Rio – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Após nove anos no Rio, Roberta enfrenta o Sesc pela primeira vez http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/29/apos-nove-anos-no-rio-roberta-enfrenta-o-sesc-pela-primeira-vez/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/29/apos-nove-anos-no-rio-roberta-enfrenta-o-sesc-pela-primeira-vez/#respond Fri, 29 Nov 2019 09:00:44 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19199

Para a levantadora, Osasco terá que diminuir erros se quiser ganhar do Rio (João Pires/Fotojump)

O primeiro encontro entre Vôlei Osasco-Audax e Sesc-RJ na temporada 2019/2020, nesta sexta-feira (29) às 21h30 no ginásio José Liberatti, terá um reencontro especial. Depois de nove anos defendendo a equipe carioca, a levantadora Roberta optou por aceitar o convite do arquirrival e estará do outro lado da rede.

E é justamente por conhecer bem o Sesc-RJ que Roberta espera um duelo complicado – quem sair derrotado perderá também a invencibilidade na atual edição da Superliga. “Sei o quanto o Bernardo (Rezende, técnico do Sesc) estuda e prepara o time para o que é preciso fazer taticamente. Tenho consciência da dificuldade que será esse jogo e do quanto vamos estar bem marcados, até porque o Rio montou um time muito consistente esse ano, com uma linha de passe e uma defesa muito boas”, afirmou a levantadora.

Veja também:

 Fernanda Garay elogia força do Praia e acredita em pódio no Mundial de Clubes

 Ouça no Voleicast: quais são as chances das equipes brasileiras no Mundial de Clubes feminino?

Na visão de Roberta, o segredo para a vitória osasquence está em um bom serviço. “Temos que vir com um saque muito agressivo para tirar a bola das mãos da Fabíola, para ela não trabalhar com velocidade. Nosso bloqueio vai ter que estar muito bem ajustado e nossa defesa precisará ajudar muito para tentar fazer com que o Rio tenha problemas de colocar a bola no chão”, afirmou a armadora, que lembrou da vitória contra o São Paulo-Barueri no tie-break para apontar outro fator fundamental no “clássico”. “Fomos muito irregulares contra Barueri e não podemos nos permitir estar assim neste jogo. Se diminuindo a quantidade de erros, já será metade do caminho”, acredita.

Entre as adversárias de Roberta estão amigas, como a central Juciely, que defende o Sesc-RJ desde 2010. “Vai ser muito estranho jogar contra a Roberta pelo carinho que sinto por ela, sabe? Está sendo estranho vê-la com outro uniforme”, admitiu a meio-de-rede. “Osasco e Rio sempre é um confronto com muita história ao longo das edições da Superliga. A Roberta é uma jogadora experiente e, assim como a conhecemos, ela também nos conhece e sabe da importância deste jogo”, complementou.

Siga o Voleicast no Instagram: @voleicast

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

]]>
0
Ex-Rio, canadense Sarah Pavan é campeã mundial de vôlei de praia http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/06/ex-rio-canadense-sarah-pavan-e-campea-mundial-de-volei-de-praia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/06/ex-rio-canadense-sarah-pavan-e-campea-mundial-de-volei-de-praia/#respond Sat, 06 Jul 2019 19:00:33 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17550

Desconstraída, Pavan dança no pódio do Campeonato Mundial de vôlei de praia (Foto: Divulgação/FIVB)

A transição do vôlei indoor para a praia tem sido cada vez mais difícil, mas a canadense Sarah Pavan provou que ainda é possível construir uma carreira de sucesso nas duas modalidades. Dedicando-se totalmente à quadra de areia desde 2018, ela conquistou, neste sábado (6), o Campeonato Mundial ao lado de Melissa Humana-Paredes. Na final, disputada em Hamburgo, elas bateram as americanas April Ross e Alix Klineman por 2 sets a 0, duplo 23-21.

Tanto Pavan quanto Klineman são conhecidas do público brasileiro: enquanto a canadense atuou pelo Rio (atual Sesc-RJ e Unilever à época) entre 2012 e 2014, conquistando dois títulos da Superliga, a americana defendeu o Dentil/Praia Clube, de Uberlândia, entre 2015 e 2017, levando uma prata no principal campeonato de clubes do país.

Vice no Mundial 2019, Klineman, foi a maior pontuadora da Superliga na temporada 15/16 (Foto: Divulgação/Praia)

“É um sonho que virou realidade, algo que vou levar para o resto da vida. Ganhar esse título era o nosso grande objetivo na temporada”, comemorou Pavan. Foi o primeiro título do Canadá na história do torneio.

Leia mais:

Sarah Pavan relembra rivalidade no Brasil: “Adorava enfrentar Osasco”

A medalha de bronze no Mundial feminino ficou com as australianas Clancy/Artacho Del Solar, que bateram as suíças Betschart e Huberli com parciais de 21-18 e 22-10. Quatro duplas brasileiras estiveram no torneio, sendo que o melhor resultado foi o quinto lugar obtido por Barbara Seixas e Fernanda Berti, atuais campeãs do Circuito nacional.

BRASIL FORA TAMBÉM NO MASCULINO

Se os resultados para as duplas verde-amarelas não foram bons entre as mulheres, os homens também não conseguiram ir além: única parceira a entrar no fim de semana ainda com chances de medalhas, André e George foram eliminados nas quartas ao perderem para os americanos Bourne/Crabb por 2 a 1 (16-21, 21-15 e 17-15).

Posteriormente, os representantes dos Estados Unidos acabaram eliminados na semifinal pelos russos Stoyanovskiy e Krasilnikov (21-13, 19-21 e 15-11), que na decisão vão enfrentar os alemães Thole e Wickler. Contando com a força da torcida, os donos da casa bateram os favoritos noruegueses Mol e Sorum por 17-21, 21-16 e 15-12.

