Rosamaria – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Gabi alerta: “Ainda não estamos com a mão na taça” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/21/gabi-alerta-ainda-nao-estamos-com-a-mao-na-taca/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/21/gabi-alerta-ainda-nao-estamos-com-a-mao-na-taca/#respond Sun, 21 Apr 2019 23:51:43 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16510

Gabi marcou 22 pontos para o Minas e foi eleita a melhor em quadra (Foto: Yuri Laurindo)

A vantagem de 1 a 0 na série melhor-de-três diante do Dentil/Praia Clube, um adversário já derrotado outras quatro vezes na temporada, não é suficiente para convencer a ponta Gabi, do Itambé Minas, de que o clube de Belo Horizonte está muito próximo de ficar com o título da Superliga feminina 2018/2019.

“Ainda não estamos com a mão na taça, pelo contrário, pois o Praia mostrou que não vai entregar nada fácil para a gente”, comentou a jogadora, referindo-se ao fato de a equipe de Uberlândia ter levado para o tie-break um duelo que chegou a estar perdendo por 2 sets a 0. ” Elas mostraram muita força, se reergueram na partida. Agora temos alguns dias para descansar um pouco, analisar os erros que cometemos, algumas coisas que batemos a cabeça e não podem ser repetir”, alertou.

Para a levantadora Macris, um dos destaques do Minas ao longo da temporada, a tranquilidade do time mesmo diante da concretização de uma virada por parte do Praia, foi fundamental para a vitória no quinto set.

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“No momento decisivo é preciso manter a cabeça no lugar, o sangue frio. A cada set tentamos dar o nosso melhor e, mesmo nos que perdemos, mantivemos a calma. Antes do tie-break conversamos, lembramos que somos um grupo, que uma precisa da ajuda da outra, e que era mais uma oportunidade de colocar tudo que sabemos em ação. O Praia tem uma grande equipe, precisamos estar sempre atentas, e todo jogo contra elas será difícil”, afirmou.

O técnico Stefano Lavarini, por sua vez, ressaltou que espera novos confrontos equilibrados nesta final. “É importante porque demos um passo para o nosso objetivo, mas sabemos que precisamos ganhar dois jogos. Foi uma grande batalha. Começamos um pouco melhores, mas o Praia cresceu de produção e passou a jogar muito bem na defesa. Felizmente conseguimos voltar para o jogo no quinto set. Acredito que essa série será muito disputada até o final”, avaliou.

ROSAMARIA RESSALTA UNIÃO EM PROL DE GARAY

Mesmo sem Garay, Praia mostrou união para quase vencer a partida (Foto: Yuri Laurindo)

Não bastasse a derrota no duelo, o Praia ainda sofreu outro duro baque neste domingo: uma de suas principais jogadoras, a ponteira Fernanda Garay pisou no pé da adversária Mara ao descer de um bloqueio no fim do primeiro set e torceu o tornozelo direito, saindo carregada de quadra. A campeã olímpica em Londres 2012 passará por exames na manhã desta segunda (22) para saber a gravidade do problema.

Garay foi imediatamente substituída por Ellen, mas, pouco depois, o técnico Paulo Coco também colocou Rosamaria em quadra como outra ponteira, no lugar de Michelle. E foi justamente Rosa quem revelou que a união do grupo em prol da colega machucada foi o combustível para o time de Uberlândia ter reequilibrado a primeira final.

“A gente tem que pensar em um jogo de cada vez. Infelizmente este não deu, a vitória acabou não vindo, mas nosso time foi muito guerreiro. E sei que podemos crescer muito. Quando perdemos a Fê Garay soubemos que precisaríamos fazer ainda mais, precisaríamos jogar por ela, que é uma peça chave em nossa equipe. Fiquei feliz que conseguimos mostrar força e virar uma situação muito adversa, e mostra que temos muito a crescer. Colocamos muita vontade dentro de quadra”, contou.

Minas e Praia voltam a se enfrentar na próxima sexta (26), às 21h30, no ginásio Sabiazinho, em Uberlândia (MG). Se vencer novamente, o Minas volta a ser campeão brasileiro depois de 17 anos. Já o Praia, que luta pelo bi, precisa do resultado positivo para forçar o terceiro jogo, no dia 3 de maio, em Belo Horizonte.

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Melhor da 1ª semi, Michelle elogia Fabíola e pede concentração para o Praia http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/05/melhor-da-1a-semi-michelle-elogia-fabiola-e-pede-concentracao-para-o-praia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/05/melhor-da-1a-semi-michelle-elogia-fabiola-e-pede-concentracao-para-o-praia/#respond Fri, 05 Apr 2019 09:00:19 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16364

Michelle alternou a titularidade no Praia com Rosamaria ao longo da temporada (Foto: Divulgação)

Eleita a melhor em quadra naquela que foi uma das melhores atuações do Dentil/Praia Clube na atual temporada, a ponteira Michelle Pavão tenta não se deixar levar pela empolgação. Afinal, a vitória fora de casa na primeira partida da semifinal da Superliga contra o Sesi Vôlei Bauru foi importante, mas ainda é preciso repetir o resultado positivo em um dos dois jogos restantes da série melhor-de-três para assegurar uma vaga na grande decisão pelo segundo ano seguido.

