Vakifbank – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 O ano ruim do vôlei feminino brasileiro no Mundial de Clubes http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/22/o-ano-ruim-do-volei-feminino-brasileiro-no-mundial-de-clubes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/22/o-ano-ruim-do-volei-feminino-brasileiro-no-mundial-de-clubes/#respond Sun, 22 Dec 2019 09:00:58 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19550

Vice-campeão na temporada passada, o Minas terminou este Mundial na 5a colocação (Fotos: Divulgação/FIVB)

Com boas recordações e algumas frustrações, 2019 está chegando ao fim. Por isso, o Saída de Rede realizará, a partir deste domingo (22), a tradicional retrospectiva dos principais fatos que marcaram o mundo do vôlei no ano.

Para começar, analisaremos a participação do Itambé Minas e do Dentil Praia Clube, representantes brasileiros no Campeonato Mundial de Clubes feminino. O atual campeão nacional e o vice terminaram o torneio em 5º e 6º, respectivamente. A competição foi realizada em Shaoxing, na China, e deu o primeiro título de sua história ao italiano Conegliano.

A quinta posição do time de Belo Horizonte, contudo, não chegou a ser uma surpresa. Depois de passar várias temporadas como uma equipe de meio de tabela na Superliga feminina, o tradicional clube mineiro fez um dos maiores investimentos para 2018/2019 ao contratar Natália e Gabi, a dupla titular na entrada de rede da seleção brasileira.

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O investimento não poderia ter sido mais acertado. Sob a batuta do talentoso treinador italiano Stefano Lavarini, o Minas viveu uma temporada gloriosa, ganhando todos os campeonatos de que participou (exceto o próprio Mundial, em que foi vice-campeão).

Neste ano, no entanto, o cenário se alterou drasticamente. O time perdeu a poderosa dupla de ponteiras para os gigantes turcos Eczacibasi e VakifBank (segundo e terceiro colocados neste Mundial) e, ainda, o técnico italiano para o Busto Arsizio. Para a delicada reposição, o clube apostou no compatriota Nicola Negro como comandante e nas atacantes Roslandy Acosta (venezuelana) e Deja McClendon (norte-americana).

O conjunto, contudo, ficou desequilibrado. Com performances bastante inseguras na recepção, ou seja, na construção do jogo, e, ainda, na virada de bola, as estrangeiras, que buscavam uma adaptação ao estilo imprevisível da levantadora Macris, pouco fizeram.

Minas apresentou muitas dificuldades na recepção durante o Mundial

Por outro lado, a veterana bicampeã olímpica Thaísa, recém-chegada para esta temporada, se mostrou muito decisiva pelo meio de rede ao lado de Carol Gattaz, um dos principais nomes do plantel, que acabou se machucando na reta final do torneio. Já a também experiente Sheilla, contratada para dividir a saída de rede com Bruna Honório, voltou a jogar neste ano depois de um longo período de inatividade, mas ainda luta para recuperar o voleibol que a consagrou.

Com isso, em outro patamar técnico e tático, a equipe precisou lidar esta imensa reformulação interna. Some-se a isto o nível desta edição do Campeonato Mundial. Com oito equipes em busca do troféu, o torneio, o mais forte dos últimos anos, reuniu alguns dos maiores times do mundo, verdadeiras seleções mundiais que, com enorme aporte financeiro, montaram seus elencos com as melhores jogadoras da atualidade. Assim, com adversários desta categoria, as chances de pódio ficaram ainda mais reduzidas.

Não podemos esquecer, entretanto, que o Minas não enfrentou apenas pedreiras. As derrotas na fase classificatória para o chinês Guandong Evergrande, um dos mais fracos times do campeonato, e para as reservas do Conegliano, equipes que o grupo minastenista, em tese, teria plenas condições de vencer, acabaram sendo um demonstrativo da fragilidade do campeão brasileiro na competição.

Com grande potencial ofensivo, time do Praia Clube não conseguiu render o esperado

Se a posição do Minas não causou tanta estranheza, do seu rival regional se esperava mais. Além de não ter vivido uma reconstrução tão radical – é verdade que perdeu a central bicampeã olímpica Fabiana, um dos pilares do time, e a levantadora norte-americana Lloyd, que não teve uma passagem muito feliz por Uberlândia –, o clube ainda preservou atletas, como a oposta Nicole Fawcett e a ponteira campeã olímpica Fernanda Garay.

Sem falar que o Praia assinou com a dominicana Brayelin Martínez, jogadora que não teve problemas para se adaptar ao vôlei brasileiro e que vem sendo o grande destaque ofensivo da equipe. Trouxe, ainda, a meio de rede Walewska, central campeã olímpica bastante regular que foi uma das figuras mais importantes para o título inédito da Superliga na temporada 2017/2018.

Desta maneira, a equipe teve um começo de temporada bem menos conturbado, batendo, inclusive, o grande rival em duas competições domésticas, o Campeonato Mineiro e a Supercopa. Claro que a expectativa não era que o conjunto aurinegro ganhasse o ouro no Mundial, mas que oferecesse mais resistência aos rivais em função de seu poder de fogo e, quem sabe, até pudesse beliscar um lugar no pódio.

Fernanda Garay sofreu uma fratura no torneio e só voltará a jogar no ano que vem

O grupo comandado pelo técnico Paulo Coco, contudo, não fluiu bem. Ao contrário, enfrentou dificuldades na linha de passe, no sistema defensivo e, especialmente, no ataque. Jogadoras tarimbadas como Garay e Fawcett renderam bem menos do que podiam, sobrecarregando Martínez pelas pontas.

A hesitação da equipe para “matar” os jogos nos momentos-chave em que teve a oportunidade – a partida decisiva contra o chinês Tianjin, ainda na primeira fase, é um exemplo disso – foi outro entrave na difícil campanha do vice-campeão brasileiro na competição. A levantadora Claudinha também passou por instantes de desequilíbrio, fazendo escolhas equivocadas durante as partidas e cometendo erros técnicos que comprometeram a virada de bola.

Neste sentido, o desempenho – e não exatamente a colocação final – tanto do Minas, que esboçou uma melhora no fim da competição, quanto do Praia Clube, acabou sendo mais frustrante, dando uma ideia da posição atual do voleibol feminino brasileiro de clubes no cenário internacional.

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Conegliano, de Egonu, e Eczacibasi, de Natália, fazem a final do Mundial http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/07/conegliano-de-egonu-e-eczacibasi-de-natalia-fazem-a-final-do-mundial/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/07/conegliano-de-egonu-e-eczacibasi-de-natalia-fazem-a-final-do-mundial/#respond Sat, 07 Dec 2019 14:56:23 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19345

Com 38 pontos marcados, a oposta Egonu brilhou na partida contra o VakifBank (Fotos: Divulgação/FIVB)

Duas excepcionais partidas definiram, na manhã deste sábado (7), os finalistas do Mundial de Clubes feminino 2019. O italiano Conegliano e o turco Eczacibasi, liderado pelo brasileiro Marco Aurélio Motta, decidirão o ouro às 9h deste domingo (8), na cidade de Shaoxing, na China. A disputa do bronze será mais cedo, às 6h, entre VakifBank e Novara.

