Thiaguinho – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Seleção masculina é atropelada pela jovem equipe cubana na semifinal do Pan http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/03/selecao-masculina-e-atropelada-pela-jovem-equipe-cubana-na-semifinal-do-pan/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/03/selecao-masculina-e-atropelada-pela-jovem-equipe-cubana-na-semifinal-do-pan/#respond Sun, 04 Aug 2019 01:09:35 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17923

Seleção masculina foi dominada na semifinal contra Cuba neste sábado (3) (Foto: Wander Roberto/COB)

A seleção brasileira masculina de vôlei não conseguiu a vaga na final dos Jogos Pan-Americanos de Lima, capital peruana. Liderada por Marcelo Fronckowiak, que substitui o técnico Renan Dal Zotto no comando da competição, a equipe foi completamente dominada pelo inexperiente e voluntarioso time cubano na primeira semifinal da noite deste sábado (3). Os caribenhos venceram por 3 sets a 0, com parciais de 16-25, 22-25 e 21-25.

Depois de um duelo dramático em que quase foi eliminada da competição na última partida da fase de grupos pelos norte-americanos – o time verde-amarelo acabou ganhando de virada por 3 a 2 (23-25, 21-25, 25-17, 25-19 e 15-9) -, a seleção chegou à semi para enfrentar um conjunto cubano extremamente promissor e ainda sem os atletas de peso que em breve serão repatriados e reincorporados após a realização de um acordo com a Federação local.

Entre eles, o central Simon, ex-Sada Cruzeiro atualmente no Civitanova, o oposto Michael Sanchez, que atuou pelo Vôlei Um Itapetininga na temporada passada, e Raydel Hierrezuelo, ex-levantador do argentino Bolívar.

Entretanto, a seleção B do Brasil iniciou o confronto muito mal, buscando driblar as deficiências na virada de bola que vinha enfrentando desde o começo do campeonato. Além da ineficiência no sideout, o grupo ainda apostou em uma estratégia de saque que não surtiu qualquer efeito na recepção adversária que, curiosamente, funcionou à feição não apenas no primeiro set, mas em todo o duelo.

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Soberanos na primeira parcial, os cubanos, por outro lado, apresentaram todo o poderio ofensivo que historicamente caracteriza o seu padrão de jogo, mostrando ótimo aproveitamento tanto no ataque quanto no saque (especificamente neste fundamento, os rivais fizeram 6 pontos diretos contra apenas 1 dos brasileiros). Apesar da baixa pontuação no bloqueio, os adversários amorteceram várias bolas, gerando contra-ataques bem aproveitados.

Depois do atropelamento inicial, a seleção brasileira esboçou uma reação no segundo set com um serviço flutuante mais agressivo, causando instabilidade à recepção caribenha. O ataque, até então refém do oposto Abouba – que não esteve bem e acabou substituído por Felipe Roque – melhorou um pouco, mas não foi suficiente para fazer frente ao volume de jogo cubano. Além disso, inconstante na distribuição das jogadas e impreciso em alguns levantamentos, o armador Thiaguinho pecou em momentos fundamentais da partida.

No último set, Fronckowiak fez algumas alterações no time tentando mudar o cenário da partida. A entrada do levantador Carísio e do ponteiro Honorato melhoraram o conjunto, alterando a dinâmica do jogo. No entanto, o excesso de erros (29 contra apenas 12 dos adversários) impediram o crescimento brasileiro. Desorganizada taticamente e com grandes problemas técnicos, a seleção masculina sucumbiu diante de um rival que ganhou com autoridade, demonstrando grande evolução em todos os fundamentos.

O maior destaque do confronto foi o ponteiro Osniel Melgarejo com 17 acertos. Do outro lado da quadra, o passador Kadu se sobressaiu, colocando por 12 bolas no chão. No domingo, o septeto brasileiro conquistou a medalha de bronze ao bater o Chile por 3 a 0, com parciais de 25-12, 25-19 e 25-21. A medalha de ouro ficou com a Argentina, que derrotou Cuba também em sets diretos: 25-20, 25-17 e 25-20.

*Atualizado em 05/08 às 11h

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Seleção B tem dificuldades, mas bate México na estreia do Pan http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/01/selecao-b-tem-dificuldades-mas-bate-mexico-na-estreia-do-pan/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/01/selecao-b-tem-dificuldades-mas-bate-mexico-na-estreia-do-pan/#respond Thu, 01 Aug 2019 04:09:05 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17844

Por conta do Pré-Olímpico, Brasil é comandado por Marcelo Fronckowiak no Pan (Foto: Divulgação/FIVB)

A seleção brasileira masculina de vôlei conquistou um resultado positivo em sua primeira partida nos Jogos Pan-Americanos de Lima ao bater o México na noite desta quarta-feira (31) por 3 sets a 1, parciais de 25-23, 25-19, 22-25 e 25-22. O duelo foi válido pelo grupo B da competição.

Sem o técnico Renan Dal Zotto e seus principais atletas, que estão na Europa para a disputa do Pré-Olímpico na Bulgária, o time nacional conta, no Peru, com um misto de jogadores da nova geração com atletas mais experientes como Éder e Lucas Loh. O comando ficou a cargo do assistente Marcelo Fronckowiak, que trabalhou o grupo nas últimas semanas no Centro de Treinamento em Saquarema especificamente para o Pan.

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Mas, a despeito dos treinos, ficou evidente a falta de um maior ritmo de jogo. Contando com Abouba, Thiaguinho, Lucas Loh, Rodriguinho, Éder, Matheus Pinta e Rogerinho como titulares, o Brasil teve dificuldades na virada de bola, especialmente quando Thiaguinho tentava acionar os ponteiros. O jogo só não se complicou porque do outro lado da quadra havia um adversário inconstante, que errou demais, cedendo pontos “de graça”, especialmente no saque, para os brasileiros. Em especial a partir do terceiro set, com marcação reforçada em cima do oposto Abouba, os mexicanos ameaçaram crescer, mas no fim prevaleceu o talento individual verde-amarelo.

