Tandara – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Com tie-break arrasador, Sesc bate Osasco no clássico e segue invicto http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/30/com-tie-break-arrasador-sesc-bate-osasco-no-classico-e-segue-invicto/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/30/com-tie-break-arrasador-sesc-bate-osasco-no-classico-e-segue-invicto/#respond Sat, 30 Nov 2019 03:10:01 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19207

Equipe carioca passou por momentos de incerteza na partida, mas venceu o rival em um tie-break espetacular (Foto: Marcio Mercante)

No grande clássico do vôlei brasileiro, válido pela sexta rodada da Superliga feminina, o Sesc-RJ visitou o Osasco Audax na noite desta sexta-feira (29). Até então invictas, as duas equipes fizeram um jogo igual até o quarto set. Mesmo empurrado pela entusiasmada torcida que lotou o José Liberatti, o time de Luizomar de Moura, contudo, viveu um apagão na quinta e última parcial e acabou superado por parciais de 23-25, 25-21, 22-25, 25-21 e 5-15.

A partida ainda marcou o reencontro da levantadora Roberta, hoje titular em Osasco, com o Sesc, clube onde ela atuou durante nove anos. As maiores pontuadoras do jogo foram Tandara e Ana Bjelica, com 22 e 21 acertos, respectivamente.

O saque foi o fundamento mais utilizado como arma ofensiva por ambas as equipes desde o começo do duelo. Em um primeiro set bastante disputado, as donas da casa, entretanto, arriscaram mais e acabaram mostrando maior eficiência, quebrando a recepção carioca. Deste modo, explorando a fragilidade do passe de Drussyla e Amanda, o selecionado osasquense abriu 12 a 6.

As comandadas de Bernardinho, no entanto, não esmoreceram e reagiram a partir da metade do set. As representantes do Rio diminuíram a quantidade de erros, investiram em um serviço mais direcionado e apostaram principalmente nas boas coberturas de defesa que geraram contra-ataques bem aproveitados. A virada de bola também cresceu no fim da parcial, propiciando a reviravolta.

Assim como na etapa anterior, Osasco começou melhor. Mais regular na recepção e no ataque – sobretudo com as ponteira Jaqueline e Ellen -, as paulistas impuseram logo 17 a 10 no marcador. Do outro lado da quadra, o Sesc não se encontrava a fim de reverter novamente a situação.

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Passando por momentos de instabilidade na sua virada de bola com a central Juciely e a oposta Tandara, o grupo visitante também não contou com uma boa performance de Drussyla, que seguiu pecando tanto no passe quanto no sideout ao enfrentar excessivamente o bloqueio – somente neste fundamento, Osasco fez 7 pontos contra 3 do adversário no set.

Em um terceiro set mais equilibrado, o Sesc melhorou o aproveitamento no sistema ofensivo. Os dois times continuaram se sobressaindo na defesa, gerando ralis muito bem disputados. O Rio, contudo, contou com um desempenho mais regular de Tandara e Juciely no ataque. O saque e o bloqueio também acabaram fazendo a diferença a favor da equipe de Bernardinho.

Com tanta rivalidade, a temperatura subiu um pouco na quarta etapa. Em um jogo de alternâncias e muitas provocações de parte a parte, além da tensão com a arbitragem, o Sesc voltou a cometer erros bobos e a sofrer com a virada de bola, parando diversas vezes no bloqueio osasquense. Em oposição, destaque para a sérvia Ana Bjelica, que atuou em sua função de origem – na saída de rede – e foi a bola de segurança de Roberta a partir do terceiro set.

Diante de tanto equilíbrio, esperava-se uma última parcial também bastante parelha. No entanto, iniciando o tie-break de forma espetacular, o Sesc colocou rapidamente 10 a 3 no placar e não deu qualquer chance ao arquirrival no José Liberatti.

Com um saque mais regular e se valendo da performance de uma Juciely inspirada no sideout, as visitantes passaram a tocar em todas as bolas, imprimindo ótimo volume de jogo, o que desestabilizou completamente o ataque osasquense. Com o triunfo, a equipe quebrou a invencibilidade do adversário e manteve a ponta na Superliga feminina.

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Em temporada pré-olímpica, lesões viram preocupação extra entre os atletas http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/25/em-temporada-pre-olimpica-lesoes-viram-preocupacao-extra-entre-os-atletas/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/25/em-temporada-pre-olimpica-lesoes-viram-preocupacao-extra-entre-os-atletas/#respond Mon, 25 Nov 2019 09:00:14 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19164

Tandara diz ter voltado ao Brasil com o objetivo de se preparar melhor para a Olimpíada (Foto: Marcio Rodrigues/ACE/Divulgação)

A aproximação da Olimpíada traz aos atletas da elite do voleibol brasileiro não somente a expectativa de uma convocação, mas uma preocupação extra: como prevenir uma lesão que possa culminar num doloroso corte às vésperas da competição mais esperada por todos ao mesmo tempo em que é preciso ser profissional e se doar ao máximo pelos clubes que pagam seus salários?