A final masculina está programada para 9 horas (de Brasília) deste domingo (07).

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

]]>
0
Ex-Rio, Roberta chega a Osasco: “Creio que vamos fazer um ano maravilhoso” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/06/ex-rio-roberta-chega-a-osasco-creio-que-vamos-fazer-um-ano-maravilhoso/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/06/ex-rio-roberta-chega-a-osasco-creio-que-vamos-fazer-um-ano-maravilhoso/#respond Thu, 06 Jun 2019 11:00:52 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16989

Roberta tem sido presença constante na seleção feminina neste ciclo olímpico (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV)

*Com Janaina Faustino

Foram nove anos no Rio de Janeiro, com oito finais, seis títulos e a chance de se desenvolver ao lado de nomes do porte de Bernardinho, Fernanda Venturini e Fofão. Mas chegou a hora da mudança para a levantadora Roberta Radke, que, ao concretizar este momento, optou justamente pelo Osasco, histórico rival do maior campeão da Superliga feminina. Em entrevista exclusiva ao Saída de Rede, a armadora falou sobre a expectativa na nova fase da carreira, assim como os motivos da troca.

“Escuto falar muitas coisas boas sobre Osasco. Creio que vamos somar e fazer um ano maravilhoso!”, comentou a substituta de Claudinha, que está voltando ao Dentil/Praia Clube. “Assim como o Rio decidiu reformular o time, eu decidi buscar por novas oportunidades tão grandes quanto!”, destacou a atleta.

Presença constante na seleção brasileira no atual ciclo olímpico, Roberta também analisou o time nacional, onde, nesta temporada, vem travando uma disputa pela titularidade com Macris, que fez uma Superliga de destaque pelo campeão Minas. Otimista, ela vê o embate como uma oportunidade de crescimento profissional. É mesma forma como encara o resultado abaixo do esperado na temporada 2018/2019 do Sesc, a primeira na história do time carioca em que as semifinais não foram atingidas.

Confira a entrevista completa abaixo:

Saída de Rede – O que você espera dessa temporada com a seleção brasileira, que conta com um elenco recheado de novas peças?

Roberta – Creio que vai ser uma temporada de crescimento, estamos com um time mais novo e algumas caras diferentes, o que será muito bom para amadurecimento e evolução do time como um todo. Nossa intenção é crescer como time, ajustando tudo que precisamos e sem perder pontos pelo caminho. Do primeiro ao último jogo, já vi boas coisas e uma mudança do time. Acho que, a cada jogo e cada fase que vier, essa mudança na equipe vai acontecer de forma positiva sempre.

Ao todo, foram nove anos e seis títulos de Superliga no Rio (Foto: Marcio Rodrigues/Megafoto)

SdR – E em relação à titularidade? Como se dá essa disputa com a Macris?

Roberta – Disputa sempre vai existir aqui na seleção, por mais que a gente faça isso da melhor forma possível. A Macris veio de uma excelente Superliga e com um ritmo de jogo ótimo. Isso é super válido para eu aprender com ela. No meu ponto de vista, as disputas aqui valem muito como crescimento, ainda mais com um campeonato longo como a Liga das Nações. Temos sempre que estar bem e buscando a melhora, pois, quando houver uma oportunidade, manter o nível da equipe sempre alto.

Leia mais:

– Conheça o Voleicast, podcast de vôlei do Saída de Rede

Kwiek fala sobre bom momento das dominicanas: “Um passo de cada vez”

– De olho na Olimpíada, seleção feminina inicia temporada com o grupo renovado

SdR – Quais você acha que serão os principais adversários da seleção não apenas na Liga das Nações, mas ao longo da temporada?

Roberta – Temos grandes adversários pela frente. Alguns não estão com os times completos, mas, mesmo assim, vem bem fortes. China, Sérvia, EUA, Turquia, Itália são sempre grandes seleções, que vem crescendo a cada ano, mas já nos deparamos com a República Dominicana, que evoluiu muito no sistema defensivo e deu outra cara para o jogo. Então, acho que temos que nos preparar muito para cada jogo e cada etapa.

SdR – Depois de nove anos trabalhando com o Bernardinho, você deixou o Sesc-RJ. Qual a análise que você faz do seu desempenho na última temporada com a equipe? O que motivou a sua saída?

Roberta – Foram nove anos de muito trabalho e de oportunidades de estar com pessoas incríveis e super capacitadas. Acho que se encerra um ciclo! Comecei lá com 20 anos e saio com 29 sendo, com certeza, uma jogadora e uma pessoa diferente. Cresci aprendendo com os melhores, lidando com pressão e responsabilidade desde o início, e tudo isso foi muito válido pra mim. Nove anos com oito finais, seis títulos e duas vices, muitas histórias, treinos e muita dedicação…

A última temporada vale como aprendizado tanto pra mim, como para todos da comissão, do que precisamos melhorar. Assim como o Rio decidiu reformular o time, eu decidi buscar por novas oportunidades tão grandes quanto!

Levantadora disputa titularidade com Macris nesta temporada de seleções (Foto: Marcio Rodrigues/Megafoto)

SdR – Para além do seu desempenho pessoal, o que você acha que não deu certo no time como um todo nesta última temporada?