“O time delas tem um ataque muito forte. O passe e o ataque serão muito importantes para tirarmos elas da zona de conforto”, comenta a atleta, ressaltando a importância de, mais uma vez, encaixar o saque. “A Fabíola é uma excelente jogadora e muito experiente. Se ela jogar com a bola na mão, facilita bastante o jogo delas. Então, temos que estar concentradas para repetir a atuação da última segunda-feira, e melhorar ainda mais a nossa defesa e o contra-ataque”, analisa.

Ao longo de todo o campeonato, Michelle vem se revezando com Rosamaria como titular na entrada ao lado da campeã olímpica Fernanda Garay. Tal indefinição não seria ruim para a equipe? Ela garante que não.

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“É uma disputa muito sadia. Temos um relacionamento muito bom e estamos sempre conversando. Uma ajuda a outra, e isso é muito importante. Queremos ser campeãs, não importa quem esteja dentro da quadra. Quem vai jogar ou não é uma decisão do Paulinho (Paulo Coco, técnico do Praia)”, afirma.

E é justamente esse espírito coletivo que a jogadora aponta como uma das qualidades do time mineiro, que é o atual campeão brasileiro.

“Temos uma equipe forte e que se ajuda muito dentro de quadra. Prova disso é que todas as jogadoras já foram destaque de alguma partida dentro da competição. O Paulinho nos deixa muito à vontade para fazer o melhor dentro da quadra. Fico muito feliz em poder ajudar e espero continuar contribuindo para que possamos disputar esse título”, destacou.

Dentil/Praia Clube e Sesi Vôlei Bauru voltam a se enfrentar na segunda-feira (8), às 19 horas, desta vez no ginásio do Praia, em Uberlândia. Mais tarde, a partir das 21h30, o Vôlei Osasco-Audax tenta empatar a semifinal contra o Itambé Minas jogando no José Liberatti, em Osasco.

*Colaborou Janaina Faustino

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Bloqueio faz a diferença e Praia Clube quebra hegemonia rival no clássico http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/09/bloqueio-faz-a-diferenca-e-praia-clube-quebra-hegemonia-rival-no-classico/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/09/bloqueio-faz-a-diferenca-e-praia-clube-quebra-hegemonia-rival-no-classico/#respond Sat, 09 Mar 2019 03:15:24 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16060

Praia Clube derrotou o adversário pela primeira vez na temporada (Foto: Divulgação/Praia Clube)

A Arena Minas, em Belo Horizonte (MG), recebeu nesta sexta-feira (8), o grande confronto da 10a rodada da Superliga feminina de vôlei. Valendo a liderança na tabela, Itambé Minas e Dentil Praia Clube, as melhores equipes da competição no momento, se enfrentaram pela quinta vez na temporada, protagonizando um duelo emocionante. E as praianas se superaram, derrotando as campeãs sul-americanas por 3 sets a 2 (parciais de 23-25, 25-20, 25-21, 22-25 e 14-16).

Com o triunfo, as comandadas de Paulo Coco quebraram a boa sequência adversária na temporada, já que as minastenistas haviam derrotado o rival em 4 oportunidades: na final do Campeonato Mineiro, na partida do primeiro turno da Superliga e nas finais da Copa Brasil e do Sul-Americano.

Assim, o Praia Clube somou 2 pontos, chegando aos 52 na Superliga. Do outro lado, mesmo com a derrota, o conjunto liderado por Stefano Lavarini terminará o returno como líder isolado da competição, com 53.

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O que se viu no início do confronto “caseiro” na Arena Minas foi um Praia Clube mais intenso e determinado, além de visivelmente incomodado em função da “freguesia” recente para o adversário. Em uma partida equilibrada, o time de Paulo Coco, que não contou com a passadora Fernanda Garay durante todo o tempo, procurou colocar em prática uma estratégia de saque que tinha o objetivo de minar a recepção e, em consequência, o passe minastenista.

Além disso, o time de Uberlândia também soube tirar proveito dos inúmeros erros rivais e se saiu melhor no ataque no primeiro set, com destaque para a oposta norte-americana Nicole Fawcett, referência da sua compatriota Lloyd que, mais uma vez, pecou na precisão em vários momentos e pouco acionou as bolas rápidas com as centrais pelo meio.

O jogo mudou, entretanto, a partir da segunda parcial. Apresentando as costumeiras dificuldades no sistema de recepção, as comandadas de Paulo Coco perderam a intensidade do primeiro set e passaram a sofrer no sideout, contando com a queda expressiva no rendimento da oposta Fawcett, que vinha sendo a bola de segurança do time e acabou substituída por Paula Borgo.

Em oposição, as donas da casa cresceram na virada de bola principalmente através do poder ofensivo da central Carol Gattaz e da oposta Bruna Honório (maior pontuadora do jogo, com 20 pontos, junto com Rosamaria).

