quartas de final – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Bernardinho busca consistência em “temporada de resgate” do Sesc-RJ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/31/bernardinho-busca-consistencia-em-temporada-de-resgate-do-sesc-rj/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/31/bernardinho-busca-consistencia-em-temporada-de-resgate-do-sesc-rj/#respond Sat, 31 Aug 2019 09:00:25 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18211

Bernardinho dá instruções à levantadora Fabíola, recém-chegada ao time, durante treino do Sesc (Fotos: Marcio Rodrigues/ACE)

A inegável história de sucesso do Sesc-RJ no voleibol brasileiro foi marcada por um tropeço na última temporada. Pela primeira vez em 22 anos, o projeto, que começou com sede no Paraná e se mudou para o Rio de Janeiro em 2004, não chegou pelo menos à semifinal da Superliga feminina. Mas o que Bernardinho pretende fazer para este ser apenas um capítulo isolado na história do time, que acumula 15 títulos nacionais, sendo 12 Superligas e três Copas Brasil?

Em entrevista exclusiva ao Saída de Rede, o técnico falou sobre os planos para a temporada que está começando agora, além de avaliar o que deu errado nos últimos meses. Para ele, a lesão de Drussyla foi fundamental para que o sistema de jogo não funcionasse da maneira esperada, acarretando uma falta de consistência que se revelou fatal.

“Ano passado algumas jogadoras ficaram muito sob pressão. Tivemos a lesão da Drussyla, que seria uma referência no passe, o primeiro ano da Gabiru efetivamente como líbero e substituindo a Fabi, a maior de todos os tempos na posição, o que é uma herança pesada, e a Kosheleva, que sofria bastante nesse fundamento, como ponteira. Então, tivemos que sacrificar a Monique nessa função”, analisou Bernardinho. “O time ficou menos técnico e sofreu com a consistência, fazendo ótimas partidas e outras muito abaixo”, complementou.

É justamente em busca desta consistência que o elenco para a temporada 2019/2020 foi fechado. Jogadoras que estavam há anos na equipe, caso da levantadora Roberta e da oposta Monique, foram jogar em rivais, enquanto chegaram nomes como a líbero Natinha e da ponteira Amanda, importantes na composição da linha de passe. Ofensivamente, o grande reforço é Tandara, principal atacante brasileira no atual ciclo olímpico. “É uma estrutura diferente que na temporada passada. Temos que buscar esta consistência, pois o que aconteceu foi muito em função de um sistema que acabou não funcionando”, destacou.

Exigente com si próprio, o próprio técnico tem trabalhado intensamente para que os erros de 2018/2019 não se repitam e o time consiga voltar ao pódio na principal competição do país.

Tandara espera, no Sesc-RJ, se preparar para chegar bem à Olimpíada de 2020

“Obviamente um resultado longe da sua meta te faz questionar muito mais, buscar novas formas de fazer e evoluir sempre. Algumas das mudanças foram nossas e outras foram decisões das próprias atletas. Nossa única intenção foi montar um grupo consistente, um time que suporte a pressão que é jogar no Rio de Janeiro saindo da situação adversa que foi a temporada passada. Sabemos que isso é muito difícil, muitas equipes investiram em times igualmente fortes, mas espero que, como nos últimos dois anos, as lesões não condicionem o nosso caminho. Será uma temporada de resgate”, analisou.

Sobre Tandara, Bernardinho destacou sua admiração pela jogadora e ressaltou a motivação da atleta, que estava no voleibol chinês. “É uma jogadora que a gente admirava à distancia e tivemos a chance de trazer no passado, mas acabou não se concretizando. Ela vem de uma lesão séria no tornozelo e foi muito clara: o sonho dela é poder chegar bem na Olimpíada. É motivo de muito orgulho uma jogadora desse nível dizer que nosso trabalho vai ajudá-la nesse processo. A expectativa é a melhor possível e a primeira questão é colocá-la fisicamente bem. Agora é retomar o ritmo de treinamento, o que ela já está fazendo, e a regularidade de voltar a jogar”, afirmou.

