Rexona – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Unilever patrocinando o Praia Clube? Entenda como isso vai acontecer http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/09/02/unilever-patrocinando-o-praia-entenda-como-isso-vai-acontecer/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/09/02/unilever-patrocinando-o-praia-entenda-como-isso-vai-acontecer/#respond Sat, 02 Sep 2017 09:00:47 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=9168

Uma notícia de bastidores sacudiu a semana dos torcedores: segundo o site Melhor do Vôlei, a Unilever decidiu voltar à modalidade pouco mais de três meses depois de deixar de bancar a equipe do Rio de Janeiro para apoiar o Dentil/Praia Clube, de Uberlândia, um dos principais rivais da equipe carioca.

Mas como exatamente isso se dará? Explicamos abaixo.

Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que o patrocínio da Unilever ao time mineiro é “indireto”. Isso porque ele ocorrerá através do atacadista e distribuidor Arcom, que tem como exclusivas algumas das marcas que aparecem ou apareceram recentemente no uniforme do Praia, tal como o próprio Dentil, IsaBaby e Banana Boat.

Através de um comunicado, a Unilever afirma que a parceria tem como objetivo “divulgar o relançamento do desodorante Suave no Brasil por meio do incentivo a um tradicional time de vôlei”. Até então, a multinacional distribuía o produto apenas em determinadas regiões, como Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Paraguai e Caribe.

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Evidentemente, o valor investido desta vez (algo em torno de R$ 100 mil pela temporada) é bem menor do que no patrocínio à equipe do Rio, que segue na ativa com o suporte do Sesc.

Depois de uma temporada abaixo das expectativas, o Praia investiu pesado para chegar ao título da Superliga 2017/2018, tendo repatriado a campeã olímpica Fernanda Garay e contratado a oposta americana Nicole Fawcett – as meios de rede Fabiana e Waleswka seguem no elenco. O time também contará com um novo técnico, Paulo Coco, assistente de José Roberto Guimarães na seleção brasileira e que estava no Camponesa/Minas. O Sesc, por sua vez, manteve a base campeã do último nacional mesmo com a saída da Unilever: das principais atletas, somente a central Carol e a ponteira Anne Buijs saíram da equipe – ambas foram contratadas pelo Nilufer Bld (Turquia)

* Atualizado às 13h25

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Xodó no Rio, “Diva Régis” se prepara para desafio no voleibol polonês http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/07/18/xodo-no-rio-diva-regis-se-prepara-para-desafio-no-voleibol-polones/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/07/18/xodo-no-rio-diva-regis-se-prepara-para-desafio-no-voleibol-polones/#respond Tue, 18 Jul 2017 09:00:54 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=8401

Jogadora reage com bom humor às brincadeiras da torcida (Foto: Reprodução/Facebook Fc Regiane Bidias)

Nas últimas duas temporadas, pouco se viu Regiane Bidias em quadra. Apesar do posto de capitã do Rexona-Sesc, vencedor das cinco últimas edições da Superliga, a atacante teve uma função mais importante fora do que dentro da quadra. Agora, 13 anos depois de chegar ao Rio de Janeiro, ela se prepara para o primeiro desafio no voleibol de outro país.

Em entrevista exclusiva ao Saída de Rede, Régis falou da opção em assinar com o Budowlani Lodz, da Polônia – segundo ela, houve uma proposta para permanecer na equipe, que passará a se chamar Sesc, mas a falta de oportunidades de atuar a fez dar um novo passo na carreira. “Eu quero jogar, mas, com a base que ficou, com Gabi e Drussyla, seria meio complicado”, analisa a atleta, com uma humildade rara de se encontrar no meio esportivo. Ela também confessa ter sentido uma certa tristeza com as poucas chances que teve. “(A reserva) me incomodava, mas o time estava sempre jogando bem. Então, procurava ajudar dando informações, por exemplo. Mas, se o Bernardinho me chamasse, eu estava pronta”, conta.

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A curiosidade de conhecer novos lugares foi outro fator que pesou na decisão de Régis, ainda que ela admita saber pouco sobre o país onde vai morar a partir de agosto: “Olha, não conheço quase nada (risos). Todo mundo só fala que eu vou passar frio lá na Polônia, mas estou bem ansiosa em saber como é lá”. Única brasileira no elenco, ela tem tentado reforçar o inglês nas últimas semanas, mas sua principal arma mesmo será o bom humor e a solidariedade das futuras companheiras de time. “Não tem nada que o Google Tradutor não ajude”, brinca.

Jogadora do Sesc desde 2004, Régis é a recordista de títulos da Superliga, com dez conquistas, além do vice-mundial conquistado este ano (Foto: Divulgação)

Do período passado no Rio de Janeiro, a principal sentimento que fica é o de gratidão por tudo o que o técnico Bernardinho e a comissão técnica lhe proporcionaram. “Não tenho nem o que falar deles, que me abraçaram desde o dia em que cheguei e também quando tive problemas no ombro e no joelho. Só tenho a agradecer. Entrei menina e saio como uma pessoa experiente, com uma cabeça que sabe o que quer daqui pra frente”, destaca.

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Diva Régis

Como não poderia deixar de ser, Regiane também comentou o assédio dos torcedores, que, em um misto de brincadeira e afeição, passaram a chamá-la de “Diva Régis”, apelido que também passou a ser usado dentro do Rexona-Sesc.

“Já até ganhei um travesseiro com os dizeres: ‘Eu sou diva e não durmo: descanso minha beleza’”, diverte-se a jogadora. “Eu estranho até hoje, mas até no treino as meninas passaram a me chamar de diva. Falavam o apelido de todas, mas o meu era o mais zoado”, conta.

E será que a brincadeira vai pegar em polonês? No que depender de Regiane, a resposta é não: “Nem vou falar lá que existe esse apelido (risos)”.

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Zé Roberto convida Fofão para integrar comissão técnica da seleção feminina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/15/ze-roberto-convida-fofao-para-integrar-comissao-tecnica-da-selecao-feminina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/15/ze-roberto-convida-fofao-para-integrar-comissao-tecnica-da-selecao-feminina/#respond Tue, 16 May 2017 00:33:55 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=7215

Zé Roberto quer Fofão como assistente tanto na seleção quanto no Hinode/Barueri (fotos: Divulgação/CBV)

O técnico da seleção feminina de vôlei e do clube Hinode/Barueri, José Roberto Guimarães, convidou a ex-jogadora Fofão para fazer parte da comissão técnica de ambas as equipes. “Eu gostaria muito que a Fofão nos desse a oportunidade de dividir o conhecimento dela conosco. Sei que ela tem o dom de transmitir, isso ficava claro a partir da postura dela em quadra quando era atleta. Estou só aguardando a resposta”, disse Zé Roberto ao Saída de Rede.

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Procurada pelo SdR, a ex-jogadora disse que, a curto prazo, não tem planos de fazer nada diretamente ligado ao vôlei. No entanto, ela, que mora em São Paulo e estuda marketing numa universidade, concluiu em março deste ano um curso para treinadores, realizado pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em Belo Horizonte (MG).

