Sesc – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 De olho na Olimpíada, Drussyla põe placa na canela para diminuir incômodo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/20/de-olho-na-olimpiada-drussyla-poe-placa-na-canela-para-diminuir-incomodo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/20/de-olho-na-olimpiada-drussyla-poe-placa-na-canela-para-diminuir-incomodo/#respond Fri, 20 Dec 2019 19:12:28 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19542

Drussyla deve voltar a jogar pelo Sesc ainda em janeiro (Fotos: Marcio Rodrigues/ACE)

Considerada um dos melhores nomes da nova geração do voleibol brasileiro, a ponteira Drussyla Costa tem, há mais de um ano, enfrentado dificuldades para render seu melhor em quadra devido a uma fratura por estresse na canela direita. Perdeu, por exemplo, a maior parte da temporada 2018/2019 de clubes e, ainda que o tratamento realizado junto à equipe médica do Sesc-RJ a tenha permitido voltar a jogar regularmente, a permanência de um incômodo na região a fez optar pela colocação de uma placa neste sábado (21), no Rio de Janeiro.

De acordo com Ney Pecegueiro, médico do Sesc e responsável pelo procedimento, a intervenção dará à atleta mais segurança em treinos e jogos. Por se tratar de algo simples, a expectativa é que ela volte a se exercitar em duas semanas e consiga jogar ainda em janeiro – como no período a Superliga fará uma pausa de fim de ano, ela pouco desfalcará à equipe desta forma.

“A Drussyla teve uma fratura por estresse na última temporada, iniciou tratamento, teve uma cicatrização e ficou bem. No entanto, constatamos que ficou um tecido de cicatrização no local da lesão, e isso gera um incômodo quando ela é muito exigida em treinos e jogos. Temos acompanhado sempre de perto a atleta, e é bom que fique claro que não é nada que a incapacite. Mas conversamos, todos, comissão técnica, atleta e área médica, e chegamos a conclusão que seria benéfico fazer esse procedimento no recesso de final de ano. Ela joga e treina normalmente, mas o procedimento visa deixar a atleta sem nenhum incômodo”, explicou Ney.

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Drussyla, por sua vez, afirmou que a decisão pela pequena cirurgia se deu porque ela quer “voltar a jogar zerada” – além dos compromissos profissionais com o Sesc, a jogadora também almeja estar na lista de 12 convocadas para a Olimpíada de Tóquio, no meio do ano que vem.

“Será muito bom e ainda previne qualquer tipo de nova lesão no mesmo local. Confio demais no trabalho da comissão técnica e no Dr. Ney. Ele sempre me tratou como paciente mesmo, não como uma jogadora do time. Sempre vi o cuidado com que ele tratou muitas outras atletas e comigo não tem sido diferente. Vai dar tudo certo, logo estarei de volta e espero seguir ajudando o time nesta Superliga”, comentou.

Jogadora, que começou na praia, sonha em defender a seleção na Olimpíada de Tóquio

Técnico do Sesc-RJ, Bernardinho ressaltou o cuidado com a integridade física e o respeito aos anseios olímpicos de Drussyla. “Decidimos utilizar esse recesso, que será maior para nós por termos adiantado algumas partidas, para dar à atleta a possibilidade de mostrar seu potencial pleno. É claro que é ótimo para o Sesc RJ contar com ela, mas existe o sonho pessoal, dela eventualmente vir a defender o Brasil nos Jogos Olímpicos. Queremos, obviamente, equilibrar isso tudo, deixá-la íntegra, confortável e com plenas condições de trabalho. Esse é nosso papel”, afirmou.

Com o procedimento realizado no sábado (21), Drussyla não estará em quadra no domingo (22), quando o Sesc-RJ enfrentará o Valinhos, no Tijuca Tênis Clube, às 11 horas. Será o último compromisso do ano da equipe carioca. O retorno à competição será no dia 17 de janeiro, quando o Sesc receberá o Curitiba Vôlei.

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Giovane diz que Sesc precisa de mais jogos e projeta evolução na Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/17/giovane-diz-que-sesc-precisa-de-mais-jogos-e-projeta-evolucao-na-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/17/giovane-diz-que-sesc-precisa-de-mais-jogos-e-projeta-evolucao-na-superliga/#respond Tue, 17 Dec 2019 09:00:16 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19497

Giovane acredita que o time poderá subir de produção com mais tempo em quadra (Fotos: Marcio Mercante)

“Jogamos mal”. Com esta frase, sem rodeios, o técnico Giovane Gávio, do Sesc-RJ, definiu a performance de seu time na incontestável derrota por 3 sets a 0 (parciais de 25-20, 25-18 e 25-16) para o Sesi-SP neste domingo (15). O duelo na Vila Leopoldina, em São Paulo, encerrou a 8ª rodada da Superliga masculina 2019/2020.

Com um padrão de jogo bastante irregular neste início de temporada, o Sesc, uma das equipes de maior investimento da Superliga, chegou ao terceiro revés em 8 partidas (ainda foi derrotado pelo Vôlei Renata por 3 a 2 e pelo Sada Cruzeiro em sets diretos). Assim, o time carioca caiu para a quarta posição na tabela, somando 16 pontos. O EMS Taubaté Funvic é o líder com 24, o Sesi aparece logo em seguida com 20 e o Sada Cruzeiro tem 18.

“A equipe não jogou o que a gente esperava, né? O Sesi sacou muito bem, quebrou o nosso passe e dificultou bastante o nosso trabalho no ataque. Jogaram o tempo inteiro na frente, com vantagem no placar. Em momento algum nós conseguimos colocá-los em dificuldades. Não foi uma boa partida. Jogamos mal”, apontou Giovane, reconhecendo a superioridade do rival.

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“O time não mostrou poder de reação. Ficou acuado, jogando sempre atrás com uma diferença muito grande no placar. E não conseguimos executar o nosso plano. Ou seja, a gente ainda busca o nosso padrão para atuar nesse nível”, complementou o levantador Marlon.

