seleção polonesa – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Astro da Polônia, León elogia Leal e mostra confiança rumo a Tóquio http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/25/astro-da-polonia-leon-elogia-leal-e-mostra-confianca-rumo-a-toquio/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/25/astro-da-polonia-leon-elogia-leal-e-mostra-confianca-rumo-a-toquio/#respond Fri, 25 Oct 2019 09:00:37 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18872

Um dos melhores jogadores do mundo, León deverá dar trabalho aos adversários na Olimpíada (Fotos: Divulgação/FIVB)

(Entrevista concedida a Euclides Bomfim Neto)

Debutante este ano na seleção medalhista de prata na Copa do Mundo do Japão, o polonês naturalizado Wilfredo León, considerado um dos maiores fenômenos do vôlei na atualidade, ainda não mostrou na equipe tricampeã mundial todas as credenciais que o alçaram a tal posto. Contudo, aos 26 anos de idade, o ponteiro acredita que tem muito a evoluir com a camisa vermelha e branca.

“Estou super contente aqui na Polônia, onde me acolheram de uma maneira que eu não esperava, me receberam bem. Estamos em uma forma muito boa. Acho que é só fazer o nosso jogo, pois somos uma equipe fantástica e vamos trabalhar forte para o próximo ano”, afirmou, confiante, o jogador em entrevista ao Saída de Rede.

Apesar de não ter apresentado tanto nesta temporada de estreia o espantoso poder de fogo que exibiu ainda quando defendia a seleção cubana, onde começou a jogar com apenas 14 anos, ou o Zenit Kazan, clube russo onde ganhou todos os troféus possíveis, León já mostrou que é uma das peças-chave no esquema do técnico belga Vital Heynen.

Renan Dal Zotto elogia equilíbrio mental de seus jogadores e diz que Brasil não é o único candidato ao ouro em Tóquio

Voleicast #10: Campeão da Copa do Mundo, Renan se destaca à frente da seleção masculina

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Com ele, a Polônia confirmou a vaga nos Jogos em um grupo difícil no Pré-Olímpico em que venceu por 3 a 1 a Eslovênia – time sensação que terminou o último Campeonato Europeu com a prata –, não tomou conhecimento da França, batida facilmente em sets diretos, e derrotou pelo mesmo placar a seleção tunisiana.

Já no Europeu, os eslovenos devolveram a derrota sofrida no classificatório olímpico. Em um duelo emocionante decidido somente no tie-break na casa dos adversários, eles tiraram dos poloneses a vaga na final da competição, vencida pela seleção sérvia.

“Foi uma partida em que não soubemos ter o controle, apresentamos várias falhas e, assim, a equipe não jogou muito bem. Erramos muito e algumas coisas ocorreram de uma forma que não esperávamos, mas podem acontecer”, lamentou o ponteiro, que, ainda assim, terminou a competição com o bronze, superando novamente a França, dessa vez, em casa, na capital parisiense.

Naturalizado polonês, León estreou pela seleção oficialmente no torneio Pré-Olímpico

De olho em Tóquio, León, segundo colocado na estatística de melhor aproveitamento de ataque na Copa do Mundo, considera que a preparação no ciclo tem sido feita da maneira adequada. “Estamos em uma boa condição física e mental para jogar a Olimpíada. Não somos os únicos favoritos, mas vencemos o Mundial, conquistamos a medalha no Europeu e estamos em muito bom nível. Então é só continuarmos assim até lá”, apontou.

Na soma de confrontos no ano entre León e Leal – que também vestiu o uniforme verde e amarelo pela primeira vez nesta temporada –, o agora brasileiro ganhou por 2 a 0. Além de ter vencido o polonês na “final antecipada” da Copa do Mundo, garantindo o ouro na competição, Leal já havia levado a melhor no Hubert Jerzy Memorial Wagner, tradicional torneio amistoso disputado na cidade polonesa de Cracóvia.

Em relação ao ex-companheiro de seleção cubana, o astro polonês é só elogios. “O Leal com certeza tem muito a acrescentar ao Brasil. É um jogador bem forte nesta posição [de ponteiro] e vai colaborar bastante com a seleção, que estava precisando dele”, finalizou.

*Colaborou Carolina Canossa

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Brasil x Polônia rende liderança incomum ao SporTv2 na TV paga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/15/brasil-x-polonia-rende-lideranca-incomum-ao-sportv2-na-tv-paga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/15/brasil-x-polonia-rende-lideranca-incomum-ao-sportv2-na-tv-paga/#respond Tue, 15 Oct 2019 15:46:42 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18769

Eleito MVP da Copa do Mundo, oposto Alan foi um dos destaques da vitória brasileira contra a Polônia (Foto: Divulgação/FIVB)

A boa campanha da seleção brasileira masculina de vôlei na Copa do Mundo se refletiu entre os telespectadores brasileiros. Segundo informação obtida pelo Saída de Rede, o duelo entre Brasil e Polônia na madrugada do último domingo (13) rendeu ao SporTv2 a liderança de audiência entre os canais de TV a cabo.