Na seleção, o treinador comandou Fofão de 2003 a 2008 (CBV)

Mulheres ainda são exceções
Em um mercado dominado pelos homens mundo afora, a ex-jogadora pode ajudar a abrir espaço. No ciclo 2013-2016, que culminou na Olimpíada do Rio, Lang Ping esteve à frente da China, rumo ao título no Maracanãzinho. No período 2009-2012, Paula Weishoff foi assistente de Hugh McCutcheon na seleção americana que ficou com a prata em Londres. Na Rússia, em diferentes períodos da década passada, Irina Kirillova e Valentina Oguienko foram assistentes técnicas. Recém-aposentada como atleta, Ekaterina Gamova integrou a comissão da seleção russa sub18 que no mês passado venceu o Campeonato Europeu da categoria. Todas as citadas são ex-jogadoras.

No Brasil são poucos os registros de treinadoras na elite do vôlei feminino. Foi o caso de outra ex-atleta, Isabel Salgado, que treinou as equipes do Vasco e do Flamengo no início dos anos 2000. Outro raro exemplo é o de Sandra Mara Leão, que comandou o Uniara/Afav, time de Araraquara (SP), que encerrou suas atividades no ano passado.

“Eu chamei a Fofão para dar um pulo aqui em Barueri, ver as jogadoras da seleção, que gostam muito dela. Quero que ela venha almoçar com a gente. Ela ficou de vir esta semana ou na próxima. A Fofão tem muito a agregar ao nosso voleibol”, comentou Zé Roberto, que a treinou em dois períodos distintos: de 1988 a 1992 num time paulista então patrocinado pelo grupo Pão de Açúcar e de 2003 a 2008 na seleção. Foi sob a orientação de Zé Roberto que Fofão alcançou sua maior conquista, o ouro olímpico em Pequim 2008, como maestrina de uma equipe que só perdeu um set em oito partidas. Ela deixou a seleção naquele ano e daria adeus às quadras em 2015, ganhando mais um título de Superliga pelo então Rexona Ades.

Thaisa se lesionou no dia 4 de abril, durante partida da Liga dos Campeões (Reprodução/Internet)

THAISA VOLTA A TREINAR COM BOLA
A central Thaisa Menezes voltou a treinar com bola nesta segunda-feira (15). Bicampeã olímpica em 2008 e 2012, ela sofreu uma lesão no tornozelo direito no dia 4 de abril, jogando pelo Eczacibasi, seu clube na Turquia, durante uma partida contra o Fenerbahçe, pela Liga dos Campeões da Europa.

“A Thaisa está fazendo fisioterapia, com acompanhamento da comissão técnica da seleção, aqui em Barueri. Hoje, pela primeira vez, ela treinou com bola. Foi um treino leve. Ela ainda terá uma recuperação longa, pois terá de passar por uma cirurgia no joelho esquerdo. Atualmente, nós temos uma seleção mais baixa e ela será a nossa jogadora mais alta quando estiver recuperada. É uma atleta fundamental no nosso esquema e foi muito bom vê-la tocar na bola hoje. Ela treinou levantamento, deu manchete”, contou Zé Roberto.

Zé Roberto na época em que era técnico do Fenerbahçe (Reprodução/Internet)

CONVITES DA TURQUIA
O treinador disse ao Saída de Rede que no mês passado recebeu dois convites de equipes da Turquia, mas rejeitou ambos por causa de seu compromisso com o Hinode/Barueri, equipe que venceu a mais recente edição da Superliga B e que vai disputar a primeira divisão na temporada 2017/2018.

“Fui chamado para treinar o Fenerbahçe e também o Eczacibasi, mas expliquei a ambos o compromisso que tenho aqui no Brasil”, afirmou o técnico tricampeão olímpico. Zé Roberto já teve uma passagem pelo voleibol turco, à frente do Fenerbahçe, de 2010 a 2012, quando inclusive foi campeão mundial e da liga europeia.

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Alternando show e coragem, Rexona-Sesc está de volta à final do Mundial de clubes http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/13/alternando-show-e-coragem-rexona-sesc-esta-de-volta-a-final-do-mundial-de-clubes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/13/alternando-show-e-coragem-rexona-sesc-esta-de-volta-a-final-do-mundial-de-clubes/#respond Sat, 13 May 2017 09:48:20 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=7168

Jogadoras do Rexona comemoram classificação à final do Mundial (Fotos: Divulgação/FIVB)

Um time baixo e sem uma super atacante definidora pode estar entre os melhores do planeta? O Rexona-Sesc acaba de nos provar que sim. Na madrugada deste sábado (13), a equipe do técnico Bernardinho se classificou para a final do Mundial feminino de clubes, no Japão, ao bater o Volero Zurich por 3 sets a 1, parciais de 25-13, 25-16, 21-25 e 26-24.

É a volta das maiores campeãs da Superliga à decisão, algo que não acontecia desde 2013. O adversário, coincidentemente, será o mesmo: o VakifBank Istambul, da Turquia, que se classificou ao bater o atual campeão e rival regional Eczacibasi com um 25-20, 25-23, 23-25 e 25-22. A partida que define o dono do ponto mais alto do pódio está programada para 7h10 (horário de Brasília), deste domingo (14).

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Há quatro anos quem se deu melhor foi o time europeu, que conquistou o título em parciais diretas. Trata-se de mais uma oportunidade para o time carioca se livrar do incômodo de jamais ter sido ouro no torneio, algo que o arquirrival Vôlei Nestlé conseguiu em 2012 – além da equipe de Osasco, o Brasil foi campeão em 1991, com a Sadia, e em 1994, com o Leite Moça.

Com 17 pontos, Gabi foi a maior pontuadora da equipe brasileira

Duelo em dois atos

Quem se dispôs a acordar no meio da noite (ou nem dormir) não se arrependeu: o Rexona teve, nos dois primeiros sets, sua melhor atuação no Mundial e uma das melhores na temporada. Ciente de que só é possível passar pelos fortes clubes europeus com um bom saque, o time variou entre o chapado e o flutuante longo. O sistema defensivo agradeceu e o que se viu foi um show de bloqueios.

O Volero sentiu tanto a pressão que uma de suas principais atacantes, a cubana Carcaces, só foi pontuar no fundamento na metade da segunda etapa, quando o time perdia por 7-13. O aproveitamento nos contra-ataques por parte das brasileiras também estava lá em cima e o final da partida parecia apenas uma questão de tempo.

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A equipe suíça, porém, não se entregou. A brasileira Mari Paraíba, que havia entrado em sucesso no segundo set, arrumou o fundo de quadra suíço e, de quebra, passou a sacar muito bem. A azeri Mammadova e Carcaces seguiram a mesma pegada no serviço e, com viagens potentíssimos, deram uma cara totalmente diferente ao jogo. Confiante, a cubana passou a virar suas famosas diagonais e a americana Akinradewo, única que vinha mantendo a consistência na equipe, diminuiu o placar com um ataque pelo meio.

O Volero continuou no mesmo ritmo no quarto set e o tie-break se converteu em uma possibilidade real. Sem o mesmo nível de saque dos dois primeiros sets, o Rexona já não conseguia frear as rivais e suas atacantes ainda passaram a ter dificuldades na virada de bola. Em dado momento, a desvantagem era de 11-15.