O destaque positivo ficou por conta dos bloqueios de Pinta e de Abouba, que não só foi o melhor atacante do Brasil esta noite como também foi o maior pontuador do jogo com 20 pontos.

O Brasil volta à quadra já nesta quinta-feira (1) às 22h30 (horário de Brasília), quando enfrenta o Chile, que surpreendeu mais cedo ao bater por 3 a 1 os Estados Unidos – apesar dos americanos terem ido a Lima com um time C, o resultado foi extrema e merecidamente comemorado pelos vencedores.

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Elenco mostra força e seleção masculina vira sobre o Irã na Liga das Nações http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/07/elenco-mostra-forca-e-selecao-masculina-vira-sobre-o-ira-na-liga-das-nacoes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/07/elenco-mostra-forca-e-selecao-masculina-vira-sobre-o-ira-na-liga-das-nacoes/#respond Fri, 07 Jun 2019 09:51:06 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17099

Thiaguinho (camisa 20) foi fundamental para o Brasil chegar a quatro vitórias em quatro jogos nesta Liga das Nações (Foto: Divulgação/FIVB)

Horas depois da ótima vitória da seleção brasileira feminina sobre os Estados Unidos pela Liga das Nações foi a vez de os homens do país brilharem. Encarando o até então líder Irã pela abertura da segunda semana do torneio, os brasileiros chegaram a até salvar match points antes de concretizarem uma virada pelo placar de 3 sets a 2, parciais de 23-25, 25-16, 21-25, 33-31 e 15-10.

Diante de um adversário com um ótimo levantador (Marouf) e um saque incômodo, o Brasil precisou contar com a força do elenco para manter a invencibilidade na temporada. Como consequência da derrota no primeiro set, por exemplo, o ponteiro Douglas Souza deu lugar a Yoandy Leal, enquanto o central Isac foi substituído por Maurício Souza. Já na segunda metade do quarto set, a inversão 5-1 com Thiaguinho e Alan entrando nos lugares de Fernando Cachopa e Wallace foi fundamental para a vitória, assim como o central Flávio, que substituiu Lucão e foi um verdadeiro paredão nos momentos decisivos.

Inconsistente como sempre, a seleção do Irã não soube fechar o duelo quando teve oportunidade e fez um tie-break abaixo do que jogou no restante da partida. Individualmente, o destaque fica para o ponteiro brasileiro Ricardo Lucarelli, maior pontuador do jogo com 20 acertos. O central iraniano Seyed também fez uma excelente apresentação, com 19 acertos. Já Leal, que faz suas primeiras partidas pela seleção depois de se naturalizar brasileiro, terminou com 16.

Já com Renan Dal Zotto de volta ao time (o técnico estava suspenso por quatro jogos por ter atirado uma bola durante um ponto no último Campeonato Mundial) no lugar do assistente Marcelo Fronckowiak, o Brasil volta à quadra neste sábado (8) às 6h40 para encarar o Japão, dono da casa.

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Leal e Lucarelli são trunfos de Renan para o começo da temporada http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/31/leal-e-lucarelli-sao-trunfos-de-renan-para-o-comeco-da-temporada/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/31/leal-e-lucarelli-sao-trunfos-de-renan-para-o-comeco-da-temporada/#respond Fri, 31 May 2019 09:00:55 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16957

Renan Dal Zotto terá armas ofensivas importantes para a temporada com a seleção (Foto: Divulgação/FIVB)

Como sabemos, o começo da temporada 2018 foi bastante tumultuado para a seleção masculina de vôlei. Sem contar com Lucarelli, que se recuperava de lesão, e Maurício Borges, que se machucou durante a Liga das Nações (antiga Liga Mundial), o Brasil acabou tendo um desempenho instável na entrada de rede, amargando o quarto lugar na edição inaugural do torneio.

Com isso, a equipe comandada por Renan Dal Zotto chegou à Itália para a disputa do Campeonato Mundial, o mais importante compromisso daquele ano, sob a desconfiança da torcida e sem usufruir do favoritismo contumaz. O time, entretanto, soube se reinventar e chegou à quinta final consecutiva, conquistando um inesperado vice-campeonato diante da Polônia. Para tanto, se valeu da evolução de Douglas Souza, ponteiro que, até então, também tinha sua capacidade questionada.

Para a temporada 2019, contudo, o cenário é completamente diferente. Com o moral elevado por ter conduzido, com méritos, o EMS Taubaté Funvic à inédita conquista do título da Superliga neste ano, Renan estreia na Liga das Nações nesta sexta-feira (31), às 12h30 (horário de Brasília), em Katowice (Polônia), contra a seleção norte-americana – terceira colocada no ano passado –, com peças no elenco que prometem formar um dos ataques mais competitivos da temporada.

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A festejada chegada de Lealcampeão italiano e europeu pelo Civitanova ao lado do levantador Bruno –, o retorno de Lucarelli, ganhador da Superliga com Taubaté e MVP da competição, e o evidente crescimento de Douglas Souza, deverão gerar uma disputa acirrada pela titularidade na entrada de rede.

Correndo por fora estão Lucas Lóh, vice-campeão nacional pelo Sesi-SP que igualmente demonstrou crescimento físico e técnico na temporada, e Maurício Borges, que não foi convocado para esta primeira fase da Liga das Nações. O arsenal ofensivo ainda é incrementado pelo incontestável potencial de Wallace, um dos melhores do mundo na saída, e pelo seu reserva Alan, que ainda carece de rodagem internacional, mas teve, novamente, ótimo desempenho na Superliga com o time da capital paulista.

