-da-superliga-masculina-taubate-e-tao-favorito-quanto-o-sada/#respond Tue, 24 Oct 2017 08:00:57 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=9907

Além do favoritismo, Taubaté tem o jogador mais cobiçado da Superliga: Wallace (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CBV)

Tricampeão mundial e finalista das sete últimas Superligas, com cinco títulos (quatro consecutivos): os números são mais que suficientes para colocar o Sada Cruzeiro entre os favoritos ao título da edição 2017/2018 da competição nacional, mas não fazem do time mineiro uma unanimidade. Na verdade, pesquisa realizada pela equipe do Saída de Rede com técnicos e capitães de todos os times da disputa mostra que, ao menos nos bastidores, o EMS Taubaté Funvic é tão bem visto quanto os comandados de Marcelo Mendez na luta pelo título.

A equipe paulista atingiu o mesmo percentual dos rivais quando a pergunta foi “qual equipe tem mais chances de se sagrar campeã?”: 38,9%. Também pudera: ao invés de desanimar com o vice-campeonato da última temporada, Taubaté abriu ainda mais os cofres e, além de ter mantido o quarteto formado por Wallace, Lucarelli, Otávio e Rapha, contratou o sérvio Ivovic, o argentino Solé, o campeão olímpico Dante e o líbero Thales. Para comandar esse timaço, veio o técnico argentino Daniel Castellani.

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Da mesma forma que ocorreu com a Superliga feminina, a enquete feita pelo SdR encaminhou as perguntas aos clubes via assessoria de imprensa desde o dia 4 de outubro – a inspiração foi a pesquisa anualmente feita pela NBA com todos os general managers da liga de basquete americana. Assim como lá, nenhuma resposta foi individualizada.

Não bastasse a disputa coletiva, Sada e Taubaté também travaram um embate quando o assunto foi o jogador mais cobiçado. A vitória aqui foi de Wallace, oposto da equipe do Vale do Paraíba, mas os cubanos Yoandy Leal e Robertlandy Simón dividiram a segunda colocação – curiosamente, aliás, os três foram os únicos que tiveram os nomes citados neste aspecto.

Simón e Leal: a força cubana do Sada Cruzeiro (Foto: Divulgação/CBV)

O retrato da Superliga masculina também mostrou um enorme desejo dos participantes pelo vídeo check, recurso que permite a análise de marcações polêmicas da arbitragem através da filmagem das partidas. Tal aspecto sequer foi citado entre as pessoas consultadas no torneio feminino, refletindo como a velocidade maior imposta no jogo entre homens leva a prioridades diferentes. Destaque ainda para o grande número de possíveis revelações apontadas, categoria vencida pelo minastenista Felipe Roque, e os candidatos a zebra, onde nada menos que seis equipes foram apontadas. Confira a pesquisa abaixo:

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1) Entre seus adversários, que equipe tem mais chances de se sagrar campeã da edição 2017/2018 da Superliga (mais de uma resposta foi permitida)?

EMS Taubaté Funvic – 38,9%
Sada Cruzeiro – 38,9 %
Sesi-SP – 11,1 %
Sesc RJ – 5,5 %
Vôlei Renata – 5,5%

2) Se você tivesse a oportunidade e os recursos para contratar qualquer atleta inscrito no torneio, quem seria?

Wallace (EMS Taubaté Funvic) – 33,3%
Leal  (Sada Cruzeiro) – 25%
Simón (Sada Cruzeiro) – 25%
“Meus atletas” / “Estou feliz com os jogadores que tenho” – 16,7%

3) Em quem você apostaria como a revelação desta edição do torneio?

Felipe Roque (Minas) – 27,8%
Alisson Bastos (Copel/Telecom/Maringá) – 18,1%
Leozinho (JF Vôlei) – 18,1%
Alan (Sesi) – 9%
Gabriel Bertolini (Sesi) – 9%
Davi (Minas) –  9%
Não sei – 9%

Canhoto Felipe Roque é apontado como a grande promessa do vôlei nacional (Foto: Reprodução/Instagram)

4) Fora das quadras, qual a principal mudança que a Superliga deve ter?