Roberta – Muitas coisas não deram certo durante a temporada, assim como boas coisas aconteceram. Porém, como o resultado final não foi o esperado, as coisas ruins acabam ficando em evidência. O time, infelizmente, não deu liga. Eu via o esforço e luta nos treinos e jogos para buscar uma melhora. Estávamos sempre fazendo muita força e víamos que era sempre muito difícil. Tivemos altos e baixos, inconstâncias, um sistema defensivo que não funcionava muito bem… Mas, além disso tudo, também vimos pessoas se recuperando, que lutaram. Isso é o que fica de mais positivo, além de querer buscar um melhor rendimento para próxima temporada.

O Rio de Janeiro sempre prezou muito pelo time, pelo grupo. Então, sei que, se nós atletas fomos abaixo, e perdemos, eles também assumem essa responsabilidade junto de todas nós. Assim como sempre ganhamos juntos, esse ano perdemos juntos!

SdR – Por que você escolheu Osasco? Qual a sua expectativa para a próxima temporada em um clube tão tradicional e historicamente rival da sua antiga equipe?

Roberta – A rivalidade existe por serem dois grandes times, com um grande histórico, muitas finais, mas acho isso tudo muito saudável. Da minha parte, sempre existiu muito respeito pelo Osasco. Me sinto muito feliz de fazer parte desse time tão tradicional, com uma grande estrutura e dono de uma torcida extremamente apaixonada. Estou super ansiosa para começar logo e aprender muito. Desejo um ano de muitas vitórias e sucesso pra gente. Queria também agradecer ao Osasco por me permitir fazer parte desse time, uma camisa grande e muito respeitada. Escuto falar muitas coisas boas sobre eles. Creio que vamos somar e fazer um ano maravilhoso!

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

]]>
0
Em rodada de definições, clássico vira amistoso de luxo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/03/em-rodada-de-definicoes-classico-vira-amistoso-de-luxo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/03/em-rodada-de-definicoes-classico-vira-amistoso-de-luxo/#respond Sat, 03 Mar 2018 03:40:53 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12236

Sesc e Vôlei Nestlé fizeram jogo morno, pela última rodada da Superliga (foto: João Pires/Fotojump)

A certeza de que o Sesc-RJ terminaria a fase classificatória da Superliga em segundo lugar e a compreensão de que só um acaso levaria o Vôlei Nestlé para a terceira posição (precisava vencer no Rio e torcer por uma derrota do Camponesa/Minas para o Renata/Valinhos Country) amornaram o clássico da noite desta sexta-feira. As principais definições na tabela estavam nos outros jogos da rodada.

Em casa, as cariocas venceram as osasquenses por 3 sets a 1 (13-25, 26-24, 25-22, 25-21), num jogo convertido em amistoso de luxo. Foi a 50ª vitória do time do Rio em 85 partidas no confronto.

Siga o @saidaderede no Twitter
Curta a página do Saida de Rede no Facebook

O Sesc superou a apatia e os erros do primeiro set para chegar à virada. A dominicana Isabel Peña, que substituiu Monique – ainda lesionada no abdômen – na saída de rede, demorou a engrenar na partida, mas acabou virando bolas importantes e, até, em determinadas passagens, assumiu responsabilidades no passe.

Com um bloqueio pesado e Tandara eficiente nas cortadas, Osasco abriu vantagem, chegou a comandar o placar na segunda parcial, mas não teve resposta quando as cariocas melhoraram no saque e diminuíram os erros do sistema defensivo – especialmente, quando atentaram para as largadas das rivais.

O triunfo do Sesc, num jogo que dizia muito pouco à classificação final da primeira fase, acabou sendo coadjuvante numa jornada em que outras partidas deram número às posições intermediárias da tabela e definiram os cruzamentos nos mata-matas.

Vitória sobre Bauru não evitou eliminação de S. Caetano (foto: Flavio Perez/São Caetano)

O São Cristóvão Saúde/São Caetano ainda tinha chance de avançar aos playoffs e cumpriu seu papel batendo, em casa, o Vôlei Bauru por 3 a 1, no entanto, a vitória do Pinheiros por 3-0 sobre o Brasília eliminou o time do ABC Paulista.

Esses dois resultados, aliás, fizeram com que as bauruenses caíssem para o oitavo lugar e entrassem em rota de colisão com o Dentil/Praia Clube na próxima fase. Já o Pinheiros terá pela frente o Sesc, reeditando as quartas de final do ano passado.

Fluminense perdeu set para Sesi e pega o Minas nas quartas (foto: Everton Amaro/Fiesp)

O Fluminense, por sua vez, desperdiçou a oportunidade de terminar a fase na quinta posição. Como o Hinode Barueri perdeu por 3 a 1 para o Praia, o tricolor carioca precisava vencer o Sesi em sets diretos para empatar com a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães em quase todos os critérios e levar o desempate para os pontos average. Porém, como ganharam das sesistas apenas por 3-1, as cariocas ficaram, mesmo, no sexto lugar.

O outro jogo da rodada, entre Renata Valinhos/Country e Camponesa/Minas, no interior de São Paulo, atrasou mais de meia hora por conta de goteiras na quadra. Quando árbitro apitou, as mineiras fizeram 3-0 sem mais delongas e confirmaram o terceiro lugar da primeira fase.

Veja como ficaram os confrontos das quartas de final:

Dentil/Praia Clube (1º) vs. Vôlei Bauru (8º)
Sesc-RJ (2º) vs. Pinheiros (7º)
Camponesa/Minas (3º) vs. Fluminense (6º)
Vôlei Nestlé (4º) vs. Hinode Barueri (5º)

]]>
0
Unilever patrocinando o Praia Clube? Entenda como isso vai acontecer http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/09/02/unilever-patrocinando-o-praia-entenda-como-isso-vai-acontecer/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/09/02/unilever-patrocinando-o-praia-entenda-como-isso-vai-acontecer/#respond Sat, 02 Sep 2017 09:00:47 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=9168

Uma notícia de bastidores sacudiu a semana dos torcedores: segundo o site Melhor do Vôlei, a Unilever decidiu voltar à modalidade pouco mais de três meses depois de deixar de bancar a equipe do Rio de Janeiro para apoiar o Dentil/Praia Clube, de Uberlândia, um dos principais rivais da equipe carioca.