Tandara Caixeta admite que este é um tema que percorre sua mente. Inclusive, a opção dela em deixar o voleibol chinês e defender o Sesc-RJ na atual Superliga foi feita justamente pensando em estar na melhor forma possível para defender a seleção brasileira em Tóquio 2020.

“Claro que existe a disputa por vaga com algumas jogadoras e é preciso tomar cuidados. Optei por estar no Brasil para me cuidar fisicamente e estar perto da minha família”, comentou a oposta, que jogou pouco nos últimos meses devido a uma séria lesão no tornozelo esquerdo sofrida enquanto defendia o Guangdong Evergrande. “Tudo influencia e, a partir do momento que a cabeça está tranquila, as coisas fluem. Era exatamente isso que eu queria. Me sinto mais leve aqui no Sesc”, garantiu.

E mais:

– Natália e Gabi mostram serviço na Europa a menos de um ano da Olimpíada

– Joia da Argentina, Matias Sanchez comemora chance de jogar no Brasil

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Com a experiência de duas medalhas olímpicas de ouro no currículo, a líbero Fabi também aponta que o aspecto psicológico é tão importante quanto o físico nesta reta final de ciclo olímpico.

“Como toda temporada que antecede os Jogos Olímpicos, os jogadores querem mostrar serviço. Fica sempre aquela contagem regressiva para saber quem estará na lista final. Os atletas tem que conter essa ansiedade, manter a cabeça focada, saber o que precisam fazer para se cuidar mentalmente e fisicamente ao longo do ano”, comentou a ex-atleta, que trabalha como comentarista do SporTv desde que se aposentou, em 2018.

Wallace ganhou um período extra de descanso antes de voltar a jogar pelo Sesc RJ (Foto: Divulgação/CBV)

Há, porém, quem prefira não pensar nisso. É o caso da ponteira Fernanda Garay, que, apesar de ser um nome bastante cotado para estar na lista de 12 convocadas por José Roberto Guimarães, diz que a seleção não é seu foco no momento.

“Eu tenho um desafio muito grande que é estar da melhor forma possível nesta Superliga. A seleção não está nos meus planos e representar bem o Dentil/Praia Clube é o meu primeiro objetivo. Se eu conseguir ter uma boa temporada e o Zé Roberto achar que eu possa contribuir com a seleção, é um outro momento, mas agora não estou pensando nisso”, garantiu.

Da parte dos clubes, o primeiro pensamento também é de foco total na Superliga, mas alguns cuidados extras também acabam sendo tomados. A equipe masculina do Sesc-RJ, por exemplo, vem desenvolvendo um trabalho especial com o oposto Wallace e o ponta Maurício Borges, dois prováveis convocados por Renan Dal Zotto para a Olimpíada.

“A nossa preocupação é termos os nossos atletas íntegros para toda a temporada, pois, se eles chegarem bem no final, consequentemente, também estarão bem para a seleção. É um cuidado que se tem todos os anos, mas, nesta temporada, aproveitamos para dar um longo período de descanso para o Wallace fazer uma temporada íntegra, fisicamente falando. Com o Borges também se trabalha numa continuidade de ganho de força, de velocidade e potência em virtude do que ele perdeu em virtude da cirurgia no joelho que ele fez na temporada passada”, explicou Giovani Foppa, preparador físico da equipe.

Fabi também aponta um “tempero extra” consequente de uma temporada pré-olímpica. Segundo ela, a briga entre os atletas por uma vaga nas limitadas convocações, que acabam por aumentar a competitividade dos torneios: “Além das jogadoras que já estão no radar da seleção, as que não estão vão querer mostrar seu vôlei. Vale a pena acompanhar. Quem estiver ligado na Superliga certamente vai assistir bons jogos, bons embates. Espero que seja um campeonato sem lesões e que todo mundo consiga jogar no mais alto nível”.

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Sesc saca melhor, bate Barueri fora de casa e mantém 100% na Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/19/sesc-saca-melhor-bate-barueri-fora-de-casa-e-mantem-100-na-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/19/sesc-saca-melhor-bate-barueri-fora-de-casa-e-mantem-100-na-superliga/#respond Wed, 20 Nov 2019 02:12:44 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19104

Time carioca venceu a equipe sensação deste início de temporada (Foto: Marcio Mercante)

Um duelo de campeões estaduais movimentou a Superliga feminina 2019/2020 nesta terça-feira (19), colocando frente a frente os dois mais prestigiados treinadores brasileiros. O surpreendente São Paulo Barueri, de José Roberto Guimarães, recebeu o multicampeão Sesc RJ, de Bernardinho, em confronto válido pela terceira rodada da competição.