Vídeo check – 33,3%
Fim do ranking – 16,7%
Nenhuma – 16,7%
Mudança de formato (final em 3 jogos) – 8,3%
“Devia ser disputada em todo o país” – 8,3%
Maior espaço da mídia – 8,3%
Maior incentivo financeiro para os times – 8,3%

5) Na sua opinião, qual time é o mais subestimado, aquele que tem maior potencial para derrubar favoritos e ser a grande zebra do torneio?

Lebes/Canoas – 23,1%
Sesc RJ – 23,1%
Copel/Telecom/Maringá – 15,4%
Minas – 15,4%
Corinthians-Guarulhos – 7,7%
Nenhuma time está sendo subestimado – 7,7%
Vôlei Renata – 7,7%

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Erros de arbitragem mancham Superliga. O que se faz para mudar a realidade? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/17/erros-de-arbitragem-mancham-superliga-o-que-se-faz-para-mudar-a-realidade/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/17/erros-de-arbitragem-mancham-superliga-o-que-se-faz-para-mudar-a-realidade/#respond Mon, 17 Apr 2017 09:00:12 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6500

Equipamento de video check sendo utilizado durante o Mundial feminino 2014 (foto: FIVB)

Dizer com precisão onde caiu a bola numa velocidade superior a 100km/h não é fácil. No entanto, não é por isso que as equipes têm que aceitar o erro. Afinal, ninguém se prepara para uma competição com afinco e profissionalismo para ver seu esforço ser comprometido por uma falha da arbitragem.

A Superliga 2016/2017 tem sido marcada por diversas mancadas no apito, atrapalhando várias equipes. Não é por falta de tecnologia: o video check é uma realidade há anos, sendo utilizado em torneios internacionais e em algumas das principais ligas do mundo. Por que então ainda não se tornou uma realidade na Superliga? E os árbitros, são punidos ou ao menos advertidos por suas falhas quando afetam resultados? Passam por reciclagem? O Saída de Rede responde essas e outras perguntas para você a seguir.

Custo
Enquanto japoneses, italianos e poloneses desenvolveram seus próprios sistemas, o Brasil ficou parado. Até foi utilizado, em edições recentes, um aplicativo que indicava se a bola ia dentro ou fora, sem ser capaz de detectar toques no bloqueio ou na rede. Foi dispensado por ser obsoleto e ainda despertava dúvidas quanto à precisão.

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Importar um sistema o torna mais caro. Acrescente aí a logística. Na Polônia, por exemplo, onde 16 times disputam a primeira divisão masculina, são utilizadas oito máquinas, pois esse é o número de confrontos por rodada, com mais um equipamento mantido de reserva. As máquinas são transportadas de acordo com o calendário. Isso implica em custos extras, aumenta o desgaste do equipamento e encarece o seguro. Após uma partida da liga polonesa, em 2012, um kit foi colocado em um carro da federação local, que foi arrombado e o material, roubado. O seguro cobriu o prejuízo.

Minas perdoa demais e empurra o operário Rexona para mais uma final
Campeão mundial dá adeus às quadras

Caso aqui haja a opção de cada clube contar com seu video check, isso aumentaria o número de máquinas, representando mais despesas na aquisição em relação a possibilidade de ter equipamentos conforme a quantidade de confrontos por rodada. Em compensação, seriam zerados os custos de transporte durante o torneio. O que valeria mais a pena? Tem mais: a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) compraria os kits e os alugaria? Os times estão dispostos a pagar por isso? Ainda não há resposta para essas indagações.

