Saída de Rede – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Um Feliz 2020 e até logo! http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/31/um-feliz-2020-e-ate-logo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/31/um-feliz-2020-e-ate-logo/#respond Tue, 31 Dec 2019 09:00:12 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19607
“Nada é fixo, nada é permanente. E apreciamos a vida”

Escolhi a frase dita certa vez pela Monja Coen, a quem admiro muito, para anunciar o fim de um ciclo. Depois de 1613 posts, três anos e oito meses, encerra-se junto com o ano de 2019 a parceria entre o UOL e o Saída de Rede.

Da minha parte, só tenho a agradecer aos amigos do UOL a oportunidade dada para falar sobre uma de minhas paixões nesta vitrine enorme que é o maior portal de notícias do Brasil. Aqui, pude fazer matérias que me darão orgulho eternamente, publicar furos de reportagens, contar histórias e ajudar o público a acompanhar o que estava acontecendo no vôlei. Sou grata também a todos profissionais que trabalharam aqui, assim como a cada entrevistado que nos atendeu, a cada assessor de imprensa que nos ajudou e, principalmente, a cada um que leu nossos textos aqui e acompanhou as redes sociais do blog. Alguns deles, inclusive, se tornaram amigos.

O Saída de Rede não acabará em definitivo, mas eu, Carol Canossa, e minha parceira de blog, Janaina Faustino, ainda não sabemos exatamente de que forma o projeto continuará. É preciso, primeiro, encaixá-lo novamente junto com as outras demandas de nossas vidas. Você pode continuar nos acompanhando através do nosso Twitter (@saidaderede), do Facebook (/saidaderede) e do Instagram (@voleicast), onde também estaremos abertas a sugestões.

Fecho este ciclo com a certeza de que fizemos um bom trabalho. Todo o arquivo produzido ao longo destes anos seguirá por mais um tempo à disposição aqui no UOL e, em breve, também em um domínio próprio.

É hora de seguir em frente. A todos, o nosso muito obrigado.

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Saída de Rede lança o Voleicast, podcast exclusivo sobre vôlei http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/03/saida-de-rede-lanca-o-voleicast-podcast-exclusivo-sobre-volei/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/03/saida-de-rede-lanca-o-voleicast-podcast-exclusivo-sobre-volei/#respond Mon, 03 Jun 2019 09:00:36 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16905

O sexto mês do ano começa com uma novidade para os fãs de vôlei e leitores do Saída de Rede: ao lado da jornalista Janaina Faustino, que já colabora de forma recorrente com o blog, eu, Carol Canossa, anuncio a primeira edição de um podcast inteiramente dedicado ao nosso esporte preferido, o Voleicast.

Para quem não sabe, um podcast é uma versão moderna dos antigos programas de rádio, com a diferença que, agora, você pode ouvir quando quiser através do seu computador ou de seu celular através de diversos aplicativos disponíveis gratuitamente para iPhone e Android. O Voleicast, inclusive, já está disponível nos principais agregadores do mercado.

Nesta primeira edição, falamos sobre as finais da Superliga, torneio vencido pelo Itambé/Minas no feminino e pela EMS Taubaté Funvic entre os homens. Basta dar play abaixo ou buscar o programa em sites como o Spotify, Google Podcasts, Podcasts da Apple, Breaker, PocketCasts e RadioPublic.

Apesar de a periodicidade do Voleicast ainda não estar definida e planejarmos melhorias no formato nas próximas semanas, gostaríamos do feedback de vocês deste programa de estreia. Sugestões, críticas, elogios, estamos abertas para ouvir a opinião do público para produzir outro produto de qualidade para os fãs de vôlei. Isso pode ser feito através da caixa de comentários abaixo, de nossa fanpage no Facebook, do nosso Twitter ou dos e-mails carolmca@uol.com.br e saidaderede@uol.com.br.

Esperamos que gostem!

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Qual é o impacto da saída de Bruna Honório para a temporada da seleção? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/15/qual-e-o-impacto-da-saida-de-bruna-honorio-para-a-temporada-da-selecao/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/15/qual-e-o-impacto-da-saida-de-bruna-honorio-para-a-temporada-da-selecao/#respond Wed, 15 May 2019 16:19:58 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16766

Após ter vivido um ano difícil, seleção feminina enfrenta um início de temporada também delicado (Foto: Divulgação/FIVB)

A preparação da seleção feminina de vôlei para a temporada que se iniciará na próxima terça-feira (21), na Liga das Nações (VNL), não tem sido fácil. Depois de um ano complicado em que o Brasil, pela primeira vez, desde 2003, quando o técnico José Roberto Guimarães assumiu o comando, não subiu ao pódio em nenhuma das competições de que participou, o momento parece ser de reflexão acerca dos caminhos a serem seguidos.