Até então com 100% de aproveitamento no torneio, os times corresponderam às expectativas e fizeram um bom jogo no ginásio José Corrêa – obviamente, dentro das possibilidades deste começo de temporada, quando as equipes ainda oscilam e buscam o melhor entrosamento. E com um desempenho mais consistente principalmente no saque, a equipe visitante acabou levando a melhor, batendo as donas da casa em sets diretos, com parciais de 24-26, 23-25 e 22-25. Foi o terceiro triunfo consecutivo do time carioca na competição.

Em um confronto bastante tenso e marcado por discussões com a arbitragem, a recepção foi o maior problema do time de Zé Roberto. Castigada pelo bom saque visitante, a linha de passe paulista sofreu muito e praticamente não conseguiu entregar as bolas nas mãos da levantadora Juma que, pressionada, não fez uma distribuição equânime do jogo.

Apesar disso e dos erros de saque, o campeão paulista, correndo atrás do placar até a metade do set, reagiu e manteve o equilíbrio até o final contando especialmente coma  eficiência na virada de bola pelas extremidades, sobretudo com a oposta Lorenne. As falhas no sideout e de combinação da armadora Fabíola com suas atacantes também colaboraram para que o adversário permanecesse vivo na parcial.

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América Vôlei “engrossa” lista de problemas da Superliga masculina

Ouça no Voleicast #13: quem são os favoritos ao título da Superliga feminina 2019/2020?

Ouça no Voleicast #11: Bernardinho e Zé Roberto não são amigos. E daí?

Em ritmo acelerado e com a mesma estratégia de saque, o Sesc abriu rapidamente 9 a 3 no segundo set. Desestabilizado em quadra, o inexperiente time da casa cometeu vários erros bobos – inclusive, na parte final da parcial -, o que favoreceu o crescimento da equipe carioca.

As donas da casa ainda esboçaram nova reação nesta etapa, mas a consistência no ataque e o volume de jogo das adversárias fizeram a diferença. Destaque para a oposta Tandara, que voltou a jogar após um problema abdominal. Mesmo longe de sua melhor forma, a jogadora cresceu e foi a bola de segurança da levantadora Fabíola a partir de então. Ao contrário do oposta de Barueri que, depois de um primeiro set inspirado, passou a ser bem marcada pelo bloqueio carioca e perdeu a efetividade no sideout.

Tentando não permitir que o experiente adversário deslanchasse no marcador, a equipe de Barueri voltou a abusar das falhas no saque, no ataque e no sistema defensivo na última parcial. Com isso, o Sesc, com o ótimo rendimento no sideout de Tandara e da central Juciely (maiores pontuadoras do jogo com 19 e 14 acertos, respectivamente), não precisou se esforçar tanto para vencer o jogo e manter a invencibilidade na Superliga.

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Voleicast: o equilíbrio de forças da Superliga feminina 2019/2020 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/12/voleicast-o-equilibrio-de-forcas-da-superliga-feminina-20192020/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/12/voleicast-o-equilibrio-de-forcas-da-superliga-feminina-20192020/#respond Tue, 12 Nov 2019 09:00:30 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19057

Dentil Praia Clube se entrosou rápido e ganhou o Campeonato Mineiro e a Supercopa (Foto: Daniel Nunes/CBV)

Após o pontapé inicial da temporada de clubes 2019/2020 entre os homens, chegou a vez das mulheres. A Superliga feminina, que tem início nesta terça-feira (12), é o tema da 13ª edição do Voleicast, o podcast de vôlei do Saída de Rede. Com 12 equipes participantes, o campeonato será realizado em sistema de todos contra todos em turno e returno. Os oito times mais bem colocados avançam aos playoffs, que serão decididos, incluindo semifinais e finais, em série melhor-de-três.

Logo neste começo de temporada, percebemos que o Dentil/Praia Clube, atual vice-campeão, desponta como um grande candidato a repetir o feito de 2017/2018, quando ganhou o primeiro troféu de sua história. Apesar de ter perdido peças importantes, o clube de Uberlândia se reforçou com a oposta/ponteira dominicana Brayelin Martínez, atleta que já demonstra potencial para ser um dos maiores destaques da competição.

Ao longo do bate-papo, as jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino ainda exaltaram a força do Sesc-RJ, maior campeão da Superliga, que, depois de ter caído pela primeira vez nas quartas de final da Superliga passada, fez boas contratações, como a oposta Tandara, e certamente buscará reviver momentos áureos.

Ouça mais:

Voleicast #12: o equilíbrio de forças da Superliga masculina 2019/2020

Voleicast #11: Bernardinho e Zé Roberto não são amigos. E daí?

O delicado começo de temporada do Itambé Minas, atual campeão que não poderá contar com nomes fundamentais na exitosa campanha passada, e investiu em outros, como as bicampeãs olímpicas Sheilla (oposta) e Thaisa (meio de rede), também foi abordado.