Trata-se de um feito raro para o segundo canal esportivo do Grupo Globo, que, na ocasião, chegou a atingir 74% de participação entre os canais esportivos. Ou seja: de cada 100 televisores ligados em canais esportivos naquele momento, 74 estavam acompanhando a reedição da final dos dois últimos Campeonatos Mundiais. Foi a maior audiência entre todos os jogos do torneio transmitidos para o Brasil.

E mais:

+ Voleicast: seleção feminina tem muito a trabalhar até a Olimpíada

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Quem ficou acordado acabou presenteado com uma emocionante partida de voleibol, encerrada apenas no quinto set a favor dos comandados do técnico Renan Dal Zotto, resultado fundamental para a conquista do terceiro título brasileiro na história da Copa do Mundo (as outras duas conquistas foram em 2003 e 2007). Assim, o Brasil se tornou tricampeão entre as principais disputas do vôlei de seleções (Olimpíada, Mundial e Copa do Mundo), feito atingido apenas pela União Soviética, que não existe mais.

TEMPORADA DE CLUBES NA TV ABERTA

Com o fim da temporada de seleções, os jogadores da seleção voltam aos seus clubes, cuja principal competição, a Superliga, começa em 9 de novembro. De acordo com o site “Web Vôlei”, o torneio será transmitido na TV aberta pela TV Cultura, que vai exibir dois jogos por semana. Na TV fechada, a exclusividade segue sendo do SporTv, enquanto a TV NSports e no Canal Vôlei Brasil passarão jogos por streaming.

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Brasil vence Polônia no tie-break e se aproxima do título da Copa do Mundo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/13/brasil-x-polonia-copa-do-mundo-volei-masculino/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/13/brasil-x-polonia-copa-do-mundo-volei-masculino/#respond Sun, 13 Oct 2019 08:51:55 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18721

Destaque desta Copa do Mundo, Alan brilhou mais uma vez pela seleção brasileira (Fotos: Divulgação/FIVB)

Não foi tão tranquilo como diante dos Estados Unidos, mas a seleção brasileira masculina de vôlei passou por mais um teste de fogo ao bater a Polônia na madrugada deste domingo (13) por 3 sets a 2. As parciais foram de 19-25, 25-23, 25-19, 16-25 e 15-11.

Com o resultado, o time do técnico Renan Dal Zotto não só manteve a invencibilidade no torneio como ficou muito próximo do título da Copa do Mundo, que pode ser garantido já nesta segunda (14) com uma rodada de antecipação: para isso, os atuais campeões olímpicos precisam bater o Japão, dono da casa, em jogo programado para começar às 7h20 (horário de Brasília).

E mais:

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No primeiro duelo oficial por seleções entre os cubanos naturalizados Yoandy Leal e Wilfredo León (ambos já haviam se enfrentado em um torneio amistoso), quem brilhou foi Alan. Substituto do consagrado Wallace, que ganhou uma folga neste penúltimo ano do ciclo olímpico, o oposto brilhou mais uma vez na Copa do Mundo, marcando 27 pontos. Leal, que se destacou no tie-break, ficou com 21 e León colocou 17 bolas no chão.

Para o duelo decisivo contra o Brasil, o técnico belga Vital Heynen abdicou do oposto Bartosz Kurek, que, usando o torneio para se recuperar de uma grave lesão nas costas, sequer ficou no banco de reservas. Exceção feita a ele e ao central Piotr Nowakowski, que nem foi à Ásia, o restante da seleção bicampeã mundial em quadra foi a considerada titular.

Comandado pelo líbero Tales, sistema defensivo do Brasil fez um grande trabalho

De olho em seu terceiro título na história da competição, a seleção brasileira sofreu com altos e baixos. No primeiro e no quarto sets, por exemplo, a equipe  voltou a apresentar falhas no recepção do saque balanceado, o principal problema visto ao longo da atual temporada. Isso facilitou a vida do bloqueio polonês, que também contou com um Bruno impreciso e insistindo erroneamente no jogo com os centrais – na penúltima parcial, por exemplo, a situação no placar ficou tão desfavorável que Renan aproveitou para dar um descanso à maior parte dos titulares.

Por outro lado, o sistema defensivo brasileiro teve uma atuação excepcional, o que foi fundamental para que a equipe neutralizasse, pouco a pouco, o forte ataque rival, composto também pelo bom oposto Maciej Muzaj e o polêmico, mas talentoso ponteiro Michal Kubiak. Para completar, o time de Renan apresentou enorme eficiência nos contra-ataques. Destaque ainda para o trabalho “estrutural” feito por Ricardo Lucarelli, que compensou o dia ruim no ataque (apenas quatro pontos em 17 tentativas) com uma boa atuação no fundo de quadra.

O aspecto mental foi outro ponto positivo dos brasileiros, que não se perderam no jogo nem mesmo após perderem dois sets de forma contundente, algo que não ocorreu pelo lado polonês, que cometeu erros bobos em momentos importantes da partida. A julgar pela atuação do time em todo o torneio, é difícil imaginar que a equipe perca o título desta Copa do Mundo, que certamente dará moral ao Brasil às vésperas da Olimpíada de Tóquio.