Oposta Bruna Honório (em destaque) e a ponteira Rosamaria foram as maiores pontuadoras da partida com 20 pontos cada (Foto: Orlando Bento/MTC)

Se pelo lado mandante o bem montado sistema de jogo funcionou à feição do treinador, com a armadora Macris atuando com o passe nas mãos e extrema velocidade tanto pelas extremidades quanto pelo meio, o time visitante seguiu demonstrando insegurança principalmente com as bolas de primeiro tempo. Com isso, o esquema de ataque praiano foi facilmente marcado pelo bloqueio da casa que, mesmo pontuando menos, trabalhou bem amortecendo o ataque adversário.

O Minas, contudo, sem contar com as ponteiras Lana, com uma lesão no olho, e Natália, diagnosticada com uma fissura na costela, viveu um “apagão” na primeira metade do quarto set. Pressionada na recepção, a equipe, que já vinha cometendo muitos erros na partida, se perdeu completamente em todos os fundamentos.

A levantadora Macris, sem o passe nas mãos, não conseguiu impor o mesmo ritmo de jogo. As visitantes, por outro lado, ganharam confiança e cresceram tanto no bloqueio (anotando 16 pontos contra apenas 7 do adversário) quanto no ataque, sobretudo com Rosamaria e Paula Borgo.

Apostando mais no saque – fundamento em que fizeram a diferença, com 12 acertos contra apenas 1 do rival – e demonstrando poder de reação, as campeãs sul-americanas retornaram mais concentradas para o set decisivo e chegaram a abrir uma vantagem de 11 a 6.

O time do Triângulo Mineiro, no entanto, com mais volume de jogo, retomou o ritmo intenso da primeira parcial e conseguiu reverter o placar. Vale destacar a performance das ponteiras Rosamaria e Michelle, que fizeram a diferença nas ações ofensivas e no sistema defensivo, respectivamente, além da oposta Paula Borgo, para a vitória praiana.

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Em jogo emocionante, Gabi brilha e Minas vence o líder Dentil Praia Clube http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/01/05/em-jogo-emocionante-gabi-brilha-e-minas-vence-o-lider-dentil-praia-clube/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/01/05/em-jogo-emocionante-gabi-brilha-e-minas-vence-o-lider-dentil-praia-clube/#respond Sat, 05 Jan 2019 02:25:24 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15528

Com a vitória sobre o líder, Minas Tênis Clube se tornou a única equipe invicta na Superliga (Foto: Divulgação Minas Tênis Clube)

Um clássico emocionante e bastante aguardado entre as duas equipes ainda invictas na Superliga feminina abriu a temporada 2019. Em partida válida pela décima rodada do primeiro turno, o líder Dentil Praia Clube recebeu, nesta sexta-feira (4), o seu grande adversário estadual e vice-líder Minas Tênis Clube para um confronto que, além de toda a rivalidade, ainda valia a primeira colocação na classificação geral. Para seguir na ponta, o time de Uberlândia precisava de uma vitória por qualquer placar. A equipe de Belo Horizonte, por outro lado, necessitava bater o rival em três sets diretos. E a equipe visitante se saiu melhor na tarefa ao conseguir vencer o Praia Clube por 3 sets a 2, com parciais de 26-24, 17-25, 25-22, 23-25 e 15-13.

Apesar de não ter assumido a liderança da competição – a equipe do técnico Stefano Lavarini se manteve em segundo lugar, chegando aos 22 pontos, dois a menos do que o adversário, que foi a 24 -, a vitória serviu para dar moral ao time no decorrer do torneio, já que as minastenistas agora são as únicas invictas da Superliga.

O atual campeão nacional começou o confronto com a levantadora Lloyd, as centrais Carol e Fran (que entrou no lugar da titular absoluta Fabiana, com uma lesão no joelho direito), as ponteiras Fernanda Garay e Rosamaria, a oposta Fawcett e a líbero Suellen. No entanto, em um lance de fatalidade, a meio-de-rede Fran sofreu uma torção no joelho esquerdo durante o ataque ainda no início do duelo e acabou também sendo substituída pela jovem Gabriela Rocha. Como o rival, o vice-campeão mundial também iniciou o jogo com um desfalque de peso: a ponteira Natália, que sentiu o joelho e foi poupada. O técnico Lavarini, então, escalou Macris na armação, Mayany e Carol Gattaz pelo meio, Lana e Gabi na entrada de rede, Bruna Honório na saída e a líbero Léia.

Como esperado, o primeiro set começou bastante equilibrado com os times se alternando na liderança do placar. Contudo, a partida se perdeu um pouco tecnicamente em função das falhas de ambas as equipes. As visitantes cederam, somente na primeira parcial, 12 pontos em erros ao adversário. Por outro lado, se saíram bem melhor no side out, anotando 14 pontos contra 8 das donas da casa. As comandadas de Paulo Coco, além de terem deixado a desejar nas ações ofensivas, erraram bastante na recepção, dificultando a distribuição da levantadora Lloyd que, sem o passe nas mãos, recorreu às bolas marcadas que favoreceram o bloqueio minastenista. Vale salientar que a linha de passe das vice-campeãs mundiais também se mostrou inconsistente em boa parte do confronto.