No programa, comentamos ainda sobre a queda do então favorito Sesi Bauru no Campeonato Paulista, e a emergência do surpreendente São Paulo Barueri, jovem time liderado por José Roberto Guimarães, que acabou de levar o Estadual, tendo capacidade para complicar a vida de algum “grande” na competição.

É só apertar o play abaixo:

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E você, concorda com as jornalistas? Na sua opinião, qual é o maior candidato ao título da 26ª edição da Superliga feminina? Diga o que acha através da caixa de comentários abaixo, na nossa fanpage no Facebook, no nosso Twitter, no nosso Instagram ou pelo e-mail saidaderede@uol.com.br. Você também pode aproveitar a oportunidade para dar sugestões, fazer críticas ou até mesmo elogiar o Voleicast.

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Oposta no Sesc, Tandara se diz feliz e disposta a ajudar o Brasil na ponta http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/30/oposta-no-sesc-tandara-se-diz-feliz-e-disposta-a-ajudar-o-brasil-na-ponta/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/30/oposta-no-sesc-tandara-se-diz-feliz-e-disposta-a-ajudar-o-brasil-na-ponta/#respond Wed, 30 Oct 2019 09:00:24 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18902

Reforço do Sesc-RJ, Tandara disse que vem aprimorando cada vez mais a sua forma física (Foto: Márcio Mercante)

Principal atacante da seleção brasileira feminina de vôlei no atual ciclo olímpico, Tandara está feliz. Em entrevista concedida recentemente durante o lançamento da Superliga 2019/2020, em São Paulo, repetidas vezes a atleta, grande reforço do Sesc-RJ para esta temporada, disse estar mais alegre e tranquila. E são vários os motivos.

O retorno ao Brasil após uma temporada que ela classificou como “extremamente difícil” no vôlei chinês, a possibilidade de trabalhar pela primeira vez com o técnico Bernardinho e o aprendizado sobre os limites do próprio corpo, especialmente após a séria torção sofrida no tornozelo esquerdo no final do ano passado, são alguns dos fatores que colaboram para este bom momento.

Às vésperas da Olimpíada de Tóquio, a jogadora, que fez o seu último jogo pelo Guangdong Evergrande no dia 21 de janeiro deste ano, conta que está animada e com grandes expetativas para voltar a jogar o seu melhor voleibol na Superliga pelo Sesc. Pela primeira vez em sua vitoriosa história, a equipe carioca caiu nas quartas de final da competição na temporada passada. Para Tandara, um desempenho convincente no clube é o caminho para chegar bem aos Jogos de 2020.

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Surpresas nas seleções, Alan e Lorenne se preparam para ano decisivo

“Venho evoluindo a cada dia física e tecnicamente, o que era o meu objetivo. Estou cuidando principalmente do meu pé. Antes, eu terminava o treino e sentia muita dor. Era algo que me incomodava bastante. Tanto que nem conseguia andar direito. Hoje, eu consigo treinar, me recupero depois e não sinto tanto. (…) Acredito que essa pausa foi importante para eu começar um novo ciclo dentro do Sesc”, pontuou.

“Estou muito feliz com esse retorno ao vôlei brasileiro, jogando com o Bernardo. Ele é uma pessoa que me acrescenta, desafia, ensina e escuta bastante todos os dias. Está dando aquele friozinho na barriga de querer entrar logo em quadra, jogar e realizar aquilo que sei fazer de melhor”, reiterou. Tandara ainda falou sobre a lição mais preciosa que aprendeu enquanto jogou na liga chinesa.

“A Superliga é um dos campeonatos mais fortes do mundo. A China está em um nível um pouco inferior, mas eu aceitei jogar lá por outro motivo. Acredito que amadureci muito vendo os limites das minhas companheiras, sabendo onde eu posso chegar. Isso foi o principal. Quando voltei, vi que estava completamente estressada. Por mais que a minha cabeça pensasse ‘eu consigo’, o meu corpo não conseguia. Então eu precisava “ouvi-lo”. Foi o melhor que extraí da temporada na China, essa necessidade de prestar atenção no meu corpo”, ressaltou.

Tandara espera fazer uma grande Superliga para chegar bem à seleção brasileira em 2020 (Foto: Divulgação/FIVB)

Hoje trabalhando para atingir a sua melhor forma física, ela atuou pela última vez no Pré-Olímpico de agosto, ajudando o Brasil a garantir a vaga em Tóquio. A propósito, a oposta sente que pode colaborar novamente com a seleção brasileira na entrada, assim como fez no classificatório, se for necessário. Sem Natália, machucada, e com grandes problemas para a formação do grupo na temporada 2019 de seleções, Zé Roberto utilizou a atleta como ponteira.

“Acredito que sou uma jogadora versátil que pode atuar tanto na ponta quanto na saída. Fico muito feliz com isso porque abre portas, né? Assim, eu posso ajudar no momento em que o clube tiver alguma dificuldade no jogo. Mas, a princípio, eu vou atuar como oposta. Na seleção eu joguei na ponta pela necessidade do grupo”, finalizou a campeã olímpica, que vem treinando passe com suas companheiras no Sesc com o objetivo de aprimorar cada vez mais a sua condição técnica.