Ricardo Trade, o Baka, diretor executivo da CBV (Divulgação/CBV)

Palavra da CBV
Entidade que comanda a modalidade no país, a CBV reconhece a importância do video check, mas ressalta que a falta de recursos dificulta a implantação do sistema.

“A gente quer um patrocinador específico tanto para as transmissões online como para a implantação do desafio. Estamos à procura de um fornecedor para essa questão do desafio, um projeto de bola dentro ou fora, toque no bloqueio e toque na rede, de análise disso, para que a gente possa implantar na temporada 2017/2018. Mas isso depende de custo. Vou dar um exemplo: tanto uma empresa de telefonia que quisesse nos ajudar nesse projeto de transmissão em troca de visibilidade assegurada ou uma empresa que nos ajudasse a desenvolver uma tecnologia nacional, que já existe, sendo produzida pela Penalty. Esses seriam parceiros bem-vindos que facilitariam o projeto”, disse ao SdR Ricardo Trade, o Baka, diretor executivo da CBV.

No melhor jogo da semifinal, Taubaté amplia vantagem sobre Sesi

Explicamos: a Penalty, empresa brasileira de material esportivo, está desenvolvendo sua versão do video check. O projeto é bem visto pela CBV, diz outra fonte da entidade. Além de apostar na tecnologia nacional, os custos seriam menores para a Confederação, que não teria de arcar com a importação. Até 2012, era justamente a Penalty quem fornecia bolas para as competições da CBV, que naquele ano assinou contrato com a japonesa Mikasa, renovado em 2016 e que segue até 2020. Se for adiante, o projeto com a companhia brasileira seria específico para o desafio em vídeo.

Câmera posicionada para verificar a linha de fundo (FIVB)

Além da Penalty, outra opção seria recorrer a um fornecedor estrangeiro. Nesse caso, os italianos estão na frente de japoneses e poloneses. O sistema mais utilizado nas competições da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) é o do Japão, o mais ágil, mas cujo custo é proibitivo, diz a mesma fonte, sem revelar valores. Já o polonês, embora mais barato do que os outros dois, apresenta muitas falhas. Vem então o da Itália.

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O Saída de Rede teve acesso aos valores da empresa italiana DataProject, responsável pelo video check naquele país. Um kit completo, para as linhas, rede e toque no bloqueio, com as câmeras incluídas, sairia por algo equivalente a R$ 100 mil, cada um. É aquele que você pode ver durante as partidas da liga italiana e o mesmo utilizado no Mundial feminino 2014. Se pensarmos em uma unidade por clube, na Superliga masculina e feminina, sem considerar equipamentos de reserva, o investimento seria de R$ 2,2 milhões, pois temos 22 representantes na primeira divisão do voleibol brasileiro – Minas Tênis Clube e Sesc têm equipes nos dois naipes. Coloque ainda na conta o frete e os impostos.

Porém, como você pôde ver nas declarações de Baka, a implantação do video check na Superliga é uma intenção, não uma certeza.

Primeira partida entre Taubaté e Sesi, numa das séries semifinais da Superliga, teve vários erros da arbitragem (Bruno Miani/Inovafoto/CBV)

Arbitragem
A cena é conhecida: o juiz de cadeira ou o segundo árbitro às vezes erram feio. O mesmo vale para os fiscais de linha. Ainda que tais falhas não sejam intencionais, podem afetar seriamente o resultado de uma partida, como ocorreu no terceiro jogo das quartas de final entre Brasil Kirin e Montes Claros. A arbitragem marcou equivocadamente como fora uma bola atacada dentro pelo central Thiago Salsa, do time mineiro, no último lance do primeiro set. Nada garante que o Montes Claros venceria a parcial, mas a equipe sequer teve a chance de lutar, pois a marcação errada encerrou o set em favor do Brasil Kirin.