Além da expressiva quantidade de pedidos de dispensa por parte de algumas jogadoras, a seleção brasileira ainda perdeu a oposta Bruna Honório, que se submeteu nesta quarta-feira (15), em São Paulo, a uma cirurgia para retirada de um tumor benigno no átrio esquerdo do coração.

Ainda não foi divulgado quanto tempo a atacante, que foi dispensada dos treinamentos em Saquerema (RJ) logo após a confirmação do diagnóstico, ficará longe das quadras – se a operação implicasse na abertura do tórax, o afastamento seria de seis meses, mas é possível que a utilização de um procedimento mais moderno reduza o tempo de recuperação.

Bruna Honório viveu a melhor temporada da carreira no Minas (Foto: Orlando Bento/MTC)

Bruna vivia o melhor momento da carreira no Itambé Minas, onde conquistou a Superliga, o Sul-Americano, a Copa Brasil, o Campeonato Mineiro e o vice-campeonato mundial. Assim, para Zé Roberto, seria uma ótima oportunidade de testá-la em nível internacional, uma vez que a titular Tandara, um dos alicerces ofensivos da equipe, está em tratamento para recuperação da lesão sofrida no tornozelo esquerdo, quando ainda jogava no Guangdong Evergrande, da China.

A previsão é que Tandara seja liberada pelo departamento médico na fase final da Liga das Nações, mas o principal objetivo é que ela esteja em plenas condições físicas para a disputa do Pré-Olímpico, a mais importante competição do ano a ser disputada no Brasil entre os dias 2 e 4 de agosto.

Na chave D, a seleção receberá Azerbaijão, República Dominicana e Camarões no torneio em que o mais bem colocado se classificará antecipadamente para a Olimpíada de Tóquio. Quem não conseguir a vaga no Pré-Olímpico terá uma nova oportunidade nos classificatórios continentais que serão disputados em 2020.

Com isso, Zé Roberto poderá improvisar outra jogadora na posição. Vale lembrar que Natália já atuou como oposta no início da carreira e chegou até a participar de algumas partidas no Fenerbahçe, da Turquia, atuando na saída. Contudo, além de já ter mencionado em entrevista que se sente mais à vontade na ponta, seria temerário arriscar uma troca em função dos problemas físicos que ela já teve este ano.

Tendência é que Tandara esteja em plena forma física somente no Pré-Olímpico de agosto (Foto: Divulgação/FIVB)

Outra aposta é justamente a oposta Paula Borgo, também convocada, que obteve um bom desempenho na temporada 2015/2016, chegando a ter o nome pedido por alguns torcedores para jogar a Olimpíada do Rio. Entretanto, desde então, ela caiu de rendimento e na última temporada foi reserva da norte-americana Nicole Fawcett no Dentil Praia Clube.

Assim, não há como negar que o Brasil está prestes a começar a longa temporada de seleções passando por um dos momentos mais tumultuados dos últimos anos. Por outro lado, toda esta turbulência poderá servir para que o técnico Zé Roberto promova a tão esperada renovação do grupo, testando outras caras novas, como Lorenne e, especialmente, Tainara e Julia Bergmann, atletas também chamadas que já mostraram potencial e merecem uma chance na seleção principal.

É verdade que, diferentemente de outras seleções como, por exemplo, a italiana, que conquistou o vice-campeonato mundial em 2018 com um time bastante jovem, o vôlei nacional atravessa um período de entressafra e não consegue formar jogadoras com a mesma profusão e qualidade de outros tempos. Os próprios resultados recentes obtidos em campeonatos internacionais de base demonstram isso. Ainda assim, é preciso testar as peças à disposição para que elas possam ganhar experiência e rodagem internacional.

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Além da Liga das Nações, disputada entre maio e julho, e do Pré-Olímpico, o pesado calendário deste ano ainda terá o Pan-Americano, o Sul-Americano e a Copa do Mundo. Estas competições de peso secundário podem servir de laboratório para as novatas.