A estreia oficial do Sesc-RJ na próxima temporada de clubes será no Campeonato Carioca, em 25 de outubro. Pouco depois, em 11 de novembro, a equipe faz sua primeira partida na Superliga.

Ouça o Voleicast, o podcast de vôlei do Saída de Rede

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Após fiasco no Mundial, brasileiros buscam recuperação por Tóquio-2020 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/09/apos-fiasco-no-mundial-brasileiros-buscam-recuperacao-por-toquio-2020/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/09/apos-fiasco-no-mundial-brasileiros-buscam-recuperacao-por-toquio-2020/#respond Tue, 09 Jul 2019 09:00:10 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17605

André Stein, parceiro de George, lamenta revés diante dos norte-americanos nas quartas de final do Campeonato Mundial (Foto: Divulgação/FIVB)

A 12ª edição do Campeonato Mundial de vôlei de praia chegou ao fim em Hamburgo, na Alemanha, com uma campanha histórica e decepcionante do Brasil tanto no naipe feminino quanto no masculino. Pela primeira vez desde 1997, quando o torneio teve a sua edição inaugural, nenhuma dupla brasileira subiu ao pódio.

Até então, 2007 tinha sido o ano com pior desempenho dos brasileiros, quando Larissa e Juliana levaram apenas um bronze em Gstaad, na Suíça. Contudo, a queda de Bárbara/Fernanda Berti e André/George nas quartas de final para as suíças Betschart/Hüberli e os americanos Bourne/Crabb, respectivamente, quebrou esta escrita, impondo ao país um impactante resultado a um ano dos jogos em Tóquio.

Uma potência na modalidade, o Brasil é o país que acumula a maior quantidade de medalhas no Campeonato Mundial, com 31, seguido dos EUA, que somam 16. Entretanto, alguns aspectos podem explicar o rendimento aquém do esperado no torneio.

As duplas campeãs em Hamburgo apontam para um equilíbrio de forças, além do fortalecimento de países com pouca ou nenhuma tradição, casos de Sarah Pavan e Melissa Humana-Paredes, que faturaram o primeiro título mundial de vôlei de praia da história do Canadá, e de Viacheslav Krasilnikov e Oleg Stoyanovskiy, parceria russa que também ganhou o ouro inédito (Krasilnikov já tinha levado o bronze na edição de 2017 na Áustria).

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Assim, além da expressiva evolução dos estrangeiros no cenário internacional – com o investimento em atletas cada vez mais altos e fortes fisicamente –, a troca frequente de duplas, especialmente no masculino, pode ter feito a diferença contra o Brasil na competição. As mudanças constantes acabam dificultando a construção de um padrão de jogo e do melhor entrosamento entre os times.

As duplas brasileiras, no entanto, terão a chance de buscar uma recuperação a partir desta terça-feira (9), em Gstaad, na Suíça, local onde será realizada a primeira etapa cinco estrelas do Circuito Mundial, que dará 900 pontos aos campeões na corrida olímpica nacional.

Além do Campeonato Mundial, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial somam pontos na corrida olímpica brasileira. Até fevereiro do ano que vem, cada time poderá contabilizar seus dez melhores resultados, e cada país poderá ter apenas duas duplas no feminino e duas no masculino na Olimpíada.