Toda esta diferença também ficou evidente nos números. O Sesc cedeu 24 pontos em erros e recebeu apenas 11 do adversário. A deficiência do ataque pelas pontas foi outro indicativo de que o sistema de jogo carioca está desequilibrado: enquanto o oposto Alan teve a colaboração do ponteiro Fábio na virada de bola (o primeiro marcou 16 vezes e o segundo fez 13), entre os comandados de Giovane apenas o campeão olímpico Wallace ultrapassou os dois dígitos, tendo 14 acertos.

Outro aspecto que chamou a atenção não apenas no jogo contra o Sesi foi a ineficácia do saque carioca e a consequente liberdade com que o levantador William atuou em praticamente todo o confronto, arriscando jogadas difíceis com seus atacantes tanto pelo meio quanto pelas pontas. Neste sentido, para Marlon, o serviço é o principal fundamento que precisa ser melhorado.

Para o levantador campeão mundial, Sesc ainda precisa melhorar o nível de atuação na Superliga

Só que o time precisará subir logo de produção, uma vez que o próximo adversário, nesta quarta-feira (18), será justamente Taubaté, o atual líder que perdeu apenas um set no campeonato e vem mostrando, pelo desempenho, que é a equipe a ser batida na Superliga masculina.

“É mais um grande jogo para nós. Taubaté tem jogadores importantes, decisivos. Será um momento especial para a gente colocar o nosso time em um padrão ideal, para mostrar que a nossa equipe tem força e reage em um cenário negativo. E, ainda, para a gente elevar o nosso moral e jogar com mais confiança no segundo turno”, colocou Marlon.

O treinador concordou com o seu levantador e frisou que o time precisa de mais tempo em quadra para evoluir.

“Contra Taubaté, outro time muito forte, que saca bem, teremos que ser um pouco mais agressivos. Vamos precisar equilibrar o sideout para o jogo ficar mais igual. Esse é o nosso objetivo. Pode soar um pouco como desculpa, mas a nossa diferença para as equipes que disputaram o Campeonato Paulista é que nós estamos no 8º jogo da temporada e eles estão no 26º. Então, sem dúvida, isso faz um pouco de diferença, mas vamos crescer ainda durante a competição”, finalizou Giovane.

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Oposta no Sesc, Tandara se diz feliz e disposta a ajudar o Brasil na ponta http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/30/oposta-no-sesc-tandara-se-diz-feliz-e-disposta-a-ajudar-o-brasil-na-ponta/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/30/oposta-no-sesc-tandara-se-diz-feliz-e-disposta-a-ajudar-o-brasil-na-ponta/#respond Wed, 30 Oct 2019 09:00:24 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18902

Reforço do Sesc-RJ, Tandara disse que vem aprimorando cada vez mais a sua forma física (Foto: Márcio Mercante)

Principal atacante da seleção brasileira feminina de vôlei no atual ciclo olímpico, Tandara está feliz. Em entrevista concedida recentemente durante o lançamento da Superliga 2019/2020, em São Paulo, repetidas vezes a atleta, grande reforço do Sesc-RJ para esta temporada, disse estar mais alegre e tranquila. E são vários os motivos.

O retorno ao Brasil após uma temporada que ela classificou como “extremamente difícil” no vôlei chinês, a possibilidade de trabalhar pela primeira vez com o técnico Bernardinho e o aprendizado sobre os limites do próprio corpo, especialmente após a séria torção sofrida no tornozelo esquerdo no final do ano passado, são alguns dos fatores que colaboram para este bom momento.

Às vésperas da Olimpíada de Tóquio, a jogadora, que fez o seu último jogo pelo Guangdong Evergrande no dia 21 de janeiro deste ano, conta que está animada e com grandes expetativas para voltar a jogar o seu melhor voleibol na Superliga pelo Sesc. Pela primeira vez em sua vitoriosa história, a equipe carioca caiu nas quartas de final da competição na temporada passada. Para Tandara, um desempenho convincente no clube é o caminho para chegar bem aos Jogos de 2020.

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“Venho evoluindo a cada dia física e tecnicamente, o que era o meu objetivo. Estou cuidando principalmente do meu pé. Antes, eu terminava o treino e sentia muita dor. Era algo que me incomodava bastante. Tanto que nem conseguia andar direito. Hoje, eu consigo treinar, me recupero depois e não sinto tanto. (…) Acredito que essa pausa foi importante para eu começar um novo ciclo dentro do Sesc”, pontuou.

“Estou muito feliz com esse retorno ao vôlei brasileiro, jogando com o Bernardo. Ele é uma pessoa que me acrescenta, desafia, ensina e escuta bastante todos os dias. Está dando aquele friozinho na barriga de querer entrar logo em quadra, jogar e realizar aquilo que sei fazer de melhor”, reiterou. Tandara ainda falou sobre a lição mais preciosa que aprendeu enquanto jogou na liga chinesa.

“A Superliga é um dos campeonatos mais fortes do mundo. A China está em um nível um pouco inferior, mas eu aceitei jogar lá por outro motivo. Acredito que amadureci muito vendo os limites das minhas companheiras, sabendo onde eu posso chegar. Isso foi o principal. Quando voltei, vi que estava completamente estressada. Por mais que a minha cabeça pensasse ‘eu consigo’, o meu corpo não conseguia. Então eu precisava “ouvi-lo”. Foi o melhor que extraí da temporada na China, essa necessidade de prestar atenção no meu corpo”, ressaltou.

Tandara espera fazer uma grande Superliga para chegar bem à seleção brasileira em 2020 (Foto: Divulgação/FIVB)

Hoje trabalhando para atingir a sua melhor forma física, ela atuou pela última vez no Pré-Olímpico de agosto, ajudando o Brasil a garantir a vaga em Tóquio. A propósito, a oposta sente que pode colaborar novamente com a seleção brasileira na entrada, assim como fez no classificatório, se for necessário. Sem Natália, machucada, e com grandes problemas para a formação do grupo na temporada 2019 de seleções, Zé Roberto utilizou a atleta como ponteira.