Excelente bloqueio colocou Carcaces em dificuldades ; Rexona marcou 18 pontos no fundamento

Foi então que a coragem da equipe brasileira fez a diferença. Mesmo sem o passe A e com o bloqueio montado à frente, as atacantes viraram bolas importantes. O duelo voltou a ficar equilibrado e, após salvar um set point, o Rio conseguiu a vitória graças a uma substituição ousada da comissão técnica, que promoveu a inversão 5-1 mesmo sem ter usado nenhuma reserva até então. No saque, a levantadora Camila Adão fez um belíssimo trabalho, forçando Mari Paraíba a “quinar” e, na sequência, tirando o passe da mão da levantadora, o que ocasionou um erro de Carcaces. Fim de jogo e vaga na decisão assegurada.

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Outra montanha pela frente

Apesar da ótima apresentação deste sábado, o torcedor mais consciente do Rexona sabe que o time não é o favorito na final. Contando com estrelas mundiais do porte da chinesa Ting Zhu, da holandesa Lonneke Sloetjes, da americana Kimberly Hill e da sérvia Milena Rasic, o VakifBank tem sido o melhor time deste fim de temporada. Campeão europeu em abril, o clube turco mal tomou conhecimento do Rio no encontro das duas equipes ainda na fase de grupos e venceu por 3 sets a 1.

Sacar bem o tempo inteiro será fundamental para as brasileiras, assim como contar com um volume de jogo altíssimo no bloqueio e na defesa, qualidade já mostrada pelas comandadas de Bernardinho. Vencer a final é tarefa duríssima, mas não impossível para um time que já chegou mais longe que qualquer análise de elenco poderia supor.

O entrosamento é outro ponto positivo do Rexona, que manteve cinco jogadoras que estiveram naquela final de 2013: a levantadora Roberta (agora titular), a ponteira Gabi, as centrais Juciely e Carol e a líbero Fabi. Será que desta vez elas saem com a medalha de ouro no peito? Deixe a sua opinião nos comentários.

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Vôlei Nestlé passeia, enquanto Rexona tem dificuldades na estreia do Mundial de clubes http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/09/volei-nestle-passeia-enquanto-rexona-tem-dificuldades-na-estreia-do-mundial-de-clubes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/09/volei-nestle-passeia-enquanto-rexona-tem-dificuldades-na-estreia-do-mundial-de-clubes/#respond Tue, 09 May 2017 13:23:59 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=7088

Bia e Tandara foram as maiores pontuadoras do Vôlei Nestlé, que jogou com um bonito uniforme homenageando o Japão (Foto: Fotojump/Divulgação)

Por mais que a qualidade do ataque seja menor e o bloqueio baixinho facilite as ações ofensivas, nunca é fácil enfrentar equipes japonesas no vôlei. Atentos às próprias limitações físicas, os orientais desenvolveram um sistema tático baseado em defesa forte e velocidade, desgastando os adversários. Certamente tanto o Vôlei Nestlé quanto o Rexona-Sesc esperavam por isso em suas estreias no Mundial de clubes, respectivamente contra o NEC Red Rockets e o Hisamitsu Springs.

Vencer os adversários nipônicos era parte fundamental na estratégia dos dois times brasileiros para conseguir um bom resultado no Mundial, torneio no qual são franco-atiradores. O objetivo foi cumprido, mas de maneiras bem diferentes: enquanto as paulistas atropelaram o Red Rockets por 25-11, 25-17 e 25-19, as campeãs da Superliga sofreram um pouco mais para passar pelo Hisamitsu com parciais de 25-16, 20-25, 25-16 e 25-21.

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Ao ver o jogo de Osasco (que, por sinal, usou um lindo uniforme homenageando a cultura japonesa), um fã mais desatento certamente teve dificuldades para reconhecer um campeão nacional do outro lado da quadra. É verdade que a oposta Nikolova, já treinando com a seleção búlgara, fez muita falta, mas ainda assim não justifica uma atuação tão abaixo quanto a que o  Red Rockets teve hoje. Saque com um nível beirando o juvenil e recepção/defesa perdidos facilitaram demais a vida das brasileiras.

Sem nada a ver com as falhas rivais, Dani Lins teve a bola na mão e fez o que desejou na partida. Não por acaso, a central Bia terminou o jogo como maior pontuadora (16 acertos) e um percentual de 61% de efetividade no ataque. Houve apenas um ponto negativo: a (outra) atuação fraca no ataque da oposta Bjelica, que acabou substituída por Ana Paula Borgo no único momento em que as ações ficaram equilibradas, na metade do terceiro set.

Rexona, de Drussyla, agora terá um difícil duelo contra o Vakifbank (Foto: Divulgação/FIVB)

Como não poderia deixar de ser, as atletas do Vôlei Nestlé deixaram a quadra satisfeitas com a própria atuação. “Tivemos um bom início, as nossas jogadas funcionaram e refletiram o que estávamos apresentando nos treinos. Considero que o desempenho foi até superior ao que treinamos. Acredito que sacamos, defendemos e bloqueamos muito bem.Vamos seguir trabalhando coletivamente para buscarmos nosso objetivo neste Mundial”, afirmou Tandara.

Rexona

Vice-campeão japonês, o Hisamitsu Springs ao menos salvou a honra local diante das atuais campeãs da Superliga, apesar da derrota. Mais atentas no fundo de quadra e com um saque venenoso curto e flutuante, as japonesas fizeram o Rexona suar para garantir os três pontos. E olha que a melhor jogadora do elenco oriental, Nagaoka, está fora do Mundial por conta de uma lesão…

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O time carioca só não passou por mais apuros devido ao seu entrosamento e ao maior poderio ofensivo, com boa atuação de Drussyla na virada de bola. Paciente, Monique também teve uma contribuição importante na vitória. “É difícil jogar contra japonesas, pois elas são muito rápidas e defendem muito. Ainda precisamos melhorar mais”, admitiu a ponteira Gabi após a partida.

Decepção turca

No restante da rodada do Mundial de clubes, o atual campeão mundial Eczacibasi protagonizou a maior decepção da noite ao ser dominado e derrotado pelo Volero Zurich, da Suíça, por 3 a 0 (25-22, 25-20 e 26-24). O time da brasileira Thaisa, que não está jogando o Mundial por conta de uma grave lesão no tornozelo, tentará a recuperação justamente contra o Vôlei Nestlé, em partida válida pelo grupo B a partir das 22h10 (horário de Brasília), desta terça (9).

Integrante do grupo A, o Rexona terá um difícil duelo contra o Vakifbank às 0h55 da madrugada de quarta (10). Atual campeão europeu, o time turco venceu o Dínamo Moscou (Rússia) com tranquilidade na estreia (25-22, 25-19 e 25-18), com direito a show de suas duas principais atacantes, a holandesa Sloetjes (16 pontos) e a chinesa Ting Zhu (14).

O regulamento do Mundial de clubes prevê que os dois melhores times de cada chave passem à semifinal.