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Brasil e Polônia fazem “final informal” da Copa do Mundo de vôlei masculino http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/12/brasil-e-polonia-fazem-final-informal-da-copa-do-mundo-de-volei-masculino/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/12/brasil-e-polonia-fazem-final-informal-da-copa-do-mundo-de-volei-masculino/#respond Sat, 12 Oct 2019 14:24:58 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18712

Brasil, de Renan Dal Zotto, vem fazendo excelente campanha na Copa do Mundo (Fotos: Divulgação/FIVB)

Em um campeonato de pontos corridos não há uma final propriamente dita, mas alguns jogos valem por uma decisão. É o caso do duelo entre as seleções de vôlei masculino de Brasil e Polônia, que se enfrentam às 3 horas da manhã deste domingo (13) pela Copa do Mundo.

Respectivamente líderes e vice-líderes da competição, brasileiros e poloneses devem definir nesta partida quem ficará com o título do último grande torneio entre países de 2019. Ainda invicta e com apenas dois sets perdidos em toda a disputa, a equipe comandada por Renan Dal Zotto leva ligeira vantagem, mantendo boas chances de levantar a taça mesmo com uma derrota no tie-break.

Do outro lado da rede, porém, haverá um adversário duríssimo, vencedor dos dois últimos Campeonatos Mundiais derrotando justamente o Brasil em ambas as ocasiões e que agora conta com o reforço do cubano naturalizado polonês Wilfredo León, fenômeno que passou a se destacar no vôlei profissional ainda adolescente.

E mais:

 No Voleicast #9: Seleção masculina tem bom início, mas ainda será testada na Copa do Mundo

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Mas o Brasil também conta com um reforço cubano: Yoandy Leal, que desde o início da atual temporada está liberado para vestir a camisa amarela em competições internacionais. Ao lado do central Lucão e do oposto Alan, que vem aproveitando a folga de Wallace de forma brilhante, o ponteiro tem sido um dos destaques da seleção nesta Copa do Mundo.

No primeiro encontro entre ambos por seleções, há pouco mais de dois meses em um torneio amistoso, deu Brasil por 3 a 1. E, para repetir o bom resultado no Japão, o caminho passa por foco e muito estudo dos rivais. “Se quisermos jogar bem contra a Polônia, que é um time muito forte, não podemos cometer muitos erros, dar pontos de graça. Temos que atuar bem não só contra o ótimo sistema de bloqueio-defesa deles, mas em todos os fundamentos”, destacou o técnico brasileiro, Renan Dal Zotto.

Comandada pelo belga Vital Heynen, Polônia já perdeu para os EUA nesta Copa do Mundo

Pelo lado da Polônia, a tática é jogar o favoritismo para o lado brasileiro. Técnico do time, o belga Vital Heynen deu, inclusive, a entender que pode não entrar no jogo com força máxima, já que vem aproveitando o torneio para fazer uma série de testes com o elenco, inclusive com o oposto Kurek, que recentemente passou por uma grave lesão nas costas.

“Eu acho que o Brasil já abriu tanta vantagem na tabela, que, mesmo que a gente vença, eles serão os campeões. Nosso plano aqui na Copa do Mundo é conseguir fazer boas partidas, rodar muitos atletas e é isso que vamos fazer no próximo jogo: um monte de caras jogando e ver se eles conseguem ir bem. O Brasil merece ser campeão porque foi o melhor time até agora. Da nossa parte, vamos ver onde estamos”, afirmou.

Independente disto, a expectativa é de uma grande partida de vôlei em Hiroshima.  Vale lembrar que, depois do jogo contra a Polônia, o Brasil ainda enfrentará o Japão (segunda, às 7h20) e a Itália (terça, às 3h), que joga o torneio com sua equipe reserva. Já a Polônia fecha sua participação na disputa contra Canadá e Irã, nos mesmos dias.

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Sérvia vence a Eslovênia e se sagra campeã europeia também no masculino http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/29/servia-vence-a-eslovenia-e-se-sagra-campea-europeia-tambem-no-masculino/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/29/servia-vence-a-eslovenia-e-se-sagra-campea-europeia-tambem-no-masculino/#respond Sun, 29 Sep 2019 20:34:03 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18554

A Sérvia dominou a Europa em 2019 (Fotos: Divulgação/CEV)

O domínio sérvio na Europa é incontestável. Neste domingo (29), cerca de duas semanas após a conquista do título no naipe feminino, a seleção masculina pôs fim ao jejum de oito anos e se sagrou tricampeã continental – já havia vencido as edições de 2001 e 2011 – de forma invicta ao derrotar, em Paris, a ascendente Eslovênia de virada por 3 sets a 1, com parciais de 19-25, 25-16, 25-18 e 25-20.

Comandado por Slobodan Kovac, que assumiu a comissão técnica no lugar de Nikola Grbic depois do torneio Pré-Olímpico, o time dos Bálcãs começou a partida sofrendo com a incrível intensidade do jogo esloveno, que já havia feito vítimas de respeito nas fases anteriores deste Campeonato Europeu.