“Acredito que sou uma jogadora versátil que pode atuar tanto na ponta quanto na saída. Fico muito feliz com isso porque abre portas, né? Assim, eu posso ajudar no momento em que o clube tiver alguma dificuldade no jogo. Mas, a princípio, eu vou atuar como oposta. Na seleção eu joguei na ponta pela necessidade do grupo”, finalizou a campeã olímpica, que vem treinando passe com suas companheiras no Sesc com o objetivo de aprimorar cada vez mais a sua condição técnica.

*Colaborou Carolina Canossa

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Ex-Rio, canadense Sarah Pavan é campeã mundial de vôlei de praia http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/06/ex-rio-canadense-sarah-pavan-e-campea-mundial-de-volei-de-praia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/06/ex-rio-canadense-sarah-pavan-e-campea-mundial-de-volei-de-praia/#respond Sat, 06 Jul 2019 19:00:33 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17550

Desconstraída, Pavan dança no pódio do Campeonato Mundial de vôlei de praia (Foto: Divulgação/FIVB)

A transição do vôlei indoor para a praia tem sido cada vez mais difícil, mas a canadense Sarah Pavan provou que ainda é possível construir uma carreira de sucesso nas duas modalidades. Dedicando-se totalmente à quadra de areia desde 2018, ela conquistou, neste sábado (6), o Campeonato Mundial ao lado de Melissa Humana-Paredes. Na final, disputada em Hamburgo, elas bateram as americanas April Ross e Alix Klineman por 2 sets a 0, duplo 23-21.

Tanto Pavan quanto Klineman são conhecidas do público brasileiro: enquanto a canadense atuou pelo Rio (atual Sesc-RJ e Unilever à época) entre 2012 e 2014, conquistando dois títulos da Superliga, a americana defendeu o Dentil/Praia Clube, de Uberlândia, entre 2015 e 2017, levando uma prata no principal campeonato de clubes do país.

Vice no Mundial 2019, Klineman, foi a maior pontuadora da Superliga na temporada 15/16 (Foto: Divulgação/Praia)

“É um sonho que virou realidade, algo que vou levar para o resto da vida. Ganhar esse título era o nosso grande objetivo na temporada”, comemorou Pavan. Foi o primeiro título do Canadá na história do torneio.

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A medalha de bronze no Mundial feminino ficou com as australianas Clancy/Artacho Del Solar, que bateram as suíças Betschart e Huberli com parciais de 21-18 e 22-10. Quatro duplas brasileiras estiveram no torneio, sendo que o melhor resultado foi o quinto lugar obtido por Barbara Seixas e Fernanda Berti, atuais campeãs do Circuito nacional.

BRASIL FORA TAMBÉM NO MASCULINO

Se os resultados para as duplas verde-amarelas não foram bons entre as mulheres, os homens também não conseguiram ir além: única parceira a entrar no fim de semana ainda com chances de medalhas, André e George foram eliminados nas quartas ao perderem para os americanos Bourne/Crabb por 2 a 1 (16-21, 21-15 e 17-15).

Posteriormente, os representantes dos Estados Unidos acabaram eliminados na semifinal pelos russos Stoyanovskiy e Krasilnikov (21-13, 19-21 e 15-11), que na decisão vão enfrentar os alemães Thole e Wickler. Contando com a força da torcida, os donos da casa bateram os favoritos noruegueses Mol e Sorum por 17-21, 21-16 e 15-12.

A final masculina está programada para 9 horas (de Brasília) deste domingo (07).

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Como os principais times masculinos se organizam para a próxima temporada? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/27/como-os-principais-times-masculinos-se-organizam-para-a-proxima-temporada/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/27/como-os-principais-times-masculinos-se-organizam-para-a-proxima-temporada/#respond Thu, 27 Jun 2019 09:00:24 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17377

Depois de se sagrar campeão por Taubaté na última temporada, o ponteiro argentino Facundo Conte se transferiu para o Cruzeiro (Foto: Reprodução/Instagram)

A temporada 2018/2019 de clubes ficou marcada pelo fim da supremacia do Sada Cruzeiro e pelo surgimento de um novo campeão na Superliga masculina. Depois de oito finais consecutivas – e seis títulos conquistados neste período -, a equipe do técnico argentino Marcelo Mendez caiu na semi diante do EMS Taubaté Funvic, que mais tarde conquistaria pela primeira vez em sua história o título do torneio, derrotando o Sesi-SP.

A partir desta nova configuração de forças no cenário de vôlei masculino, o Saída de Rede traça, assim como no feminino, um panorama sobre como estão sendo montados os principais elencos para a disputa da temporada 2019/2020 de clubes no Brasil.

Apostando na manutenção de parte da base para a conquista do bi na Superliga, Taubaté seguirá sob o comando de Renan Dal Zotto. Além da permanência do técnico da seleção brasileira por mais um ano, a equipe do Vale do Paraíba renovou os contratos dos ponteiros Lucarelli e Douglas Souza, do meio de rede Lucão, do líbero Thales, do levantador Rapha e do oposto Leandro Vissotto.

Campeão e MVP da Superliga na temporada passada, Lucarelli renovou o contrato com Taubaté (Foto: Guilherme Cirino)

Os taubateanos, entretanto, não seguraram algumas das peças mais importantes para o triunfo inédito na competição. O ponteiro Facundo Conte, decisivo nas finais contra o Sesi, foi contratado pelo Cruzeiro. O armador Nico Uriarte e o oposto Abouba, fundamentais nas inversões 5-1, também deixaram o time.

O argentino optou por retornar ao seu país, onde defenderá o Bolívar, atual campeão local e também da Libertadores de vôlei. Já o oposto Abouba será um dos reforços do Vibo Valentia, da Itália. Outra baixa do time de Renan será o meio de rede Otávio – que não teve uma temporada tão regular –, também já confirmado na Raposa.