*Colaborou Carolina Canossa

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Bernardinho busca consistência em “temporada de resgate” do Sesc-RJ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/31/bernardinho-busca-consistencia-em-temporada-de-resgate-do-sesc-rj/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/31/bernardinho-busca-consistencia-em-temporada-de-resgate-do-sesc-rj/#respond Sat, 31 Aug 2019 09:00:25 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18211

Bernardinho dá instruções à levantadora Fabíola, recém-chegada ao time, durante treino do Sesc (Fotos: Marcio Rodrigues/ACE)

A inegável história de sucesso do Sesc-RJ no voleibol brasileiro foi marcada por um tropeço na última temporada. Pela primeira vez em 22 anos, o projeto, que começou com sede no Paraná e se mudou para o Rio de Janeiro em 2004, não chegou pelo menos à semifinal da Superliga feminina. Mas o que Bernardinho pretende fazer para este ser apenas um capítulo isolado na história do time, que acumula 15 títulos nacionais, sendo 12 Superligas e três Copas Brasil?

Em entrevista exclusiva ao Saída de Rede, o técnico falou sobre os planos para a temporada que está começando agora, além de avaliar o que deu errado nos últimos meses. Para ele, a lesão de Drussyla foi fundamental para que o sistema de jogo não funcionasse da maneira esperada, acarretando uma falta de consistência que se revelou fatal.

“Ano passado algumas jogadoras ficaram muito sob pressão. Tivemos a lesão da Drussyla, que seria uma referência no passe, o primeiro ano da Gabiru efetivamente como líbero e substituindo a Fabi, a maior de todos os tempos na posição, o que é uma herança pesada, e a Kosheleva, que sofria bastante nesse fundamento, como ponteira. Então, tivemos que sacrificar a Monique nessa função”, analisou Bernardinho. “O time ficou menos técnico e sofreu com a consistência, fazendo ótimas partidas e outras muito abaixo”, complementou.

É justamente em busca desta consistência que o elenco para a temporada 2019/2020 foi fechado. Jogadoras que estavam há anos na equipe, caso da levantadora Roberta e da oposta Monique, foram jogar em rivais, enquanto chegaram nomes como a líbero Natinha e da ponteira Amanda, importantes na composição da linha de passe. Ofensivamente, o grande reforço é Tandara, principal atacante brasileira no atual ciclo olímpico. “É uma estrutura diferente que na temporada passada. Temos que buscar esta consistência, pois o que aconteceu foi muito em função de um sistema que acabou não funcionando”, destacou.

Exigente com si próprio, o próprio técnico tem trabalhado intensamente para que os erros de 2018/2019 não se repitam e o time consiga voltar ao pódio na principal competição do país.

Tandara espera, no Sesc-RJ, se preparar para chegar bem à Olimpíada de 2020

“Obviamente um resultado longe da sua meta te faz questionar muito mais, buscar novas formas de fazer e evoluir sempre. Algumas das mudanças foram nossas e outras foram decisões das próprias atletas. Nossa única intenção foi montar um grupo consistente, um time que suporte a pressão que é jogar no Rio de Janeiro saindo da situação adversa que foi a temporada passada. Sabemos que isso é muito difícil, muitas equipes investiram em times igualmente fortes, mas espero que, como nos últimos dois anos, as lesões não condicionem o nosso caminho. Será uma temporada de resgate”, analisou.

Sobre Tandara, Bernardinho destacou sua admiração pela jogadora e ressaltou a motivação da atleta, que estava no voleibol chinês. “É uma jogadora que a gente admirava à distancia e tivemos a chance de trazer no passado, mas acabou não se concretizando. Ela vem de uma lesão séria no tornozelo e foi muito clara: o sonho dela é poder chegar bem na Olimpíada. É motivo de muito orgulho uma jogadora desse nível dizer que nosso trabalho vai ajudá-la nesse processo. A expectativa é a melhor possível e a primeira questão é colocá-la fisicamente bem. Agora é retomar o ritmo de treinamento, o que ela já está fazendo, e a regularidade de voltar a jogar”, afirmou.

A estreia oficial do Sesc-RJ na próxima temporada de clubes será no Campeonato Carioca, em 25 de outubro. Pouco depois, em 11 de novembro, a equipe faz sua primeira partida na Superliga.

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Sem “trio de ferro”, seleção feminina faz testes no Sul-americano http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/28/sem-trio-de-ferro-selecao-feminina-faz-testes-no-sul-americano/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/28/sem-trio-de-ferro-selecao-feminina-faz-testes-no-sul-americano/#respond Wed, 28 Aug 2019 09:00:26 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18181

Bicampeãs olímpicas Sheilla e Fabiana são as estrelas do elenco que disputa o torneio continental (Foto: Divulgação/CBV)

Com a vaga olímpica já garantida, a seleção brasileira feminina de vôlei encara um novo desafio a partir desta quarta-feira (28): o Campeonato Sul-americano, que será disputado até domingo (1) no Peru. Mais do que a manutenção da hegemonia no continente, o torneio será outra oportunidade de José Roberto Guimarães fazer testes visando Tóquio 2020.