Veja como está a corrida olímpica brasileira para o vôlei de praia em Tóquio-2020:

FEMININO

Ana Patrícia/Rebecca – 3540 pontos

Ágatha/Duda – 3380 pontos

Maria Elisa/Carol Solberg – 2560 pontos

Fernanda Berti/Bárbara Seixas – 2120 pontos

Taiana/Talita – 2080 pontos

MASCULINO

Evandro/Bruno Schmidt – 3440 pontos

Alison/Álvaro Filho – 2580 pontos

Pedro Solberg/Vitor Felipe – 2480 pontos

André/George – 2440 pontos

Guto/Saymon – 960 pontos

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Destaque na Superliga, oposto Alan é a principal arma do Sesi na final http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/18/destaque-na-superliga-oposto-alan-e-a-principal-arma-do-sesi-na-final/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/18/destaque-na-superliga-oposto-alan-e-a-principal-arma-do-sesi-na-final/#respond Thu, 18 Apr 2019 09:00:46 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16464

Em ascensão, oposto Alan é o segundo maior pontuador da Superliga (Foto: Helcio Nagamine/Fiesp)

Na final da Superliga masculina pela quinta vez em sua história, o Sesi-SP fez uma das campanhas mais sólidas da competição ao encerrar a fase classificatória em primeiro lugar, passar pelo Vôlei Um Itapetininga nas quartas e bater o Sesc-RJ por 3 a 0 na série semifinal.

Para tanto, a equipe do técnico Rubinho se valeu, mais uma vez, do ótimo desempenho do oposto Alan, atleta que já havia se destacado na temporada passada e que vem se consolidando como um dos mais promissores atacantes da saída de rede no país.

O curioso é que, diferentemente das demais equipes que chegaram às semifinais, o Sesi não tem opostos tão badalados. Enquanto o outro finalista EMS Taubaté Funvic tem o campeão mundial Leandro Vissotto na posição, os eliminados Sada Cruzeiro e Sesc contavam com os campeões olímpicos e selecionáveis Evandro e Wallace.

Para o treinador Rubinho, contudo, seus atacantes Alan e Franco formam uma dupla que não fica a dever nada a esses opostos mais famosos.

“São dois excelentes jogadores, muito completos. O Alan é um garoto mais jovem e bastante qualificado. Tanto que quando eu cheguei, pedi logo para fecharem com ele porque é um jogador muito interessante. Até porque ele já tinha uma experiência com o [levantador] William [ambos jogaram juntos no Sada Cruzeiro]. Então eu sabia que ele iria deslanchar aqui”, elogiou o técnico.

“O Franco já é um jogador mais experiente, mas também bastante qualificado. Bloqueia bem, saca, ataca. Os dois são fisicamente muito fortes. No treino mesmo, eu às vezes me assunto com o alcance deles. O time tem um perfil mais técnico, de passadores etc., mas eles fazem realmente muita diferença em relação ao peso do ataque. Acredito que os dois se completam. Um é mais jovem e o outro mais experimentado”, acrescentou.

Alan em ação contra seu ex-time, o eliminado Sada Cruzeiro (Foto: Agênciai7/Sada Cruzeiro)

O líbero Murilo faz coro com o técnico. “Eu acho que eles têm tantas condições quanto os outros grandes opostos do Brasil. O Alan vem crescendo muito, fez uma Superliga espetacular no ano passado e está dando continuidade. É um cara muito físico, salta e ataca muito forte. Provavelmente vai ter daqui para frente chances na seleção. E a tendência é ele evoluir, chegando perto desses grandes opostos. O Franco, sempre que foi chamado, deu conta do recado”, ressaltou.

Murilo ainda falou sobre o papel fundamental do reserva Franco na vitória da equipe de virada no segundo confronto das semis contra o Sesc dentro da casa do rival. “Naquela partida contra o Sesc, ele e o Renato entraram e viraram o jogo. É um oposto muito físico também. Já não é mais um garoto como o Alan, mas já fez grandes Superligas, jogou fora do país e isso dá uma bagagem muito grande para eles. A gente tem uma dupla muito forte caso algum deles não esteja em um dia tão bom”, enalteceu.

Em sua segunda temporada no Sesi, Alan tem como companheiros os campeões olímpicos William, Éder e Lipe, além do bicampeão mundial Murilo, que ainda tem no currículo duas pratas em Jogos Olímpicos. Para ele, que já aparece nas estatísticas da Superliga como o segundo maior pontuador, com 404 acertos, perdendo apenas para Wallace, que tem 480, tanta experiência é fundamental para o seu crescimento como atleta.