Confira mais:

Ouça o episódio #7 do Voleicast, o podcast de vôlei do Saída de Rede

Melhor líbero do mundo, Grebennikov fala com exclusividade sobre os desafios da seleção francesa

Para começar, nas quartas de final, a Eslovênia despachou ninguém mais do que a poderosa Rússia com uma vitória por 3 a 1 (25-23, 25-22, 21-25 e 25-21). Vale lembrar que a equipe do finlandês Tuomas Sammelvuo, detentora de 14 troféus no torneio, defendia o título com uma seleção que contava com suas grandes estrelas, entre elas, o oposto Mikhaylov e o central Muserskiy, além dos ponteiros Kliuka e Volkov.

Depois disso, em uma partida épica disputada em seus domínios, na capital Ljulbjana, a equipe liderada pelo italiano Alberto Giuliani garantiu a vaga na final ao impor outro 3 a 1 (25-23, 24-26, 25-22 e 25-23) sobre a atual bicampeã mundial Polônia com León, Kubiak e companhia em quadra.

Na final, contudo, os eslovenos se depararam com uma Sérvia que já chegou à decisão com a moral bastante elevada. Afinal, o time calou os 12 mil torcedores que lotaram a Accor Arena ao vencer na semi o badalado conjunto francês, dono da casa, em um duelo emocionante, decidido apenas no tie-break (23-25, 25-23, 25-21, 17-25 e 15-7).

Vice-campeã, Eslovênia mostrou que está crescendo no cenário internacional ao fazer uma campanha surpreendente

A ótima Eslovênia começou a partida melhor, se impondo na virada de bola e no bloqueio. No entanto, os sérvios assumiram o controle do jogo a partir do segundo set, quando minaram a recepção e a confiança adversárias com um saque extremamente agressivo. A relação bloqueio-defesa também foi estabelecida à risca pelos sérvios, que chegaram a fazer 8 pontos de bloqueio somente na segunda parcial (ao total, foram 14 acertos no fundamento).

Assim, com muito volume de jogo e autoridade, os sérvios alcançaram o terceiro título continental. O oposto Aleksandar Atanasijevic foi o grande destaque da partida com 22 pontos, seguido de perto por seu companheiro de equipe, o habilidoso ponteiro Uros Kovacevic, que anotou 20. Do outro lado, Klemen Cebulj colaborou com 15 bolas no chão. Com o resultado, a Eslovênia ganhou a segunda medalha de prata no torneio – já havia sido vice-campeã em 2015, quando perdeu a decisão para a França.

Seleção polonesa, de León e Kubiak, levaram o bronze para casa

A Polônia acabou ficando com o bronze ao superar novamente os franceses em sets diretos (26-24, 25-22 e 25-21). Nesta temporada, os representantes do Leste Europeu já haviam batido o adversário por este placar no Pré-Olímpico de agosto. Sem dúvida, o resultado negativo no Europeu aumenta ainda mais a agonia francesa, uma vez que a seleção vem acumulando fracassos ao longo das últimas competições.

Além disso, tanto os atletas quanto a Federação local alimentavam esperanças de que uma conquista, em casa (o torneio foi co-sediado por França, Bélgica, Holanda e Eslovênia, e Paris recebeu a fase final), poderia servir para alavancar o vôlei no país.

O drama francês, contudo, parece estar longe de acabar. Para carimbar o passaporte rumo aos Jogos Olímpicos de 2020, a seleção terá que competir em um pré-olímpico continental em janeiro que promete ser um dos mais difíceis dos últimos anos. Entre outras equipes, estarão na disputa por uma vaga em Tóquio a Sérvia, a Eslovênia e a Bulgária.

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Ícone do vôlei polonês, Kasia Skowronska anuncia aposentadoria aos 36 anos http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/22/icone-do-volei-polones-kasia-skowronska-anuncia-aposentadoria-aos-36-anos/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/22/icone-do-volei-polones-kasia-skowronska-anuncia-aposentadoria-aos-36-anos/#respond Thu, 22 Aug 2019 17:44:00 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18150

Skowronska brilhou na Superliga 2018/2019 com a camisa do Hinode Barueri (Foto: Divulgação/Hinode Barueri)

Uma das mais emblemáticas jogadoras da história do vôlei polonês, além de grande destaque individual da mais recente edição da Superliga feminina, a oposta Kasia Skowronska, que atuou por duas temporadas em Barueri sob o comando de José Roberto Guimarães, anunciou a aposentadoria nesta quinta-feira (22) em entrevista ao diário local Przeglad Sportowy.

Sexta colocada com Barueri em 2018/2019, Skowronska, de 36 anos, foi o pilar ofensivo da equipe. Tanto que saiu da competição como a maior pontuadora com 520 acertos. Em função do desempenho, ela disse ter recebido propostas de clubes europeus, brasileiros e asiáticos para jogar a próxima temporada de clubes, mas decidiu encerrar a carreira porque deseja “ser lembrada como uma boa jogadora de vôlei”.