Os dirigentes, no entanto, agiram rápido e anunciaram a contratação do oposto marroquino Mohamed Al Hachdad, que se destacou no Campeonato Italiano pelo mesmo Vibo Valentia, encerrando a fase classificatória como o terceiro maior pontuador com 515 acertos. Além disso, tentando suprir a ausência de Conte, o clube confirmou a volta do ponta Lipe, que atuou justamente pelo Sesi no ano passado. O jogador já havia defendido o atual campeão brasileiro em duas oportunidades.

Adversário de Taubaté com o Sesi-SP, Lipe retornará ao time do Vale do Paraíba na temporada 2019/2020 (Foto: Ana Patrícia e Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBV)

O central Maurício Souza, ex-Sesc-RJ, o armador Carísio e o líbero Rogerinho, ambos ex-Minas, e o meio de rede Petrus, que atuou no último ano no São Francisco/Ribeirão, também estarão à disposição de Renan.

Já o Sesi tenta dar fim à sequência de vice-campeonatos (bateu na trave contra o Cruzeiro em 2017/2018 e, novamente, diante de Taubaté), apostando em uma mescla entre os atletas mais experientes e outros mais jovens. Para tanto, renovou o contrato do técnico Rubinho e de jogadores, como o veterano levantador e capitão William, o ponteiro Lucas Lóh, o central Éder e o líbero Pureza.

A equipe ainda manteve o ponta/líbero Murilo, que estará em sua 11ª temporada na Vila Leopoldina. Não se sabe, contudo, se ele voltará a atuar na entrada de rede, como chegou a ser ventilado, ou se permanece como líbero. A chegada de outro veterano, o central Sidão, que vestiu a camisa do Corinthians-Guarulhos na última temporada, também foi confirmada. Ele substituirá Gustavão, que assinou com o Sesc.

Quem também assinou por mais um ano foi o oposto Alan, maior pontuador da última Superliga e atleta imprescindível na campanha do vice-campeonato. Reserva de Wallace na Liga das Nações, ele também vem se sobressaindo na seleção brasileira com performances bastante consistentes.

Entre as novidades, o time paulista “repatriou” os jovens Daniel Pinho (oposto) e Vitor Birigui (ponteiro), atletas formados nas categorias de base que estavam emprestados ao Vôlei Um Itapetininga, e não renovou com o armador Evandro, o oposto Franco e o ponta Renato Russomano.

Alan é uma peça-chave no esquema do técnico Rubinho (Foto: Helcio Nagamine/Fiesp)

É importante colocar que um dos aspectos salientados pelo treinador Rubinho para justificar a derrota para Taubaté na final da Superliga foi justamente o poderio do elenco adversário. Neste sentido, vamos aguardar para ver se com essas peças bem ajustadas ao coletivo, o Sesi poderá fazer frente aos principais rivais na próxima temporada.

Procurando retomar a hegemonia perdida na principal competição nacional, o Cruzeiro focou no investimento da dupla de ponteiros. Além de ter tirado o argentino Conte do rival Taubaté, se apressou para anunciar Gord Perrin, capitão da seleção canadense, para repor a saída do norte-americano Taylor Sander, que se transferiu para o Dínamo de Moscou.

Perrin estava no Belogorie Belgorod, da Rússia, e será o segundo canadense a vestir a camisa celeste (seu compatriota Frederic Winters também jogou pela Raposa entre 2014 e 2016). Aliás, o pesado investimento na entrada de rede foi o motivo alegado pelo clube para não renovar o contrato com o central francês Le Roux, que teve uma passagem difícil pela equipe mineira em função da falta de entrosamento com o levantador Fernando Cachopa.

O canadense Gord Perrin foi contratado para resolver, ao lado de Conte, o problema na entrada de rede cruzeirense (Foto: Reprodução/Instagram)

Os pontas Rodriguinho e Filipe, contudo, seguem no time. O primeiro necessita de mais rodagem e experiência enquanto que o segundo, há dez anos no Cruzeiro, exerce uma liderança essencial no grupo, mas não demonstra o mesmo vigor físico.

Para a próxima temporada, a Raposa também não contará com o líbero Serginho, atleta mais longevo da equipe ao lado de Filipe. Depois de nove temporadas e 34 títulos conquistados, o jogador, de 40 anos, não teve o contrato renovado. Para o seu lugar, Marcelo Mendez apostará em Lukinha, que chega após boa temporada em Campinas.

Nesta dança das cadeiras, a equipe azul também assinou com os centrais Otávio, Pingo (ex-Minas), o experiente armador Rodriguinho Leme – que deverá se revezar com Cachopa –, e manteve em seus quadros os opostos Evandro e Luan, além do central Isac.

Outro time que decepcionou na temporada passada e seguirá em busca de uma recuperação é o Sesc, de Giovane Gávio. A equipe, que permaneceu na liderança da última Superliga em boa parte da fase preliminar para depois sofrer uma queda drástica no segundo turno, vem se movimentando no mercado seguindo as adequações necessárias diante da possível diminuição de investimentos decorrente da promessa governamental de reformulação no Sistema S. Contudo, as mudanças no elenco deverão ser profundas.

O oposto Wallace, principal estrela do time, o ponteiro Maurício Borges, o central Thiago Barth e o líbero Tiago Brendle estão garantidos para o próximo ano. Em contrapartida, os ponteiros Rozalin Penchev e Japa não renovaram, assim como o armador Everaldo, o meio de rede Aracaju e o levantador Thiaguinho – os dois últimos defenderão o Rennes, da França.

Uma das equipes de maior investimento da Superliga, o Sesc-RJ decepcionou nesta temporada e sofrerá mudanças no próximo ano (Foto: Erbs Jr.)

Para a armação, foram anunciados o experiente Marlon, ex-Fiat Minas, e o habilidoso Matías Sanchez, que chamou a atenção pela atuação no Sul-Americano, em Belo Horizonte, comandando o argentino Obras San Juan. O Sesc também confirmou a chegada de outro argentino, o ponta Jan Martinez, que atuava no Bolívar.