O Brasil, porém, não contará com o trio de jogadoras que, na visão da comissão técnica, tem potencial para formar a base do time que buscará o ouro no Japão: enquanto as ponteiras Gabi e Natália ganharam folga, a oposta Tandara ganhou dispensa para cuidar de questões pessoais.

Mas isso não significa que estrelas não estarão em quadra: arrependidas da aposentadoria da seleção anunciada logo após a Rio 2016, a oposta Sheilla e a central Fabiana estão inscritas no torneio. “Precisamos ganhar ritmo de jogo e entrosamento. Essas partidas serão fundamentais para nos conhecermos mais como grupo”, comentou a meio-de-rede, recuperada de uma fascite plantar no pé direito que a fez atuar poucos minutos nos amistosos contra a seleção B da Argentina após os Jogos Pan-americanos.

Mais do que o 13º título seguido (a última derrota foi na final de 1993, para o Peru), o torneio vale pontos no ranking mundial, o que teoricamente pode ajudar o Brasil a cair em um grupo “mais fácil” na Olimpíada. Para os demais times, a importância é ainda maior, já que o Sul-americano definirá os quatro times que disputarão o Pré-Olímpico regional de janeiro, que dará uma vaga olímpica para o vencedor.

Além de Sheilla e Fabiana, compõem o elenco da seleção as levantadoras Macris e Roberta, a oposta, as ponteiras Drussyla, Amanda, Gabi Cândido e Maira, as centrais Carol, Mara e Bia e as líberos Léia e Suelen.

“Todo o campeonato que participamos defendendo as cores do Brasil é muito importante. Estamos em Cajamarca com o foco voltado para fazermos uma boa campanha no Sul-Americano e também já pensamos na Copa do Mundo que vai acontecer na sequência”, comentou Zé Roberto, referindo-se ao último torneio da temporada de seleções, entre os dias 14 e 29 de setembro.

Os oito times do Sul-americano foram divididos em dois grupos de quatro, com os dois melhores avançando à semifinal, onde haverá um jogo único para a definição dos finalistas. O SporTv2 promete exibir as partidas.

Confira a tabela de jogos da seleção brasileira feminina:

Quarta (28) – Brasil x Equador, às 17h (Horário de Brasília)
Quinta (29) – Brasil x Venezuela, às 17h (Horário de Brasília)
Sexta (30) – Brasil x Argentina, às 17h (Horário de Brasília)

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No sufoco, Brasil bate Rep. Dominicana e se classifica para a Olimpíada http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/03/brasil-rep-dominicana-pre-olimpico-toquio/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/03/brasil-rep-dominicana-pre-olimpico-toquio/#respond Sat, 03 Aug 2019 15:35:00 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17906

Lorenne foi o destaque do jogo nos primeiros sets, mas depois não conseguiu manter o ritmo (Foto: Divulgação/FIVB)

Em mais um duelo repleto de emoções, a seleção brasileira feminina de vôlei garantiu a classificação para a Olimpíada de Tóquio ao, no início da tarde deste sábado (3), bater a República Dominicana por 3 sets a 2. As parciais do jogo, disputado em Uberlândia (MG), foram 25-22, 25-19, 23-25, 18-25 e 15-10.

Depois de um início tranquilo, no qual deu a sensação de que faria um 3 a 0 com facilidade, a seleção brasileira teve problemas após a estabilização do passe dominicano, causado pela ida da ponteira Prisilla Rivera para o banco de reservas. Passou então a brilhar a estrela de Brayelin Martinez, que terminou o jogo com 20 pontos.

Para complicar, o técnico Marcos Kwiek ainda conseguiu acertar a marcação sobre a oposta Lorenne, que foi o destaque absoluto da primeira metade da partida, período em que fez a maior parte de seus 22 pontos. O aumento da pressão foi sentido pela jovem atacante e pela levantadora Macris, que passou a errar a precisão de bolas também para as outras atacantes. Não bastasse isso, o bloqueio ficou perdido em quadra.

O técnico José Roberto Guimarães tentou reagir, colocando Natália no lugar de Tandara, que mais uma vez iniciou o jogo como ponteira. A ex-atleta do Minas, porém, visivelmente estava longe de sua melhor condição física, já que vem de uma lesão na panturrilha sofrida na final da Liga das Nações. O tie-break foi inevitável.