Nas primeiras etapas do torneio, a seleção brasileira ainda não contará com Bruno, que desfruta de alguns dias de descanso e deve voltar à equipe na terceira fase. Para o seu lugar, Renan convocou Thiaguinho e Cachopa, levantadores que poderão se revezar na posição.

No entanto, já nos amistosos preparatórios para a temporada, contra a seleção canadense, o armador do Sada Cruzeiro, criticado pelo desempenho irregular com a Raposa, se sobressaiu, mostrando ousadia e sintonia com seus atacantes especialmente com os centrais Lucão e Flávio Gualberto, e pela entrada com Douglas e Lucarelli. Cabe lembrar que Renan ainda tem Maurício Souza e Isac como opções pelo meio.

Seleção se prepara em Katowice, na Polônia, para a estreia na Liga das Nações (Foto: Divulgação/CBV)

Deste modo, além dos EUA, a seleção brasileira encara nesta primeira etapa a Austrália no sábado (1), às 9h, e os anfitriões poloneses no domingo (2), às 12h. Logo em seguida, a equipe viaja para Tóquio, no Japão, onde enfrenta de 7 e 9 de junho o Irã, os donos da casa e a Argentina. Na sequência, os brasileiros aterrissam em terras portuguesas para enfrentar sérvios, chineses e o selecionado local entre 14 e 16 de junho.

Na quarta e quinta etapas do torneio, entre os dias 21 e 30 de junho, os comandados de Renan jogam em casa. Primeiro, na cidade de Cuiabá (MT), contra Bulgária, Alemanha e Rússia, atual campeã da competição. Em Brasília (DF), o time verde-amarelo terá pela frente franceses, canadenses e italianos. Os seis melhores colocados avançam para a fase final, que será sediada em Chicago, nos Estados Unidos, entre 10 e 14 de julho.

Além da Liga das Nações, a seleção masculina terá pela frente o Pré-Olímpico de agosto, torneio que dará ao vencedor uma vaga nos Jogos de Tóquio no ano que vem. O Brasil disputará a competição na Bulgária e terá Egito, Porto Rico e os donos da casa como adversários. Cabe lembrar que o cansativo calendário deste ano ainda prevê os Jogos Pan-Americanos, o Sul-Americano e a Copa do Mundo.

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Atentos ao pós-carreira, jogadores de vôlei apostam no empreendedorismo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/15/de-olho-no-pos-quadra-jogadores-de-volei-apostam-no-empreendedorismo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/15/de-olho-no-pos-quadra-jogadores-de-volei-apostam-no-empreendedorismo/#respond Fri, 15 Mar 2019 09:00:49 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16120

Dani Lins e Sidão (à direita na foto) costumam receber amigos do vôlei como Camila Brait e Ana Tiemi na hamburgueria que possuem em São Paulo (Foto: Reprodução/Instagram)

Ser atleta significa, na maioria das vezes, instabilidade, demora para alcançar uma renda que permita uma vida confortável (quando isso é possível) e aposentadoria do esporte antes dos 40 anos. Assim, diante de tanta vulnerabilidade, o empreendedorismo tem sido um caminho bastante trilhado para a manutenção da tranquilidade financeira após o auge da carreira.

Nas quadras de vôlei, tal alternativa culminou com a sociedade entre o casal Dani Lins e Sidão, multimedalhistas com as seleções brasileiras, e Adenízia, que também tem uma história de conquistas com a camisa amarela. O trio é dono de uma hamburgueria, a [D] Burguer, localizada no bairro da Vila Mariana, em São Paulo.

“A oportunidade surgiu através do Victor, noivo da Adenízia. Somos muito amigos e uma vez disse que tinha vontade de entrar em algum negócio para investir em algo diferente. Somos um total de seis sócios, eles me convidaram para entrar como sócio investidor. A hamburgueria ainda é pequena, mas a gente pensa em expandir no futuro, apesar da dificuldade que é abrir negócios aqui no Brasil”, explicou Sidão.

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Atualmente defendendo o Corinthians-Guarulhos, Sidão, 36, pretende, nos próximos anos, investir em um curso superior justamente para suprir a defasagem teórica que a rotina intensa de treinos e jogos lhe impôs.

“Penso em fazer um curso de Administração ou algo do gênero. Como a gente sabe, a carreira do atleta acaba cedo, com 38 ou 39 anos, e na vida, estamos apenas na metade”, observou o central. “Pelo fato de ter a carreira mais curta, a gente tem que tentar expandir os nossos investimentos para vários lados. Dinheiro no banco, abrindo negócios, bolsa de valores e é isso o que tentamos fazer”, complementou.

Dani, por sua vez, confessa que mantém maior distância dos negócios (“Eu aprovo os hambúrgueres e ele toca as outras coisas da hamburgueria!”, brinca), mas também tem planos para quando não jogar mais. “Minha área é mais para ONGs de animais, pretendo fazer parte de várias entidades de ajuda a animais abandonados. Mas lógico que gostaria de aprender sobre tudo isso. Daí, o Sidão me ensina, porque ele é muito bom com isso”, garantiu.

ADENÍZIA: DOIS EMPREENDIMENTOS E AJUDA DO NOIVO  

Adenízia: “Se eu tivesse começado a empreender antes, estaria com um patrimônio maior e com mais tranquilidade” (Foto: Reprodução/Instagram)

No caso de Adenízia, o relacionamento com Victor culminou também na sociedade de outro bar em São Paulo, o Oh Freguês, na Freguesia do Ó.  “Meu noivo já é do ramo faz tempo, é especializado em administração e me mostrou como seriam bons investimentos, já que estou pensando no pós-carreira”, contou a meio-de-rede, de 32 anos.