Com a partida do campeão olímpico Maurício Souza para Taubaté, os cariocas acertaram a contratação de Gustavão e do talentoso central Flavio Gualberto, que deixa o Minas, seu clube formador, após uma longa passagem.

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Com chance de voltar a incomodar os times de maior investimento, o Vôlei Renata e o Minas também se reestruturam. Mantido à frente do clube de Belo Horizonte há seis temporadas, o treinador Nery Tambeiro poderá contar, apesar da perda de algumas peças valiosas nesta janela de mercado, com o líbero Maique, que hoje também se destaca na seleção brasileira, e os opostos Davy e Felipe Roque, além do ponta Henrique Honorato.

O time ainda fechou com os ponteiros argentinos Lucas Ocampo (ex-Bolívar) e Nícolas Lazo (ex-UPCN), o armador Rodrigo Ribeiro e o central Deivid, ambos vindos do Maringá. Outros reforços confirmados são o meio de rede Matheus Alejandro, ex-Almeria e o levantador Bernardo Westermann, que estava no Itapetininga.

Sexto colocado na última Superliga, o Vôlei Renata segue em negociação com alguns jogadores, mas já renovou com o levantador argentino Demian Gonzalez, os ponteiros Gabriel Vaccari e Bruno Canuto, e os centrais Michel e Luizinho.

O que você achou dos principais times da próxima temporada do vôlei masculino no Brasil? Quem se reforçou melhor? Deixe a sua opinião abaixo!

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Ex-Rio, Roberta chega a Osasco: “Creio que vamos fazer um ano maravilhoso” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/06/ex-rio-roberta-chega-a-osasco-creio-que-vamos-fazer-um-ano-maravilhoso/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/06/ex-rio-roberta-chega-a-osasco-creio-que-vamos-fazer-um-ano-maravilhoso/#respond Thu, 06 Jun 2019 11:00:52 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16989

Roberta tem sido presença constante na seleção feminina neste ciclo olímpico (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV)

*Com Janaina Faustino

Foram nove anos no Rio de Janeiro, com oito finais, seis títulos e a chance de se desenvolver ao lado de nomes do porte de Bernardinho, Fernanda Venturini e Fofão. Mas chegou a hora da mudança para a levantadora Roberta Radke, que, ao concretizar este momento, optou justamente pelo Osasco, histórico rival do maior campeão da Superliga feminina. Em entrevista exclusiva ao Saída de Rede, a armadora falou sobre a expectativa na nova fase da carreira, assim como os motivos da troca.

“Escuto falar muitas coisas boas sobre Osasco. Creio que vamos somar e fazer um ano maravilhoso!”, comentou a substituta de Claudinha, que está voltando ao Dentil/Praia Clube. “Assim como o Rio decidiu reformular o time, eu decidi buscar por novas oportunidades tão grandes quanto!”, destacou a atleta.

Presença constante na seleção brasileira no atual ciclo olímpico, Roberta também analisou o time nacional, onde, nesta temporada, vem travando uma disputa pela titularidade com Macris, que fez uma Superliga de destaque pelo campeão Minas. Otimista, ela vê o embate como uma oportunidade de crescimento profissional. É mesma forma como encara o resultado abaixo do esperado na temporada 2018/2019 do Sesc, a primeira na história do time carioca em que as semifinais não foram atingidas.

Confira a entrevista completa abaixo:

Saída de Rede – O que você espera dessa temporada com a seleção brasileira, que conta com um elenco recheado de novas peças?

Roberta – Creio que vai ser uma temporada de crescimento, estamos com um time mais novo e algumas caras diferentes, o que será muito bom para amadurecimento e evolução do time como um todo. Nossa intenção é crescer como time, ajustando tudo que precisamos e sem perder pontos pelo caminho. Do primeiro ao último jogo, já vi boas coisas e uma mudança do time. Acho que, a cada jogo e cada fase que vier, essa mudança na equipe vai acontecer de forma positiva sempre.

Ao todo, foram nove anos e seis títulos de Superliga no Rio (Foto: Marcio Rodrigues/Megafoto)

SdR – E em relação à titularidade? Como se dá essa disputa com a Macris?

Roberta – Disputa sempre vai existir aqui na seleção, por mais que a gente faça isso da melhor forma possível. A Macris veio de uma excelente Superliga e com um ritmo de jogo ótimo. Isso é super válido para eu aprender com ela. No meu ponto de vista, as disputas aqui valem muito como crescimento, ainda mais com um campeonato longo como a Liga das Nações. Temos sempre que estar bem e buscando a melhora, pois, quando houver uma oportunidade, manter o nível da equipe sempre alto.

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SdR – Quais você acha que serão os principais adversários da seleção não apenas na Liga das Nações, mas ao longo da temporada?

Roberta – Temos grandes adversários pela frente. Alguns não estão com os times completos, mas, mesmo assim, vem bem fortes. China, Sérvia, EUA, Turquia, Itália são sempre grandes seleções, que vem crescendo a cada ano, mas já nos deparamos com a República Dominicana, que evoluiu muito no sistema defensivo e deu outra cara para o jogo. Então, acho que temos que nos preparar muito para cada jogo e cada etapa.

SdR – Depois de nove anos trabalhando com o Bernardinho, você deixou o Sesc-RJ. Qual a análise que você faz do seu desempenho na última temporada com a equipe? O que motivou a sua saída?

Roberta – Foram nove anos de muito trabalho e de oportunidades de estar com pessoas incríveis e super capacitadas. Acho que se encerra um ciclo! Comecei lá com 20 anos e saio com 29 sendo, com certeza, uma jogadora e uma pessoa diferente. Cresci aprendendo com os melhores, lidando com pressão e responsabilidade desde o início, e tudo isso foi muito válido pra mim. Nove anos com oito finais, seis títulos e duas vices, muitas histórias, treinos e muita dedicação…

A última temporada vale como aprendizado tanto pra mim, como para todos da comissão, do que precisamos melhorar. Assim como o Rio decidiu reformular o time, eu decidi buscar por novas oportunidades tão grandes quanto!