Em uma primeira semifinal de tirar o fôlego, o Conegliano derrubou o campeão passado VakifBank no tie-break (parciais de 25-23, 25-20, 25-23, 25-21 e 23-21), impedindo que o gigante turco fosse em busca de seu terceiro título consecutivo no torneio. Para tanto, contou com a força da oposta Paola Egonu, estrela italiana que brilhou intensamente ao marcar incríveis 38 pontos.

Apesar de alguma instabilidade na linha de passe – especialmente com a ponteira italiana Miriam Sylla –, o Conegliano estabeleceu uma boa relação bloqueio-defesa durante a partida, contando principalmente com o trabalho da líbero Monica De Gennaro no sistema defensivo. Com isso, a levantadora polonesa Wolosz conseguiu acionar Egonu nas bolas complicadas pela saída de rede.

E a atacante teve um papel basilar na última parcial, ajudando o vice-campeão europeu a reverter um placar de 14 a 11 para virar 23 a 21. A segunda maior pontuadora do Conegliano foi a passadora norte-americana Kimberly Hill com 11 acertos.

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Vale salientar, entretanto, que do outro lado a ponteira Gabi também teve um ótimo desempenho. Além de ter anotado 22 pontos, a brasileira ainda se sobressaiu no passe e no fundo de quadra. Ela só não pontuou mais do que a oposta sueca Isabelle Haak, que cresceu bastante no quarto set e terminou o confronto com 24 acertos.

Apesar do enorme equilíbrio entre as equipes, o que saltou aos olhos foi o número excessivo de erros do VakifBank – 32 ao total contra 24 do adversário. Se não tivesse cometido tantas falhas, o atual campeão turco poderia ter vencido o confronto, já que fez 80 pontos na virada de bola contra 67 do Conegliano.

Natália sofreu um pouco na virada de bola, mas ainda conseguiu anotar 17 pontos

Na segunda semifinal do dia entre o Eczacibasi, detentor de dois títulos mundiais, e o Novara, atual campeão da Champions League, as duas equipes passaram por altos e baixos. Contudo, o time de Marco Aurélio, além de ter tido mais lucidez nos momentos decisivos do duelo, se valeu também da eficiência da oposta sérvia Tijana Boskovic, uma das melhores jogadoras do mundo, para vencer o rival por 3 a 2 (25-21, 25-23, 25-11, 25-23 e 15-13).

O time do italiano Massimo Barbolini teve inúmeras dificuldades no ataque principalmente no primeiro e terceiro sets, quando caiu bastante de rendimento e passou a depender muito da experiente oposta sérvia Jovana Brakocevic. A atleta, que perdeu espaço na seleção de seu país justamente para a compatriota, travou um duelo particular com a estrela do Eczacibasi – ao final, no entanto, Boskovic terminou com 31 acertos contra 26 de Brakosevic.

Já o saque e o bloqueio fizeram grande diferença a favor do septeto turco, sobretudo na terceira parcial. Ao total, foram 20 pontos de bloqueio do Eczacibasi contra 14 do adversário. Os erros técnicos cometidos pela levantadora Carli Lloyd ao longo do jogo, entretanto, quase se transformaram em um problema para o time, comprometendo a virada de bola pelas extremidades com a brasileira Natália e a sul-coreana Kim Yeong Koung.

Ainda assim, ela apareceu como a segunda maior pontuadora do Eczacibasi com 18 acertos. Natália oscilou um pouco e colaborou com 17. No Novara, a meio de rede Chirichella somou 15 e a ponteira Vasileva fez apenas 11.

ITAMBÉ MINAS E DENTIL PRAIA CLUBE

Os brasileiros Minas e Praia Clube conquistaram a primeira vitória no Mundial e decidirão o 5º lugar da competição às 3h (horário de Brasília) deste domingo (8). O time de Paulo Coco venceu o Guandong Evergrande por 3 sets a 0, com parciais de 25-22, 25-20 e 25-14.

A ponta/oposta dominicana Brayelin Martinez foi a maior pontuadora com 19 acertos, seguida da ponta Fernanda Garay, que fez 16. Entre as chinesas, destaque para a passadora Tatiana Kosheleva e a meio de rede Yao Li com 14 bolas no chão cada.

Já o time de Belo Horizonte venceu o chinês Tianjin, que não contou com Ting Zhu, lesionada, também em sets diretos (25-23, 28-26 e 25-19). A central Thaísa e a ponta Acosta marcaram 14 pontos cada. Pela saída de rede, Bruna Honório anotou 13. Do lado rival, as ponteiras Yu e a Li contribuíram com 13 e 12 pontos, respectivamente.

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Com brasileiras, semis do Mundial de Clubes terão duelos Itália x Turquia http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/06/com-brasileiras-semis-do-mundial-de-clubes-terao-duelos-italia-x-turquia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/06/com-brasileiras-semis-do-mundial-de-clubes-terao-duelos-italia-x-turquia/#respond Fri, 06 Dec 2019 13:59:51 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19326

O poderoso VakifBank, de Gabi (10), segue em busca do tetra (tri consecutivo) no torneio (Fotos: Divulgação/FIVB)

A edição 2019 do Mundial de Clubes feminino terá um campeão europeu. Eczacibasi x Novara e VakifBank x Conegliano farão as semifinais da competição. Já classificados, os times italianos entraram em quadra nesta sexta-feira (6), em Shaoxing (China), apenas para cumprir tabela contra os brasileiros Itambé Minas e Dentil Praia Clube, que não tinham mais chance de título. E os europeus mantiveram a invencibilidade na competição (leia abaixo).

O Brasil, no entanto, ainda terá representantes nas finais do torneio. Natália, do Eczacibasi, e Gabi, do VakifBank, ponteiras titulares da seleção brasileira, ajudaram suas equipes a garantir suas vagas somente nesta última rodada da fase classificatória. No grupo A, o Eczacibasi atropelou as chinesas do Guandong Evergrande em sets diretos, com parciais de 25-21, 25-9 e 25-15. Com o resultado, as turcas encaram, neste sábado (7), às 9h, as italianas do Novara, líderes da chave B, em busca de um lugar na decisão.

Natália é um dos destaques do Eczacibasi

A oposta sérvia Tijana Boskovic marcou 24 pontos, seguida por Natália, que colaborou com 14. Entre as chinesas, a meio de rede Zheng e a búlgara Rabadzhieva pontuaram 9 e 8 vezes, respectivamente.

No confronto entre o Tianjin e o VakifBank, pelo grupo B, melhor para a equipe de Gabi, que venceu o rival também em sets diretos, parciais de 25-15, 25-14 e 25-19. Assim, o segundo finalista sairá do confronto, às 6h, entre a equipe de Giovanni Guidetti e o Conegliano, que terminou a fase de classificação invicto no grupo A.