Jogando na Itália desde 2016, onde defende o Savino Del Bene Scandicci, Adenízia diz que procura visitar os estabelecimentos e saber como estão as coisas sempre que vem ao Brasil. Ela também tem planos de voltar a estudar para participar mais do dia a dia dos negócios.

“Se eu tivesse começado antes, estaria com um patrimônio maior e com mais tranquilidade. Essa é a necessidade que temos de grandes profissionais para o atleta, que sejam mais participativos na nossa vida financeira, não só na hora de fechar contratos”, destacou.

THIAGUINHO: EMPREENDIMENTO DESDE CEDO

 

“Vício” em açaí fez Thiaguinho virar dono de uma franquia na Paraíba (Foto: Arquivo Pessoal)

Falando em começar antes, o levantador Thiaguinho, de 25 anos, possui uma unidade da franquia de uma loja de açaí, a Maria Pitanga Açaiteria, em Recife (PE) – considerado um dos nomes mais promissores da nova geração, o jogador atualmente mora no Rio de Janeiro, onde joga pelo Sesc-RJ.

A ideia do empreendimento surgiu de uma maneira curiosa, através da esposa do jogador, Luiza. “Estávamos em uma unidade e ela resolveu perguntar se era uma franquia, pois éramos viciados no açaí de lá (risos). Conversamos com o dono e ele explicou como funcionava. Já saímos de lá amadurecendo a ideia”, comentou o atleta.

Por conta dos compromissos no vôlei, Thiaguinho designou os irmãos Ylton e Michel para a administração do dia a dia do negócio, sempre que possível com a sua supervisão. “Acompanho o rendimento diário da loja, e estou falando constantemente com os meus irmãos sobre como podemos melhorar as vendas, dando ideias de como divulgar, etc”, explicou.

MARIA ELISA: INVESTIMENTO NO ESPORTE E PLANOS OUSADOS

Escolinhas de Maria Elisa no Rio contam com mais de 230 alunos (Fotos: Arquivo pessoal)

Há também quem resolva investir em no próprio esporte. É o caso de Maria Elisa, campeã do Circuito Mundial de vôlei de praia em 2014 e que, hoje em dia, forma ao lado de Carol Solberg uma das duplas mais fortes do Brasil.

Graças à parceria com um amigo, que tinha uma escola de futevôlei e treinamento funcional no Rio de Janeiro, ela expandiu o negócio com aulas de vôlei de praia em novembro de 2016, antecipando um plano que pretendia colocar em prática só depois que deixasse as quadras. Deu tão certo que o empreendimento atualmente conta com quatro filiais: Barra, Recreio, Taquara e Ipanema, somando mais de 230 alunos.

Assim como os demais colegas de profissão, a rotina intensa faz com que Maria Elisa confie a administração do negócio a um familiar, o marido Paulo Victor, e outros dois amigos, Bruno Fragoso e o Thiago Costa.

“Nas férias ou nos períodos com menos viagens eu consigo participar mais, algo que gosto muito, pois é bom estar em contato com os alunos, ensinar, aprender… O mais legal é que acaba virando um grupo mesmo, as vezes rola churrasco, reunião, então é muito gratificante. Quando eu me aposentar, espero poder participar mais ainda”, declarou a jogadora.

Ela, que também faz faculdade de Educação Física, tem planos ousados para o futuro. “Quando parar de jogar, com certeza irei administrar estes núcleos: pretendo ter cinco escolas mais um projeto social que deve acontecer até o final do ano em São Conrado para os moradores da Rocinha. Posso dizer que meu marido está administrando agora e preparando o terreno para mim”, destacou.

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*Atualizado às 11h15

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Douglas Souza se destaca e Taubaté impõe nova derrota ao Sesc-RJ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/02/20/douglas-souza-se-destaca-e-taubate-impoe-nova-derrota-ao-sesc-rj/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/02/20/douglas-souza-se-destaca-e-taubate-impoe-nova-derrota-ao-sesc-rj/#respond Thu, 21 Feb 2019 00:57:25 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15938

Equipe de Taubaté venceu o Sesc de virada em um jogo emocionante no Rio (Foto: Rafinha Oliveira/EMS Taubaté Funvic)

O confronto direto entre Sesc-RJ e EMS Taubaté Funvic, dois dos favoritos ao título da Superliga masculina de vôlei, marcou a 7ª rodada do returno nesta quarta-feira (20), na Jeunesse Arena (RJ). E, aprofundando ainda mais a queda no rendimento, os donos da casa levaram a pior no duelo, perdendo para a equipe do Vale do Paraíba de virada por 3 sets a 2, com parciais de 25-22, 23-25, 25-21, 30-32 e 12-15.

Vale ressaltar que ambos os times passam por momentos semelhantes na Superliga. Enquanto a equipe carioca vive uma fase ruim, colecionando quedas e resultados negativos na temporada, Taubaté também vem se esforçando para superar um período conturbado, motivado por eliminações e atuações irregulares que levaram à demissão do técnico argentino Daniel Castellani. Com Ricardo Navajas, o time do interior paulista aposta em uma retomada do caminho na competição.

Assim, com a vitória, o time do Vale do Paraíba somou 41 pontos, estando a 4 do líder Sada Cruzeiro. Já a equipe de Giovane Gávio permanece na quarta colocação, com 36.

Em um começo de partida disputado ponto a ponto, as falhas nas ações ofensivas e no saque da equipe taubateana foram determinantes para a vitória dos donos da casa na primeira parcial. Além disso, demonstrando instabilidade e insegurança também no sistema bloqueio-defesa, o time do Vale do Paraíba não conseguiu parar as cortadas do oposto Wallace, que esteve muito bem no set, colocando 7 bolas no chão somente neste set.