“Depois de ter rompido os ligamentos do joelho esquerdo em janeiro de 2017 na liga italiana, voltei a jogar. Não terminei minha carreira em Bergamo, como havia pensado. No final da reabilitação, veio uma proposta do Brasil. Meu amado treinador, Zé Roberto, me convenceu a retornar. Então fui para a América do Sul e assinei um contrato com o Hinode Barueri”, explicou a hoje ex-atleta, elogiando as temporadas no Brasil e o técnico Zé Roberto, com quem já havia trabalhado no Pesaro, da Itália, e no Fenerbahce, da Turquia, faturando títulos importantes, como o Mundial de Clubes de 2010 com o time turco.

“Não fui muito bem na primeira e então decidi continuar no ano seguinte. Foi muito divertido e também tive bons resultados. Não imaginei que aos 36 anos estaria liderando estatísticas individuais do campeonato. Claro que gostaria de ter ido mais longe, mas fomos eliminados nas quartas de final [Barueri caiu diante do Osasco Audax]”, complementou Skowronska, fazendo alusão à sua expressiva pontuação na Superliga, que teve a norte-americana Destinee Hooker como segunda colocada com 420 pontos marcados.

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Pela seleção polonesa, a oposta foi bicampeã europeia em 2003 e 2005 (Foto: Reprodução/Internet)

“Como seria a última temporada, eu quis que ela fosse ótima. Essa foi minha motivação extra. E assim aconteceu. (…) Participei de todos os treinos e acho que poderia jogar em um bom nível por pelo menos mais duas temporadas. Mas o que mais eu teria? Fiz meus sonhos se tornarem realidade. Então este é o momento perfeito para parar. Se continuasse jogando, a próxima temporada poderia não ser tão maravilhosa. Depois de voltar do Brasil, pensei muito e tomei a decisão”, acrescentou a bicampeã europeia com a seleção polonesa em 2003 e 2005.

Em relação à Polônia, que vem crescendo no cenário internacional e chegou a jogar a fase final da Liga das Nações, Kasia se mostra otimista.

“Temos jogadoras talentosas que estão progredindo. Tenho o prazer de ver esta evolução. Chegaram a jogar a fase final da Liga das Nações e eu não esperava por isso. Para muitas meninas, é uma experiência nova. Magda Stysiak, por exemplo, tem apenas 18 anos e já vem atuando como titular. Me lembro de como eu tive essas chances do Andrzej Niemczyk [técnico responsável pelas campanhas vitoriosas de 2003 e 2005]. Elas só precisam de mais experiência”, opinou.

Além de Itália, Turquia e Brasil, Skowronska ainda teve passagens pelas ligas polonesa, chinesa e azeri. Longe das quadras, ela disse que pretende estudar e se dedicar à fotografia e à pintura, paixões desde a infância.

“Você precisa saber quando deixar as quadras. Todos me elogiaram depois da última temporada, mas acho que este é o momento perfeito para parar. Tive que amadurecer esta ideia por muito tempo e sei que tomei a decisão certa”, afirmou.

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Renan usa exemplo do feminino para evitar surpresas no Pré-Olímpico http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/08/renan-usa-exemplo-do-feminino-para-evitar-surpresas-no-pre-olimpico/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/08/renan-usa-exemplo-do-feminino-para-evitar-surpresas-no-pre-olimpico/#respond Thu, 08 Aug 2019 09:00:21 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17977

Para o técnico Renan Dal Zotto, qualquer falha pode custar a vaga olímpica (Fotos: Divulgação/FIVB)

Às vésperas da estreia da seleção masculina de vôlei no Pré-Olímpico, na cidade de Varna, na Bulgária, o técnico Renan Dal Zotto se mostra cauteloso. Atento aos resultados do torneio no naipe feminino, em que algumas potências, como Estados Unidos, Rússia e, especialmente, o Brasil, estiveram em apuros, correndo riscos reais de desclassificação no campeonato que distribuiu vagas de forma antecipada para a Olimpíada do ano que vem, o treinador acredita que qualquer deslize pode ser fatal.

Por isto, para ele, a concentração diante de rivais tecnicamente mais limitados, como Porto Rico e Egito, e contra a imprevisível Bulgária – adversários do Brasil na chave A –, será um fator determinante para as pretensões da equipe no quadrangular. “A própria história nos mostra que qualquer queda de atenção em qualquer jogo pode custar muito caro. Independentemente do adversário, o Brasil tem que entrar sempre 100%. No Pré-Olímpico feminino quase aconteceram surpresas e tudo isso serve de exemplo”, advertiu.

“Porto Rico vem de um campeonato importante, que é o Pan-Americano, o Egito esteve no nosso grupo do Mundial no ano passado e conhecemos bem, e a Bulgária, a anfitriã, também é um time igualmente complicado. É um jogo por vez, uma decisão por vez, e para nós, os Jogos Olímpicos começam na sexta-feira”, reiterou o treinador, apontando que a superioridade brasileira terá que ser demonstrada dentro da quadra.

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Segundo Renan, o fato de a seleção masculina ter vencido na semana passada o tradicional torneio amistoso Memorial Wagner – que serviu de preparação para este classificatório olímpico –, superando a Sérvia em sets diretos e os donos da casa, atuais bicampeões mundiais, por 3 a 1, foi fundamental para dar confiança ao grupo. Ainda mais depois da quarta colocação obtida na Liga das Nações, campeonato que abriu a temporada, onde o time perdeu o bronze exatamente para a equipe B dos poloneses.