Time de Uberlândia foi derrotado em casa, no Ginásio Praia Clube, por 3 sets a 2 (Foto: Divulgação/Praia Clube)

Com um saque mais efetivo, o Praia Clube mostrou mais segurança na virada de bola e comandou o placar em praticamente todo o segundo set. A armadora Lloyd, ainda enfrentando dificuldades com as bolas de meio, optou por concentrar as jogadas nas extremidades, acionando mais a oposta Fawcett e as ponteiras Rosamaria e Fernanda Garay. Mais atento no sistema defensivo, o time salvou várias bolas importantes que geraram contra-ataques bem aproveitados. Para exemplificar, o ponto decisivo da parcial para as donas da casa levantou a torcida: a líbero Suellen fez uma ótima defesa do ataque rival, a levantadora Lloyd recuperou a bola nas placas e Garay jogou a bola para o outro lado. A equipe do Minas, sem esperar que a bola voltasse, desperdiçou o contra-ataque cometendo um erro de combinação que fez com que as mandantes fechassem a parcial.

Com a mesma estratégia de saque forçado, as equipes se revezaram no marcador, equilibrando o terceiro set. No entanto, as falhas dos dois times em momentos decisivos também colaboraram para que nenhuma equipe se sobressaísse. O Minas, entretanto, conseguiu abrir uma margem maior na reta final da parcial (24 a 21), aproveitando os contra-ataques e, ainda, contando com a entrada da central Mara (no lugar de Mayany), que fez bloqueios importantes. A vitória das visitantes no set também teve a “ajuda” das donas da casa, que cometeram erros cruciais de ataque, desperdiçando chances preciosas de virar o jogo.

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Na quarta parcial, as vice-campeãs mundiais chegaram a abrir 5-1 no placar. Mesmo sem o passe nas mãos em diversos momentos, a levantadora Macris novamente se destacou. Conseguindo fazer uma ótima armação, ela distribuiu bem o jogo pelas extremidades – com a oposta Bruna Honório e as atacantes de entrada Gabi e Lana (que desempenhou relativamente bem o seu papel, apesar de um início nervoso ao substituir Natália) – e pelo meio, com a meio-de-rede Mara, que entrou muito bem pontuando no ataque, no saque e no bloqueio, e a sempre eficiente Carol Gattaz, que teve grande atuação. O time praiano, por outro lado, passou a parcial correndo atrás do marcador e desperdiçou contra-ataques fundamentais. No entanto, mostrou força e concentração ao reverter uma diferença de 17 a 12 para o rival, contando principalmente com a atuação de Fernanda Garay, que comandou o time no ataque.

No set decisivo, a recepção voltou a comprometer o side out das duas equipes. No entanto, a ponteira Gabi, que fez uma partida espetacular, se destacou em todos os fundamentos e assumiu a responsabilidade também na virada de bola da última parcial. E foi justamente pressionando a recepção praiana que o Minas conseguiu quebrar o passe, forçar o erro adversário e impor o seu jogo para vencer o duelo. Destaque para a grande atuação de Gabi, a maior pontuadora do jogo, com 23 acertos, e para a central Carol Gattaz, que terminou o confronto com 17.

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Brasil perde bronze para a Turquia e fecha Montreux com saldo negativo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/09/09/brasil-perde-bronze-para-a-turquia-e-fecha-montreux-com-saldo-negativo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/09/09/brasil-perde-bronze-para-a-turquia-e-fecha-montreux-com-saldo-negativo/#respond Sun, 09 Sep 2018 14:20:01 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14291

Crédito: Divulgação/Montreux Volley Masters

Por Daniel Rodrigues

Na disputa pela medalha de bronze do Montreux Volley Masters, a seleção brasileira feminina voltou a ser derrotada em outra apresentação inconstante na manhã deste domingo (09). Diante do promissor time turco, segundo colocado na Liga das Nações deste ano, o Brasil foi superado por 3 sets a 2, com parciais de 25-16, 25-18, 23-25, 20-25 e 15-13, em seu terceiro revés no campeonato.

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Mundial masculino começa com vários favoritos e Brasil correndo por fora

O técnico José Roberto Guimarães iniciou o duelo com Dani Lins, Rosamaria, Fernanda Garay, Gabi, Thaisa, Adenizia e a líbero Suelen. A ponteira Fernanda Garay saiu de quadra ainda no primeiro set, com somente um ponto, dando lugar à Drussyla. Carol substituiu a central Thaisa da terceira parcial em diante, enquanto Roberta e Monique também foram utilizadas no decorrer da disputa.