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Há alguma punição ou advertência quando a falha interfere no resultado? “A Cobrav (Comissão Brasileira de Arbitragem de Voleibol) analisa as arbitragens das partidas e medidas administrativas são tomadas internamente. Conversamos com os árbitros, mostramos onde os mesmos podem e devem melhorar, e algumas vezes os afastamos temporariamente para eles analisarem os fatos ocorridos. Sobre punições e sanções, esses termos são de responsabilidade do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva)”, informou ao SdR Carlos Antônio Rios, presidente da Cobrav, que é vinculada à CBV.

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Ao longo da temporada, aproximadamente 200 profissionais, entre árbitros e fiscais de linha, participam da Superliga, segundo a Comissão. Pelas declarações acima, feitas pelo presidente da Cobrav, os erros não passam em branco, há “conversa”, mas punição… Não é possível dizer se elas ocorrem. Afinal, não é com eles. “Medidas cautelares em que oficiais de arbitragem ficam fora de escala são possíveis como parte da rotina da Cobrav. São procedimentos administrativos internos, sem divulgação dos nomes dos oficiais de arbitragem”, tergiversou Rios.

Carlos Antônio Rios, presidente da Cobrav e ex-presidente da Federação Mineira de Vôlei (Reprodução/Internet)

Questionada sobre reciclagem, a Cobrav afirmou que, antes de toda temporada da Superliga, promove uma reunião entre árbitros internacionais, nacionais e diretores de arbitragem, “na qual são abordadas orientações da FIVB sobre critérios subjetivos, mudanças nas regras e paradigmas da arbitragem”. Nessa reunião, explicou Carlos Antônio Rios, também são analisadas a temporada anterior e traçadas metas para a edição seguinte. “Durante a Superliga, antes e depois de cada partida, o primeiro árbitro se reúne com a equipe envolvida no jogo para a análise do trabalho. A Cobrav também realiza análises das arbitragens com imagens da TV, além de vídeos das próprias equipes”, completou.

O discurso adotado pela CBV aponta para a vontade de mudar. Entretanto, pelo menos enquanto os recursos para a implantação do video check não aparecerem, é provável que sejamos obrigados a conviver com falhas grotescas a cada Superliga.

Colaborou Carolina Canossa

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Twitter vira palco de alfinetadas entre clubes e atletas de vôlei http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/02/22/twitter-vira-palco-de-alfinetadas-entre-clubes-e-atletas-de-volei/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/02/22/twitter-vira-palco-de-alfinetadas-entre-clubes-e-atletas-de-volei/#respond Wed, 22 Feb 2017 09:00:03 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=5287

Levantador Bruno Rezende criticou postura de dirigente do Taubaté (Fotos: Reprodução)

Já diz o ditado que “roupa suja se lava em casa”. A frase, porém, não se aplica ao voleibol brasileiro. Cada vez mais, clubes e atletas estão usando o poder das redes sociais para escancarar sua insatisfação com recentes acontecimentos e até mesmo para trocar farpas entre si.

Somente no último fim de semana, foram dois casos: no sábado (18) pela manhã, o levantador Bruno Renzende, do Sesi-SP, postou uma série de mensagens no Twitter explicando aos fãs porque a partida da equipe contra a Funvic/Taubaté não seria televisionada.

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“Bom dia a todos. Hoje temos um jogão pela Superliga aqui contra Taubaté… 7 campeões olímpicos em quadra… e não teremos transmissão! Porém dessa vez a TV e nem a CBV tem culpa….a Rede TV ofereceu duas datas para a transmissão da partida e o diretor de Taubaté não aceitou. Alegou que a torcida não compareceria no horário da partida (sábado 14:15). Eu já joguei algumas vezes em Taubaté e a torcida independente do horário e dia sempre comparece! Estou escrevendo isso pois lutamos muito para ter uma TV aberta e quando temos a possibilidade ficamos nas mãos de pessoas que não pensam no voleibol como um todo. Isso é uma pena…. não me calarei quando perceber que nosso movimento estiver sendo prejudicado! Uma pena para os torcedores que não poderão comparecer aqui no ginásio hoje. Fica aqui o meu desabafo”, escreveu o atleta.