“Claro que é sempre importante vencer um torneio internacional, principalmente no nível que foi este, com grandes forças mundiais, como Polônia e Sérvia, e Finlândia, que, apesar de não ser reconhecida mundialmente como uma grande força, é, sim, uma boa seleção. A ideia principal era justamente dar ritmo de jogo e chegar bem nesse Pré-Olímpico, e claramente o time cresceu depois da Liga das Nações e de um período de treinamento em Saquarema. A equipe ganhou uma nova forma e evoluiu bastante e, por isso, foi muito positiva a participação no Memorial Wagner”, elogiou.

Em termos táticos, o treinador ressaltou um salto de qualidade, sobretudo na recepção do saque balanceado, um tormento para a seleção brasileira ao longo da Liga das Nações e, notadamente, no Final Six. “Tivemos algumas dificuldades na fase final com o saque flutuante e essas semanas de treinamento serviram para ajustar algumas coisas. Agora jogamos justamente contra essa mesma Polônia e vimos que está equilibrado”, destacou.

Porto Rico, Egito e Bulgária serão os adversários do Brasil no torneio classificatório

“Todos podem ter algum tipo de instabilidade em algum momento, mas fato é que conseguimos dar uma equilibrada e o jogo está acontecendo naturalmente. Ficamos confortáveis em dizer que através de treinamento conseguimos ajustar esse fundamento. Vale salientar que o saque flutuante que antes era usado para diminuir a margem de erro, hoje é um saque de risco também”, complementou Renan, sugerindo uma tendência de mudança no padrão de jogo de muitas seleções, que vêm abrindo mão do viagem para apostar no serviço mais tático.

O primeiro compromisso do Brasil será nesta sexta-feira (9), às 11h, contra Porto Rico. Logo em seguida, no mesmo horário do sábado (10), os atuais campeões olímpicos encaram os egípcios. Fechando o quadrangular, o time enfrenta a Bulgária em partida programada para as 14h30 de domingo (11). Todos os jogos terão transmissão do SporTV2. Quem não confirmar a vaga neste Pré-Olímpico terá outra chance nas repescagens continentais que acontecem em janeiro.

*Colaborou Carolina Canossa

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No primeiro Leal x León por seleções, Brasil vence a Polônia em amistoso http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/02/no-primeiro-leal-x-leon-por-selecoes-brasil-vence-a-polonia-em-amistoso/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/02/no-primeiro-leal-x-leon-por-selecoes-brasil-vence-a-polonia-em-amistoso/#respond Fri, 02 Aug 2019 19:01:59 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17867

León marcou 12 pontos em seu primeiro jogo contra o Brasil (Foto: Divulgação)

O aguardado encontro entre dois dos mais badalados jogadores naturalizados da atualidade foi pouco visto, mas aconteceu na tarde desta sexta-feira (2): ex-companheiros de seleção cubana, o agora brasileiro Yoandy Leal venceu o agora polonês Wilfredo León em partida válida pelo torneio amistoso Hubert Jerzy Wagner Memorial. O placar foi 3 sets a 1, com parciais de 25-20, 21-25, 29-27 e 25-22.

Por ter jogado a partida inteira, León teve uma pontuação maior que Leal, que ficou na reserva de Maurício Borges e só entrou em quadra na reta final do terceiro set, ficando em quadra também em boa parte da última parcial: 12 x 9. O brasileiro, porém, teve a espantosa eficiência de 75% no ataque, tendo sido o responsável por evitar que o time de Renan Dal Zotto não tomasse uma virada. León, por sua vez, virou 43% das bolas que recebeu. Nenhum deles pontuou no saque ou no bloqueio.

Entre os demais atletas, destaque para os dois opostos, Wallace e Muzaj, com 18 pontos cada.

O confronto, que também foi uma reedição da final do último Campeonato Mundial, foi importante para a preparação de ambas equipes para o Pré-Olímpico masculino, que será disputado entre os dias 9 e 11 de agosto. Enquanto o Brasil encara a Bulgária, Porto Rico e Egito em Varna (Bulgária) por uma vaga em Tóquio 2020, a Polônia disputará a vaga com ninguém menos que a França, além de ter que encarar Eslovênia e Tunísia.

Com duas vitórias em dois jogos no Hubert Jerzy Wagner Memorial (a seleção bateu a Finlândia nesta quinta por 3 a 0), o Brasil repetirá o título de 2010 no torneio amistoso se bater a Sérvia neste sábado (3).

SELEÇÃO B

Enquanto os principais jogadores do Brasil estão focados no Pré-Olímpico, a seleção masculina B tomou um susto contra o Chile, mas conquistou sua segunda vitória nos Jogos Pan-Americanos de Lima na noite desta quinta-feira (1): 25-22, 22-25, 25-16 e 25-17. Como já havia batido o México na estreia, o resultado garantiu a equipe na semifinal de Lima 2019.