Levantadora disputa titularidade com Macris nesta temporada de seleções (Foto: Marcio Rodrigues/Megafoto)

SdR – Para além do seu desempenho pessoal, o que você acha que não deu certo no time como um todo nesta última temporada?

Roberta – Muitas coisas não deram certo durante a temporada, assim como boas coisas aconteceram. Porém, como o resultado final não foi o esperado, as coisas ruins acabam ficando em evidência. O time, infelizmente, não deu liga. Eu via o esforço e luta nos treinos e jogos para buscar uma melhora. Estávamos sempre fazendo muita força e víamos que era sempre muito difícil. Tivemos altos e baixos, inconstâncias, um sistema defensivo que não funcionava muito bem… Mas, além disso tudo, também vimos pessoas se recuperando, que lutaram. Isso é o que fica de mais positivo, além de querer buscar um melhor rendimento para próxima temporada.

O Rio de Janeiro sempre prezou muito pelo time, pelo grupo. Então, sei que, se nós atletas fomos abaixo, e perdemos, eles também assumem essa responsabilidade junto de todas nós. Assim como sempre ganhamos juntos, esse ano perdemos juntos!

SdR – Por que você escolheu Osasco? Qual a sua expectativa para a próxima temporada em um clube tão tradicional e historicamente rival da sua antiga equipe?

Roberta – A rivalidade existe por serem dois grandes times, com um grande histórico, muitas finais, mas acho isso tudo muito saudável. Da minha parte, sempre existiu muito respeito pelo Osasco. Me sinto muito feliz de fazer parte desse time tão tradicional, com uma grande estrutura e dono de uma torcida extremamente apaixonada. Estou super ansiosa para começar logo e aprender muito. Desejo um ano de muitas vitórias e sucesso pra gente. Queria também agradecer ao Osasco por me permitir fazer parte desse time, uma camisa grande e muito respeitada. Escuto falar muitas coisas boas sobre eles. Creio que vamos somar e fazer um ano maravilhoso!

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Crise no Sistema S: Giovane fala em queda no investimento do Sesc-RJ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/15/crise-no-sistema-s-giovane-fala-em-queda-no-investimento-do-sesc-rj/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/15/crise-no-sistema-s-giovane-fala-em-queda-no-investimento-do-sesc-rj/#respond Mon, 15 Apr 2019 09:00:28 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16442

Giovane diz que o Sesc-RJ está garantido por mais cinco temporadas do vôlei (Foto: Divulgação)

A promessa de cortes nas verbas do Sistema S prometida pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, já tem consequências no vôlei. Após a eliminação na semifinal da Superliga masculina, o técnico do Sesc-RJ, Giovane Gávio afirmou que o time continuará na ativa na próxima temporada, mas com uma provável queda no valor investido.

“O projeto está garantido por mais cinco anos. O nível de investimento talvez tenha que ser reduzido reduzir um pouco por conta desses cortes, mas já estamos nos adequando”, afirmou o treinador, que, ao menos em teoria, continuará contando com seu principal astro, Wallace, uma vez que o oposto tem mais um ano de contrato com o time – o Sesc-RJ feminino, por sua vez, não só tem garantia de continuidade como fechou com a oposta Tandara para a Superliga 2019/2020.

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Wallace, aliás, não escondeu a frustração com a derrota em três jogos na série melhor-de-cinco diante do Sesi. Com 480 pontos, ele lidera a estatística de maior pontuador da competição, mas o bom desempenho individual não foi suficiente para levar sua equipe à decisão.

“O time oscilou demais, principalmente no segundo turno. Fizemos um segundo jogo muito bom nesta semifinal, com grandes chances de ganhar. É lógico que fica uma frustração por não ter passado, não ter dado um pouco mais de gás para cima dos caras, pois sabíamos do potencial do nosso time. O time deles mereceu, jogaram redondinho, mas tínhamos grande chance de ter ganho pelo menos um jogo. A frustração fica aí”, comentou.

Giovane, por sua vez, lamentou as lesões que assolaram a equipe ao longo dos últimos meses.

“Tudo o que falar agora pode soar um pouco como desculpa de perdedor, mas foi uma temporada difícil. O Penchev ficou dois meses sem jogar, o Maurício Borges quebrou o pé depois de voltar de lesão… são dois caras importantes dentro do time. Até o segundo jogo da semifinal, tínhamos entrado com times diferentes em todos os jogos. Isso não é o correto, mas a gente tenta, luta, busca. Esse grupo sempre treinou muito bem, então isso me dava uma esperança grande de que a gente pudesse chegar na final. Mas também havia um receio, porque em algum momento ia faltar. Nesse aspecto, foi um grande aprendizado este ano”, avaliou.

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Consistentes, Sesi e Taubaté fazem a final da Superliga masculina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/14/final-superliga-masculina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/14/final-superliga-masculina/#respond Sun, 14 Apr 2019 03:28:45 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16436

Sesi chegou à final com mais uma vitória em casa por 3 a 0 (Foto: Juliana Kageyama/Divulgação)

Pouca gente imaginava, mas aconteceu: as duas séries melhor-de-cinco da semifinal da Superliga masculina foram encerradas em apenas três jogos. Mostrando muita agressividade e consistência, Sesi e EMS Taubaté Funvic carimbaram a vaga na decisão na noite deste sábado (13)/madrugada de domingo (14) ao vencerem respectivamente o Sesc-RJ e o Sada Cruzeiro.

Melhor time da fase classificatória, o Sesi bateu o time carioca com relativa tranquilidade com um triplo 25-21. O Taubaté, por sua vez, conseguiu o feito de eliminar o hexacampeão Sada Cruzeiro em uma partida tensa, repleta de reclamações, no tie-break: 21-25, 36-34, 25-19, 19-25 e 15-12 – é a primeira vez desde a temporada 2009/2010 que o time mineiro fica fora da decisão.