O Brasil fará sua estreia na Liga das Nações nesta terça-feira, na capital federal, contra a atual campeã olímpica China. Na sequência, a seleção feminina enfrentará a República Dominicana (quarta-feira, 22) e a Rússia (quinta-feira, 23). Todos os jogos serão às 20h.

*Colaborou Carolina Canossa

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Discreto, “cubano-russo” é o segundo maior pontuador da Superliga de vôlei http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/22/discreto-cubano-russo-e-o-segundo-maior-pontuador-da-superliga-de-volei/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/22/discreto-cubano-russo-e-o-segundo-maior-pontuador-da-superliga-de-volei/#respond Fri, 22 Mar 2019 09:00:13 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16226

Sanchez: recordista mundial de pontos em um só set (Foto: Divulgação/Vôlei Um Itapetininga)

Leal, León, Simon, Juantorena… entre tantos craques cubanos brilhando atualmente em todo o planeta, o discreto Michael Bozhulev Sanchez passa quase despercebido. Uma olhada, porém, nas estatísticas  dele ao longo da carreira escancara o tamanho do talento do oposto de 2,06m.

Filho de mãe russa e pai cubano, Sanchez foi o principal reforço do Vôlei Um Itapetininga nesta temporada. O investimento deu certo: com 352 pontos, o atacante foi o segundo maior pontuador da fase classificatória da Superliga, atrás apenas de Wallace, do Sesc-RJ. Com passagens por equipes da Rússia, Catar, Coreia do Sul, Argentina e Turquia, ele também é o detentor do recorde mundial de pontos em um só set: 31, em uma partida do Korean Air Jumbo onde uma das parciais terminou em incríveis 56 a 54.

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“Sempre soube que o Brasil é um campeonato forte, com grandes jogadores, campeões olímpicos, preparação forte e bons times. É preciso jogar muito forte, no máximo. E, graças a Deus, o que está saindo até agora é bom, pois o vôlei daqui é muito parecido com o que eu gosto de jogar”, comentou Sanchez ao Saída de Rede, referindo-se ao “jogo rápido, onde defende-se e passa-se muito, com bons centrais”.

As boas atuações de Sanchez foram decisivas para que, logo em sua primeira temporada na elite do vôlei brasileiro, o Vôlei Um Itapetininga alcançasse os playoffs. O cubano de 32 anos, porém, faz questão de dividir os méritos com os companheiros de equipe. “Somos um bom grupo, com muitos moleques, uma galera jovem que tenta aprender a cada dia com a gente, os mais velhos. Também nos falamos muito, estamos jogando bem coletivamente”, destacou.

No mata-mata, o desafio será contra o primeiro colocado Sesi, com primeira partida neste sábado (23). Uma missão bastante complicada, mas Sanchez deixa claro que Itapetininga pode complicar a vida dos rivais: “Sempre falo que os playoffs são uma coisa distinta da temporada regular. Nosso time vai entrar solto e a pressão é deles, não nossa”.

Sanchez chegou a ser adversário do Brasil quando ainda defendia a seleção de Cuba (Foto: Divulgação/FIVB)

LESÃO GRAVE PÔS CARREIRA EM RISCO

Até assinar com Itapetininga, o maior contato profissional de Sanchez com o Brasil havia sido os Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, quando a seleção de Cuba ficou em terceiro lugar. Além da medalha, o torneio ficou marcado pelo agravamento de uma fratura por stress na coluna vertebral que quase o afastou em definitivo do vôlei.

“No fim dos Jogos, comecei a sentir mais e mais dor. Voltei para Cuba, fiz exames e ficou constatada a fratura nas costas. Fiquei uns três meses de cama com um gesso tentando curar, mas não deu certo. Precisei fazer cirurgia, onde, segundo o médico, era pra melhorar a minha vida diária e não como atleta”, relembrou o atacante. Para o profissional, era o fim da carreira dele, mas Sanchez insistiu. “Eu pensava: ‘Não estou incapacitado, deve haver alguma coisa a fazer’. Aí a cirurgia deu certo e em 2009 eu já pude jogar de novo”, complementou.

A decisão de deixar a seleção de Cuba se deu por conta da estrita política esportiva do país, que impede jogadores que atuam no exterior de defender o time nacional. Nascido em uma cidade da antiga União Soviética que hoje pertence à Ucrânia, ele chegou a cogitar a possibilidade de se naturalizar russo para defender o país nos torneios internacionais, mas as propostas que vieram de diversos cantos do mundo o fizeram abandonar o projeto.