Após os dois primeiros sets com um desempenho muito abaixo do ideal, o Brasil conseguiu uma recuperação importante ditada por um bloqueio muito agressivo. A partir do momento que o fundamento passou a funcionar, as brasileiras ganharam confiança e intimidaram suas adversárias, que jogavam soltas até então. Com a melhora no padrão de jogo, o grupo superou a apatia inicial, demonstrando um importante poder de reação. Contudo, no tie-break o passe brasileiro voltou a oscilar e os erros atrapalharam para que o ritmo dos sets anteriores fossem mantidos. As europeias abriram vantagem logo no começo da parcial e souberam manter a liderança até liquidarem o confronto por 15 a 13.

A ponteira Hande Baladin foi o grande destaque individual, com 24 pontos, seguida pela experiente Eda Erdem, com 18 (sendo 5 em bloqueios). Entre as brasileiras, as maiores pontuadoras foram Gabi, com 13 bolas no chão, além de Rosamaria e Drussyla, com 11, cada uma.

Com o resultado deste domingo, o Brasil fecha a competição com um saldo negativo: foram três derrotas (Polônia, Itália e Turquia) e somente dois triunfos (Rússia e Camarões). Os problemas físicos de Tandara, Bia e Natália, além do recente retorno de Thaisa, Dani Lins e Fernanda Garay podem ter sido prejudiciais, mas não justificam uma participação tão irregular. Há menos de um mês para o Campeonato Mundial, Zé Roberto e sua comissão técnica terão pela frente um árduo trabalho para retomar a confiança do grupo.

O título do Torneio de Montreux ficou com a seleção italiana, que bateu a Rússia por 3 sets a 0 (25-21, 30-28 e 26-24), liderada pelos incríveis 26 pontos da oposta Paola Egonu. A russa Goncharova foi a segunda maior pontuadora, com 18 bolas no chão.

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Brasil para diante da juventude italiana e disputará o bronze em Montreux http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/09/08/brasil-para-diante-da-juventude-italiana-e-disputara-o-bronze-em-montreux/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/09/08/brasil-para-diante-da-juventude-italiana-e-disputara-o-bronze-em-montreux/#respond Sat, 08 Sep 2018 19:29:43 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14277

Crédito: Divulgação/Montreux Volley Masters

Por Daniel Rodrigues

A seleção brasileira feminina não conseguiu repetir a campanha da última edição do Montreux Volley Masters, quando conquistou o título, e foi superada pela Itália na semifinal do torneio, em partida realizada na tarde deste sábado (08). Irregular, a equipe comandada por José Roberto Guimarães foi derrotada por 3 sets a 2, com parciais de 19-25, 25-18, 22-25, 25-17 e 15-12, em mais de duas horas de disputa.

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Como nos duelos anteriores, o técnico brasileiro iniciou o confronto com Dani Lins, Rosamaria, Gabi, Fernanda Garay, Thaisa, Carol e Suelen. A partir do terceiro set, a ponteira Drussyla entrou no lugar de Garay, enquanto Adenizia substituiu Thaisa. A oposta Monique e a levantadora Roberta também participaram do jogo, entrando nas inversões de rede.

A semifinal deste sábado retratou com exatidão o momento vivido pelas brasileiras desde o início da temporada de seleções. Alternando sets bem jogados e outros sem conseguir impor-se, permitindo a superioridade italiana, o Brasil demonstrou as oscilações e instabilidade que vêm apresentando durante a maior parte dos compromissos deste ano. A concentração parece não atingir a constância adequada e os altos e baixos se tornam frequentes, dificultando um padrão de jogo ideal.

As principais pontuadoras da seleção também tiveram este comportamento no embate contra a Itália. Rosamaria, maior pontuadora pelo lado brasileiro, com 20 pontos, fez um bom primeiro set e um tie-break agressivo, mas pouco pontuou nas demais parciais. Gabi, com 13 bolas no chão, e Drussyla, com 9, também tiveram rompantes positivos, mas momentos de dificuldade tanto no passe, como no ataque. Ainda parece faltar confiança ao grupo, além de uma liderança melhor definida, fatos que precisarão ser afinados com muita atenção para o Campeonato Mundial.

Entre os fundamentos, o passe e o saque ainda preocupam e foram pontos fracos no revés desta tarde. O saque italiano, principalmente nas passagens de Egonu, fez estrago na recepção brasileira e dificultou muito o trabalho das levantadoras. Pelo lado brasileiro, o fundamento que foi  destaque nas gerações anteriores parece não surtir o efeito desejado e pouco pressiona as passadoras dos times adversários, fato visível no duelo contra a Itália.

Para finalizar, o bloqueio do time de Zé Roberto também deixou a desejar: foram 10 pontos, contra 17 das rivais. Além do baixo número de ações efetivas, vale destacar a pontuação elevada da jovem oposta Egonu. Foram marcados 32 pontos e, mesmo recebendo um alto número de bolas, a jogadora pareceu sentir-se à vontade, sem intimidar-se com a marcação brasileira.