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Juciely desafia o tempo e segue como referência no esporte http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/29/juciely-desafia-o-tempo-e-segue-como-referencia-no-esporte/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/29/juciely-desafia-o-tempo-e-segue-como-referencia-no-esporte/#respond Sat, 29 Apr 2017 09:00:10 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6812

Juciely conquistou mais uma Superliga este ano (foto: Guilherme Cirino/Instagram @guilhermectx)

Com velocidade e tempo de bloqueio impressionantes, eficiente no ataque, Juciely Barreto é, aos 36 anos, referência entre as meios de rede brasileiras. Não se surpreenda se o técnico José Roberto Guimarães convocá-la para a seleção neste ciclo. Juciely desafia o tempo. Terá 39 anos em Tóquio 2020. Mesma idade que a também central americana Danielle Scott tinha em Londres 2012. “Eu penso nela, viu”, diz ao Saída de Rede a mineira da cidade de João Monlevade, admitindo que a estrangeira duas vezes vice-campeã olímpica é um exemplo. “Quando reflito sobre quanto chão teremos até lá, pergunto a mim mesma: ‘será que dá?’ Hoje em dia a resposta é ‘não sei’, mas até bem pouco tempo era ‘não’. Se o Zé Roberto me chamar, vamos conversar”.

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Quem acompanhou a decisão da Superliga 2016/2017, domingo passado, com a vitória do Rexona-Sesc por 3-2 sobre o Vôlei Nestlé, a viu fazer a diferença na reta final da partida. Só no tie break foram seis pontos, o último deles marcado quando sua equipe chegou a nove no placar e ela foi para o saque. Ao longo do torneio, a veterana esbanjou regularidade e muitas vezes foi o desafogo da levantadora Roberta Ratzke. “Eu peço bola mesmo, quero ajudar. Ali no tie break era a nossa temporada resumida em 15 pontos”, relembra.

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Jucy sabe que a renovação deve ser a tônica na seleção, mas sem deixar de lado a experiência de algumas peças, numa mescla que possa garantir sucesso. Contra si, além do tempo que ela insiste em desafiar, a exigência constante de esforço extra diante dos ataques e bloqueios mais altos no cenário internacional. Se a convocação não vier, segue a vida no clube. Já são sete temporadas no atual Rexona-Sesc – venceu seis Superligas com o time carioca (já havia ganhado uma com o Minas Tênis Clube) e deve permanecer. Parar não está em seus planos.

Vôlei entrou tarde em sua vida
Ser apontada como uma das principais centrais do País parece estranho para alguém com um minguado 1,84m e que descobriu o voleibol tão tarde. Tinha 18 anos quando, em 1999, começou no Usipa, clube de Ipatinga (MG), a pouco mais de 100 quilômetros de João Monlevade, onde vivia com os pais, que moram lá até hoje. “Eu brincava de vôlei na escola, gostava, mas não pensava em ser jogadora. Até que alguém me viu e fui parar no Usipa, achavam que eu tinha que ser central”, conta a atleta.

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Em 2000 foi para o Macaé. Chamou a atenção do Minas Tênis Clube e no ano seguinte seguiu para a tradicional equipe de Belo Horizonte – um timaço onde jogavam, entre outras, Fofão, Cristina Pirv, Ângela Moraes, Érika, Elisângela e Ana Maria Volponi, além das juvenis Fabiana e Sheilla, sob o comando do treinador Antônio Rizola. Ganharam a Superliga derrotando o BCN Osasco de José Roberto Guimarães na final.

Ângela Moraes lidera volta olímpica em 2002 no Mineirinho: ídolo de Juciely (foto: CBV)

Pouco experiente, estando apenas na sua terceira temporada na modalidade, treinava mais do que jogava. Encontrou naquele time, na época MRV Minas, seu grande ídolo no vôlei: a central Ângela Moraes, de 1,81m. “Eu parava só para ficar olhando ela treinar. A Ângela me influenciou de todas as formas, eu ficava tentando fazer tudo igualzinho a ela, que atacava uma china linda, incrível na velocidade de perna e de braço. Ela tinha também uma bola de dois tempos que era única: ela quicava no tempo frente e atacava uma chutada. Essa eu tentei fazer muitas vezes e nunca consegui”, conta Juciely.

Oposta?
No segundo ano no MRV Minas não jogou, apenas treinava. “Queriam me transformar em oposta, diziam que eu era baixa demais para ser meio de rede, mas eu não levava jeito para atacar na saída. Tenho todos os cacoetes de atacante de meio, tinha que ser central, apesar de pequena”. A baixa estatura é compensada com velocidade e impulsão. Aliás, a jogadora do Rexona-Sesc diz que não sabe o quanto salta. “Não sei qual é a minha impulsão ou o meu alcance, mas sei que salto bastante”. Os dados no site da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) estão longe da realidade.

Fique por dentro do mercado do vôlei

Passou uma temporada em Osasco, depois foram duas no Brasil Telecom, de Brasília. Voltou ao Minas para mais um ano. Então, no período seguinte, 2008/2009, novamente no Brasil Telecom, desta vez em Brusque (SC), ela acredita que explodiu de vez. “A partir daquela temporada em Brusque, comecei a jogar bem mesmo”. A equipe contava com jogadoras como Fabíola e Elisângela. Ao lado de Nati Martins, atualmente no Vôlei Nestlé, Juciely formava a dupla de centrais titulares.

Com o troféu da Superliga 2016/2017 (foto: Guilherme Cirino/Instagram @guilhermectx)

Despertando o interesse de Bernardinho
O Brasil Telecom quase foi responsável por uma das maiores zebras da história da Superliga. Após eliminar o Pinheiros nas quartas de final, o time de Brusque encarou simplesmente na série melhor de três partidas da semifinal a equipe de Bernardinho, na época Rexona-Ades. O primeiro jogo, em Santa Catarina, foi vencido pelo Brasil Telecom por 3-2. No seguinte, em pleno Tijuca Tênis Clube, no Rio, a equipe visitante abriu 2-0, para desespero do técnico multicampeão. O Rexona viraria a partida e venceria o jogo seguinte, mas o adversário impôs respeito. Jucy chamou tanto a atenção que recebeu um convite de Bernardinho para jogar no Rio de Janeiro.

Wiiliam pede dispensa, mas quer voltar à seleção ainda este ano

“Minha pontuação no ranking das atletas não me ajudou e eu não me encaixava no Rexona. Fui jogar na temporada seguinte no São Caetano/Blausiegel, que tinha também a Fofão, a Sheilla, a Mari”, recorda a central.

Que times foram bem e que times decepcionaram na Superliga

Porém, no período 2010/2011, finalmente pôde jogar no Rexona. “Aquele time patrocinado pela Blausiegel acabou e fomos Sheilla, Mari e eu jogar no Rio, treinadas pelo Bernardinho”. Começava para Juciely uma história que segue até hoje. Várias atletas entraram e saíram da equipe, mas a meio de rede mineira segue firme.