Sobre as origens divididas, ele não tem dúvidas: “Fiquei quase toda a minha vida morando em Cuba, então é muito fácil, cresci como um cubano. Só que minha mãe é russa”, ressaltou.

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Seleção feminina joga Pré-Olímpico em casa; masculina vai para a Bulgária http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/01/30/selecao-feminina-joga-pre-olimpico-em-casa-masculina-vai-para-a-bulgaria/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/01/30/selecao-feminina-joga-pre-olimpico-em-casa-masculina-vai-para-a-bulgaria/#respond Wed, 30 Jan 2019 15:03:48 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15763

Brasil, de Thaísa, Fernanda Garay e Roberta, terá o apoio da torcida para conseguir a vaga em Tóquio (Foto: Divulgação/FIVB)

A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) confirmou nesta quarta-feira (30) quais serão 11 dos 12 países-sede dos Pré-Olímpicos de 2019, que definirão os primeiros classificados para Tóquio 2020. Comandada por José Roberto Guimarães, a seleção feminina atuará em casa, enquanto o time masculino do Brasil, liderado pelo técnico Renan Dal Zotto, jogará na Bulgária.

As disputas femininas acontecerão entre 2 e 4 de agosto, pouco antes dos duelos entre os homens, programados para entre os dia 9 e 11. Em cada grupo, quatro integrantes jogam entre em si, sendo que o mais bem colocado carimba seu passaporte rumo ao Japão com antecedência.

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Técnico do Minas feminino assume a seleção da Coreia do Sul

No caso das mulheres, os adversários do Brasil serão República Dominicana, Camarões e Azerbaijão pela chave D. Já os homens brasileiros terão um pouco mais de dificuldades, encarando, pelo grupo A, Bulgária, Egito e Porto Rico.

Quem não conseguir a vaga este ano terá uma nova chance, com novos classificatórios continentais a serem realizados em janeiro de 2020. “O vôlei se prepara para mais uma vez realizar uma grande competição nos Jogos Olímpicos, reunindo os maiores talentos do mundo e propiciando um espetáculo ainda mais rico e emocionante para os fãs”, afirmou Ary Graça, presidente da FIVB.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio são de 24 de julho a 9 de agosto de 2020.

Confira abaixo os grupos do Pré-Olímpico feminino (2 a 4 de agosto):

Grupo A – Polônia
Equipes: Sérvia, Porto Rico, Tailândia, Polônia

Grupo B – China
Equipes: China, Turquia, Alemanha, República Tcheca

Grupo C – Local a ser definido
Equipes: EUA, Argentina, Bulgária, Cazaquistão

Grupo D – Brasil
Equipes: Brasil, República Dominicana, Camarões, Azerbaijão

Grupo E – Rússia
Equipes: Rússia, Coréia, Canadá, México

Grupo F- Itália
Equipes: Holanda, Itália, Bélgica, Quênia

Torneios masculinos – 9 a 11 de agosto:

Grupo A – Bulgária
Equipes: Brasil, Egito, Bulgária, Porto Rico

Grupo B – Holanda
Equipes: EUA, Bélgica, Holanda, Rep. Da Coréia

Grupo C: Itália
Equipes: Itália, Sérvia, Austrália, Camarões

Grupo D: Polônia
Equipes: Polônia, França, Eslovênia, Tunísia

Grupo E: Rússia
Equipes: Rússia, Irã, Cuba, México

Grupo F: China
Equipes: Canadá, Argentina, Finlândia, China

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Planos de Guedes causam apreensão nos times de vôlei do Sesc e Sesi http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/12/19/planos-de-guedes-causam-apreensao-nos-times-de-volei-do-sesc-e-sesi/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/12/19/planos-de-guedes-causam-apreensao-nos-times-de-volei-do-sesc-e-sesi/#respond Wed, 19 Dec 2018 14:15:52 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15386

Enquanto o Sesi-SP foi vice-campeão da última Superliga masculina, o Sesc-RJ parou nas semifinais (Foto: Luciano Belford/Divulgação)

As declarações de Paulo Guedes, futuro ministro da Economia do governo Jair Bolsonaro, de que é preciso “meter a faca” no Sistema S tiveram consequências imediatas no vôlei. Isso porque, caso o corte de 30% a 50% da verba seja efetivado, nada menos que quatro dos mais importantes times da Superliga estarão ameaçados: Sesc-RJ feminino e masculino, Sesi Bauru feminino e Sesi-SP masculino.