Martinez passou a brilhar a partir do terceiro set e quase complicou o BrasilDiante de um adversário empolgadíssimo e com chances reais de fazer história, a tensão era palpável no ginásio Sabiázinho. Se não vencesse, o Brasil teria que disputar um Pré-Olímpico continental em janeiro, o que não só atrapalharia a preparação rumo aos Jogos Olímpicos como também prejudicaria a Superliga, dada a necessidade de treinar as principais jogadoras do Brasil.

As primeiras jogadas, de fato, foram truncadas, mas a partir da metade da parcial, as donas da casa engataram uma sequência de pontos e pularam à frente, acordando a torcida. Ao lado da levantadora Roberta, Tandara então voltou para o jogo, desta vez como oposta, posição que está acostumada a jogar. Gabi também cresceu quando mais se precisou dela e a torcida finalmente pôde respirar aliviada após um ataque pelo meio de Mara, lance que garantiu a vaga em Tóquio.

No vôlei masculino, a seleção brasileira buscará sua vaga entre os dias 9 e 11 de agosto, encarando Bulgária, Porto Rico e Egito num quadrangular que dará vaga apenas ao vencedor. A disputa será em Varna (Bulgária).

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Instável, Brasil bate o Azerbaijão no tie-break no torneio Pré-Olímpico http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/02/instavel-brasil-bate-o-azerbaijao-no-tie-break-no-torneio-pre-olimpico/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/02/instavel-brasil-bate-o-azerbaijao-no-tie-break-no-torneio-pre-olimpico/#respond Fri, 02 Aug 2019 19:37:56 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17871

Seleção feminina teve muitas dificuldades na tarde desta sexta-feira (2) diante do Azerbaijão (Fotos: Divulgação/FIVB)

Em partida válida pela segunda rodada da chave D do Pré-Olímpico, a seleção brasileira feminina de vôlei surpreendeu os torcedores que lotaram a Arena Sabiazinho, em Uberlândia (MG), nesta sexta-feira (2). Depois de um desempenho arrasador no primeiro set contra a frágil equipe do Azerbaijão, as comandadas de José Roberto Guimarães mostraram grande instabilidade e permitiram a virada, vencendo as rivais apenas no tie-break (parciais de 25-13, 23-25, 21-25, 25-19 e 15-12).

Nesta partida em que a seleção colocou em risco a classificação para os Jogos, o técnico José Roberto Guimarães repetiu a escalação da partida de estreia com a levantadora Macris, as ponteiras Gabi e Tandara (substituindo Natália), as centrais Mara e Bia, a oposta Lorenne e a líbero Leia.

Vinda de derrota por 3 a 0 para a República Dominicana, do brasileiro Marcos Kwiek, a equipe azeri, conhecida tanto pelo potencial físico quanto pela marcante deficiência na linha de passe, entrou em quadra pressionada e facilitou bastante o trabalho da seleção no primeiro set. Com dificuldades na construção das jogadas e na recepção, as comandadas do italiano Giovanni Caprara foram presa fácil para um Brasil que mostrou contundência no saque e nas ações ofensivas (foram 16 pontos de ataque contra 10 das europeias), além de um bom volume de jogo.

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Depois de ter sido arrasado na etapa preliminar, contudo, o Azerbaijão mudou completamente a postura no duelo. Bem mais equilibrado no sideout e no saque para a segunda parcial, a equipe visitante ainda complicou a vida brasileira mostrando mais consistência no sistema defensivo e nos contra-ataques, contando com uma distribuição homogênea da armadora Yagubova, atleta que entrou no duelo nesta parcial e mudou o ritmo de jogo azeri.

Com isso, a oposta Polina Rahimova, reforço do Sesi Bauru para esta temporada, que teve uma atuação bastante discreta no set anterior, cresceu no jogo e foi decisiva não apenas na reta final do set como também no decorrer do confronto. As brasileiras, em contrapartida, tiveram uma queda especialmente no serviço e não conseguiram conter o ímpeto adversário.

A mesma irregularidade no saque verde-amarelo apareceu na terceira parcial. Além disso, o time de Zé Roberto, bastante abalado emocionalmente, voltou a apresentar extrema fragilidade na recepção, facilitando a leitura adversária da armação das jogadas da levantadora Macris. O treinador brasileiro ainda fez, sem sucesso, mudanças pontuais. Mas o ataque brasileiro falhou em momentos fundamentais do set, parando no alto bloqueio rival (foram 10 pontos no fundamento contra 8 das brasileiras).

Em busca de sua primeira participação em Jogos Olímpicos, o Azerbaijão não teve sucesso na tentativa de manter o padrão de jogo e voltou a cometer os erros da primeira parcial. Isso propiciou o crescimento das donas da casa, que contaram principalmente com a eficiência da central Mara – de volta após ter sido substituída por Carol na segunda etapa – no saque e no bloqueio. Deste modo, mesmo com grandes dificuldades para converter suas ações em pontos, a seleção conseguiu empatar o cotejo.