Também em cinco jogos, a final da Superliga masculina será disputada a partir do dia 23 de abril, terça-feira – por ter melhor campanha, o Sesi tem direito a mando de quadra em três dos duelos. O time paulistano se dividirá entre a Vila Leopoldina e o Arena Suzano, que tem maior capacidade, na disputa pela taça.

PRESSÃO E CONFIANÇA: OS SEGREDOS DO SESI

A classificação em três jogos foi surpreendente para os próprios jogadores do Sesi, conforme admitiu o líbero Murilo.

“A gente nunca espera nem um placar de 3 a 0, quanto mais fechar a série em 3 a 0”, comentou o jogador, que destacou o fato de o adversário sempre estar “correndo atrás” ao longo da série. “Ganhar a primeira partida aqui foi muito importante, pois jogou a pressão de eles terem que fazer o resultado em casa. Lá, estávamos perdendo por 2 a 1 quando o Rubinho mexeu no time e surtiu efeito. Mostramos a força do grupo, como peças de reposição. Hoje era tudo ou nada para eles e nós tentando segurar ao máximo a ansiedade de fechar. E muita coisa funcionou bem”, comemorou.

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Superliga feminina: mineiros chegam, merecidamente, à final

O técnico Rubinho, por sua vez, contou que a estratégia da pressão foi algo planejado. “Apesar de termos errado muito no saque, conseguimos ser bem agressivos. Já no primeiro set hoje, fizemos muita pressão e deu certo. Talvez eles não estivessem preparados para isso, sentiram o baque e aí já deslanchou”, analisou.

O treinador ainda destacou o fato de seus comandados terem reagido bem nos momentos cruciais da semifinal. “Conseguimos controlar principalmente os momentos de decisão. No Rio, voltamos de uma situação bem adversa e isso te dá corpo na série”, afirmou.

Segundo o levantador William Arjona, essa postura passou a fazer parte do Sesi graças a uma derrota, justamente para o Sesc-RJ, na semifinal da Libertadores do vôlei, em fevereiro. “Lá o time aprendeu a jogar de uma maneira diferente. Estamos bem mais consistentes e difíceis de ser quebrado agora. Foi isso que fez a série ser tão boa diante de um timaço como o Sesc. Ninguém imaginava fechar por 3 a 0, mas, sem dúvida, merecemos os três jogos”, analisou.

COM RENAN DAL ZOTTO, TAUBATÉ FAZ HISTÓRIA

A eliminação do poderoso Sada Cruzeiro, com direito a duas vitórias fora de casa, é o ponto alto da temporada de um Taubaté que, até então, era marcado pela inconsistência. O time, por exemplo, demitiu o técnico argentino Daniel Castellani e contou com Ricardo Navajas como interino até fechar com Renan Dal Zotto, na segunda quinzena de fevereiro.

A chegada do treinador da seleção mudou a cara do time, que ainda não havia firmado uma base titular. Mesmo com pouco tempo de trabalho, Dal Zotto efetivou o levantador Rapha e o ponteiro argentino Facundo Conte como titulares, mas ao mesmo tempo manteve a motivação dos reservas Nicolas Uruarte e Douglas Souza, que tiveram participação fundamental nas vitórias da equipe nesta semifinal.

Eleito o melhor em quadra esta noite, Souza falou sobre o tamanho do feito alcançado por ele e seus companheiros de equipe. “É uma grande honra fazer 3 a 0 em uma série contra um time como o Cruzeiro. Vamos chegar bastante fortes à final”, comentou o jogador, que definiu a partida como uma das mais difíceis que já disputou. “Sabíamos que seria assim, mas conseguimos nos firmar e dar várias voltas ao longo do jogo. O grupo sai fortalecido”, garantiu.

 

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À frente na semifinal, Sesi e Taubaté tentam conter a euforia na Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/07/a-frente-na-semifinal-sesi-e-taubate-tentam-conter-a-euforia-na-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/07/a-frente-na-semifinal-sesi-e-taubate-tentam-conter-a-euforia-na-superliga/#respond Sun, 07 Apr 2019 15:02:40 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16380

Central Éder e técnico Rubinho comemoram ponto do Sesi (Foto: Everton Amaro/Fiesp)

Com atuações consistentes,  os dois representantes paulistas ainda vivos na Superliga masculina de vôlei saíram na frente na série melhor-de-cinco que define as semifinais da competição. Jogando em casa, o Sesi bateu o Sesc-RJ por 3 sets a 0, parciais de 25-23, 25-23 e 25-19, enquanto o EMS Taubaté Funvic conquistou um ótimo resultado ao derrotar o atual campeão Sada Cruzeiro em Contagem (MG) por 3 a 1 (30/28, 25/19, 22/25 e 26/24).

Apesar da vantagem conquistada, ambos os vencedores adotaram um discurso cauteloso ao comentar o resultado. “Acho que erramos muito no começo, mas a equipe deles também não estava num bom dia. No fim dos sets a gente conseguiu manter a regularidade. Na terceira parcial, neutralizamos o Wallace, que é um dos principais jogadores do Sesc e fomos um pouco melhor”, comentou o oposto Alan, responsável por 12 pontos.

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Eleito o melhor em quadra, o ponteiro Lucas Lóh admitiu que não acreditava um resultado tão bom na noite deste sábado (6). “Me surpreendeu esse 3 a 0, a gente esperava jogar cinco sets, pois o Sesc-RJ tem grandes nomes, é um time muito bom. Mas o fator casa ajudou muito, a torcida ajudou muito. Não tem nada ganho, é uma série longa, podemos ter até cinco jogos”, apontou.

Lucarelli teve grande atuação diante do Sada Cruzeiro (Foto: Divulgação)

Destaque do Taubaté com 21 pontos diante do Sada, Ricardo Lucarelli definiu o confronto contra os mineiros como “um jogo de xadrez”.