Com orçamentos que, somados, rondam a casa do R$ 20 milhões por temporada, as equipes reúnem jogadores de destaque nacional e internacional, caso do oposto Wallace, a russa Tatiana Kosheleva, do líbero Murilo e da italiana Valentina Diouf, entre outros. Tanto no caso do Sesi quanto do Sesc, o objetivo de se arcar com os altos custos do vôlei profissional é não só divulgar a marca, mas também servir como exemplo para as futuras gerações, trabalhadas nos próprios times.

Le Roux, exclusivo: “A França merecia mais na Olimpíada e no Mundial”

Oficialmente, Sesi e Sesc preferiram não se posicionar sobre o assunto, assim como jogadores dos quatro times – a alegação geral é de que ainda não há informações concretas sobre o que, de fato, vai acontecer a partir de janeiro. Além disso, qualquer grande mudança na maneira no financiamento do sistema S depende de aprovação do Congresso nacional, o que pode fazer com que a definição sobre o assunto ainda demore algumas semanas.

Ainda assim, o Saída de Rede apurou que o clima entre dirigentes e jogadores nos quatro times é de preocupação. “Cenário difícil numa época difícil. Mas tem muito a ser discutido ainda”, declarou uma fonte ouvida pelo blog.

A situação menos complicada é a do time feminino do Sesc-RJ, que tem no Sesc um patrocinador e não um financiador. Com CNPJ próprio para disputar a Superliga, a equipe dependeria “apenas” de um novo apoiador para seguir em atividade caso o corte no sistema S seja drástico demais. Movimentações neste sentido, aliás, já estão sendo feitas por prevenção.

A russa Kosheleva, do Sesc, é uma das atrações internacionais desta Superliga (Foto: Divulgação/Sesc RJ)

Apesar de também contar com um CNPJ próprio, o Sesi Bauru teria um pouco mais de dificuldades por, hoje, também ter todos seus funcionários diretamente ligados ao Sesi, incluindo registro em carteira. O mesmo acontece com o time masculino do Sesi-SP. Atualmente, apenas 15% da verba da entidade vai para o esporte, sendo outros 80% para educação e 5% para a cultura.

Formado por federações patronais que recebem repasses públicos oriundos do desconto do salários dos trabalhadores (de 0,2% a 2,5% dependendo da área de atuação), o sistema S contou com uma verba de R$ 17 bilhões em 2018. Paulo Guedes, por sua vez, ainda não detalhou como pretende efetuar os cortes, mas o fato de esporte ter importância reduzida no novo governo – a menos de 15 dias da posse sequer se sabe o status que o assunto terá na gestão Bolsonaro –, é mais um mau indício para o vôlei.

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Carol Gattaz: “A superação do Minas para chegar à final foi maravilhosa” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/12/10/carol-gattaz-a-superacao-do-minas-para-chegar-a-final-foi-maravilhosa/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/12/10/carol-gattaz-a-superacao-do-minas-para-chegar-a-final-foi-maravilhosa/#respond Mon, 10 Dec 2018 08:00:09 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15284

Gattaz (camisa 2) admite que o Minas poderia ter jogado melhor na final, mas enalteceu as qualidades do Vakifbank (Fotos: Divulgação/FIVB)

O resultado não foi o melhor possível, mas, apesar da derrota por 3 sets a 0 para o Vakifbank Istambul (Turquia) na final do Mundial feminino de clubes, plantel e comissão técnica do Minas deixam a China com a moral elevada. Capitã da equipe brasileira, Carol Gattaz resumiu o sentimento do time.

“Nosso desempenho no Mundial foi muito bom. Superamos uma das equipes mais fortes do mundo na semi“, lembrou a experiente central. “Sabemos das nossas dificuldades, mas também que nosso elenco é muito bom e poderia bater qualquer time do mundo. Nossa superação para chegar à final foi maravilhosa”, destacou a atleta.

Ao falar sobre o duelo do Vakifbank, Carol preferiu enaltecer a qualidade das rivais, a quem parabenizou pela conquista. “É claro que a gente esperava fazer muito melhor, mas o time do Vakif jogou muito bem, uma partida irretocável e perfeita taticamente, com todas as jogadoras super bem. Quando a gente encostava no placar, elas faziam a diferença em algum fundamento. Então, o Minas está de parabéns e o Vakif, que é a equipe mais cara e forte do mundo, também”, afirmou.