Recebendo prêmio de melhor central no GP 2015 (foto: FIVB)

Primeira convocação e cortes
Após sua temporada inicial no Rexona, veio também sua primeira convocação para a seleção adulta – jamais havia sido chamada nas categorias de base. “Com o Bernardo cresci a ponto de me tornar uma atleta da seleção brasileira. O Zé Roberto apontou muitos caminhos, me deu soluções quando comecei a disputar jogos internacionais, onde a realidade é completamente diferente. São grandes técnicos”, elogia Jucy, sem esquecer de afagar os dois.

Dos cortes sofridos na seleção, ela fala com resignação. “É algo doloroso, é um sonho que fica para trás, mas é um risco com o qual o atleta convive”.

Ficar fora da Olimpíada de Londres, em 2012, “doeu demais”, admite a atleta, que no entanto ressalta: “Apesar de ter sofrido, tinha consciência que a Adenízia estava melhor, ela vinha jogando muito bem”. O corte da lista de jogadoras que foi ao Mundial 2014 era esperado, pois Juciely sofria com uma lesão no joelho esquerdo.

Alegria e tristeza na Rio 2016
A participação na Rio 2016, apesar do desfecho triste, com a queda diante da China nas quartas de final, é lembrada com carinho por ser a única em Jogos Olímpicos. “Quando você entra na vila olímpica, percebe que aquele sonho se realizou”. A presença dos pais e dos amigos no Maracanãzinho foi extremamente importante para ela.

Giovane: “No primeiro ano do Sesc, nosso objetivo não é lutar pelo título”

Questionada se a chave muito tranquila da primeira fase na Olimpíada havia preparado suficientemente o time para o duelo nas quartas, ela rebate: “Tínhamos consciência de que o mata-mata seria muito difícil. A (ponteira) Ting Zhu saiu do passe no segundo set, a (técnica) Lang Ping fez umas mudanças e a gente não conseguiu mais acompanhar o ritmo delas”.

Juciely comemora um ponto durante a Rio 2016 (foto: FIVB)

Saque perdido
A central fica com a voz embargada quando relembra o saque desperdiçado no final do tie break diante da China. O Brasil perdia por 11-12 das orientais e Juciely, no serviço, buscou uma paralela, mas a bola foi para fora – a oposta Sheilla Castro erraria outro no rodízio seguinte.

“O meu erro ainda me revolta. Como pude errar aquele saque? Não dormi aquela noite, chorei muito. Nos dias seguintes, sempre que alguém me abordava, falando do jogo, eu caía no choro. Fui pro interior do Rio, um lugar onde ninguém me conhecia, depois fui pra Minas, ficar com meus pais. Nós todas (jogadoras) procuramos respostas para aquela derrota contra a China e não temos. As chinesas jogaram demais”, afirma Jucy.

Mundial de Clubes
O foco agora é o Mundial de Clubes, de 9 a 14 de maio, em Kobe, no Japão. A chave, com o VakifBank da Turquia e o Dínamo Moscou, é complicada, mas ela se mantém otimista, mesmo sabendo o quanto é difícil enfrentar bloqueios mais elevados ou tentar conter atacantes mais altas. “É outro nível, muito puxado, tenho que me desdobrar. No Grand Prix 2015 ganhei o prêmio de melhor central e fiquei me perguntando como poderia ter sido a melhor no meio de tanta mulher alta”. Às vezes não é preciso ser alta para ser grande.

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Drussyla agradece chance e diz: “Sempre sonhei com essa oportunidade” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/23/drussyla-agradece-chance-e-diz-sempre-sonhei-com-essa-oportunidade/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/23/drussyla-agradece-chance-e-diz-sempre-sonhei-com-essa-oportunidade/#respond Sun, 23 Apr 2017 21:28:10 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6720

Drussyla, que quase foi para o vôlei de praia, acabou eleita a melhor da final (Foto: foto: Guilherme Cirino/Instagram @guilhermectx)

Aos 20 anos, ela alcançou um outro patamar na carreira. Peça fundamental na virada da série semifinal contra o Camponesa/Minas, a ponteira Drussyla provou na decisão da Superliga, neste domingo (23), que é uma aposta segura entre os nomes que lutam para se consolidar na nova geração do voleibol brasileiro.

Depois de um primeiro set instável na recepção, a jovem teve o mérito de retomar o equilíbrio e voltar para o jogo. Fez o “feijão com arroz” quando foi alvo do saque do Vôlei Nestlé e virou bolas importantes no ataque, assumindo o lugar de Gabi, que foi sumindo no decorrer da partida. Acabou eleita a melhor do jogo.

Novata e veterana conduzem Rexona ao 12º título da Superliga

Drussyla: pronta para ser protagonista da decisão contra o Vôlei Nestlé

“Foi um ano de muita entrega, muita vontade. Sempre sonhei com essa oportunidade e graças a Deus ela apareceu”, comemorou a atleta, que destacou o apoio da comissão técnica e das companheiras na reta final da Superliga. “Foi difícil conquistar a confiança do Bernardo. No início da temporada a gente conversou, ele disse que as oportunidades poderiam surgir, mas que eu tinha que ter calma, paciência e consciência do meu papel em quadra. Que eu não tinha que carregar o peso sozinha, mas sim ajudar ao time. Consegui crescer durante a temporada, ir ganhando confiança, com todo mundo me ajudando muito”, afirmou.

Campeã mundial sub-23 em 2005, Drussyla chegou ao Rexona dois anos antes. É mais uma das apostas do técnico Bernardinho, que a viu no Fluminense e lhe convenceu a deixar o vôlei de praia, modalidade que praticou e cogitou seriamente em seguir.

Tímida, ela estava um tanto quanto “perdida” durante a festa do título. “Ainda não caiu a ficha. É o meu primeiro título jogando. Ano passado, eu entrava de vez em quando, fazia um saque, uma defesa e saia e agora é muito importante para a minha carreira ir assumindo essa responsabilidade aos poucos e esse time tem me passado muita confiança”, relatou.

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E como não sentir tamanha responsabilidade? Drussyla responde com uma simplicidade inocente a esta questão. “Por tudo que todas as minhas companheiras e a comissão técnica falam comigo, eu não sinto essa responsabilidade toda que imaginam que eu tenho. Eu entro em quadra, me divirto, e vou com a minha vontade e a minha coragem. Faço de tudo para ir adquirindo a confiança necessária ao longo do jogo e tem dado certo”, comentou a atleta.

Apesar da felicidade pelo título, Drussyla e suas companheiras de equipe terão pouco tempo de descanso: dois dias. Isso porque o time ainda tem um compromisso nesta temporada, o Mundial de clubes, que será disputado de 8 a 14 de maio no Japão.