Mas como exatamente isso se dará? Explicamos abaixo.

Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que o patrocínio da Unilever ao time mineiro é “indireto”. Isso porque ele ocorrerá através do atacadista e distribuidor Arcom, que tem como exclusivas algumas das marcas que aparecem ou apareceram recentemente no uniforme do Praia, tal como o próprio Dentil, IsaBaby e Banana Boat.

Através de um comunicado, a Unilever afirma que a parceria tem como objetivo “divulgar o relançamento do desodorante Suave no Brasil por meio do incentivo a um tradicional time de vôlei”. Até então, a multinacional distribuía o produto apenas em determinadas regiões, como Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Paraguai e Caribe.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

Evidentemente, o valor investido desta vez (algo em torno de R$ 100 mil pela temporada) é bem menor do que no patrocínio à equipe do Rio, que segue na ativa com o suporte do Sesc.

Depois de uma temporada abaixo das expectativas, o Praia investiu pesado para chegar ao título da Superliga 2017/2018, tendo repatriado a campeã olímpica Fernanda Garay e contratado a oposta americana Nicole Fawcett – as meios de rede Fabiana e Waleswka seguem no elenco. O time também contará com um novo técnico, Paulo Coco, assistente de José Roberto Guimarães na seleção brasileira e que estava no Camponesa/Minas. O Sesc, por sua vez, manteve a base campeã do último nacional mesmo com a saída da Unilever: das principais atletas, somente a central Carol e a ponteira Anne Buijs saíram da equipe – ambas foram contratadas pelo Nilufer Bld (Turquia)

* Atualizado às 13h25

]]>
0
Xodó no Rio, “Diva Régis” se prepara para desafio no voleibol polonês http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/07/18/xodo-no-rio-diva-regis-se-prepara-para-desafio-no-voleibol-polones/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/07/18/xodo-no-rio-diva-regis-se-prepara-para-desafio-no-voleibol-polones/#respond Tue, 18 Jul 2017 09:00:54 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=8401

Jogadora reage com bom humor às brincadeiras da torcida (Foto: Reprodução/Facebook Fc Regiane Bidias)

Nas últimas duas temporadas, pouco se viu Regiane Bidias em quadra. Apesar do posto de capitã do Rexona-Sesc, vencedor das cinco últimas edições da Superliga, a atacante teve uma função mais importante fora do que dentro da quadra. Agora, 13 anos depois de chegar ao Rio de Janeiro, ela se prepara para o primeiro desafio no voleibol de outro país.

Em entrevista exclusiva ao Saída de Rede, Régis falou da opção em assinar com o Budowlani Lodz, da Polônia – segundo ela, houve uma proposta para permanecer na equipe, que passará a se chamar Sesc, mas a falta de oportunidades de atuar a fez dar um novo passo na carreira. “Eu quero jogar, mas, com a base que ficou, com Gabi e Drussyla, seria meio complicado”, analisa a atleta, com uma humildade rara de se encontrar no meio esportivo. Ela também confessa ter sentido uma certa tristeza com as poucas chances que teve. “(A reserva) me incomodava, mas o time estava sempre jogando bem. Então, procurava ajudar dando informações, por exemplo. Mas, se o Bernardinho me chamasse, eu estava pronta”, conta.

Veterana e novata levam o Rexona ao 12º título da Superliga

Por seleção, líbero Suelen faz cirurgia bariátrica e perde 32 kg

A curiosidade de conhecer novos lugares foi outro fator que pesou na decisão de Régis, ainda que ela admita saber pouco sobre o país onde vai morar a partir de agosto: “Olha, não conheço quase nada (risos). Todo mundo só fala que eu vou passar frio lá na Polônia, mas estou bem ansiosa em saber como é lá”. Única brasileira no elenco, ela tem tentado reforçar o inglês nas últimas semanas, mas sua principal arma mesmo será o bom humor e a solidariedade das futuras companheiras de time. “Não tem nada que o Google Tradutor não ajude”, brinca.

Jogadora do Sesc desde 2004, Régis é a recordista de títulos da Superliga, com dez conquistas, além do vice-mundial conquistado este ano (Foto: Divulgação)

Do período passado no Rio de Janeiro, a principal sentimento que fica é o de gratidão por tudo o que o técnico Bernardinho e a comissão técnica lhe proporcionaram. “Não tenho nem o que falar deles, que me abraçaram desde o dia em que cheguei e também quando tive problemas no ombro e no joelho. Só tenho a agradecer. Entrei menina e saio como uma pessoa experiente, com uma cabeça que sabe o que quer daqui pra frente”, destaca.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

Diva Régis

Como não poderia deixar de ser, Regiane também comentou o assédio dos torcedores, que, em um misto de brincadeira e afeição, passaram a chamá-la de “Diva Régis”, apelido que também passou a ser usado dentro do Rexona-Sesc.

“Já até ganhei um travesseiro com os dizeres: ‘Eu sou diva e não durmo: descanso minha beleza’”, diverte-se a jogadora. “Eu estranho até hoje, mas até no treino as meninas passaram a me chamar de diva. Falavam o apelido de todas, mas o meu era o mais zoado”, conta.

E será que a brincadeira vai pegar em polonês? No que depender de Regiane, a resposta é não: “Nem vou falar lá que existe esse apelido (risos)”.