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O técnico Stefano Lavarini tem opinião semelhante. “Foi uma partida muito difícil contra um time bastante forte, mas estou satisfeito com o desempenho da minha equipe. O fato de termos tentado jogar o nosso melhor e terminado com a medalha de prata já é uma grande conquista”, avaliou.

Maior pontuadora do Minas na decisão, com 16 acertos, Gabi ressalta que o Minas deixa a competição ainda mais fortalecido para as competições da temporada 2018/2019. “Nosso time mostrou qual é a nossa identidade, de muita determinação, de não desistir de nenhum momento do jogo. Apesar de estarmos tristes por não termos conquistado o título, estamos de cabeça erguida por ter tentado o nosso melhor”, ressaltou a atleta, mais uma a ressaltar os méritos do Vafikbank.

“O Vakif fez um jogo brilhante, com um percentual de passe elevado e todas as jogadoras muito bem. Realmente, é a melhor equipe do mundo. A Zhu, como sempre, desequilibrou e elas fizeram um jogo muito duro com a gente, nos colocando em dificuldade o tempo inteiro. Jogamos bem no primeiro set e, apesar de não termos aproveitado os contra-ataques, conseguimos jogar alguns momentos da partida de igual pra igual. Depois, deixamos o ritmo cair um pouco, mas muito em função da qualidade que elas mostraram, o tempo inteiro jogando acima, até muito mais do que na primeira partida contra a gente“, analisou a ponteira.

Minas teve três jogadoras na premiação das melhores do Mundial: Gabi, Mayany e Macris

Além do segundo lugar, o Minas conseguiu colocar três jogadoras entre as melhores do campeonato: Gabi (ponteira), Macris (levantadora) e Mayany (central). Confira abaixo as premiações individuais da disputa:

MVP: Ting Zhu (Vakifbank)
Levantadora: Macris Carneiro (Minas)
Oposta: Tijana Boskovic (Eczacibasi)
Centrais: Milena Rasic (Vakifbank) e Mayany (Minas)
Ponteiras: Gabi (Minas) e Ting Zhu (Vakifbank)
Líbero: Hatice Gizem Orge (Vakifbank)

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*Atualizado às 9h15

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Egonu revela frustração após vice no Mundial: “Chorei” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/07/egonu-revela-frustracao-apos-vice-no-mundial-chorei/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/07/egonu-revela-frustracao-apos-vice-no-mundial-chorei/#respond Wed, 07 Nov 2018 08:00:18 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14921

No Mundial, Egonu chegou a marcar incríveis 45 pontos contra a China (Foto: Divulgação/FIVB)

Aos 19 anos, Paola Egonu foi a guia de uma surpreendente Itália que por muito pouco não faturou o Campeonato Mundial feminino, perdendo a decisão para a Sérvia apenas no tie-break. O resultado além das expectativas, porém, não foi suficiente para confortar a jovem oposta, que revelou em entrevista ao jornal “Corriere della Sera” ter ficado extremamente frustrada com a medalha de prata.

“Voltei para o hotel e liguei para minha namorada. Chorei e ela me consolou, dizendo que perdas são ruins, mas sempre trazem lições”, contou a atleta, ao ser perguntada sobre o que fez após a partida no Japão. “Ela disse que eu iria sofrer, mas as coisas ficariam melhores”, complementou.

Competitiva, Egonu confessou não ter ficado nem um pouco feliz após a decisão. “Eu estava mal, pois a gente poderia ter feito melhor”, avaliou. Para ela, o grande ponto forte da Azzurra no torneio foi a força mental. “Nós acreditamos e crescemos”, destacou.

DISTÂNCIA DE RÓTULOS

Com respostas curtas e objetivas, Egonu tentou ao máximo se esquivar de qualquer rótulo ou tema polêmico abordado pela jornalista Candida Morvillo. Ao ser questionada sobre a simplicidade com a qual trata sua orientação sexual, ela limitou-se a responder: “De fato (trato assim), pois acho normal”.

O fato de ser negra e filha de imigrantes também foi abordado com naturalidade pela jogadora quando perguntada sobre o fato de o país ter se “apaixonado” por uma equipe multiétnica. “Essa reação me surpreende. Somos todos italianos. Para mim, ter origens diferentes é normal. Uma criança não percebe a cor que tem até que, alguém na escola, lhe diga que ela é preta ou amarela”, afirmou a oposta, antes de abordar os casos de racismo que já sofreu. “É normal, mas não deveria ser”, lamentou.