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O equilíbrio voltou a dar a tônica no segundo set. Contudo, a equipe visitante voltou a ceder pontos ao adversário em momentos cruciais da parcial. Mesmo quando conseguia abrir uma pequena vantagem no placar, o time paulista voltava a oscilar, permitindo a recuperação carioca. Destaque negativo para o ponteiro Lucarelli, uma das principais armas ofensivas de Taubaté, que ainda luta para voltar à melhor forma física e técnica.

A virada de Taubaté na parcial, contudo, ocorreu a partir do crescimento no saque, colocando a linha de passe carioca em dificuldades e, sobretudo, com as mudanças do técnico Navajas, que escalou Douglas Souza no lugar de Lucarelli e o central Otávio – voltando de contusão -, que substituiu Renan. E foi justamente o ponteiro campeão olímpico quem decidiu o set a favor da equipe taubateana com dois ataques pela entrada de rede.

Mais agressivos e eficientes no serviço, os times tiveram boas passagens na terceira parcial. No entanto, os cariocas levaram a melhor no fundamento. Oscilantes, os comandados de Navajas não souberam manter a regularidade nos fundamentos. Com isso, o Sesc se aproveitou dos erros de recepção e de saque do rival para retomar o controle da partida. Os paulistas também falharam no sideout e desperdiçaram contra-ataques importantes na reta final do set. E foi em um erro de saque de Lucarelli, de volta ao confronto, que o time de Giovane Gavio abriu 2 a 1 no jogo.

Os visitantes chegaram a construir uma pequena vantagem de três pontos na quarta parcial, mas os donos da casa empataram com uma estratégia de saque forçado. O levantador Thiaguinho conseguiu fazer uma boa distribuição, acionando seus centrais Aracaju e Thiago Barth nas bolas rápidas de meio, e seus companheiros Wallace e Penchev nas extremidades.

Equipe de Taubaté chegou aos 41 pontos na Superliga (Foto: Erbs Jr)

Entretanto, em um final de parcial emocionante, extremamente equilibrado e decidido nos detalhes, Taubaté soube ser eficiente no saque e no sideout, levando a partida para o tie-break com uma participação importante dos ponteiros Lucarelli e, principalmente, Douglas Souza, que brilhou em momentos cruciais do confronto.

Os paulistas começaram o último set mais confiantes, sendo decisivos na virada de bola. O sistema defensivo também funcionou, gerando contra-ataques bem aproveitados. O bloqueio também apareceu na reta final da parcial, parando e intimidando o oposto Wallace, que vinha virando sendo o destaque carioca no ataque. E o ponteiro Douglas Souza voltou a ter um desempenho fundamental no set, ajudando a levar o time do interior paulista à segunda vitória consecutiva sob o comando de Ricardo Navajas.

Além do atacante da saída de rede carioca, maior pontuador do confronto com 28 pontos, vale mencionar a performance do búlgaro Penchev, que colocou 20 bolas no chão. Pelo lado vencedor, destaque para o oposto Abouba, que fez ótima partida, anotando 23, e para Douglas, que saiu do banco para fazer 19.

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Experimental, Libertadores do vôlei tem saldo positivo nos bastidores http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/02/14/experimental-libertadores-do-volei-tem-saldo-positivo-nos-bastidores/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/02/14/experimental-libertadores-do-volei-tem-saldo-positivo-nos-bastidores/#respond Thu, 14 Feb 2019 08:00:58 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15883

Sesc-RJ foi derrotado pelo argentino Bolívar na final do torneio (Foto: Erbs Jr)

Como uma competição experimental que buscou reunir as maiores forças do vôlei masculino na América do Sul, gerando mais visibilidade para os clubes participantes, a Copa Libertadores de Vôlei chegou ao fim nesta quarta-feira (13) com o Bolívar-ARG se sagrando campeão. A iniciativa foi fruto da parceria entre a Associação de Clubes da Liga Argentina (ACLAV) e a Associação de Clubes de Vôlei (ACV), entidade brasileira, sendo aprovada pela Confederação Sul-Americana de Vôlei (CSV).

Os participantes desta primeira edição, que teve início no dia 28 de setembro do ano passado, foram os quatro primeiros colocados na última Superliga (Sada Cruzeiro, Sesi-SP, Sesc-RJ e Taubaté) e os quatro melhores da Liga Argentina (UPCN, Bolívar, Ciudad Voley e Libertad Burgi Voley).

Segundo os organizadores, o saldo da realização deste torneio-piloto foi bastante positivo. Para Andrey Souza, presidente da ACV, a competição elevou o nível técnico da disputa em âmbito sul-americano em função da participação de times importantes repletos de jogadores renomados.

“A Copa Libertadores veio com o objetivo de melhorar o nível técnico, ter uma qualidade maior na disputa. Porque o Sul-americano oficial conta com a participação de países que não possuem tanta tradição no voleibol. Claro, é um campeonato importante que ocorre ao longo dos anos, organizado pela CSV. Mas nós buscamos realizar um torneio de alto nível com as duas principais praças do voleibol no continente sul-americano. Isso gerou mais visibilidade porque os confrontos se tornaram mais atrativos”, ressalta.

“A partir de 2018, a ACV conseguiu se articular com os clubes brasileiros, a ACLAV e os representantes argentinos para criar um campeonato que nunca tivemos. Então, o balanço é mais do que positivo. Muita gente nem acreditava que essa competição sairia do papel, mas entregamos um produto de alto nível”, complementa o presidente da entidade, que organizou o Campeonato Sul-Americano em duas oportunidades.