Melhores da disputa

Apesar do título, o Rexona não contou com nenhuma jogadora entre os destaques individuais da Superliga. A lista, baseada nas estatísticas colhidas ao longo da competição, ficou assim:

Maior pontuadora – Tandara (Vôlei Nestlé)
Saque – Tandara (Vôlei Nestlé)
Ataque – Hooker (Camponesa/Minas)
Bloqueio – Mara (Camponesa/Minas)
Recepção – Tássia (Dentil/Praia Clube)
Defesa – Castillo (Genter/Vôlei Bauru)
Levantadora – Macris (Terracap/BRB/Brasília)
Craque da Galera – Tandara (Vôlei Nestlé)

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Rexona x Vôlei Nestlé: o que pode decidir a “final de sempre” da Superliga? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/22/rexona-x-volei-nestle-o-que-pode-decidir-a-final-de-sempre-da-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/22/rexona-x-volei-nestle-o-que-pode-decidir-a-final-de-sempre-da-superliga/#respond Sat, 22 Apr 2017 21:06:49 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6693

Rexona e Vôlei Nestlé se encontram na final pela 11ª vez (Fotos: Alexandre Loureiro/Inovafoto/CBV e João Pires/Fotojump)

Rio e Osasco, Osasco e Rio. Sob o nome de Rexona-Sesc e Vôlei Nestlé, dois dos projetos mais longevos e vitoriosos da história do voleibol brasileiro estarão frente a frente neste domingo (23), às 10 horas, para decidir o título da Superliga pela 11ª vez. Líder da fase classificatória, a equipe carioca quer aumentar seu recorde de taças da disputa para 12 na despedida de seu patrocinador de 20 anos, a Unilever, enquanto as paulistas pretendem dar um fim a um histórico recente de derrotas em decisão para as maiores rivais.

Antes de qualquer coisa, é preciso ressaltar um ponto: por mais que a final deste domingo seja “repetida”, neste caso específico não dá para culpar o polêmico ranking de atletas. Isso porque os dois eliminados da semi, Dentil/Praia Clube e Camponesa/Minas, conseguiram investir tanto ou até mais que ambos os finalistas. Frise-se, portanto, a competência dos técnicos Bernardinho e Luizomar de Moura nesta temporada.

Dito isto, quais serão os pontos-chave que determinarão se a taça permanece no Rio ou volta a Osasco após quatro temporadas? Jogadora a jogadora, ambos os elencos praticamente se equivalem, mas considero dois fatores fundamentais nesta decisão:

1) Tandara – Candidata a MVP (melhor jogadora da competição), a ponteira do Vôlei Nestlé mostrou ao longo da temporada um altíssimo nível técnico. Em excelente forma física, soube transformar a frustração por não ter ido à Rio 2016 em motivação e se transformou na bola de segurança de Dani Lins, ao mesmo tempo em que alcançou um nível de recepção razoável – apesar de a função ser majoritariamente dividida entre a segunda ponteira (a sérvia Tijana Malesevic ou Gabi) e a líbero Camila Brait, é Tandara quem os adversários miram na hora de sacar. Certamente o Rexona preparou uma marcação especial para cima de brasiliense, mas, se ela mantiver a eficiência na virada de bola, a equipe paulista terá dado um passo razoável rumo ao título contra um rival que se destaca pelo volume de jogo.

Tandara é a principal opção ofensiva de Dani Lins (Foto: João Pires/Fotojump)

Rio x Osasco: relembre cinco protagonistas em decisões de Superliga

2) Saque – Nem Rexona e nem Vôlei Nestlé se mostraram especialmente confiáveis no primeiro toque nesta Superliga. Justamente por isso, sacar bem será uma arma importantíssima na Jeunesse Arena não só para fazer pontos diretos, mas também para aproveitar a efetividade as centrais, em especial Bia e Juciely, no bloqueio. Teoricamente, a equipe de Luizomar de Moura leva vantagem neste aspecto, sendo esta a melhor forma de impedir que a levantadora Roberta use o maior número de opções ofensivas disponível no time carioca.

Como sempre, o discurso de ambos os lados é de cautela.

“Osasco chega com muita confiança, passou pela semifinal jogando muito bem. É difícil dizer quem estará melhor. Nós estamos com mais ritmo, mas elas estão mais descansadas, então vai ser jogo duro e de muito equilíbrio. Não vejo vantagem para nenhum lado. É um time que cresceu muito durante a temporada, em vários aspectos. Mas é uma final, que se tornou um clássico do vôlei brasileiro. Claro que gera uma tensão pela importância da partida, mas nós estamos focados em jogar bem e fazer o nosso melhor”, comentou o técnico Bernardinho.

Gabi e Nati Martins: superação a serviço de Osasco na decisão

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“Pedradas” de sérvia viram arma para Vôlei Nestlé chegar ao título

A levantadora Dani Lins acredita que controlar o aspecto emocional terá enorme importância. “Sabemos que em uma final tem ansiedade e nervosismo. Logicamente que temos que entrar com vontade de ganhar, mas é importante também saber que em etapas do jogo, dependendo de como estiver o placar, é fundamental ter lucidez, paciência e tranquilidade de fazer nosso melhor, evitando os erros. O excesso de vontade pode atrapalhar e às vezes é difícil encontrar esse equilíbrio. Sinto o Vôlei Nestlé bem consciente quanto a isso”, comentou a atleta, que cogita tirar um período sabático após a final para tentar ter o primeiro filho.

Drussyla foi essencial pra virada do Rexona na semifinal (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV)

Olho nela – Alçada à posição de titular no quarto jogo da intensa série semifinal contra o Minas, a ponteira Drussyla, 20 anos, reequilibrou o Rexona e terá a chance de brilhar novamente ao longo da final. Vale a pena ver se ela conseguirá suportar a pressão no jogo que pode dar o 12º título de Superliga ao Rio e colocá-la em um novo patamar na carreira. No banco, a holandesa Anne Buijs, quarta colocada na Rio 2016, estará de olho na vaga para deixar uma boa impressão no último jogo da temporada nacional.

A grande final da Superliga feminina será disputada em jogo único às 10 horas deste domingo (23), na Jeunesse Arena (Rio de Janeiro), com transmissão ao vivo de TV Globo, site da RedeTV! e SporTv. Nós aqui do Saída de Rede estaremos de olho em tudo para trazermos análises e informações para vocês, inclusive com uma live no Facebook no início da noite.

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Curiosidades em números:

– Enquanto o Rexona possui 11 títulos, o Vôlei Nestlé tem cinco – se o time paulista, porém, contar as conquistas do patrocinador atual nos anos 90 como Leite Moça, este número sobe para oito;
– Como até a temporada 2007/2008 a final da Superliga era disputada em cinco partidas, Rio e Osasco já se enfrentaram 24 vezes em partidas válidas pela decisão do torneio. O retrospecto é favorável ao Rexona: 14 a 10;
– Ao todo, as duas equipes já se enfrentaram 82 vezes pela Superliga, com 47 vitórias das comandadas pelo técnico Bernardinho e 35 das paulistas.
– Na atual temporada, os clubes se encontraram apenas duas vezes, com uma vitória para cada lado. No José Liberatti, a equipe comandada por Luizomar venceu por 3 sets a 2 (23-25, 26-24, 20-25, 25-23 e 15-13), enquanto no returno, na mesma Jeunesse Arena da final, o Rio deu o troco com um 3 a 1 (25-20, 21-25, 25-21 e 25-15);
– O Rexona terminou a fase classificatória em primeiro lugar, com apenas uma derrota em 22 jogos. Nos playoffs, porém, o time caiu duas vezes em sete partidas
– Já o Vôlei Nestlé ficou em segundo (17 vitórias e cinco derrotas) antes da definição dos playoffs, mas passou invicto pelas cinco partidas que fez pelo mata-mata

Para você, quem será o campeão? Deixe seu palpite na caixa de comentários!