]]>
0
Vôlei Nestlé passeia, enquanto Rexona tem dificuldades na estreia do Mundial de clubes http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/09/volei-nestle-passeia-enquanto-rexona-tem-dificuldades-na-estreia-do-mundial-de-clubes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/09/volei-nestle-passeia-enquanto-rexona-tem-dificuldades-na-estreia-do-mundial-de-clubes/#respond Tue, 09 May 2017 13:23:59 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=7088

Bia e Tandara foram as maiores pontuadoras do Vôlei Nestlé, que jogou com um bonito uniforme homenageando o Japão (Foto: Fotojump/Divulgação)

Por mais que a qualidade do ataque seja menor e o bloqueio baixinho facilite as ações ofensivas, nunca é fácil enfrentar equipes japonesas no vôlei. Atentos às próprias limitações físicas, os orientais desenvolveram um sistema tático baseado em defesa forte e velocidade, desgastando os adversários. Certamente tanto o Vôlei Nestlé quanto o Rexona-Sesc esperavam por isso em suas estreias no Mundial de clubes, respectivamente contra o NEC Red Rockets e o Hisamitsu Springs.

Vencer os adversários nipônicos era parte fundamental na estratégia dos dois times brasileiros para conseguir um bom resultado no Mundial, torneio no qual são franco-atiradores. O objetivo foi cumprido, mas de maneiras bem diferentes: enquanto as paulistas atropelaram o Red Rockets por 25-11, 25-17 e 25-19, as campeãs da Superliga sofreram um pouco mais para passar pelo Hisamitsu com parciais de 25-16, 20-25, 25-16 e 25-21.

Franco-atiradores, Rexona-Sesc e Vôlei Nestlé entram em disputa de gigantes

Veja a nossa seleção das melhores jogadoras da Superliga feminina

Ao ver o jogo de Osasco (que, por sinal, usou um lindo uniforme homenageando a cultura japonesa), um fã mais desatento certamente teve dificuldades para reconhecer um campeão nacional do outro lado da quadra. É verdade que a oposta Nikolova, já treinando com a seleção búlgara, fez muita falta, mas ainda assim não justifica uma atuação tão abaixo quanto a que o  Red Rockets teve hoje. Saque com um nível beirando o juvenil e recepção/defesa perdidos facilitaram demais a vida das brasileiras.

Sem nada a ver com as falhas rivais, Dani Lins teve a bola na mão e fez o que desejou na partida. Não por acaso, a central Bia terminou o jogo como maior pontuadora (16 acertos) e um percentual de 61% de efetividade no ataque. Houve apenas um ponto negativo: a (outra) atuação fraca no ataque da oposta Bjelica, que acabou substituída por Ana Paula Borgo no único momento em que as ações ficaram equilibradas, na metade do terceiro set.

Rexona, de Drussyla, agora terá um difícil duelo contra o Vakifbank (Foto: Divulgação/FIVB)

Como não poderia deixar de ser, as atletas do Vôlei Nestlé deixaram a quadra satisfeitas com a própria atuação. “Tivemos um bom início, as nossas jogadas funcionaram e refletiram o que estávamos apresentando nos treinos. Considero que o desempenho foi até superior ao que treinamos. Acredito que sacamos, defendemos e bloqueamos muito bem.Vamos seguir trabalhando coletivamente para buscarmos nosso objetivo neste Mundial”, afirmou Tandara.

Rexona

Vice-campeão japonês, o Hisamitsu Springs ao menos salvou a honra local diante das atuais campeãs da Superliga, apesar da derrota. Mais atentas no fundo de quadra e com um saque venenoso curto e flutuante, as japonesas fizeram o Rexona suar para garantir os três pontos. E olha que a melhor jogadora do elenco oriental, Nagaoka, está fora do Mundial por conta de uma lesão…

Espaço do leitor: como é ver o Final Four da Champions League in loco?

O time carioca só não passou por mais apuros devido ao seu entrosamento e ao maior poderio ofensivo, com boa atuação de Drussyla na virada de bola. Paciente, Monique também teve uma contribuição importante na vitória. “É difícil jogar contra japonesas, pois elas são muito rápidas e defendem muito. Ainda precisamos melhorar mais”, admitiu a ponteira Gabi após a partida.

Decepção turca

No restante da rodada do Mundial de clubes, o atual campeão mundial Eczacibasi protagonizou a maior decepção da noite ao ser dominado e derrotado pelo Volero Zurich, da Suíça, por 3 a 0 (25-22, 25-20 e 26-24). O time da brasileira Thaisa, que não está jogando o Mundial por conta de uma grave lesão no tornozelo, tentará a recuperação justamente contra o Vôlei Nestlé, em partida válida pelo grupo B a partir das 22h10 (horário de Brasília), desta terça (9).

Integrante do grupo A, o Rexona terá um difícil duelo contra o Vakifbank às 0h55 da madrugada de quarta (10). Atual campeão europeu, o time turco venceu o Dínamo Moscou (Rússia) com tranquilidade na estreia (25-22, 25-19 e 25-18), com direito a show de suas duas principais atacantes, a holandesa Sloetjes (16 pontos) e a chinesa Ting Zhu (14).