Com a derrota na semifinal, o Brasil irá disputar a medalha de bronze do Torneio de Montreux, às 8h30 deste domingo (09). O adversário das brasileiras sairá da partida entre Turquia e Rússia, que disputam a segunda semifinal do campeonato.

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Com bloqueio ofensivo, Brasil abre Montreux derrotando as russas http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/09/04/com-bloqueio-ofensivo-brasil-abre-montreux-derrotando-as-russas/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/09/04/com-bloqueio-ofensivo-brasil-abre-montreux-derrotando-as-russas/#respond Tue, 04 Sep 2018 19:32:22 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14258

Crédito: Montreux Volley Masters

Por Daniel Rodrigues

O primeiro teste no tradicional Torneio de Montreux (Suíça) não poderia ter sido melhor. Em um dos clássicos do voleibol mundial, Brasil e Rússia protagonizaram uma bela partida na tarde desta terça-feira (04). Com uma postura bem mais agressiva em relação as apresentações anteriores, as brasileiras souberam reverter o placar desfavorável no primeiro set e triunfaram, de virada, diante de suas rivais por 3 a 1, com parciais de 24-26, 25-21, 25-21 e 25-23.

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Pela primeira vez na temporada, o técnico José Roberto Guimarães pôde escalar a ponteira Fernanda Garay entre as titulares. Completaram o time principal Dani Lins, Rosamaria, Gabi, Carol, Thaisa e a líbero Suelen, recuperada de uma cirurgia na mão direita.

Os momentos iniciais desta nova formação foram um pouco tensos e o forte bloqueio russo assustou. Somente na primeira parcial, foram 5 pontos da Rússia no fundamento, contra nenhum das brasileiras. As atacantes de extremidade demonstraram dificuldade de driblar suas marcadoras e o desenvolvimento do jogo brasileiro foi seriamente comprometido.

Após o “susto” inicial, que durou até cerca da metade do segundo set, quando as russas lideravam o placar por 13 a 8, o Brasil mostrou uma nova faceta. Com um espirito enérgico, mas muita lucidez, as comandadas do técnico Zé Roberto souberam reconstruir o confronto e através da liderança das mais experientes conseguiram se recuperar no marcador. O bloqueio verde e amarelo, até então ineficiente, passou a funcionar, assim como o saque, pressionando as europeias. Mais soltas e confiantes, as brasileiras não só passaram a frente, como fecharam a parcial com relativa tranquilidade (25 a 21).

Daí em diante o que se viu foi um Brasil solto e ditando o ritmo do duelo. Com a ponteira Drussyla no lugar de Fernanda Garay (responsável por 8 pontos, em 2 sets disputados), o grupo não deixou o padrão cair e seguiu agredindo as adversárias com autoridade. Controlando o fundo de quadra e com um bloqueio matador (16 contra 11 da Rússia), principalmente por parte das centrais, as brasileiras conquistaram uma importante vitória no torneio que antecede a competição mais importante do ano, o Campeonato Mundial.

Entre os destaques individuas, é inevitável não citar Gabi. Com 18 pontos, a jogadora demonstrou uma liderança formidável tanto na rede, como na recepção. Sempre muito centrada, a ponteira foi o termômetro da equipe nesta partida de estreia. Rosamaria, que atuou como oposta, também merece ser exaltada.A jogadora do Dentil Praia pontuou 16 vezes w  mostrou que versatilidade é uma de suas vantagens. Ainda é cedo para afirmar, mas Rosa deu um importante passo rumo a sua possível ida para o Mundial. Pelo lado russo, a oposta Nataliya Goncharova foi o grande trunfo, com 19 bolas no chão.

Ainda existem ajustes que precisam ser revistos, como o melhor aproveitamento de Thaisa no ataque, principalmente visando que a jogadora ganhe confiança para os desafios decisivos. Porém, Dani Lins apresentou um ótimo repertório de jogadas e parece estar bastante próxima de sua melhor condição física.

O próximo compromisso das brasileiras será nesta quarta (05), às 16h15, contra a Polônia. Na partida que abriu a competição, disputa a manhã desta terça, a China, sem suas principais estrelas, derrotou as donas da casa por 3 sets a 0 (25-21, 25-14 e 25-10).

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Seleção feminina usa torneio amistoso para últimos ajustes antes do Mundial http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/09/04/selecao-feminina-usa-torneio-amistoso-para-ultimos-ajustes-antes-do-mundial/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/09/04/selecao-feminina-usa-torneio-amistoso-para-ultimos-ajustes-antes-do-mundial/#respond Tue, 04 Sep 2018 09:00:42 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14252

Na Suíça, seleção principal terá a volta de jogadoras importantes como Natália, Thaísa e Dani Lins em um torneio internacional (Foto: Divulgação/FIVB)

Comandada pelo técnico José Roberto Guimarães, a seleção brasileira feminina de vôlei faz, a partir desta terça-feira (4), seu último grande teste antes do início do Campeonato Mundial, programado para o fim do mês: o Montreux Volley Masters, torneio amistoso que reúne na Suíça outras fortes equipes no cenário internacional, tais como Rússia, Itália, China e Turquia.