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Rio x Osasco: relembre cinco protagonistas em decisões de Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/21/rio-x-osasco-relembre-cinco-protagonistas-em-decisoes-de-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/21/rio-x-osasco-relembre-cinco-protagonistas-em-decisoes-de-superliga/#respond Fri, 21 Apr 2017 18:00:04 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6638

Mari foi um dos destaques do Osasco (imagem: UOL)

Quando Rexona-Sesc e Vôlei Nestlé entrarem em quadra na manhã do domingo, será a 11ª vez que Rio e Osasco decidem a Superliga feminina. Da temporada 2004/2005 para cá, só em duas ocasiões a final do campeonato nacional não foi disputada entre as duas equipes. A vantagem na contabilidade desse duelo é carioca, com sete títulos contra três das osasquenses.

A dois dias de mais uma final na história do clássico do voleibol brasileiro, o Saída de Rede relembra cinco jogadoras que se destacaram nas partidas decisivas entre Rio e Osasco.

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Mari
Num tempo em que a final do campeonato não era em jogo único, mas em melhor de cinco, Mari foi um dos grandes nomes do Finasa/Osasco na conquista do troféu da temporada 2004/2005. A equipe contava com Carol Albuquerque, Paula Pequeno, Arlene, Valeskinha, Érika e era dirigida por José Roberto Guimarães. A MVP do Grand Prix 2008, que mais tarde migraria para a entrada de rede, ainda atuava como oposta.

No playoff decisivo diante do Rexona – que tinha Fernanda Venturini, Leila, Sassá, Jaqueline, Fabiana –, o time paulista abriu 1 a 0 na série, com uma vitória por 3 a 2 no Rio. No jogo 2, em Osasco, partida que deixou o time da casa muito perto da conquista, Mari protagonizou um lance dos mais polêmicos: com 18 a 17 para as visitantes no tie break, ela atacou para fora uma bola pela entrada de rede. Enquanto o segundo árbitro marcou ponto para o time carioca, o primeiro refutou a anotação de seu colega de arbitragem e deu desvio no bloqueio.

“Pedradas” da sérvia no saque viram arma do Vôlei Nestlé para a final

As reclamações do Rexona, como se supõe, foram veementes, mas o jogo prosseguiu e set acabou com 25-23 para Osasco, com Mari sendo eleita a melhor jogadora em quadra.

A disputa acabou no jogo 3, com uma fácil vitória osasquense por 3 a 0 no Ginásio Caio Martins, em Niterói.

Ao lado de Gabi, Fofão exibe medalha do decacampeonato do Rexona (Alexandre Arruda/CBV)

Fofão
A longeva carreira de Fofão terminou em maio de 2015, com 44 anos de idade, no Mundial feminino de Clubes, em Zurique. Sua despedida das quadras brasileiras, no entanto, ocorreu algumas semanas antes, como campeã da Superliga.

Líder com folga na fase classificatória, tudo levava a crer que o Rexona-AdeS não deixaria escapar o decacampeonato nacional naquele ano. Embora não tivesse encontrado uma oposta confiável em toda a campanha, o time contava com a distribuição de bolas e a qualidade no levantamento de Fofão.

Gabi e Drussyla: prontas para serem protagonistas na final da Superliga

A decisão em jogo único foi disputada na Arena da Barra (o mesmo palco da final deste domingo, agora rebatizada como “Jeunesse Arena”), no Rio. Além da tradição e rivalidade de cariocas e osasquenses, havia em jogo um duelo particular: pelo segundo ano consecutivo, as levantadoras campeãs olímpicas como titulares da seleção, Fofão (2008) e Dani Lins (2012), se enfrentavam na final. E, assim como em 2014 (ano em que Dani defendia o Sesi), foi a medalhista de ouro de Pequim quem levou a melhor.

O time da casa atropelou o Osasco (então, Molico/Nestlé) e venceu por 3 a 0, em pouco mais de uma hora e meia de partida. E Fofão, capitã da equipe, encerrou sua história nas Superligas levantando o troféu da temporada 2014/2015.

Hooker brilhou no título do Osasco, na temporada 2011/12 (João Pires/Vipcomm)

Destinee Hooker
Principal atacante da Seleção dos EUA em todo o ciclo olímpico para Londres 2012, a oposta Destinee Hooker atuou pelo Osasco (então, Sollys/Nestlé) na temporada 2011/2012 da Superliga. Foi uma passagem rápida e vitoriosa pela equipe paulista.

“É muito cedo para falar algo”, diz Kiraly sobre Hooker na seleção dos EUA

Jogadora mais eficiente no ataque em toda a competição, Hooker brilhou na final do campeonato. Em pleno Maracanãzinho, a norte-americana não deu chance à defesa da Unilever e anotou 20 pontos, com mais de 50% de aproveitamento nas cortadas. O jogo durou menos de 1h20 e terminou com 3 a 0 para Osasco. Como curiosidade, vale dizer que esse foi o último jogo de Fernanda Venturini, que jogava no time do Rio, no voleibol.

Sarah Pavan foi bicampeã da Superliga pela Unilever (Reprodução/internet)

Sarah Pavan
Se o Osasco levantou o troféu em 2012 com uma oposta dos Estados Unidos, na temporada 2012/2013, foi a vez de a Unilever buscar reforço na América do Norte. Vinda de uma boa passagem no voleibol italiano, a oposta canadense Sarah Pavan (que disputou as Olimpíadas do Rio 2016 no vôlei de praia) correspondeu às expectativas do torcedor carioca.

A decisão daquele ano, que tinha gosto de revanche para o time comandando por Bernardinho, foi em São Paulo, no Ibirapuera. O Sollys/Nestlé tinha várias jogadoras da seleção campeã de Londres 2012 (Fernanda Garay, Sheilla, Adenizia, Thaisa e Jaqueline) e chegou a abrir 2 a 0. Contudo, uma reação rápida e furiosa devolveu à Unilever o trono do vôlei feminino brasileiro – e, até aqui, não o perdeu mais, conquistando ainda os outros três nacionais disputados desde então.

Terceira pontuadora daquele campeonato, Pavan marcou 22 pontos na partida e brilhou junto com Natália. No ano seguinte, mesmo sem se destacar tanto na final, a canadense se despediu da torcida do Brasil com uma vitória sobre o Sesi e mais um título na conta do clube carioca.

Natália já se destacou pelos dois lados do clássico (divulgação; FIVB)

Natália
Não é estranho encontrar jogadoras no vôlei brasileiro que contabilizem passagens tanto pelo Rio quanto pelo Osasco. Também não é raro notar campeãs pelas duas equipes. Mas destaque, mesmo, em finais pelos dois lados, talvez só Natália.

Jogadora a jogadora, quem leva a melhor no Rexona x Vôlei Nestlé?

Na decisão da temporada 2009/2010, um famoso cartão amarelo no terceiro set despertou uma gigantesca Natália, na partida entre Sollys/Osasco e Unilever, no Ibirapuera. Jogando na saída de rede, a atacante marcou 28 pontos e foi a maior anotadora na vitória osasquense por 3 sets a 2.