Tricampeão mundial (atual bi consecutivo), o time turco teve como destaques ofensivos a oposta sueca Isabelle Haak, responsável por 24 acertos, e a ponta/oposta turca Ebrar Karakurt, que marcou 15. Gabi foi a terceira maior pontuadora com 12.

Gabi fez 12 pontos no jogo contra o chinês Tianjin

EQUIPES BRASILEIRAS VOLTAM A PERDER NO MUNDIAL

Já eliminados da competição, o Minas e Praia Clube foram novamente derrotados nesta sexta-feira (6). O campeão brasileiro foi batido no tie-break pelas reservas do Conegliano, com parciais de 25-17, 25-19, 20-25, 22-25 e 28-26.

Com 23 acertos (6 deles de saque), a promissora oposta italiana Nkemdilim Enweonwu, de 19 anos, foi a maior pontuadora do jogo ao lado da ponteira venezuelana Roslandy Acosta, do Minas, que fez a sua melhor apresentação na temporada com a camisa minastenista.

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Gabi e Natália mostram serviço na Turquia a menos de um ano da Olimpíada de Tóquio

No segundo confronto da terceira rodada, o Praia perdeu por 3 sets a 0 para o Novara, parciais de 25-21, 26-24 e 25-19. Empatadas com 17 pontos, a oposta sérvia Jovana Brakocevic e a ponta búlgara Elitsa Valiseva foram o desafogo da levantadora norte-americana Micha Hancock. Entre as praianas, Fernanda Garay colocou 13 bolas no chão.

Com três derrotas em três partidas na fase de classificação, as equipes mineiras entrarão na disputa do 5º ao 8o lugares no torneio. O Praia enfrentará o Guandong Evergrande nesta sexta-feira (6), às 23h (horário de Brasília), enquanto que o Minas terá pela frente o Tianjin às 3h deste sábado (7).

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Deficientes no ataque, Praia e Minas estreiam com derrota no Mundial http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/03/deficientes-no-ataque-praia-e-minas-estreiam-com-derrota-no-mundial/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/03/deficientes-no-ataque-praia-e-minas-estreiam-com-derrota-no-mundial/#respond Tue, 03 Dec 2019 11:18:02 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19236

A oposta Brayelin Martínez foi o destaque ofensivo em um Praia Clube que pouco produziu na estreia do Mundial (Fotos: Divulgação/FIVB)

Na madrugada desta terça-feira (3), o Dentil Praia Clube não teve uma estreia feliz no Mundial de Clubes feminino 2019. Em sua segunda participação na história da competição, o time de Uberlândia (MG) enfrentou, em partida válida pelo grupo B, em Shaoxing (China), o tricampeão (atual bi consecutivo) VakifBank, da Turquia.

E, apesar do espírito de luta, a equipe não conseguiu se encontrar para fazer frente ao poderio ofensivo do time mais vitorioso do vôlei feminino nos últimos anos. Assim, acabou batido em sets diretos, com parciais de 27-25, 25-20 e 25-20. Na outra chave, o Itambé Minas, com os mesmos problemas no ataque, também acabou superado pelo chinês Guandong Evergrande por 3 sets 1 (25-22, 28-26, 23-25 e 25-22).

Apesar da primeira parcial apertada, o time de Uberlândia, na verdade, fez um jogo de recuperação no começo do confronto. Quarto lugar no Mundial passado, o representante brasileiro começou muito mal a partida. Teve imensa dificuldade no ataque – para se ter uma ideia, praticamente só a oposta dominicana Brayelin Martínez virou bolas, tanto que fez 11 pontos no set de abertura -, e também demonstrou fragilidade na recepção do saque turco.

Tudo começou a mudar, no entanto, a partir da metade do set. Com um serviço mais agressivo, as brasileiras passaram a testar a linha de passe do atual campeão mundial. E foi através do fundamento que o conjunto mineiro desfez a diferença imposta pelo adversário desde o começo da partida. Na reta final da parcial, porém, um erro da arbitragem, assinalando uma condução inexistente da levantadora Claudinha, e o excesso de erros do Praia – 9 ao total, especialmente de saque – acabaram dando a vitória ao esquadrão europeu.

As comandadas de Paulo Coco iniciaram o segundo set novamente tendo que correr atrás no placar, pecando na recepção e no sideout. Destaque bastante negativo para as ponteiras Pri Daroit e Fernanda Garay, que somaram apenas 3 e 2 pontos de ataque, respectivamente, nas duas primeiras parciais.

Sem ter com quem dividir a responsabilidade no ataque, a oposta Martínez seguiu sendo o desafogo da levantadora Claudinha. Já do lado turco quem brilhou foi a jovem sueca Isabelle Haak, que contou com o auxílio da ponta brasileira Gabi e da meio de rede sérvia Rasic para abrir 2 a 0 com tranquilidade.

O jogo do tetracampeão europeu seguiu bem mais distribuído do que o do rival brasileiro na terceira e última etapa. Tranquila e com ótima leitura do adversário para a armação, a levantadora Ognjenovic forçou bolas de primeiro tempo mesmo quando não tinha o passe A nas mãos. O VakifBank também se sobressaiu nos bloqueios, marcando 9 pontos neste fundamento contra 5 do oponente.

Do outro lado, identificando a deficiência no sideout, o técnico Paulo Coco deslocou Martínez para a entrada de rede e lançou a americana Fawcett à quadra. Entretanto, a estratégia não surtiu o efeito esperado, e o VakifBank fechou o duelo em 3 a 0.

As opostas Haak e Martínez foram os destaques com 22 pontos cada. Pelo lado europeu, Gabi somou 12 e as centrais Rasic e Gunes anotaram 11 cada. Já no time brasileiro, a oposta Fawcett, que entrou somente no terceiro set, colaborou com 8 bolas no chão. A meio de rede Carol teve 7 acertos.

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O Minas também foi derrotado pela Guandong Evergrande nesta terça-feira (3)

No grupo A, jogando no Centro Olímpico de Shaoxing, o Minas também teve uma estreia muito difícil contra o Guangdong Evergrande. Mostrando a mesma insegurança na recepção – especialmente com as pontas McClendon e Acosta – que vem apresentando neste começo de temporada no Brasil, o time ainda ficou devendo demais na virada de bola.

Assim, quem acabou fazendo a diferença no sideout na primeira parcial foi a oposta Bruna Honório, que se virou bem nas bolas altas quando acionada pela levantadora Macris na saída de rede. Ela também teve um papel importante no saque, recolocando a equipe belo-horizontina – que via o rival disparar no marcador – na disputa do set.

Do outro lado da quadra, a russa Kosheleva, que viveu uma temporada 2018/2019 bem abaixo enquanto esteve no Sesc-RJ por conta dos problemas físicos, exibiu ótima forma e foi a responsável pela vantagem aberta pelo Evergrande. A ponteira virou a maioria das bolas do selecionado chinês – 10 no total somente na primeira etapa.