Com respectivamente 19 e 18 pontos, o oposto Aboubacar e o central Matheus Pinta foram os maiores pontuadores do jogo.  “Tivemos um grande adversário do outro lado. O Chile teve méritos, venceu os Estados Unidos ontem, nos incomodou hoje, a comissão técnica tem feito um grande trabalho e eles estão evoluindo. Nós temos essa situação de jovens jogadores também do nosso lado, mas soubemos reagir quando necessário. De um modo geral, estamos caminhando bem”, analisou o técnico Marcelo Fronckowiak, que está no lugar de Renan Dal Zotto.

O Brasil volta à quadra às 22h30 desta sexta (2) para enfrentar os Estados Unidos. Se vencer, fica em primeiro lugar no grupo.

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Brasil enfrentará Polônia, de León, em preparação para o Pré-Olímpico http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/31/brasil-enfrentara-polonia-de-leon-em-preparacao-para-o-pre-olimpico/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/31/brasil-enfrentara-polonia-de-leon-em-preparacao-para-o-pre-olimpico/#respond Wed, 31 Jul 2019 09:00:50 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17832

Leon é um dos melhores atacantes de atual geração do vôlei (Foto: Reprodução/Instagram)

Na reta final de preparação para o torneio Pré-Olímpico, que dará uma vaga nos Jogos de Tóquio do ano que vem, a seleção brasileira masculina de vôlei terá um último teste. Participará da 17ª edição do Hubert Jerzy Wagner Memorial, tradicional competição que será realizada na Tauron Arena, em Cracóvia (Polônia), a partir desta quinta-feira (1).

A chance de disputa em um campeonato com seleções importantes às vésperas do classificatório e a possibilidade de adaptação e aclimatação da equipe foram fundamentais para que a comissão técnica aceitasse o convite, uma vez que na semana seguinte o Brasil estará em Varna, na Bulgária, para brigar pela vaga olímpica.

Além dos anfitriões tricampeões mundiais, o time de Renan Dal Zotto terá como adversários no Wagner Memorial a imprevisível Sérvia e a emergente Finlândia. Nesta competição amistosa, todos se enfrentarão dentro do mesmo grupo e a equipe com mais pontos será a campeã. Os poloneses ganharam a edição de 2018, derrotando os russos.

Ouça nosso podcast: resultado ruim na Liga das Nações acende o alerta para a seleção masculina

León será capaz de manter a instável Polônia no topo do vôlei mundial?

O confronto mais difícil dos brasileiros deverá ser na sexta-feira (2) contra os donos da casa, que vêm se transformando em uma grande pedra no sapato da equipe verde-amarela – basta uma ligeira observação do retrospecto mais recente entre as duas seleções para notarmos a vantagem europeia. Além da vitória arrasadora na decisão do Campeonato Mundial do ano passado, os rivais, com um time B/C, superaram com facilidade os campeões olímpicos na fase final da Liga das Nações nesta temporada.

Além do histórico negativo, os comandados de Renan ainda terão que lidar com outro “problema”. A Polônia contará com um reforço e tanto: o ponteiro Wilfredo León, cubano naturalizado polonês considerado um dos melhores jogadores do mundo na atualidade. Será a oportunidade de ver León em ação contra Leal, atacante cubano também naturalizado brasileiro, que fez sua estreia pela seleção nacional na Liga das Nações.

Mesmo sem León, Polônia tem um histórico recente positivo contra o Brasil (Foto: Divulgação)

Como o treinador belga Vital Heynen deseja, assim como Dal Zotto, colocar seus atletas no melhor ritmo para a disputa do qualificatório olímpico, os europeus entrarão no torneio com força máxima, contando com o jogador que fez história no Zenit Kazan, da Rússia, antes de se transferir para o italiano Perugia. León fez sua estreia com a camisa polonesa no último fim de semana em dois amistosos contra a Holanda.

A seleção do Leste Europeu venceu as partidas disputadas em casa, na cidade de Opole, por 4 sets a 0 (25-20, 25-19, 25-22 e 25-21) e 3 a 1 (27-15, 25-17, 25-17 e 18-25) – o acordo entre as equipes estabeleceu que seriam jogadas 4 parciais em cada amistoso, ainda que houvesse um vencedor nas três iniciais.

E León foi quem mais pontuou pela equipe mandante, marcando 9 vezes no primeiro jogo (a mesma pontuação do passador Bednorz, jogador-chave para a Polônia no Final Six da Liga das Nações), quando esteve em quadra nos dois primeiros sets, e 10 no segundo. A baixa pontuação de León se deve ao fato de que o treinador belga optou por descansar o jogador, dando oportunidades a vários outros atletas.

Logo depois da competição, o compromisso de ambas as seleções será o quadrangular classificatório entre os dias 9 e 11 de agosto. Vale lembrar que o Brasil jogará no grupo A contra Egito, Porto Rico e Bulgária. Já a Polônia está na chave D, bastante complicada, ao lado de França, Eslovênia e Tunísia, mas poderá contar com o apoio de sua apaixonada torcida, já que atuará em casa, na cidade de Gdansk.