Na parcial decisiva, a seleção brasileira retomou parte do padrão de jogo apresentado no set inicial com regularidade na virada de bola e boas coberturas de defesa. Destaque para a meio de rede Mara e a ponteira Gabi que fizeram a diferença no serviço e no ataque, salvando a equipe de um imenso desastre no torneio classificatório.

Tandara marcou apenas 7 pontos contra a equipe azeri

A maior pontuadora do jogo foi a oposta Polina Rahimova com 26 acertos. Entre as brasileiras, destaque para Gabi e Mara, com 18 e 15, respectivamente. Tandara, que havia tido um bom desempenho na ponta contra Camarões, acabou substituída por Amanda com uma pontuação baixa (7 acertos).

Como o número de vitórias é o primeiro critério para a classificação rumo a Tóquio, apesar do sufoco, a seleção brasileira ainda depende apenas de si. Basta um triunfo por qualquer placar diante da República Dominicana para carimbar o passaporte.

O confronto decisivo contra as caribenhas será neste sábado (3) às 10h (com transmissão da Rede Globo e do SporTV). Confiante pela vitória conquistada contra o Brasil na Liga das Nações, a primeira em competições oficiais, e pelo desempenho consistente neste quadrangular, as dominicanas deverão ser um adversário complicado na busca pela vaga olímpica.

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Com Tandara na ponta, seleção feminina estreia com vitória no Pré-Olímpico http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/01/com-tandara-na-ponta-selecao-feminina-estreia-com-vitoria-no-pre-olimpico/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/01/com-tandara-na-ponta-selecao-feminina-estreia-com-vitoria-no-pre-olimpico/#respond Thu, 01 Aug 2019 18:37:29 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17851

Depois de quase seis meses fora, a oposta/ponteira Tandara voltou a vestir a camisa da seleção brasileira (Fotos: Divulgação/FIVB)

Na tarde desta quinta-feira (1), a seleção brasileira feminina de vôlei teve uma estreia tranquila no Pré-Olímpico, competição mais relevante da temporada que dará ao primeiro colocado do grupo uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio no ano que vem. Diante da sua torcida, na Arena Sabiazinho, em Uberlândia (MG), a equipe fez seu papel e superou com facilidade o modesto time camaronês em sets diretos (parciais de 25-14, 25-13 e 25-16).

Para tanto, contou com o retorno de Tandara, uma das peças mais importantes no esquema ofensivo de José Roberto Guimarães, que voltou a atuar pela seleção após quase seis meses se recuperando das lesões no tornozelo esquerdo e no abdômen. Obviamente ainda em busca do melhor ritmo, a jogadora, no entanto, mostrou em alguns momentos da partida o porquê é considerada a melhor atacante de força do país.

A atleta, aliás, foi escalada pelo treinador como ponteira neste jogo para suprir a ausência de Natália, que ainda se recupera de uma contusão na panturrilha sofrida na final da Liga das Nações, quando a seleção brasileira ficou com o vice-campeonato. Além de Tandara, Zé Roberto iniciou a partida com Gabi na entrada de rede, Macris na distribuição, Bia e Mara pelo meio, Lorenne na saída e Leia como líbero.

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O septeto brasileiro atuou contra a equipe camaronesa praticamente em ritmo de treino. Depois de um equilíbrio inicial, as brasileiras deslancharam no primeiro set com um saque balanceado agressivo – especialmente com Bia e Gabi -, desestabilizando completamente a frágil linha de passe africana.

Além da eficiência no serviço (foram 7 pontos diretos no fundamento contra 5 das visitantes), a virada de bola também foi decisiva para que a equipe abrisse a vantagem. Ao total, a seleção fez 42 pontos de ataque contra 21 das adversárias.

Com boas coberturas na defesa e consistência nos contra-ataques, a seleção seguiu explorando as limitações técnicas do rival na recepção. E, com tranquilidade, chegou a abrir 21 a 8 na segunda parcial. Assim, Zé Roberto aproveitou para manter a concentração do time, colocando outras atletas em jogo.

Com 14 acertos, Gabi foi a maior pontuadora da partida

No começo do último set, as brasileiras passaram por momentos de instabilidade causados principalmente pela perda de concentração, que fez com que elas cometessem erros bobos, e pelas falhas na recepção do saque adversário. O bloqueio camaronês também se destacou na parcial (foram 7 pontos neste fundamento). Foi desta maneira que as rivais conseguiram fazer uma parcial mais equilibrada.

As falhas no sideout e no saque (16 no total contra 8 do Brasil), entretanto, impediram que o time visitante mudasse o panorama da partida. A maior pontuadora do jogo foi Gabi com 14 acertos seguida de Tandara, que anotou 12. Do outro lado da quadra, a oposta Estelle Adiana foi o maior destaque, com 12 bolas no chão.

A seleção brasileira retorna ao Sabiazinho nesta sexta-feira (2) para encarar o Azerbaijão também às 14h15. O jogo terá transmissão da Rede Globo e do SporTV2.

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