O time liderado pelo italiano Nicola Negro ensaiou uma reação na segunda parcial. Mais regular no sideout, também passou a conjugar melhor a relação bloqueio-defesa. Ao total, foram 10 pontos marcados neste fundamento. Contudo, o time da casa rapidamente se recuperou, contando com a excepcional atuação de Kosheleva.

O confronto, no entanto, mudou a partir do terceiro set. A inversão 5-1 com a levantadora Bruninha e a oposta Sheilla – campeã mundial também em 2012 – fez o Minas mudar a forma de atuar. A equipe reverteu uma vantagem de 15 a 9 a favor do adversário e apresentou mais consistência ofensiva e tática.

A atacante bicampeã olímpica colocou 9 bolas no chão somente nesta parcial, comandando a vitória mineira. A líbero Leia, que se machucou enquanto buscava uma bola nas placas de publicidade, permaneceu em quadra e fez defesas importantes. Com o triunfo, a equipe brasileira “respirou”, evitando o triunfo chinês em sets diretos.

Com as titulares de volta à quadra na quarta parcial, o time, contudo, não conseguiu manter a mesma continuidade e voltou a pecar na virada de bola em momentos decisivos. Apesar de não ter deixado o rival desgarrar no placar, a equipe minastenista ainda cometeu erros (26 em todo o confronto), especialmente no sistema defensivo, que acabaram favorecendo o triunfo chinês.

Como imaginado, a maior pontuadora no duelo foi Kosheleva, com 28 acertos. Rabadzhieva apareceu logo em seguida com 15 acertos. No time brasileiro, destaque para Bruna Honório, com 15 e Sheilla, que marcou 14. Thaísa e Carol Gattaz, que têm sido bolas de segurança da levantadora Macris nos jogos da Superliga, apareceram com 10 e 6 acertos, respectivamente.

Com as derrotas, as duas equipes farão jogos de vida ou morte na segunda rodada. Nesta quarta-feira (4), o Minas encara o Eczacibasi, de Natália, que foi derrotado pelo o Conegliano por 3 a 1 (25-20, 25-22, 22-25 e 25-21) na estreia. Já o Praia Clube enfrenta, na quinta (5), o chinês Tianjin, de Ting Zhu.

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Fernanda Garay elogia força do Praia e acredita em pódio no Mundial http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/27/fernanda-garay-elogia-forca-do-praia-e-acredita-em-podio-no-mundial/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/27/fernanda-garay-elogia-forca-do-praia-e-acredita-em-podio-no-mundial/#respond Wed, 27 Nov 2019 09:00:13 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19184

Confiante, Fernanda Garay pensa que seu time pode conquistar uma medalha no Mundial de Clubes 2019 (Fotos: Divulgação/Dentil Praia Clube)

Uma das principais estrelas mantidas no plantel do Dentil Praia Clube para a temporada 2019/2020, a experiente campeã olímpica Fernanda Garay está otimista com a participação de sua equipe na próxima edição do Campeonato Mundial de Clubes feminino, que será disputado entre os dias 3 e 8 de dezembro em Shaoxing, na China.

Quarto colocado no ano passado, o time de Uberlândia terá adversários difíceis logo na primeira fase da competição. Afinal, o grupo B ainda é formado pelo chinês Tianjin Bohai, pelo italiano Novara e pelo turco e atual tricampeão VakifBank.

No entanto, campeã por Osasco no ano de 2012, em Doha (Qatar) – naquela oportunidade, as comandadas de Luizomar de Moura, então vencedoras também do Sul-Americano e da Superliga, superaram o Rabita Baku, do Azerbaijão, em sets diretos –, a ponteira aposta na força do elenco praiano que tem outras atletas experimentadas, além da jovem e talentosa ponta/oposta dominicana Brayelin Martínez.

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Ouça no Voleicast #14: Quais são as chances do Brasil no Mundial de Clubes feminino?

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“Há alguns anos, o time mantém uma equipe de altíssimo nível e não é à toa que está chegando às finais da Superliga. Perdemos nossa capitã, mas recebemos a nossa capitã do título de volta. Acredito que as contratações foram bem estudadas para suprir alguns pontos que nos fizeram falta na última temporada”, salientou a jogadora, fazendo referência à partida da central Fabiana rumo ao Hisamitsu Springs, do Japão, e ao retorno da meio de rede Walewska, capitã na temporada 2017/2018, quando o Praia faturou o título nacional pela primeira vez.

A jogadora é um dos destaques nas estatísticas de saque da Superliga

Com foco total em Uberlândia, Garay vem de uma séria lesão no tornozelo direito, que, inclusive, a deixou de fora das finais da Superliga passada contra o arquirrival Itambé Minas. Recuperada, tem se esforçado para atingir o melhor nível físico e técnico, além de buscar a melhor sintonia com suas companheiras até a estreia no Mundial contra o VakifBank, no dia 3. “O entrosamento é algo que a gente vem aprimorando no dia a dia. Acredito que estamos caminhando na direção certa”, ressaltou, elogiando em seguida o trabalho que vem sendo feito em equipe.

“Trabalhamos em conjunto com um elenco forte, uma comissão técnica experiente, uma diretoria engajada e patrocinadores que acreditam no projeto. Isso é o que vem nos fazendo fortes todos esses anos”, destacou.

Determinada, a jogadora afirmou que espera que o grupo faça bonito no campeonato. “A expectativa é de representarmos bem o voleibol brasileiro. Claro que eu acredito em chances de pódio. Temos um grupo muito competitivo e que pensa grande. Vamos trabalhar jogo a jogo, buscando fazer nosso melhor para tentar traduzir o esforço em vitórias”, concluiu.

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Voleicast: quais são as chances do Brasil no Mundial de Clubes feminino? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/26/voleicast-quais-sao-as-chances-do-brasil-no-mundial-de-clubes-feminino/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/26/voleicast-quais-sao-as-chances-do-brasil-no-mundial-de-clubes-feminino/#respond Tue, 26 Nov 2019 09:00:11 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19174

Com problemas no ataque pelas pontas neste começo de temporada, o Minas enfrentará adversários complicados na competição (Foto: Ignácio Costa/MTC)

O Campeonato Mundial de clubes de vôlei feminino 2019 começa na terça-feira da semana que vem (3) com a promessa de ser um dos mais equilibrados dos últimos anos. Sediado na cidade de Shaoxing, na China, a competição terá oito equipes na luta pelo troféu: os anfitriões Guangdong Evergrande e Tianjin Bohai, os italianos Novara e Conegliano, os turcos Vakifbank (atual tricampeão) e Eczacibasi e os brasileiros Itambé Minas e Dentil Praia Clube.

Todos estão divididos em dois grupos de quatro equipes cada que se enfrentarão. Os dois melhores de cada grupo avançam à semifinal, sendo que o primeiro encara o segundo da outra chave. A partir de então, as partidas serão disputadas em esquema de mata-mata para a definição dos finalistas e do campeão.