Já na final da temporada 2012/2013, a mesma em que Sarah Pavan foi destaque, Natália também assinalou 22 pontos e ajudou a Unilever a levantar o título. Foi sua primeira grande atuação desde as duas cirurgias na perna, em 2011, para retirar um tumor.

Sua recuperação total só se confirmou na temporada 2014/2015, quando foi a principal atacante do Rexona-AdeS no título conquistado sobre o Osasco – confronto que rendeu o último troféu a Fofão. Natália, na ocasião, obteve 16 acertos e foi a pontuadora máxima da peleja.

E em 2017, quem você acha que será protagonista no clássico?

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Jogadora a jogadora, quem leva a melhor no Rexona x Vôlei Nestlé? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/20/jogadora-a-jogadora-quem-leva-a-melhor-no-rexona-x-volei-nestle/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/20/jogadora-a-jogadora-quem-leva-a-melhor-no-rexona-x-volei-nestle/#respond Thu, 20 Apr 2017 18:00:30 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6597

Bernardinho e Luizomar de Moura chegam à final com elencos equivalentes (Fotos: Alexandre Loureiro/Inovafoto/CBV)

Faltam apenas três dias para que Rexona-Sesc e Vôlei Nestlé entrem em quadra para a decisão da Superliga feminina de vôlei. Respectivamente líder e vice-líder na fase classificatória, os dois times fazem o maior clássico do voleibol brasileiro, com 82 confrontos apenas pela Superliga: ao todo, são 47 vitórias para as cariocas contra 35 do time de Osasco.

O duelo deste domingo (23), às 10 horas, na Jeunesse Arena será o terceiro entre as equipes nesta temporada: enquanto no primeiro turno o Vôlei Nestlé fez 3 a 2 nas rivais, no returno o Rexona deu o troco no returno com uma vitória por 3 a 1. Com um volume de jogo e um sistema defensivo cinco estrelas, a equipe do técnico Bernardinho foi mais regular ao longo da temporada, tendo vencido a Copa Brasil e o Sul-Americano, ao passo que as paulistas se encontram em ascensão e contam com um bom saque e a inspiração de Tandara para levantar a taça.

“Pedradas” de Bjelica no saque viram arma do Vôlei Nestlé na final

Rexona confirma favoritismo e leva quarto título Sul-americano

As apostas sobre quem vai se sair melhor ficam com vocês, mas damos nossa ajuda com o comparativo abaixo:

Roberta também se destaca em outros fundamentos que não o levantamento

Levantadora: Roberta x Dani Lins
Já começamos em um item polêmico, uma vez que nenhuma levantadora se destacou para valer ao longo da competição. De um lado temos a titular da seleção brasileira, que preza por enorme rodagem em diversas situações de jogo. Do outro, uma jovem em busca de consolidação e que, apesar da irregularidade maior que a adversária em sua função principal, também vem se destacando no fundamento saque. Considerando o que vimos neste Superliga, o resultado deste primeiro item é empate

Oposta: Monique x Bjelica
Monique pode não ser aquela oposta de encher os olhos, mas não é de hoje que vem apresentando um bom nível em âmbito nacional: à sua maneira, discreta e usando mais a técnica que a força, chega à decisão como a maior pontuadora do time ao lado de Gabi. A sérvia Bjelica, por sua vez, passou a temporada inteira se alternando com Ana Paula Borgo na saída por conta das dificuldades na virada de bola e recentemente vem chamando a atenção mesmo pelo ótimo saque, fundamento no qual a brasileira também não faz feio. Resultado: Monique

Ponteira 1: Gabi x Tandara
O corte às vésperas da disputa da Rio 2016, quando o técnico José Roberto Guimarães abdicou de uma oposta reserva para Sheilla, parece ter mexido com Tandara: a atual temporada é uma das melhores, senão a melhor, da carreira dela, que tem sido a bola de segurança do Vôlei Nestlé ao alternar ataques poderosos com outros em que demonstra excelente técnica. Tudo é ainda mais impressionante quando lembramos que Tandara tem jogado como ponteira e, por isso, costuma ser perseguida no saque. A brasiliense às vezes quina, é verdade, mas no geral tem dado conta da recepção. Do outro lado da quadra e com função semelhante, Gabi prova a cada dia que a baixa estatura não a impede de ser uma jogadora de alto nível, tanto no ataque quanto na recepção. A jogadora, porém, sofreu além do esperado quando foi pressionada pelo Camponesa/Minas na semifinal, de maneira que nosso voto aqui fica com Tandara

Tandara vem fazendo uma das melhores temporadas de sua carreira (João Pires/Fotojump)

Ponteira 2: Drussyla x Malesevic
Se a disputa fosse com a antiga titular da posição no Rexona, Anne Buijs, nosso opinião seria empate, já que as duas gringas falharam demais na recepção e não compensaram o suficiente no ataque. Mas a entrada de Drussyla ao longo da semifinal é um dos pontos que explica a sobrevivência da equipe carioca na disputa: segura para entregar a bola para Roberta, a jovem também tirou um pouco o peso da responsabilidade nas ações ofensivas com Gabi. Destaque-se também que Malesevic tem feito defesas muito boas nesta reta final de Superliga, mas Drussyla merece um voto de confiança para a grande final e leva esta

Central 1: Bia x Juciely
Outra disputa difícil, pois envolve jogadoras com características diferentes: enquanto Bia é uma exímia bloqueadora, a veterana Jucy tem um ótimo entrosamento com Roberta para atacar bolas muito rápidas. As duas possuem importância fundamental na campanha de suas equipes nesta Superliga e, não por acaso, figuram no top 10 de maiores pontuadoras. Por isso, nossa opção aqui é pelo empate.

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Central 2: Carol x Nati Martins
Vamos aos fatos: Carol tem uma carreira de maior destaque que a adversária, mas caiu muito este ano em relação a temporadas anteriores. Nati Martins, por sua vez, continuou no cantinho fazendo o seu “feijão com arroz”, especialmente no ataque. Não brilhou, é verdade, mas leva o voto por ter variado menos em relação ao que se espera dela, apesar de, como dissemos, Carol ser mais jogadora e poder despertar logo na grande decisão

Líbero: Fabi x Camila Brait
Professora e aluna aplicada. Assim podemos definir as duas líberos que estarão na quadra da Jeunesse Arena no próximo domingo. Ambas jogam em alto nível, mas a verdade é que Camila ainda precisa de um pouco mais para chegar no status da rival, a grande responsável em quadra pelo volume de jogo apresentado pelo Rexona. Aliás, como é que Fabi ainda joga tudo isso aos 37 anos? Voto para ela

Fim de jogo e, no comparativo, deu Rexona 3, Vôlei Nestlé 2 e empate 2. Evidentemente, essa lista não é definitiva e nem leva em consideração outros aspectos importantes do vôlei, como o jogo coletivo, os técnicos e as opções no banco de reservas. Fiquem à vontade para discordar de nossas escolhas. Aliás, a caixa de comentários está aí justamente para receber sua opinião!

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