O Sesi-SP terminou a competição em terceiro lugar (Foto: Guilherme Borges)

O presidente da ACLAV, Eduardo Demaestri, faz coro com o dirigente brasileiro: “Estamos muito satisfeitos com o desenvolvimento da primeira edição da Copa Libertadores. É motivo de orgulho tanto para a ACLAV quanto para a Associação dos Clubes de Vôlei e as oito equipes participantes. Vale destacar também a Confederação Sul-Americana de Vôlei com seu apoio permanente. Estamos trabalhamos juntos com o objetivo de fazer o que há de melhor para a competição”.

O vice-presidente da Confederação Sul-Americana de Vôlei, Marco Tulio Teixeira, também vê o novo certame com bons olhos. Entretanto, ele lembra que será necessária uma análise a posteriori, já que a competição foi apoiada pela CSV em caráter amistoso.

“Considero muito positiva a experiência, movimentando as principais equipes do Brasil e Argentina, o que permitiu uma troca de experiência internacional aos clubes e um ótimo nível técnico. Com a avaliação final poderemos definir os próximos passos, uma vez que esta edição foi autorizada pela Confederação como uma competição amistosa. Não foi um torneio oficial, sendo realizado inteiramente pelos clubes sem a participação da CSV”, observa.

Contudo, de acordo com Andrey Souza, já há uma nova edição sendo planejada para a temporada 2019/20. “Nós já estamos trabalhando e acreditamos que a competição vai se fortalecer. Acertamos com a ACLAV que o Final Four esse ano seria no Brasil e na Argentina no ano que vem. E vamos aproveitar a experiência deles, que já organizam a Liga Argentina há 22 anos. Lá é diferente do Brasil, pois não é a Confederação quem faz a gestão da competição entre os clubes. Mas, caso tenha uma proposta mais viável a todos os clubes, a fase final poderá ocorrer novamente aqui”, explica.

Um dos problemas desta primeira edição foi justamente a organização. A Copa Libertadores teve uma tabela confusa na fase de classificação, além de sequer contar com um site para divulgação dos jogos, estatísticas das partidas, resultados, elencos e demais informações. Sobre a questão, o presidente da ACV coloca que ajustes precisarão ser feitos.

“A nossa avaliação será para verificar em que podemos melhorar. Claro, na construção de um meio de comunicação melhor com os torcedores, a imprensa, a estruturação de um site (inclusive, temos o da ACV). Não tivemos o tempo necessário para fazer os devidos acertos. Mas, para a próxima edição, vamos ter para que a gente possa estabelecer o melhor contato com o público, facilitando a divulgação de dados estatísticos sobre as partidas, local dos jogos, ingressos (…)”, adianta.

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Em relação ao calendário, motivo de discussão entre jogadores brasileiros, que reclamam do excesso de jogos, competições e das constantes viagens, Andrey Souza sublinha que um esforço deverá ser feito com o objetivo de encontrar um equilíbrio.

“Boa parte dos atletas que estão na competição também joga na seleção brasileira. Então, acaba juntando o calendário do clube com o da seleção, o que realmente fica puxado. Mas nós começamos a Libertadores em setembro, até antes da Superliga. O primeiro jogo, entre Sesc-RJ e Cruzeiro, foi no final de setembro, e estamos finalizando agora em fevereiro. Precisamos de um intervalo maior entre os jogos”.

Para ele, a experiência do torneio experimental pode trazer benefícios. “Já temos a experiência da realização, vamos definir essa tabela com antecedência juntamente com o Eduardo [Demaestri] e discutiremos com os clubes. Existe também o desgaste das viagens, então nós vamos trabalhar para melhorar”, acrescenta.

Sobre a suposta intenção de que a Copa Libertadores substitua, no futuro, o Campeonato Sul-Americano de Clubes, classificatório para o Mundial, os organizadores respondem com cautela. O presidente da entidade argentina lança luz sobre a necessidade de parceria com os demais países do continente e possível ampliação do torneio.

“A realização de uma competição como essa era um desejo antigo no vôlei sul-americano. Por isso sabemos que tão importante quanto transformar a Copa em realidade é seguir desenvolvendo um trabalho conjunto entre Argentina e Brasil. Além disso, buscar a união com os demais países da América do Sul para que o torneio continue crescendo e seja melhor”, reforça Eduardo Demaestri.

Ainda segundo a ACLAV, nesta temporada a entidade sul-americana autorizou a realização do torneio. Agora, no entanto, deverá fazer sua avaliação e decidir se o certame se tornará parte oficial de seu calendário, o que poderia significar a substituição do campeonato. Contudo, se trata de uma decisão interna da Confederação.

Taubaté foi derrotado pelo Sesi na disputa pelo terceiro lugar (Foto: Rafinha Oliveira/EMS Taubaté Funvic)

Andrey de Souza corrobora: “Sobre a substituição, nós desejamos o contrário. Queremos parceria com a CSV, a CBV, a Federação Argentina. (…) Vamos procurar a Confederação para tentar criar um formato para desenvolvê-lo, ampliá-lo, trazendo de repente outras equipes. Mas ainda estamos conversando para buscar uma solução”.

O vice-presidente Marco Tulio Teixeira, da CSV, assinalou que o compromisso da entidade é procurar o melhor para o vôlei, respeitando os países filiados e garantindo oportunidades iguais para todos. Para haver uma união entre a Copa Libertadores e o Campeonato Sul-Americano, o dirigente explica que vários fatores deverão ser levados em consideração.

“A gestão e a organização do campeonato seriam da CSV – como todo campeonato que promovemos -, e teria que ser respeitado o direito de participação de todos os países que representamos, o que é um princípio da universalidade preconizado pelo Comitê Olímpico Internacional. O calendário do torneio também precisaria ter a concordância dos países”, frisa.

O representante da CSV sustentou que uma reunião será agendada com os organizadores da Libertadores para uma primeira avaliação. É possível que o encontro ocorra nas próximas semanas durante o Campeonato Sul-Americano, em Belo Horizonte.