Em função do nível dos times em disputa, será complicado o Minas repetir o feito da edição passada. Para quem não lembra, em uma partida histórica, o time campeão brasileiro superou o poderoso Eczacibasi na semifinal e acabou superado pelo Vakifbank na decisão, terminando com o vice-campeonato.

Este é o assunto da 14ª edição do Voleicast, o podcast de vôlei do Saída de Rede. No programa, as jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino avaliam quais são as chances dos brasileiros no torneio, chamando a atenção para o atual momento de instabilidade vivido pelo time minastenista, que perdeu o técnico italiano Stefano Lavarini e as ponteiras Natália e Gabi, protagonistas na vencedora campanha do ano passado, e contratou as bicampeãs olímpicas Thaísa e Sheilla.

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Natália e Gabi mostram serviço na Europa a menos de um ano da Olimpíada de Tóquio

– Ouça nos outros episódios do Voleicast: qual é o equilíbrio de forças da Superliga feminina e da Superliga masculina?

Além disso, analisamos as possibilidades e o começo de temporada do Praia Clube, equipe que não manteve em seu plantel nomes de respeito, como a bicampeã olímpica Fabiana e a levantadora norte-americana Carli Lloyd. Por outro lado, assinou com a ponta/oposta domincana Braylein Martinez e preservou jogadoras, como a passadora Fernanda Garay e a oposta americana Nicole Fawcett. As novas peças indicam que, aparentemente, o time de Uberlândia conseguiu fazer escolhas mais acertadas na recomposição do elenco para 2019/2020. Apontamos, ainda, quais são as equipes favoritas ao título.

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Natália e Gabi mostram serviço na Europa a menos de um ano de Tóquio http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/21/natalia-e-gabi-mostram-servico-na-europa-a-menos-de-um-ano-de-toquio/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/21/natalia-e-gabi-mostram-servico-na-europa-a-menos-de-um-ano-de-toquio/#respond Thu, 21 Nov 2019 09:00:12 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19121

Após sofrer na seleção feminina de vôlei com problemas físicos, Natália está se saindo bem na Europa (Fotos: Divulgação/CEV)

Às vésperas dos Jogos de Tóquio, o torcedor brasileiro pode, pelo menos até o momento, respirar aliviado. Depois de passarem por maus bocados neste ciclo olímpico em função das recorrentes lesões, Natália e Gabi, titulares na entrada de rede da seleção feminina de vôlei, estão dando conta do recado nos turcos Eczacibasi e Vakifbank, seus respectivos clubes na Europa.

A temporada 2019/2020 tem sido especial principalmente para Natália, que se machucou em julho, na final da Liga das Nações, competição na qual o Brasil ficou com a medalha de prata. Com uma lesão muscular na panturrilha esquerda, a ponteira nem jogou o Pré-Olímpico de agosto, torneio mais relevante do ano que classificou a seleção para a Olimpíada no ano que vem. Entretanto, de volta à Turquia após a vitoriosa passagem pelo Itambé Minas, ela tem mostrado que se recuperou e vem correspondendo.

Nesta terça-feira (19), a jogadora foi o maior destaque ofensivo do time no clássico caseiro contra o Fenerbahçe, clube onde atuou entre 2016 e 2018, na abertura da fase de grupos da Champions League. Pelo grupo A, o Eczacibasi, comandado pelo brasileiro Marco Aurélio Motta, venceu o rival por 3 a 2 (25-23, 25-18, 23-25, 22-25 e 15-10) e a atacante marcou 26 pontos, saindo como a MVP da partida.

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A oposta sérvia Boskovic apareceu logo em seguida, com 20 acertos, enquanto que a ponta sul-coreana Kim Yeon-Koung fez 9. Pelo Fenerbahçe, liderado por Zoran Terzic, treinador da seleção dos Bálcãs, a cubana Melissa Vargas se destacou ao colocar 23 bolas no chão pela saída de rede e a ponta norte-americana Kelsey Robinson colaborou com 18 pontos.

Já Gabi, que está tendo sua primeira experiência fora do país, não viveu uma jornada muito feliz em sua estreia na mais importante competição interclubes do planeta. Um dos candidatos ao título da Champions, o Vakifbank, do italiano Giovanni Guidetti, foi superado em casa pelo italiano Savino Del Bene Scandicci em jogo válido pelo grupo B, nesta quarta-feira (20).

Na partida decidida somente no tie-break (25-21, 19-25, 13-25, 25-15 e 15-11), a brasileira anotou 13 pontos. Apesar do revés, Gabi ainda liderou as estatísticas de recepção com um aproveitamento de 60%.

A oposta sueca Isabelle Haak enfrentou o seu ex-clube pela primeira vez na temporada e terminou como a maior pontuadora do time de Istambul, marcando 18 vezes. A meio de rede sérvia Milena Rasic e a ponta/oposta turca Ebrar Karakurt fizeram 12 e 11 pontos, respectivamente. Do outro lado, destaque para a passadora mexicana Samantha Bricio, responsável por 15 acertos.

Apesar de ainda buscar a melhor adaptação ao voleibol turco, Gabi já vem se sobressaindo no poderoso Vakifbank. Na foto, ela aparece recebendo instruções do técnico Guidetti

A dupla também tem se sobressaído no campeonato local neste começo de temporada. Ambas aparecem nas estatísticas de melhor passe da competição, o que é excelente para a seleção brasileira uma vez que a equipe andou oscilando excessivamente no fundamento, sobretudo na Liga das Nações.

Com 64% de aproveitamento no passe, Natália tem ajudado o Eczacibasi a se manter na liderança do torneio com 26 pontos (9 vitórias em 9 jogos). Gabi, por outro lado, tem 62% de rendimento no fundamento e seu Vakifbank, campeão turco em 2018/2019, soma 24 pontos, com 8 vitórias e 1 derrota para o Fenerbahçe.

Além disso, as brasileiras também se destacam entre as melhores ponteiras da competição. Enquanto Gabi ocupa a sétima posição no ranking em que se avalia o desempenho de cada atleta na recepção, no saque, no bloqueio e no ataque, Natália aparece em décimo lugar.

A expectativa do fã de vôlei, certamente, é que, em um ano em que a seleção ficou tão marcada por problemas físicos diversos, as jogadoras consigam manter o ritmo, cresçam ainda mais até o final desta temporada pré-olímpica e não sofram novas lesões, já que qualquer desgaste além da conta pode custar a vaga em Tóquio.