O regulamento do Mundial de clubes prevê que os dois melhores times de cada chave passem à semifinal.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

]]>
0
Rexona x Vôlei Nestlé: o que pode decidir a “final de sempre” da Superliga? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/22/rexona-x-volei-nestle-o-que-pode-decidir-a-final-de-sempre-da-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/22/rexona-x-volei-nestle-o-que-pode-decidir-a-final-de-sempre-da-superliga/#respond Sat, 22 Apr 2017 21:06:49 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6693

Rexona e Vôlei Nestlé se encontram na final pela 11ª vez (Fotos: Alexandre Loureiro/Inovafoto/CBV e João Pires/Fotojump)

Rio e Osasco, Osasco e Rio. Sob o nome de Rexona-Sesc e Vôlei Nestlé, dois dos projetos mais longevos e vitoriosos da história do voleibol brasileiro estarão frente a frente neste domingo (23), às 10 horas, para decidir o título da Superliga pela 11ª vez. Líder da fase classificatória, a equipe carioca quer aumentar seu recorde de taças da disputa para 12 na despedida de seu patrocinador de 20 anos, a Unilever, enquanto as paulistas pretendem dar um fim a um histórico recente de derrotas em decisão para as maiores rivais.

Antes de qualquer coisa, é preciso ressaltar um ponto: por mais que a final deste domingo seja “repetida”, neste caso específico não dá para culpar o polêmico ranking de atletas. Isso porque os dois eliminados da semi, Dentil/Praia Clube e Camponesa/Minas, conseguiram investir tanto ou até mais que ambos os finalistas. Frise-se, portanto, a competência dos técnicos Bernardinho e Luizomar de Moura nesta temporada.

Dito isto, quais serão os pontos-chave que determinarão se a taça permanece no Rio ou volta a Osasco após quatro temporadas? Jogadora a jogadora, ambos os elencos praticamente se equivalem, mas considero dois fatores fundamentais nesta decisão:

1) Tandara – Candidata a MVP (melhor jogadora da competição), a ponteira do Vôlei Nestlé mostrou ao longo da temporada um altíssimo nível técnico. Em excelente forma física, soube transformar a frustração por não ter ido à Rio 2016 em motivação e se transformou na bola de segurança de Dani Lins, ao mesmo tempo em que alcançou um nível de recepção razoável – apesar de a função ser majoritariamente dividida entre a segunda ponteira (a sérvia Tijana Malesevic ou Gabi) e a líbero Camila Brait, é Tandara quem os adversários miram na hora de sacar. Certamente o Rexona preparou uma marcação especial para cima de brasiliense, mas, se ela mantiver a eficiência na virada de bola, a equipe paulista terá dado um passo razoável rumo ao título contra um rival que se destaca pelo volume de jogo.

Tandara é a principal opção ofensiva de Dani Lins (Foto: João Pires/Fotojump)

Rio x Osasco: relembre cinco protagonistas em decisões de Superliga

2) Saque – Nem Rexona e nem Vôlei Nestlé se mostraram especialmente confiáveis no primeiro toque nesta Superliga. Justamente por isso, sacar bem será uma arma importantíssima na Jeunesse Arena não só para fazer pontos diretos, mas também para aproveitar a efetividade as centrais, em especial Bia e Juciely, no bloqueio. Teoricamente, a equipe de Luizomar de Moura leva vantagem neste aspecto, sendo esta a melhor forma de impedir que a levantadora Roberta use o maior número de opções ofensivas disponível no time carioca.

Como sempre, o discurso de ambos os lados é de cautela.

“Osasco chega com muita confiança, passou pela semifinal jogando muito bem. É difícil dizer quem estará melhor. Nós estamos com mais ritmo, mas elas estão mais descansadas, então vai ser jogo duro e de muito equilíbrio. Não vejo vantagem para nenhum lado. É um time que cresceu muito durante a temporada, em vários aspectos. Mas é uma final, que se tornou um clássico do vôlei brasileiro. Claro que gera uma tensão pela importância da partida, mas nós estamos focados em jogar bem e fazer o nosso melhor”, comentou o técnico Bernardinho.

Gabi e Nati Martins: superação a serviço de Osasco na decisão

Gabi e Drussyla: prontas para serem protagonistas do Rexona na final

“Pedradas” de sérvia viram arma para Vôlei Nestlé chegar ao título

A levantadora Dani Lins acredita que controlar o aspecto emocional terá enorme importância. “Sabemos que em uma final tem ansiedade e nervosismo. Logicamente que temos que entrar com vontade de ganhar, mas é importante também saber que em etapas do jogo, dependendo de como estiver o placar, é fundamental ter lucidez, paciência e tranquilidade de fazer nosso melhor, evitando os erros. O excesso de vontade pode atrapalhar e às vezes é difícil encontrar esse equilíbrio. Sinto o Vôlei Nestlé bem consciente quanto a isso”, comentou a atleta, que cogita tirar um período sabático após a final para tentar ter o primeiro filho.

Drussyla foi essencial pra virada do Rexona na semifinal (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV)

Olho nela – Alçada à posição de titular no quarto jogo da intensa série semifinal contra o Minas, a ponteira Drussyla, 20 anos, reequilibrou o Rexona e terá a chance de brilhar novamente ao longo da final. Vale a pena ver se ela conseguirá suportar a pressão no jogo que pode dar o 12º título de Superliga ao Rio e colocá-la em um novo patamar na carreira. No banco, a holandesa Anne Buijs, quarta colocada na Rio 2016, estará de olho na vaga para deixar uma boa impressão no último jogo da temporada nacional.

A grande final da Superliga feminina será disputada em jogo único às 10 horas deste domingo (23), na Jeunesse Arena (Rio de Janeiro), com transmissão ao vivo de TV Globo, site da RedeTV! e SporTv. Nós aqui do Saída de Rede estaremos de olho em tudo para trazermos análises e informações para vocês, inclusive com uma live no Facebook no início da noite.