Dizendo não ter nenhum arrependimento (“Não me importo com a opinião dos outros”), Egonu manteve o ar enigmático até mesmo quando foi perguntada se ela será a melhor jogadora do mundo: “Vamos ver…”.

Jogadora do Novara, Egonu participou, até o momento, de dois dos três jogos da equipe no Campeonato Italiano 2018/2019, marcando um total de 30 pontos. Atual vice-campeão nacional, o Novara ainda não perdeu sets e lidera a atual edição da disputa ao lado do Busto Arsizio.

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Na força de Tiffany e Diouf, Sesi Vôlei Bauru conquista o Paulista invicto http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/05/na-forca-de-tiffany-e-diouf-sesi-volei-bauru-conquista-o-paulista-invicto/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/05/na-forca-de-tiffany-e-diouf-sesi-volei-bauru-conquista-o-paulista-invicto/#respond Tue, 06 Nov 2018 00:38:02 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14909

O Sesi Bauru quebrou uma sequência de seis títulos do Vôlei Osasco e sagrou-se, pela primeira vez, campeã estadual (Foto: Marcelo Ferrazoli/Assessoria Sesi Vôlei Bauru)

Por Daniel Rodrigues

O Sesi Vôlei Bauru definitivamente escreveu o seu nome na história do voleibol Paulista. Na noite desta segunda-feira (05), a equipe do interior de São Paulo quebrou uma sequência de seis títulos do Vôlei Osasco e sagrou-se, pela primeira vez, campeã estadual diante de 7.500 torcedores que lotaram o Ginásio Panela de Pressão, em Bauru (SP). Assim como na primeira partida da série final, o resultado só foi definido no tie-break, com parciais de 25-21, 15-25, 21-25, 28-26 e 15-12. O triunfo por 3 sets a 2 coroa a campanha invicta das bauruenses na competição.

As mandantes da noite começaram o confronto com Fabíola, Diouf, Palacio, Vanessa Janke, Valquíria, Saraelen e a líbero Tássia. Pelo lado do Vôlei Osasco-Audax, o técnico Luizomar de Moura escalou as titulares Claudinha, Lorenne, Mari Paraíba, Angela Leyva, Nati Martins, Walewska e Camila Brait. Vale destacar que o hexacampeão paulista teve os desfalques da campeã olímpica Carol Albuquerque, lesionada, e da recém-chegada Destinee Hooker, sem sua documentação regularizada.

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Disposto a faturar seu primeiro título paulista, o Sesi Vôlei Bauru começou o embate com muita agressividade, embalado por efetivas ações ofensivas da oposta italiana Valentina Diouf. O bloqueio bem postado e os erros do rival também foram pontos cruciais para as donas da casa abrirem vantagem no placar.

A partir do segundo set, o que se pôde ver foi um crescimento do, até então, acuado time de Osasco. Com o saque desestabilizando a linha de passe das anfitriãs e, consequentemente, dificultando a virada de bola do rival, as comandadas de Luizomar passaram a atuar mais soltas e o ritmo de jogo começou a fluir. Liderado por grandes atuações de Mari Paraíba e Lorenne, o grupo ainda contou com a entrada enfática da experiente Paula Pequeno (36 anos) no lugar da peruana Angela Leyva, para a emblemática vitória da segunda e terceira parciais.

Como no duelo anterior, o técnico Anderson Rodrigues (44 anos) não titubeou ao solicitar suas atletas suplentes. Ainda no terceiro set, o mineiro arriscou ao colocar Tiffany, oposta de origem, na ponta, além da central Andressa no lugar de Saraelen. Aos poucos, as alterações foram surtindo efeito e a partir da quarta parcial o ataque de Bauru voltou a funcionar com maior efetividade, levando o jogo ao set desempate.

Anderson arriscou ao colocar Tiffany, oposta de origem, na ponta (Foto: Ayrton Vignola/Fiesp)

No tie-break, a grande apresentação de Tiffany, responsável por 17 pontos na partida, foi fundamental para a conquista do primeiro título de seu clube. As 20 bolas no chão colocadas pela gigante Diouf (2,02m), também não podem ser esquecidas. A jogadora foi um dos destaques da campanha impecável do Sesi Vôlei Bauru no Campeonato Paulista e promete ser uma das boas atrações da Superliga.