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Mundial de Clubes 2019 terá reencontro entre Minas e Natália na 1ª fase http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/26/mundial-de-clubes-2019-tera-reencontro-entre-minas-e-natalia-na-1a-fase/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/26/mundial-de-clubes-2019-tera-reencontro-entre-minas-e-natalia-na-1a-fase/#respond Mon, 26 Aug 2019 22:22:07 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18172

Jogadora fundamental para o Itambé Minas tanto na conquista da Superliga quanto na campanha do vice-campeonato mundial recente, a ponteira Natália estará do outro lado da quadra na próxima temporada (Foto: Orlando Bento/MTC)

O próximo Campeonato Mundial de Clubes feminino, que será realizado entre os dias 3 e 8 de dezembro, em Shaoxing (China), promete ser um dos mais equilibrados torneios dos últimos anos. Pelo menos, é o que sugerem os grupos divulgados nesta segunda-feira (26) pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

A competição, que não terá a participação do Osasco Audax em função da falta de recursos financeiros para custear a indicação da entidade, não deixará de ter um atrativo especial para outro tradicional clube brasileiro. Logo na primeira fase, pela chave A, o Itambé Minas, atual campeão da Superliga e vice-campeão mundial no ano passado, reencontrará a ponteira Natália, uma das mais importantes atletas da vitoriosa campanha mineira.

A atleta será um dos reforços do poderoso turco Eczacibasi para a temporada de clubes 2019/2020. Cabe ressaltar que o Minas chegou àquela decisão batendo justamente a equipe europeia de virada em uma semifinal histórica por 3 a 2 com uma atuação primorosa da ponteira, que marcou 31 pontos.

O time liderado pelo brasileiro Marco Aurélio Motta contratou a atacante para o lugar da norte-americana Jordan Larson, mas manteve sua base com jogadoras, como a ponta sul-coreana Yeon Koung Kim, a oposta sérvia Tijana Boskovic – apontada por muitos como uma das melhores atacantes da atualidade ao lado da italiana Paola Egonu –, a central Lauren Gibbmeyer e a líbero Simge Aköz.

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O clube mineiro, por outro lado, passou por uma grande reestruturação, já que além de Natália e do técnico Stefano Lavarini, hoje treinador da Coreia do Sul e do italiano Busto Arsizio, também perdeu a ponta Gabi, contratação do tricampeão (bi consecutivo) VakifBank. Assim, sob o comando de Nicola Negro, o representante brasileiro buscará um lugar no pódio com as experientes bicampeãs olímpicas Sheilla e Thaísa, que regressaram ao clube depois de muitos anos, a levantadora Macris e a meio de rede Carol Gattaz, entre outras.

Além do vice-campeão e do medalhista de bronze, o grupo A ainda terá o chinês Guangdong Evergrande, nova equipe da russa Tatiana Kosheleva (ex-Sesc-RJ) que conquistou o terceiro lugar em 2013, e o fortíssimo Conegliano, atual campeão italiano e vice da Champions League. Com nomes para lá de reconhecidos no mundo do vôlei, entre eles, a ponta norte-americana Kimberly Hill e a líbero Monica De Gennaro, o Conegliano assinou com oposta Egonu.

No grupo B, o Dentil Praia Clube, vice-campeão brasileiro e quarto colocado no Mundial passado, também terá novidades para encarar o chinês Tianjin Bohai Bank Volleyball Club, o italiano Novara e o VakifBank. A principal delas será a ponteira dominicana Brayelin Martínez, que poderá compor uma dupla de força na entrada de rede uberlandense ao lado da campeã olímpica Fernanda Garay.

Outra arma ofensiva do time de Paulo Coco na busca por uma medalha será a oposta Nicole Fawcett, que seguirá para a sua terceira temporada no interior mineiro. A central Walewska, campeã da Superliga com as praianas em 2017/2018, retornou à equipe e tem condições de se destacar pelo meio de rede ao lado de Carol.

Atual bicampeão mundial de clubes, o turco VakifBank terá várias caras novas a partir desta temporada (Foto: Divulgação/FIVB)

Também reformulado com a saída de Egonu para o Conegliano, o Novara, atual campeão da Champions League e vice italiano, preservou a central Cristina Chirichella e investiu na ponteira búlgara Elitsa Vasileva, na armadora americana Micha Hancock e nas experientes Jovana Brakosevic (oposta sérvia que perdeu espaço na seleção para Boskovic) e Valentina Arrighetti (meio de rede).

Já o VakifBank, de Giovanni Guidetti, também teve baixas significativas para a temporada. Além da chinesa Ting Zhu, grande estrela do time que jogará na liga local pré-olímpica, perdeu a oposta holandesa Lonneke Sloetjes e a ponta americana Kelsey Robinson. Mas, para defender o bi no Mundial, contará com a eficiência da brasileira Gabi, da jovem revelação sueca Isabelle Haak e da ótima levantadora sérvia Maja Ognjenovic, comandante da seleção europeia, que deverá travar uma disputa interessante com Cansu Ozbay, titular da equipe turca.

Diferentemente da competição no naipe masculino, que deverá sofrer mudanças a partir de 2020, com a possibilidade de ser decidida em confronto único entre campeão europeu e o sul-americano, o regulamento do Mundial de Clubes feminino segue os moldes da edição anterior. Com as oito equipes divididas em dois grupos de quatro, todas se enfrentarão dentro de suas respectivas chaves e os dois primeiros colocados de cada grupo avançam para as semifinais e a consecutiva final.

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Como os principais times estão se montando para a próxima temporada? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/26/como-os-principais-times-estao-se-montando-para-a-proxima-temporada/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/26/como-os-principais-times-estao-se-montando-para-a-proxima-temporada/#respond Wed, 26 Jun 2019 09:00:57 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17363

De volta ao Itambé Minas, clube que a revelou, Sheilla promete ser uma das atrações da temporada 2019/2020 de clubes no Brasil (Foto: Divulgação/MTC)

Enquanto a temporada feminina de seleções segue a pleno vapor com a Liga das Nações, a primeira competição do ano, o mercado permanece agitado entre os principais elencos femininos do país com anúncios oficiais de contratações e manutenção de peças importantes para a temporada 2019/2020. Entre mudanças drásticas e surpresas, a disputa pelo troféu da Superliga promete ser acirrada.

O Itambé Minas, campeão depois de 17 anos, foi um dos clubes que mais precisou se reestruturar após a ótima temporada 2018/2019. De cara, perdeu o técnico italiano Stefano Lavarini, grande responsável pela conquista de quatro dos cinco torneios disputados pelo time de Belo Horizonte. Depois de 2 anos no Brasil, ele optou por retornar à sua terra natal para comandar o Busto Arsizio. Para o seu lugar, o Minas aposta em seu compatriota Nicola Negro, que treinava o Trentino Rosa, equipe da série A2 do vôlei italiano.

Pretendendo repetir o feito da temporada passada, o Minas também investiu nas bicampeãs olímpicas Sheilla e Thaisa. A oposta, que deu uma pausa na carreira após a Rio-2016 para, no ano passado, se tornar mãe de gêmeas, retorna ao vôlei no clube que a revelou. A jogadora ainda manifestou o desejo de voltar a vestir a camisa da seleção brasileira. Entretanto, apesar do talento inquestionável, será necessário observar em quais condições físicas e técnicas a atacante, de 35 anos, voltará às quadras depois de tanto tempo de inatividade.