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

Curiosidades em números:

– Enquanto o Rexona possui 11 títulos, o Vôlei Nestlé tem cinco – se o time paulista, porém, contar as conquistas do patrocinador atual nos anos 90 como Leite Moça, este número sobe para oito;
– Como até a temporada 2007/2008 a final da Superliga era disputada em cinco partidas, Rio e Osasco já se enfrentaram 24 vezes em partidas válidas pela decisão do torneio. O retrospecto é favorável ao Rexona: 14 a 10;
– Ao todo, as duas equipes já se enfrentaram 82 vezes pela Superliga, com 47 vitórias das comandadas pelo técnico Bernardinho e 35 das paulistas.
– Na atual temporada, os clubes se encontraram apenas duas vezes, com uma vitória para cada lado. No José Liberatti, a equipe comandada por Luizomar venceu por 3 sets a 2 (23-25, 26-24, 20-25, 25-23 e 15-13), enquanto no returno, na mesma Jeunesse Arena da final, o Rio deu o troco com um 3 a 1 (25-20, 21-25, 25-21 e 25-15);
– O Rexona terminou a fase classificatória em primeiro lugar, com apenas uma derrota em 22 jogos. Nos playoffs, porém, o time caiu duas vezes em sete partidas
– Já o Vôlei Nestlé ficou em segundo (17 vitórias e cinco derrotas) antes da definição dos playoffs, mas passou invicto pelas cinco partidas que fez pelo mata-mata

Para você, quem será o campeão? Deixe seu palpite na caixa de comentários!

]]>
0
Jogadora a jogadora, quem leva a melhor no Rexona x Vôlei Nestlé? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/20/jogadora-a-jogadora-quem-leva-a-melhor-no-rexona-x-volei-nestle/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/20/jogadora-a-jogadora-quem-leva-a-melhor-no-rexona-x-volei-nestle/#respond Thu, 20 Apr 2017 18:00:30 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6597

Bernardinho e Luizomar de Moura chegam à final com elencos equivalentes (Fotos: Alexandre Loureiro/Inovafoto/CBV)

Faltam apenas três dias para que Rexona-Sesc e Vôlei Nestlé entrem em quadra para a decisão da Superliga feminina de vôlei. Respectivamente líder e vice-líder na fase classificatória, os dois times fazem o maior clássico do voleibol brasileiro, com 82 confrontos apenas pela Superliga: ao todo, são 47 vitórias para as cariocas contra 35 do time de Osasco.

O duelo deste domingo (23), às 10 horas, na Jeunesse Arena será o terceiro entre as equipes nesta temporada: enquanto no primeiro turno o Vôlei Nestlé fez 3 a 2 nas rivais, no returno o Rexona deu o troco no returno com uma vitória por 3 a 1. Com um volume de jogo e um sistema defensivo cinco estrelas, a equipe do técnico Bernardinho foi mais regular ao longo da temporada, tendo vencido a Copa Brasil e o Sul-Americano, ao passo que as paulistas se encontram em ascensão e contam com um bom saque e a inspiração de Tandara para levantar a taça.

“Pedradas” de Bjelica no saque viram arma do Vôlei Nestlé na final

Rexona confirma favoritismo e leva quarto título Sul-americano

As apostas sobre quem vai se sair melhor ficam com vocês, mas damos nossa ajuda com o comparativo abaixo:

Roberta também se destaca em outros fundamentos que não o levantamento

Levantadora: Roberta x Dani Lins
Já começamos em um item polêmico, uma vez que nenhuma levantadora se destacou para valer ao longo da competição. De um lado temos a titular da seleção brasileira, que preza por enorme rodagem em diversas situações de jogo. Do outro, uma jovem em busca de consolidação e que, apesar da irregularidade maior que a adversária em sua função principal, também vem se destacando no fundamento saque. Considerando o que vimos neste Superliga, o resultado deste primeiro item é empate

Oposta: Monique x Bjelica
Monique pode não ser aquela oposta de encher os olhos, mas não é de hoje que vem apresentando um bom nível em âmbito nacional: à sua maneira, discreta e usando mais a técnica que a força, chega à decisão como a maior pontuadora do time ao lado de Gabi. A sérvia Bjelica, por sua vez, passou a temporada inteira se alternando com Ana Paula Borgo na saída por conta das dificuldades na virada de bola e recentemente vem chamando a atenção mesmo pelo ótimo saque, fundamento no qual a brasileira também não faz feio. Resultado: Monique

Ponteira 1: Gabi x Tandara
O corte às vésperas da disputa da Rio 2016, quando o técnico José Roberto Guimarães abdicou de uma oposta reserva para Sheilla, parece ter mexido com Tandara: a atual temporada é uma das melhores, senão a melhor, da carreira dela, que tem sido a bola de segurança do Vôlei Nestlé ao alternar ataques poderosos com outros em que demonstra excelente técnica. Tudo é ainda mais impressionante quando lembramos que Tandara tem jogado como ponteira e, por isso, costuma ser perseguida no saque. A brasiliense às vezes quina, é verdade, mas no geral tem dado conta da recepção. Do outro lado da quadra e com função semelhante, Gabi prova a cada dia que a baixa estatura não a impede de ser uma jogadora de alto nível, tanto no ataque quanto na recepção. A jogadora, porém, sofreu além do esperado quando foi pressionada pelo Camponesa/Minas na semifinal, de maneira que nosso voto aqui fica com Tandara

Tandara vem fazendo uma das melhores temporadas de sua carreira (João Pires/Fotojump)

Ponteira 2: Drussyla x Malesevic
Se a disputa fosse com a antiga titular da posição no Rexona, Anne Buijs, nosso opinião seria empate, já que as duas gringas falharam demais na recepção e não compensaram o suficiente no ataque. Mas a entrada de Drussyla ao longo da semifinal é um dos pontos que explica a sobrevivência da equipe carioca na disputa: segura para entregar a bola para Roberta, a jovem também tirou um pouco o peso da responsabilidade nas ações ofensivas com Gabi. Destaque-se também que Malesevic tem feito defesas muito boas nesta reta final de Superliga, mas Drussyla merece um voto de confiança para a grande final e leva esta