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Saque faz a diferença e Sesc-RJ bate o Sesi-SP na Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/12/12/saque-faz-a-diferenca-e-sesc-rj-bate-o-sesi-sp-na-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/12/12/saque-faz-a-diferenca-e-sesc-rj-bate-o-sesi-sp-na-superliga/#respond Wed, 12 Dec 2018 23:34:16 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15308

Com a vitória sobre os paulistas, equipe do técnico Giovane Gávio se isolou na liderança da Superliga (Foto: Reprodução/Instagram Sesc-RJ)

Um grande confronto agitou a parte de cima da tabela deste primeiro turno da Superliga masculina de vôlei nesta quarta-feira (12), na Jeunesse Arena, no Rio. Em uma partida extremamente disputada, o Sesc-RJ, líder do campeonato, derrotou o Sesi-SP, então segundo colocado na classificação geral, por 3 sets a 0, com parciais de 31-29, 25-22 e 25 a 23. Com o triunfo, os cariocas se isolaram na liderança da competição, com 25 pontos. Já a equipe paulista permaneceu com os seus 19 pontos, mas foi ultrapassado pelo Sada Cruzeiro, que venceu o EMS Taubaté Funvic e agora está em segundo lugar, com a mesma pontuação.

Para o duelo, o técnico Giovane escalou Thiaguinho no levantamento, os ponteiros Japa e Penchev na entrada de rede, Thiago Barth e Mauricio Souza pelo meio, Wallace na saída e o líbero Thiago Brendle. Por outro lado, Rubinho escalou o levantador William, os ponteiros Renato e Lucas Lóh, os centrais Gustavão e Eder, o oposto Alan e o líbero Murilo.

Mesmo com um desempenho hesitante, marcado pela instabilidade na recepção e erros de ataque, o Sesi-SP conseguiu jogar de igual para igual com os donos da casa, disputando a partida ponto a ponto. Entretanto, é importante mencionar que este equilíbrio se deveu muito mais aos pontos cedidos em erros ao rival (foram 20 ao total) do que propriamente pelos méritos do time paulista, já que os comandados de Giovane Gávio se saíram melhor na virada de bola e nos contra-ataques. Para se ter uma ideia, somente no primeiro set, o líder da competição marcou 20 pontos de ataque contra apenas 12 do time do técnico Rubinho. Desta forma, apesar de terem evoluído na virada de bola no decorrer do confronto, isso não foi suficiente para reverter o resultado do jogo.

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Durante toda a partida, os cariocas buscaram colocar a linha de passe paulistana em dificuldades com uma estratégica variação de saque, visando retirar o passe das mãos do levantador William. Com isso, precisando se deslocar para obter as melhores combinações de ataque, o levantador do Sesi optou pelas bolas altas e marcadas pelas extremidades, favorecendo o bloqueio rival. E foi justamente o saque que fez a diferença em favor do Sesc-Rio nos momentos cruciais do confronto. Pelo lado carioca, o armador Thiaguinho contou com uma estável linha de passe em praticamente todo o duelo, principalmente com o líbero Thiago Brendle e o búlgaro Rozalin Penchev, em boa forma após um período sem atuar por lesão, para realizar uma distribuição que poderia ter acionado mais os centrais.

Destaque para a organização tática da equipe carioca, que dificultou muito o ataque adversário e para o sistema defensivo, que salvou bolas difíceis, gerando contra-ataques precisos. Vale ressaltar também a grande atuação de Wallace na saída de rede, com 24 pontos, demonstrando que vem adquirindo mais entrosamento com o levantador Thiaguinho. Entre os paulistas, o oposto Alan foi quem mais se sobressaiu, com 14 acertos. Além disso, é importante salientar a luta do Sesi que, apesar do esforço, não conseguiu anular a força do ataque adversário.

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Agora capitão, levantador Thiaguinho busca se firmar no Sesc e na seleção http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/02/agora-capitao-levantador-thiaguinho-busca-se-firmar-no-sesc-e-na-selecao/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/02/agora-capitao-levantador-thiaguinho-busca-se-firmar-no-sesc-e-na-selecao/#respond Fri, 02 Nov 2018 09:00:59 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14885  

Além de se consolidar no time carioca, levantador Thiaguinho também busca construir sua história na seleção brasileira (Foto: Divulgação/Sesc-RJ)

“Conduzir uma equipe tão competitiva como a do Sesc-RJ me dá a oportunidade de me firmar entre os grandes levantadores”. A frase, dita por Thiago Veloso, levantador e hoje capitão da importante equipe carioca, resume bem as aspirações do jogador para a temporada 2018/2019. Aos 25 anos, após passar pelo Sesi-SP e pelo voleibol italiano, onde atuou no Exprivia Molfetta, o paraibano Thiaguinho vê nessa edição da Superliga a possibilidade de se consolidar como um dos grandes de sua posição. Em entrevista ao Saída de Rede, ele fala sobre a responsabilidade de ser novamente o “regente” do Sesc e o desejo de vestir a camisa da seleção brasileira principal.

Disputando a Superliga pela segunda vez no time comandado pelo técnico Giovane Gávio, o agora capitão Thiaguinho estreou com vitória na competição, no sábado (27), por 3 sets a 1 sobre o Copel Telecom Maringá Vôlei, na casa do rival, e ajudou a manter a invencibilidade do Sesc na recém-criada Copa Libertadores de Vôlei ao bater a equipe argentina Ciudad Voley por 3 sets a 0 nesta quarta-feira (31).