A estreia será justamente contra as russas, às 13h45 (horário de Brasília). Na quarta, o desafio será contra a Polônia, às 16h15, enquanto na sexta (7) a equipe encerra sua participação na primeira fase diante de Camarões, também às 16h15. Todos os jogos terão transmissão da “ESPN Extra” e do “Watch ESPN” e os dois melhores times do grupo avançam à semifinal para duelar com os dois melhores da outra chave, composta por Itália, China, Turquia e Suíça.

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Para o Brasil, o campeonato será de fundamental importância para que jogadoras como Dani Lins, Natália e Thaisa, que viveram questões físicas nos últimos meses, ganhem entrosamento com o elenco que ficou em quarto lugar na Liga das Nações – o mesmo se aplica à ponteira Fernanda Garay, que volta ao grupo depois de ganhar um período de folga da comissão técnica para cuidar de sua vida pessoal.

“O Montreux Volley Masters servirá de parâmetro para nossa principal competição da temporada, o Mundial. Assim, saberemos o que precisamos melhorar para o futuro”, comentou Zé Roberto, que não terá à disposição central Bia, com uma subluxação no ombro direito e a melhor jogadora do Brasil até o momento da temporada, a oposta Tandara, que se recupera de uma inflamação também no ombro direito.

A levantadora Roberta reforçou o discurso de evolução propagado pelo treinador. “Agora no Mountreux, a gente precisa trabalhar muita coisa, como os pontos que Zé tem visto de fragilidade, a forma que a gente precisa reagir, crescer e se fortalecer. Coletivamente, como grupo, estamos tentando crescer cada vez mais e se ajudar, pois sabemos o quanto precisamos estar fortes e unidas para o Campeonato Mundial, que é muito difícil. O Montreaux vai ser bom pro time ganhar um ritmo e uma cara”, analisou.

A ponteira Rosamaria, por sua vez, falou da importância já do primeiro duelo, contra a Rússia. “Essa partida contra a Rússia representará um bom teste para a equipe. A Rússia fez uma boa Liga das Nações e vencemos o jogo contra elas no quinto set. É uma equipe alta que evoluiu bastante. Vamos focar no nosso jogo para fazermos uma boa partida”, comentou.

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Definição do time titular

Com o retorno de atletas importantes, o Montreux também será uma ótima oportunidade de Zé Roberto definir o time que será o titular no Mundial do Japão. Um dos duelos mais interessantes é justamente o que envolve Roberta e Dani Lins, que vai para seu primeiro grande desafio depois de passar pela cesárea que marcou o nascimento de sua primeira filha, Lara, em fevereiro.

“Eu acho engraçado porque trabalhei com a Dani só uma vez em clube, no meu primeiro ano no Sesc. Eu ainda era muito novinha, mas ela passou tanta coisa boa para mim, deixou tanta coisa legal que continuamos nos dando muito bem. Mesmo jogando longe, eu mandava mensagem pedindo ajuda e ela respondia”, revelou Roberta. “Acho que é isso que faz dela uma levantadora tão brilhante e vitoriosa como tem se tornado. Admiro muito o esforço, tudo o que a Dani passou depois da gravidez para voltar, o quanto ela busca estar na melhor forma. Acho que ela é a melhor levantadora que o Brasil tem e me sinto lisonjeada de podermos trabalhar juntas”, afirmou.

O Brasil participará do Montreux com as levantadoras Dani Lins e Roberta, a oposta Monique, as ponteiras Fernanda Garay, Natália, Gabi, Amanda, Rosamaria e Drussyla, as centrais Thaisa, Adenízia e Carol e as líberos Suelen e Gabiru.

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Brasil desperdiça chances individuais em “jogo-treino” contra a Itália http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/06/14/brasil-desperdica-chances-individuais-em-jogo-treino-contra-a-italia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/06/14/brasil-desperdica-chances-individuais-em-jogo-treino-contra-a-italia/#respond Fri, 15 Jun 2018 00:21:33 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=13647

Monique foi a maior pontuadora do Brasil nesta quinta, mas não se mostrou uma opção confiável na ausência de Tandara (Foto: Divulgação/FIVB)

Diante de um adversário já eliminado e com a classificação para a fase final da Liga das Nações assegurada desde o começo da rodada, restou ao técnico José Roberto Guimarães continuar a testar opções no duelo contra a Itália, realizado nesta quinta-feira (14) em Eboli. E, com Monique jogando o tempo inteiro na saída de rede e Rosamaria novamente substituindo Gabi a partir da segunda parcial, a seleção brasileira feminina de vôlei foi derrotada por 3 sets a 2, parciais de 22-25, 25-20, 17-25, 25-19 e 15-12.

Trata-se da terceira derrota verde-amarela na competição, mas, ao contrário do revés diante da Alemanha na estreia, não há muito o que lamentar coletivamente. O único fator que estava em jogo era a segunda colocação na tabela, que acabou perdida para a Sérvia, mas o posicionamento não fez muita diferença em relação ao nível dos rivais na disputa pelas duas vagas na semifinal: China e Holanda, times que possuem força semelhante a Estados Unidos e Turquia, os dois componentes do outro grupo.