Central 1: Bia x Juciely
Outra disputa difícil, pois envolve jogadoras com características diferentes: enquanto Bia é uma exímia bloqueadora, a veterana Jucy tem um ótimo entrosamento com Roberta para atacar bolas muito rápidas. As duas possuem importância fundamental na campanha de suas equipes nesta Superliga e, não por acaso, figuram no top 10 de maiores pontuadoras. Por isso, nossa opção aqui é pelo empate.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

Central 2: Carol x Nati Martins
Vamos aos fatos: Carol tem uma carreira de maior destaque que a adversária, mas caiu muito este ano em relação a temporadas anteriores. Nati Martins, por sua vez, continuou no cantinho fazendo o seu “feijão com arroz”, especialmente no ataque. Não brilhou, é verdade, mas leva o voto por ter variado menos em relação ao que se espera dela, apesar de, como dissemos, Carol ser mais jogadora e poder despertar logo na grande decisão

Líbero: Fabi x Camila Brait
Professora e aluna aplicada. Assim podemos definir as duas líberos que estarão na quadra da Jeunesse Arena no próximo domingo. Ambas jogam em alto nível, mas a verdade é que Camila ainda precisa de um pouco mais para chegar no status da rival, a grande responsável em quadra pelo volume de jogo apresentado pelo Rexona. Aliás, como é que Fabi ainda joga tudo isso aos 37 anos? Voto para ela

Fim de jogo e, no comparativo, deu Rexona 3, Vôlei Nestlé 2 e empate 2. Evidentemente, essa lista não é definitiva e nem leva em consideração outros aspectos importantes do vôlei, como o jogo coletivo, os técnicos e as opções no banco de reservas. Fiquem à vontade para discordar de nossas escolhas. Aliás, a caixa de comentários está aí justamente para receber sua opinião!

]]>
0
“Pedradas” de sérvia no saque viram arma do Vôlei Nestlé para a final http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/19/pedradas-de-servia-viram-arma-do-volei-nestle-para-a-final-da-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/19/pedradas-de-servia-viram-arma-do-volei-nestle-para-a-final-da-superliga/#respond Wed, 19 Apr 2017 09:00:33 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6571

Bjelica: pedidos de Luizomar para “respirar” e não sacar tão forte (Foto: Luiz Pires/Fotojump)

Se no ataque a oposta Ana Bjelica não tem conseguido ser a bola de segurança do Vôlei Nestlé, a sérvia deu outro jeito de se destacar na reta final da Superliga feminina de vôlei: graças um saque classificado como “pedrada” pela comissão técnica da equipe, a atacante aparece uma importante arma a ser utilizada na final da disputa contra o Rexona-Sesc neste domingo (23) às 10 horas.

“Ela é uma jogadora que lança muito bem a bola, em projeção, com uma batida já quase dentro da quadra. Além disso, é grande, tem quase 1,90 m de altura, e pega a bola com o braço estendido no ponto mais alto”, analisou o técnico Luizomar de Moura, lembrando que a atleta também erra pouco no fundamento. “Essa regularidade lhe dá confiança para continuar forçando”, complementou.

Erros de arbitragem mancham a Superliga: o que está sendo feito para mudar essa realidade?

Minas perdoa e empurra o “operário” Rexona para mais uma final

Por ter alternado a titularidade ao longo da Superliga com Ana Paula Borgo, Bjelica acumulou menos tentativas de saque que outras atletas e, por isso, não aparece no top 10 do fundamento como a companheira Tandara. Mas os 23 aces e as diversas linhas de passe quebradas em 184 saques realizados acendem um sinal de alerta no Rexona. “Me preocupa muito o saque da Bjelica, que tem mostrado o poder de complicar os ataques adversários, associado a uma capacidade de bloqueio muito grande”, afirmou o técnico Bernardinho.

Um exemplo recente de tal capacidade ocorreu no terceiro set do terceiro jogo da semifinal contra o Dentil/Praia Clube. Graças a três bons saques de Bjelica, o Vôlei Nestlé conseguiu reverter um 23-24 para um 26-24, acabando de vez que o ânimo do time mineiro, que pouco ofereceu resistência na parcial seguinte e acabou eliminado da disputa.

Bloqueio da sérvia também chama a atenção de Bernardinho (Foto: João Pires/Fotojump)

“Eu já tinha um bom saque antes e essa melhora é apenas fruto de treino. Treinamos muito aqui e focamos muito neste fundamento, pois sabemos que no vôlei o saque é uma das coisas mais importantes do jogo”, comenta a simpática estrangeira.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @carolcanossa

Os treinos aos quais se refere Bjelica tiveram um propósito em especial: fazer com que ela não se empolgasse tanto com os acertos. Luizomar explica: “No começo, ela era meio “doidinha”. A cada ponto, colocava mais força na bola, que ia quase na placa de publicidade. Hoje, eu falo ‘Calma, respira’, para ela dar uma segurada”. A oposta admite que realmente precisava deste conselho: “Eu realmente tenho um saque muito forte (risos) e às vezes perco o controle da força. Mas tenho um ótimo relacionamento com o Luizomar, então ele pode falar o que for necessário que eu farei”.

Questionada se pode sacar ainda melhor, Bjelica deu uma resposta sucinta: “Claro: na final!”. Resta saber se a sérvia conseguirá cumprir a promessa.

]]>
0