Vale mencionar que os dirigentes resolveram buscar uma nova opção na saída de rede depois que Bruna Honório, que fez uma ótima temporada com o time azul e branco, precisou se submeter a uma cirurgia para retirada de um tumor benigno no coração. Ainda que esteja tendo uma ótima recuperação, por enquanto não há previsão de volta às quadras.

Thaisa será um dos reforços do Minas para a temporada (Foto: Divulgação/MTC)

Outra revelação do clube, a meio de rede Thaisa também regressa depois de 14 anos. A jogadora, ex-Hinode Barueri, mostrou estar recuperada da grave lesão que sofreu no joelho esquerdo em 2017. Tanto que ultrapassou, na última Superliga, a incrível marca dos mil bloqueios marcados na história da competição. A atleta fará dupla com Carol Gattaz, que teve o contrato renovado. Já as centrais Mara e Mayany, peças igualmente fundamentais na engrenagem ofensiva do Minas, vestirão as camisas de Osasco Audax e Barueri, respectivamente.

Além disso, a equipe teve outras baixas de difícil reposição: a dupla Natália e Gabi, titular na entrada de rede da seleção brasileira e na exitosa temporada minastenista, também deixou a capital mineira. Nesta terça-feira (25), Gabi foi oficialmente anunciada como reforço do multicampeão turco VakifBank, do técnico italiano Giovanni Guidetti, substituindo a chinesa Ting Zhu, que jogará na liga local nesta temporada olímpica.

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Natália também já havia sido confirmada como reforço do Eczacibasi, arquirrival do VakifBank, no lugar da norte-americana Jordan Larson. Para tentar suprir estas carências na entrada, o Minas contratou a venezuelana Roslandy Acosta e a norte-americana Deja McClendon. Por outro lado, de contrato renovado, a levantadora Macris e a líbero Léia continuam no time.

Deste modo, se a equipe campeã nacional teve perdas consideráveis, o vice Dentil Praia Clube conseguiu manter parte significativa de sua base titular, o que pode ser uma vantagem frente ao rival regional em termos de entrosamento e preservação do padrão de jogo.

O clube renovou com o técnico Paulo Coco, as ponteiras Fernanda Garay e Michelle, a central Carol, a oposta norte-americana Nicole Fawcett e a líbero Suelen. Além disso, anunciou a ponteira Pri Daroit, ex-Fluminense, e trouxe de volta a central Walewska e a levantadora Claudinha. Vale lembrar Wal e Claudinha tiveram grande destaque na campanha do primeiro título de Superliga conquistado pelas praianas na temporada 2017/2018.

Walewska retornará ao Dentil Praia Clube, time onde se sagrou campeã nacional na temporada 2017/2018 (Foto: Gisa Alves)

Neste sentido, o time tem muito a ganhar com o retorno da central, uma atleta bastante experiente que ainda pode atuar em alto nível. Já a armadora, ex-Osasco, retorna para a sua sexta passagem pelo Praia no lugar da norte-americana Carli Lloyd, que não rendeu o esperado e defenderá o Eczacibasi ao lado de Natália. Uma perda relevante promete ser a da central bicampeã olímpica Fabiana, que tem proposta do Hisamitsu Springs, do Japão, e não deverá permanecer na equipe aurinegra.

Além disso, a oposta Paula Borgo, atual titular da seleção brasileira na ausência de Tandara, não teve o contrato renovado e assinou com o Fluminense. As ponteiras Ellen e Rosamaria também não ficam em Uberlândia. A primeira atuará em Osasco enquanto que a segunda foi anunciada pelo Perugia, equipe que já viveu tempos áureos na Itália, mas que perdeu espaço e investimentos caindo para a segunda divisão. O time voltou à elite nesta temporada e contratou Rosamaria para jogar como oposta. Esta primeira experiência internacional pode ser uma oportunidade para que ela se firme como jogadora.

Terceiro colocado na última Superliga, o tradicional Osasco também segue o seu processo de montagem do time para a próxima temporada, apostando na reformulação. Sem usufruir do mesmo poderio econômico dos mineiros, investe em peças que lhe conferem razoáveis chances de conquistar uma medalha.

O primeiro anúncio de relevo do time de Luizomar de Moura foi o nome da levantadora Roberta, que está com a seleção brasileira na Liga das Nações. Depois de 9 anos, ela deixou o rival histórico Sesc-RJ para vestir a camisa do time de São Paulo.

Após 9 anos no Sesc, Roberta surpreendeu ao assinar com o arquirrival Osasco (Foto: Reprodução/Twitter)

A equipe ainda renovou com a líbero Camila Brait (será a 12a temporada da jogadora em Osasco) e assinou com as centrais Bia, que também estava no Sesc, e Mara, as ponteiras Ellen e Vanessa Janke, ex-Bauru, além da ponteira/oposta Fernanda Tomé. Com passagem por Balneário Camboriú na última temporada, a meio de rede Adriani Vilvert também chega para compor o elenco.

Os adversários devem permanecer atentos ao Sesi Vôlei Bauru, equipe liderada por Anderson Rodrigues que venceu o último Campeonato Paulista e alcançou o melhor resultado da sua história ao chegar à semifinal da Superliga deixando o Sesc-RJ, de Bernardinho, fora do grupo dos quatro melhores pela primeira vez em 20 anos.

Além de ter mantido a base titular com as centrais Valquíria e Andressa, a líbero Tássia e as ponteiras Gabi Cândido e Tifanny – que também pode atuar como oposta –, o conjunto do interior paulista contratou a meio de rede Mayhara, que atuava no Sesc, a veterana levantadora campeã olímpica Dani Lins, ex-Barueri, e as estrangeiras Polina Rahimova e Sarah Wilhite.

Tifanny renovou o contrato com o Sesi Bauru (Foto: Erbs Jr.)

Rahimova já passou por clubes importantes da Europa e vem para substituir a italiana Valentina Diouf, que deixou o time em baixa após uma temporada bastante irregular. Com 58 acertos, a atleta azeri chegou a ser recordista no número de pontos anotados em uma partida oficial, quando ainda jogava na liga japonesa. Esta marca, entretanto, foi ultrapassada recentemente por sua compatriota Jana Kulan, que fez 60.

Assim, se tiver uma linha de passe mais eficiente e um conjunto menos instável, o Sesi Bauru, com este poderio de ataque, terá todas as chances de ir longe de novo na próxima temporada.

Desejando recuperar o prestígio de outrora, o Sesc, maior campeão da história da Superliga que não chegou sequer à disputa das semifinais na última temporada, optou por uma reestruturação drástica.

Para começar, duas contratações de peso que podem mudar o time de patamar no próximo ano: para a armação, apostou em Fabíola, ex-Bauru, e surpreendeu ao não renovar com Roberta. O time de Bernardinho ainda fechou com Tandara, a melhor oposta do país na atualidade. Será a primeira vez que a atacante trabalhará com o técnico na Superliga.