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Apática em quadra, seleção masculina perde o bronze para a equipe polonesa http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/14/apatica-em-quadra-selecao-masculina-perde-o-bronze-para-a-equipe-polonesa/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/14/apatica-em-quadra-selecao-masculina-perde-o-bronze-para-a-equipe-polonesa/#respond Sun, 14 Jul 2019 21:36:32 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17691

Apática, a seleção masculina perdeu a medalha de bronze para a Polônia neste domingo (Fotos: Divulgação/FIVB)

Neste domingo (15), a seleção masculina de vôlei voltou à quadra da Credit Union 1 Arena, em Chicago (EUA), buscando se despedir da Liga das Nações de forma diferente. Na temporada passada, quando ainda sofria com a carência de peças na entrada de rede, o time não subiu ao pódio do torneio, perdendo o bronze para a equipe norte-americana, justamente o adversário que venceu o Brasil chegando à final do torneio nesta edição.

Infelizmente, contudo, a história se repetiu e o septeto brasileiro saiu da competição sem nenhuma medalha ao perder novamente para o time B/C da Polônia em sets diretos (parciais de 25-17, 25-23 e 25-21). Assim, o Brasil terminou o campeonato na quarta colocação – o título ficou com a Rússia, que repetiu o título do ano passado, ao bater os Estados Unidos na decisão por 3 sets a 1, parciais de 25-23, 20-25, 25-21 e 25-20. Volkov foi o maior pontuador da equipe vencedora, com 17 pontos, três a menos que o Taylor Sander, ex-Sada Cruzeiro. 

Logo no primeiro set, a impressão inicial foi de que apenas a jovem seleção polonesa havia chegado para o jogo. Mesmo sem o técnico Vital Heynen no banco de reservas, a equipe europeia, valente e brigadora, dominou amplamente a parcial.

Aparentando nervosismo e apatia, os comandados de Renan sofreram de novo na recepção do saque chapado e também tiveram grande dificuldade na virada de bola. Além disso, os campeões olímpicos não conseguiram fazer a leitura adequada da distribuição do armador polonês, marcando apenas 1 ponto de bloqueio (os europeus, por outro lado, anotaram 5 somente neste set).

Rússia foi campeã da Liga das Nações pelo segundo ano seguido

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Leal, sobre a seleção brasileira: “Chegou o momento de mostrar a que vim”

Bruno, sobre a seleção: “O time tem muito a evoluir ainda”

Com alguns bons lampejos, a seleção voltou mais combativa para a segunda etapa. Procurando ajustar a linha de passe, Renan escalou Maurício Borges no lugar de Lucarelli, que teve uma atuação apagada no set inicial. Mas a Polônia conseguiu abrir uma vantagem no placar (18 a 12) se valendo mais uma vez do saque balanceado. O oposto Wallace, novamente muito mal em quadra, acabou substituído por Alan, assim como Douglas Souza que entrou bem na partida no lugar de Leal.

Com esta nova composição, o time reverteu a vantagem, empatando a parcial em 22 a 22. Entretanto, a partir de um levantamento mal executado de Bruno para o oposto Alan a equipe do Leste Europeu chegou ao match point e conseguiu abrir 2 a 0 no confronto com um bloqueio que não teve cobertura da defesa brasileira.

Em apuros na terceira parcial, a seleção equilibrou mais o cotejo com o crescimento na virada de bola do oposto Alan e do ponta Douglas Souza. Vale destacar que os poloneses também colaboraram, cometendo erros além da conta no saque e no ataque. No entanto, o “fantasma” da recepção voltou a assombrar a seleção na reta final do set.

O bloqueio europeu também funcionou bem – ao total, foram 14 pontos neste fundamento contra somente 4 dos brasileiros. E assim, atuando de forma mais solta e aguerrida, a Polônia superou o Brasil, garantindo o bronze na Liga das Nações.

Mesmo sem suas principais peças, a seleção polonesa levou o bronze na Liga das Nações

Mais do que a conquista da medalha de bronze, era fundamental que a equipe de Renan Dal Zotto fizesse uma apresentação mais convincente, o que não ocorreu. Apática em quadra em função da dura derrota diante dos EUA, os brasileiros foram completamente dominados pela jovem equipe polonesa.

O maior pontuador do jogo foi o talentoso ponteiro Bartosz Bednorz com 21 acertos. Entre os brasileiros, quem mais se destacou foi o oposto Alan, responsável por 8 bolas no chão.

Depois de realizar a melhor campanha na etapa classificatória, somando uma derrota em 15 jogos, a seleção teve um desempenho decepcionante e preocupante na fase decisiva, pois foi nesta etapa que o time escancarou uma deficiência que já vinha apresentando desde o início do campeonato: a recepção.

Por isso, estreou com derrota para o mesmo time B/C da Polônia, venceu sem convencer o perigoso selecionado iraniano e depois acabou superado de virada pelos EUA na semi. A assustadora fragilidade da linha de passe brasileira e a marcante ineficiência no bloqueio deixam alguns pontos de interrogação em relação à própria preparação para o Pré-Olímpico, competição que dará uma vaga ao campeão de cada grupo na Olimpíada do ano que vem. O técnico Renan Dal Zotto certamente terá muito trabalho para ajustar a equipe, que precisará estar pronta para a disputa do torneio já em agosto.

*Atualizado às 22h11

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