“Sabíamos que ia ser um jogo duro. O Sada tem um time muito bom e nunca será fácil contra eles. Nossa equipe como um todo jogou bem demais. Nós suportamos bem a pressão do saque deles, e isso foi um ponto importante para nós. Jogos de semifinal são como um jogo de xadrez: o que você puder neutralizar das qualidades do adversário, melhor. Em alguns momentos conseguimos fazer isso, a nossa pressão no saque sobre eles também ajudou a tirar o passe da mão do levantador deles”, analisou.

DE OLHO NA RECUPERAÇÃO

Do lado dos times derrotados, o foco é deixar de lado o resultado adverso no passado e pensar na segunda partida da série, na terça-feira (9).

“Difícil falar depois de um jogo como esse. Vamos rever o jogo, ver que erramos e estudar mais para tentar mudar isso em casa. Jogar no Tijuca vai ser importante, nosso time joga muito junto com a torcida e vamos buscar um bom resultado na próxima partida”, comentou Maurício Borges, ponteiro do Sesc-RJ.

Já Rodriguinho, ponteiro do Sada Cruzeiro, aproveitou para lembrar a torcida que as séries que definem os classificados à semifinal são longas.

“Ninguém esperava um jogo fácil, uma série tranquila. A gente sabe da qualidade da equipe de Taubaté, mas não tem nada ganho antes do juiz apitar, da bola cair no chão na última partida. Hoje eles foram mais constantes, sacaram melhor que a gente e isso em alguns momentos fez diferença. O próximo jogo será difícil de novo e vamos nos preparar para ir com tudo”, destacou.

Isac também destacou a força da equipe, que vai buscar o resultado positivo na segunda rodada. “O Taubaté é um time com jogadores experientes e em alguns momentos eles sacaram melhor que a gente. E com o passe na mão do Rapha fica muito fácil. Tivemos bons momentos na partida, estivemos na frente e por alguns erros deixamos escapar. Vamos trabalhar isso para o próximo jogo. Agora é manter o foco, pois temos todas as condições para fazer o resultado lá. O que nos interessa é o próximo jogo, que para nós será como uma final”, afirmou.

Sesi e Sesc-RJ voltam a jogar às 19 horas de terça (9) no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio. No mesmo dia, só que às 21h30, o Taubaté recebe o Sada no Abaeté, em Taubaté.

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Admirador de Bernardinho, Anderson minimiza feito histórico sobre o Sesc http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/31/admirador-de-bernardinho-anderson-minimiza-feito-historico-sobre-o-sesc/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/31/admirador-de-bernardinho-anderson-minimiza-feito-historico-sobre-o-sesc/#respond Sun, 31 Mar 2019 09:00:50 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16316

Nesta temporada, Anderson já levou o Sesi Bauru ao título do Campeonato Paulista (Foto: Marcelo Ferrazoli/Sesi Bauru)

As duas medalhas olímpicas (um ouro e uma prata), dois títulos mundiais e seis Ligas Mundiais conquistadas como jogador são difíceis de igualar como técnico, mas Anderson Rodrigues já tem bons motivos para se orgulhar na nova carreira. Ex-oposto da seleção brasileira masculina, ele levou o Sesi Vôlei Bauru pela primeira vez à semifinal de uma Superliga ao derrotar o Sesc-RJ nas quartas de final da atual edição, interrompendo uma sequência de 14 finais seguidas das rivais.

A classificação de Bauru significou também uma vitória do pupilo sobre o mestre. Admirador confesso de Bernardinho, por quem foi comandado na seleção, Anderson impediu seu antigo treinador de colocar uma equipe entre as quatro melhores da competição pela primeira vez na história. Mas, em entrevista ao Saída de Rede, fez questão de minimizar o feito.

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“Sempre tive admiração pelo Bernardo, mesmo antes de ter trabalhado com ele. Mas o fato de termos saído vencedores nas quartas não fez com que meu prazer e satisfação tenham sido maiores porque foi com o Bernardo, pois não escolhemos contra quem iremos jogar ou contra quem vai vencer”, comentou o treinador, exaltando as qualidades de Bauru. “Fiquei muito feliz como o time se portou e como nós encaramos esse desafio, não por ter sido o Bernardo ou o Sesc-RJ. Foi muito importante termos vencido e merecido para nós como projeto”, destacou.

Anderson também trabalhou como assistente de Bernardinho na seleção, masculina (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

Questionado se ficou incomodado com a crítica de Bernardinho aos gestos técnicos de Tiffany Abreu, Anderson preferiu não se envolver na polêmica. Mas, ao ser perguntado sobre qual o maior aprendizado que ganhou do antigo chefe, deu indícios de que, assim como a jogadora, relevou o que foi dito à beira da quadra.

“Formar pessoas, atletas e cidadãos e saber que ali você está lidando com seres humanos. O esporte nos ensina muitas coisas. Desde a base, ele nos ensina a ser uma pessoa melhor. Há dez anos, quando comecei como treinador, já tenho isso como filosofia, principalmente para as categorias de base porque nem todas as atletas da base vão se tornar atletas de alto rendimento e elas têm de entender que hoje o atleta constrói uma carreira e se torna uma pessoa melhor. Acredito que esse é o maior aprendizado. Creio que cada uma das atletas que já conviveram comigo puderam aprender alguma coisa nesse sentido, pois voleibol todo mundo sabe ensinar e conhece voleibol, mas é preciso entender que gerenciar pessoas é muito difícil. Além disso, outro aprendizado com ele foi o de sempre querer ser competitivo”, comentou.

Anderson e o Vôlei Bauru voltam à quadra nesta segunda-feira (1) para disputar a primeira partida da série melhor-de-três da semifinal da Superliga. O adversário será o Dentil/Praia Clube, atual campeão da competição, em confronto marcado para 19 horas no ginásio Panela de Pressão em Bauru. A outra semi, cujo primeiro confronto será às 21h30 do mesmo dia, é composta pelo Itambé/Minas e pelo Vôlei Osasco-Audax.

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