Tandara, inclusive, estava nos planos do técnico José Roberto Guimarães para participar da fase final da Liga das Nações, na China, mas um edema no músculo reto abdominal a tirou do torneio.

Impossibilitada de jogar as finais da Liga das Nações por causa de um edema abdominal, Tandara é o principal reforço do Sesc-RJ para a próxima temporada (Foto: Divulgação/FIVB)

A oposta Monique, uma das figuras mais identificadas com o projeto, deixou a equipe depois de 5 anos para jogar no Praia ao lado da irmã gêmea Michelle. Outras novidades do Rio de Janeiro são: a meio de rede Lara, ex-Fluminense, para o lugar de Bia; a ponteira Amanda, que volta a defender o projeto onde esteve durante 10 anos; e a líbero Natinha, que atuou em Barueri na temporada 2018/2019.

A chegada da líbero para o lugar de Gabiru representa uma tentativa de dar mais estabilidade à linha de passe do Sesc, um dos maiores problemas enfrentados por Bernardinho no último ano. O Sesc ainda trouxe a central Milka, ex-Barueri, e renovou com a ponteira dominicana Peña, a meio de rede Juciely – um dos símbolos do time – e Drussyla, ponteira que sofreu com problemas físicos e pouco atuou no último ano.

Correndo por fora, o Barueri, de Zé Roberto, perdeu inúmeras jogadoras nesta janela de mercado e, sem grandes recursos, está sofrendo para se reconstruir. Entre os principais nomes, além da chegada da meio de rede Mayany, a talentosa levantadora Juma e a ponteira Tainara permanecem.

O que você está achando da montagem dos principais times para a próxima temporada do vôlei feminino no Brasil? Quem se reforçou melhor? Deixe a sua opinião abaixo!

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Civitanova, de Bruno e Leal, tentará quebrar domínio russo na Champions http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/11/civitanova-de-bruno-e-leal-tentara-quebrar-dominio-russo-na-champions/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/11/civitanova-de-bruno-e-leal-tentara-quebrar-dominio-russo-na-champions/#respond Thu, 11 Apr 2019 20:14:57 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16418

Equipe de Bruno e Leal cresceu na temporada e enfrentará o Zenit Kazan na final da Champions League (Foto: Divulgação/CEV)

A Confederação Europeia de Vôlei (CEV) inovou neste ano e realizará a final nos naipes feminino e masculino da Liga dos Campeões da Europa no mesmo dia, 18 de maio, na cidade de Berlim, na Alemanha. Entre os homens, o Civitanova, de Bruno e Leal, reeditará a final de 2018 ao enfrentar o papa-título Zenit Kazan, da Rússia. No feminino, Conegliano e Novara, duas equipes italianas, disputarão a taça pela primeira vez. Confira a análise do Saída de Rede:

Feminino

A edição feminina da mais importante competição interclubes da Europa terá uma final histórica. Isto porque será a primeira vez que duas equipes do mesmo país, no caso, a Itália, disputarão o troféu.

Em Istambul, na Turquia, o atual campeão italiano Imoco Volley Conegliano despachou o Fenerbahçe Opet por 3 sets a 0 (25-18, 25-22 e 28-26) e fechou a série semifinal com dois triunfos e nenhuma parcial perdida.

A oposta Samanta Fabris foi a maior pontuadora, com 17 acertos. A meio de rede Anna Danesi e a ponteira Kimberly Hill apareceram logo em seguida, com 12 e 8 pontos marcados. Pelo lado turco, Samantha Bricio e Melissa Vargas fizeram 15 e 14 pontos, respectivamente.

O Conegliano terá pela frente o Igor Gorgonzola Novara, que fez história ao eliminar o bicho papão VakifBank, da Turquia, em uma semifinal dramática. As italianas venceram o primeiro jogo, na semana passada, por 3 a 0, mas as turcas devolveram a derrota, em casa, nesta quarta-feira (10), por 3 sets a 1, com parciais de 25-23, 25-20, 15-25 e 25-21, forçando o golden set.

Contudo, os 26 pontos anotados pela ponteira Ting Zhu no jogo não foram suficientes para levar o tetracampeão europeu a mais uma final. Para eliminar o poderoso time do técnico Giovanni Guidetti, o Novara contou com uma atuação novamente exuberante da oposta Paola Egonu, que brilhou ao anotar incríveis 39 pontos na partida – 9 deles no golden set vencido por 16 a 14.

Assim, na final “caseira”, as duas equipes buscarão o primeiro título na Champions League.

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Masculino

No aguardado reencontro entre o astro polonês Wilfredo León e sua ex-equipe, melhor para o poderoso Zenit Kazan-RUS, que disputará a final pela quinta vez consecutiva. Após um começo de temporada irregular, marcado pela eliminação precoce no Mundial de Clubes, o time tentará o penta na competição.

Os comandados de Vladimir Alekno sofreram, mas conseguiram bater o Sir Safety Perugia no tie-break no primeiro duelo da semi, na semana passada, na Itália. Já no confronto de volta, nesta quarta-feira (10), em Kazan, os atuais campeões carimbaram o passaporte para Berlim ao vencerem os italianos por 3 sets a 1 (22-25, 25-23, 25-23 e 26-24).

O maior pontuador do confronto foi o sérvio Aleksandar Atanasijevic, que colocou 24 bolas no chão em favor dos italianos, seguido por León, que fez 16. Pelo lado russo, os destaques foram Maxim Mikhailov, Earvin Ngapeth e Matt Anderson, que marcaram 17, 14 e 13 pontos, respectivamente.

Em uma reedição da final de 2018, o Zenit Kazan enfrentará o italiano Cucine Lube Civitanova, time de Bruno, Leal e Simon, que se classificou em casa ao superar novamente o PGE Skra Belchatow, da Polônia, por 3 sets a 0 (25-15, 25-20 e 27-25).

Com enorme poderio ofensivo, o Civitanova demorou a engrenar na temporada. Além da troca de técnicos – a equipe hoje é dirigida por Ferdinando De Giorgi -, o grupo passou por problemas decorrentes principalmente do pouco entrosamento entre o recém-chegado levantador brasileiro e seus atacantes. Foi assim que o time de Macerata perdeu o título do Mundial de Clubes para o Trentino e a Copa Itália para o Perugia.

Com a conquista da vaga na decisão da Champions, os italianos tentarão o segundo troféu na competição, já que ganharam em 2002, mas foram superados no ano passado pelo Kazan. O maior pontuador do jogo foi Osmany Juantorena, com 12 acertos, seguido por Leal, que fez 11. Pela equipe polonesa, o veterano oposto Wlazly também colocou 11 bolas no chão.

Vale lembrar que será o segundo encontro entre os europeus na temporada, já que em dezembro passado ambos se enfrentaram no Mundial de Clubes, com vitória do Civitanova por 3 a 2.

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