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Com a conquista da taça assegurada e muito comemorada, a líbero Tássia, protagonista de belas defesas, não conteve as lágrimas em entrevista ao Sportv. “Nosso time é sensacional e trabalhou muito para isso. Passamos por vários perrengues e sabemos que é complicado, por Osasco ser uma grande equipe. E para mim é um gosto especial, porque nesta mesma época do ano passado eu descobri que minha mãe estava doente e vai fazer um ano que a perdi. Foi um momento muito difícil para mim, pois eu passei a temporada no Osasco nesse momento e agora relembrei isso tudo”, completou a jogadora que atuou em Osasco na temporada 2017/2018.

O Sesi Vôlei Bauru definitivamente escreveu o seu nome na história do voleibol Paulista (Foto: Ayrton Vignola/Fiesp)

O título do Paulista eleva ainda mais as expectativas em relação ao time de Anderson Rodrigues, que se firma entre os grandes do cenário nacional. O técnico demonstra ter o grupo em suas mãos e sabe extrair o melhor de cada atleta, titular ou reserva, que comanda. A apresentação desta noite ainda revelou a possibilidade de uma formação extremamente ofensiva com as estrelas Diouf e Tiffany atuando lado a lado no time titular. Os adversários que tratem de ir estudando uma forma de parar esse poderoso arsenal de ataque do Sesi Bauru para a Superliga.

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A coragem de Douglas Souza http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/05/a-coragem-de-douglas-souza/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/05/a-coragem-de-douglas-souza/#respond Mon, 05 Nov 2018 08:00:27 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14900

Douglas Souza: jovem terá que se preparar para possíveis manifestações de homofobia conforme a exposição aumenta (Foto: Divulgação/FIVB)

Para quem acompanha vôlei, a orientação sexual de Douglas Souza não é nenhuma novidade: como o próprio jogador reconheceu na entrevista publicada neste domingo (4) na Folha de São Paulo, ele nunca escondeu de ninguém que é gay. Volta e meia, em seu Instagram, o ponteiro da seleção e da EMS Taubaté Funvic publica fotos com o namorado para seus quase 200 mil seguidores, que costumam reagir entre o apoio e a naturalidade.

De fato, se não afeta o desempenho em quadra, a vida pessoal de um atleta não deveria ser notícia. Mas, em um país que infelizmente registrou em 2017 seu recorde histórico de mortes registradas por LGBTfobia, é importante um jovem atleta em ascensão falar abertamente sobre sua orientação. Douglas não é o primeiro e não será o último homossexual a atuar em alto nível no voleibol brasileiro, mas os dramas vividos no passado por Michael e Lilico, além da atual rejeição a Tiffany Abreu, mostram que ainda há um longo caminho para a aceitação plena, ainda que a modalidade tenha muitos LGBTQ+ em seu público-base.

“Não tenho certeza se o povo brasileiro está pronto para aceitar, mas até agora, nos lugares onde passei, todo mundo aceitou de boa, até porque não tem nem o que aceitar. Se eu estiver fazendo bem meu trabalho, pronto. Mas saber se já está todo mundo pronto, a gente só vai saber quando aparecer mais um, mais outro. Com certeza está melhor do que naquele período, mas não sei como vai ser no futuro. Enquanto tem só o Douglas se destacando, tudo bem. Mas e quando tiver mais três, quatro? A gente vai descobrir mais para frente. Eu acredito que tenham mais, mas às vezes você se sente reprimido”, comentou o jogador, que diz que até gostaria, mas ainda não se vê como uma “voz gigantesca para fazer uma grande diferença”.

Eleito um dos dois melhores ponteiros do último Campeonato Mundial (e provável MVP, se o Brasil tivesse vencido a final contra a Polônia), Douglas Souza precisa estar mentalmente preparado para possíveis episódios de homofobia ao qual estará submetido com o aumento da exposição, já que vem se firmando como um dos líderes da nova geração do voleibol brasileiro ao mesmo tempo em que uma parcela relevante da sociedade insiste em discriminar pessoas por conta de orientação sexual. Aos 23 anos, o “magrinho do interior” tem potencial para ser um dos grandes da história do esporte. Que o que ele jogue em quadra siga sendo mais importando do que aquilo que ele faz ou deixa de fazer fora dela.

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