Independente de o Brasil conseguir repetir ou não o título do Grand Prix em 2017, o mais importante está assegurado: outra semana de bons testes contra as melhores equipes à disposição, sempre de olho no torneio mais importante da temporada, o Mundial do Japão, que começa em 29 de setembro, uma taça inédita para a seleção.

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Individualmente, oportunidades foram desperdiçadas nesta quinta. É o caso de Monique, que apesar de ter sido a maior pontuadora do Brasil (16 pontos) virou apenas 33,3% das bolas que recebeu. Até o momento, a jogadora do Sesc RJ não se mostrou uma opção confiável para a ausência de Tandara. Já Rosamaria, que contra a Tailândia, havia dividido a responsabilidade com a oposta titular, não conseguiu repetir o desempenho e terminou o jogo com apenas nove pontos.

A entrada de Paola Egonu deu a base ofensiva para a Itália terminar bem sua participação na primeira edição da Liga das Nações, mas o time segue sendo uma incógnita para o Mundial, ainda mais instável que o Brasil. Zé Roberto, comissão técnica e jogadoras agora partem para o Japão, onde farão um período de treinamento antes do início da fase final, em 27 de junho, na China. A pausa é uma ótima oportunidade para trabalhar as deficiências da equipe, como o passe e a “Tandaradependência”, com mais calma. Na busca pelo título, os Estados Unidos aparecem hoje como os grandes favoritos, mas não se pode descartar uma nova taça brasileira.

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Brasil testa jogadoras, passa pela Tailândia, mas inconstância permanece http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/06/13/brasil-testa-jogadoras-passa-pela-tailandia-mas-inconstancia-permanece/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/06/13/brasil-testa-jogadoras-passa-pela-tailandia-mas-inconstancia-permanece/#respond Wed, 13 Jun 2018 17:53:11 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=13637

Rosamaria conseguiu dividir a responsabilidade ofensiva com Tandara (Foto: Divulgação/FIVB)

Por Daniel Rodrigues

Já classificada para a fase final da Liga das Nações, a seleção brasileira feminina de vôlei entrou em quadra nesta quarta-feira (13) sem grandes responsabilidades. Aproveitando-se da situação tranquila, José Roberto Guimarães optou por rodar mais a equipe e escalou o time titular com Rosamaria na ponta e Carol no lugar de Adenizia. No entanto, o “filme” da partida contra a Bélgica se repetiu: as brasileiras desaceleraram na terceira parcial e só conseguiram vencer a Tailândia, adversário com apenas dois triunfos na competição, no quarto set (25-16, 25-22, 18-25 e 25-13).

O Brasil mostrou grande qualidade de jogo no início e no final do duelo, na primeira e na quarta parcial. Em ambas as ocasiões, houve estabilidade no passe, com as jogadas de meio pelo meio fluindo com naturalidade, além do sistema defensivo funcionando eficientemente. Neste panorama, com a concentração e a agressividade em alta, as centrais pontuaram e corresponderam muito bem e o técnico brasileiro finalmente conseguiu utilizar todas as jogadoras do banco, algo que quase não vinha ocorrendo nos desafios anteriores. Monique, Mara, Macris e a líbero Gabiru foram testadas e responderam bem às expectativas.

Porém, este cenário que gostaria de ser visto mais vezes pelos torcedores brasileiros, não ocorreu no segundo e terceiro set, quando as comandadas de Zé Roberto voltaram a apresentar oscilações, permitindo o crescimento das adversárias. A entrada da experiente ponteira Onuma também foi importante para evolução tailandesa, mas a tradição brasileira e o poderio do bloqueio foram decisivos para a vitória verde e amarela na segunda parcial, apesar das dificuldades.

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O mesmo não ocorreu na sequência, quando a Tailândia continuou crescendo e a recepção brasileira caiu consideravelmente, com Gabi dando lugar a Amanda. Ineficiente e sem agressividade, o saque do Brasil não ofereceu resistência às asiáticas, que com uma excelente distribuição da craque levantadora Tomkom, fecharam o set com autoridade.

Os três pontos somados com a vitória desta tarde foram importantes, mas mais relevante ainda foi ver o time brasileiro atuando mais solto quando Gabi e Suelen dominaram o fundo de quadra, além da atuação contundente de Rosamaria. A atleta, mesmo sem ser tão testada no passe, foi responsável por 18 pontos do Brasil, conseguindo dividir a responsabilidade com a oposto Tandara, que anotou 14. Com mais ritmo de jogo e ganhando confiança, Rosa pode e deve ser uma opção interessante nos próximos compromissos de nossa seleção.

As brasileiras encerrarão a participação na fase classificatória da Liga das Nações na tarde desta quinta-feira (14), quando voltam à quadra para enfrentar a Itália, dona da casa, às 15h (Brasília).

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