Na noite de sábado, William reclamou da arbitragem dos jogos do Brasil Kirin…

A equipe de Taubaté preferiu não se pronunciar sobre as declarações. Procurado pelo Saída de Rede, o supervisor Ricardo Navajas também ressaltou que ele não iria falar sobre o assunto “porque cada clube tem o seu interesse”. Vale destacar que problema semelhante já havia ocorrido no duelo entre Camponesa/Minas e Vôlei Nestlé, realizado na sexta (17): interessada na transmissão do jogo, o melhor da rodada feminina, a “RedeTV!” pediu em janeiro que o confronto fosse realizado no dia anterior, mas a equipe paulista não aceitou a mudança porque havia atuado na terça (14) e achou que haveria pouco tempo para descanso, viagem e preparação.

À noite, a polêmica envolveu arbitragem. Devido a marcações polêmicas da arbitragem no duelo entre Brasil Kirin e Montes Claros, o levantador William Arjona, do Sada Cruzeiro, também usou o Twitter para disparar contra o time paulista: “Campinas é o lugar onde os times são mais garfinhados que eu já vi na minha vida! Me desculpem a sinceridade. Vídeo check em campinas já!!!”.

Estudos e COI garantem transexual brasileira no vôlei feminino

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Técnico do Brasil Kirin, o argentino Horacio Dileo devolveu, ainda que sem citar nomes: “Todos treinam , todos planejam , todos jogam. BRASIL KIRIN também. Não precisamos de ajuda de ninguém.RESPEITEM se desejam ser RESPEITADOS. Quando BRASIL KIRIM perde PARABENIZA a quem ganhou e depois volta a trabalhar. Não reclama NUNCA !!! Respeitem pra ser RESPEITADOS”.

… e foi respondido pelo técnico Horacio Dileo, da equipe paulista

Devido aos erros ocorridos em Campinas, sete dos oito times pertencentes à Associação de Clubes de Vôlei (Sada Cruzeiro, Funvic Taubaté, Sesi, Montes Claros, JF Vôlei, Lebes/Gedore/Canoas, Bento/Isabela e Copel/Telecom/Maringá) postaram em suas mídias sociais uma imagem com as hahstags #voleibolimparcial, #arbitragemimparcial e #videocheckurgente.

“O jogo de sábado ficou mais latente, fato mais recente, mas se pegarmos o histórico, são muito recorrentes essas questões de arbitragem em Campinas. Quero acreditar que não há nada combinado, e que é só uma tendência dos momentos de dúvida apoiar o Campinas. Mas eles são uma equipe parceira da CBV”, afirmou Andrey Souza, gestor do Montes Claros, ao jornal mineiro “O Tempo”.

Parte dos clubes protestaram contra a arbitragem na Superliga

Polêmica nas transmissões estourou no início do mês

As reclamações sobre transmissões de partidas da Superliga não são recentes, mas ganharam força no início do mês de fevereiro, quando o ponteiro Murilo Endres reclamou publicamente que sua equipe foi impedida de mostrar online um jogo que não foi televisionado. Em entrevista exclusiva ao SdR, o CEO da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ricardo Trade, explicou que casos do tipo só poderiam ser liberados quando os times cumprissem uma padronização mínima de transmissão, mas garantiu que a entidade está trabalhando para viabilizar a ideia para a próxima temporada.

Outros times já haviam tentado ações semelhantes, caso do Maringá, que inclusive montou uma excelente estrutura para transmissão (atualmente parada) e o Cruzeiro, que obteve grande sucesso em uma transmissão feita com apenas uma câmera via Facebook, mas acabou advertido.

* Corrigido às 16h03 de 22/03 – Ao contrário do que dizia a primeira versão do texto, o Sesi participou sim dos protestos da ACV. Pedimos desculpas pelo erro.

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