Apresentando um bom desempenho já neste início de temporada, o jogador não sente o peso da braçadeira e imagina que a liderança dentro da quadra pode favorecer o aprimoramento do seu jogo. “Eu encaro com naturalidade. Pra falar a verdade, gosto de assumir essa responsabilidade. Já desempenhei outras vezes essa função na base e essa é a primeira vez em um time da Superliga. Acredito que ser capitão vai me ajudar a crescer como levantador”, afirma. “Conduzir uma equipe tão competitiva como a do Sesc-RJ me dá a oportunidade de me firmar entre os grandes levantadores. Acho que tenho uma característica de jogo rápido que pode fazer a diferença. E, claro, quero melhorar em todos os fundamentos para ajudar ainda mais o time nessa temporada”, complementa.

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A respeito das pretensões de sua equipe no torneio nacional, o levantador sustenta que o time tem condições de ir longe. “Temos chances de brigar por uma vaga na final. Sabemos das dificuldades da Superliga. É uma competição que tem times tão qualificados quanto o Sesc-RJ, mas nosso objetivo é chegar à decisão e brigar pelo título”, salienta. Depois da ótima participação na Superliga passada, quando terminou em terceiro lugar, o grupo carioca manteve a base com a maioria de seus atletas e anunciou a contratação do oposto Wallace e do ponteiro búlgaro Rozalin Penchev, nomes de peso que prometem fortalecer e tornar ainda mais competitivo o time de Giovane Gávio.

Ao citar William e Bruninho, além do norte-americano Micah Christenson como os principais nomes de sua posição na atualidade, ele também menciona Ricardinho, Rapha, Marlon e Marcelinho como referências importantes em seu aprendizado. “É difícil citar só dois ou três. Tento observar um pouco de cada um para formar o meu próprio estilo”, aponta. Em recente entrevista ao blog, William Arjona ressaltou a importância da renovação, de testar e dar rodagem a novos levantadores na seleção brasileira principal. E, assim como fez o “mago”, Thiaguinho também deseja construir uma história de sucesso com a camisa verde e amarela. “Esse é o meu objetivo, mas tento não pensar diretamente nisso. Sei que, se eu chegar lá, será fruto de um trabalho diário. Foco no meu dia a dia e em melhorar meu jogo em todos os aspectos, para quando chegar a oportunidade eu possa estar preparado”, finaliza.

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Sesi-SP despacha Sesc-RJ e é o primeiro finalista da Superliga masculina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/04/14/sesi-sp-despacha-sesc-rj-e-e-o-primeiro-finalista-da-superliga-masculina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/04/14/sesi-sp-despacha-sesc-rj-e-e-o-primeiro-finalista-da-superliga-masculina/#respond Sat, 14 Apr 2018 20:31:26 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12813

Sesi vai em busca do seu segundo título na Superliga, na sua quarta final (fotos: Marcos de Paula/Sesc-RJ)

De um lado, um time coeso, com poucas oscilações ao longo da série semifinal. Do outro, o excesso de erros comprometeu o ritmo e, consequentemente, as tentativas de reação. Resultado: o Sesi-SP é o primeiro finalista da Superliga masculina 2017/2018. A equipe paulistana marcou mais um 3-0 (25-22, 25-23, 25-23) e, com três vitórias (3-2, 3-0 e 3-0) e nenhuma derrota, fechou a série melhor de cinco jogos contra o Sesc-RJ. Em cinco confrontos na competição, cinco triunfos do Sesi – placar de 3-1 no turno e no returno.

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Será a quarta final de Superliga do Sesi, que busca seu segundo título no torneio. Foi campeão contra o Sada Cruzeiro na temporada 2010/2011, tendo como técnico Giovane Gávio, atual treinador do Sesc. Perdeu duas decisões, em 2013/2014 e 2014/2015, justamente para o Sada.

O Sesi, que começou a temporada sem muito brilho, foi se ajustando aos poucos. Já o Sesc viveu uma situação oposta – estreante na primeira divisão da Superliga, deu a impressão que poderia brigar de igual para igual com o pentacampeão Sada Cruzeiro. Na segunda parte do returno, o time carioca apresentava sinais de desgaste, apresentando mais falhas e perdendo partidas diante de adversários claramente inferiores.

Lucão no ataque: central campeão olímpico e mundial foi um dos destaques do Sesi na semifinal

Erros em excesso
No jogo deste sábado (14), enquanto o Sesi cometeu 15 erros, o Sesc somou 28. Mesma quantidade da partida anterior, quando a equipe de Giovane Gávio acumulou 28 e viu o oponente errar somente nove vezes.

Ainda que tenha vencido sets apenas no primeiro confronto, decidido no tie break, o Sesc conseguiu equilibrar as demais parciais na série, num sinal de que os erros liquidaram as chances do estreante na Superliga nesta semifinal. Merece destaque, claro, a consistência do Sesi, time montado pelo técnico Rubinho.

Maurício Borges foi bem no ataque neste sábado, com 61% de aproveitamento, mas o Sesc esteve irregular

Destaques
Os maiores pontuadores do jogo deste sábado foram da equipe derrotada: o oposto Paulo Victor e o ponta Maurício Borges, com 18 e 15 pontos, respectivamente. O levantador Thiaguinho, a exemplo do duelo anterior, esteve irregular e foi substituído por Everaldo. Pelo Sesi, o central Lucão com 10 e o ponta Lipe e o central Gustavão, nove pontos cada, foram os que mais marcaram. Gustavão foi escolhido, em votação popular, o melhor da partida. Lipe e Lucão mantiveram a regularidade em toda a série. O oposto Alan, um dos principais nomes desta edição da Superliga, começou mal, saiu para a entrada de Franco, mas voltou melhor no final da partida.

O Sesi aguarda agora o vencedor da outra série semifinal, liderada por 2-1 pelo EMS Taubaté Funvic diante do Sada Cruzeiro. Nesta terça-feira (17), às 19h, o quarto jogo, desta vez em Taubaté, com transmissão do SporTV.

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