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“Eles passam a experiência e eu tento absorver o máximo para mostrar dentro de quadra. Transmitem a confiança e me cobram ao mesmo tempo e eu estou conseguindo assimilar bem. Com isso, me sinto tranquilo para atacar forte, sacar bem. Não vou fazer nada ao contrário do que o Murilo, o Chupita [o ponteiro Lipe] o Murilo falam, né? O que eles mandarem, é lei”, brincou o oposto de 25 anos que começou a carreira no Botafogo, do Rio de Janeiro, e logo se transferiu para o Cruzeiro, onde permaneceu por seis anos.

Para o levantador William, uma das maiores qualidades do oposto titular da equipe é a humildade. “O Alan é um dos poucos dessa nova geração que sabem escutar. Hoje, o cara que é jovem já quer ganhar dinheiro, tem empresário, quer estar logo na seleção brasileira, atinge o objetivo e não valoriza o que precisa passar para chegar lá”, apontou.

“O Alan batalha todos os dias, treina muito bem sempre. O segredo do sucesso é esse: treinar, confiar no trabalho. Acreditar que ele é peça fundamental no meio de tantos medalhistas olímpicos. Ele escuta e entende isso. Talvez esse seja o seu diferencial. É um cara jovem, ambicioso e que tem a humildade de escutar, mesmo sabendo que ele já é uma estrela do time”, elogiou o experiente armador.

*Colaborou Carolina Canossa

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Admirador de Bernardinho, Anderson minimiza feito histórico sobre o Sesc http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/31/admirador-de-bernardinho-anderson-minimiza-feito-historico-sobre-o-sesc/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/31/admirador-de-bernardinho-anderson-minimiza-feito-historico-sobre-o-sesc/#respond Sun, 31 Mar 2019 09:00:50 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16316

Nesta temporada, Anderson já levou o Sesi Bauru ao título do Campeonato Paulista (Foto: Marcelo Ferrazoli/Sesi Bauru)

As duas medalhas olímpicas (um ouro e uma prata), dois títulos mundiais e seis Ligas Mundiais conquistadas como jogador são difíceis de igualar como técnico, mas Anderson Rodrigues já tem bons motivos para se orgulhar na nova carreira. Ex-oposto da seleção brasileira masculina, ele levou o Sesi Vôlei Bauru pela primeira vez à semifinal de uma Superliga ao derrotar o Sesc-RJ nas quartas de final da atual edição, interrompendo uma sequência de 14 finais seguidas das rivais.

A classificação de Bauru significou também uma vitória do pupilo sobre o mestre. Admirador confesso de Bernardinho, por quem foi comandado na seleção, Anderson impediu seu antigo treinador de colocar uma equipe entre as quatro melhores da competição pela primeira vez na história. Mas, em entrevista ao Saída de Rede, fez questão de minimizar o feito.

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– Ataque funciona, Taubaté evita decepção e é o último classificado para a semi da Superliga masculina

“Sempre tive admiração pelo Bernardo, mesmo antes de ter trabalhado com ele. Mas o fato de termos saído vencedores nas quartas não fez com que meu prazer e satisfação tenham sido maiores porque foi com o Bernardo, pois não escolhemos contra quem iremos jogar ou contra quem vai vencer”, comentou o treinador, exaltando as qualidades de Bauru. “Fiquei muito feliz como o time se portou e como nós encaramos esse desafio, não por ter sido o Bernardo ou o Sesc-RJ. Foi muito importante termos vencido e merecido para nós como projeto”, destacou.

Anderson também trabalhou como assistente de Bernardinho na seleção, masculina (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

Questionado se ficou incomodado com a crítica de Bernardinho aos gestos técnicos de Tiffany Abreu, Anderson preferiu não se envolver na polêmica. Mas, ao ser perguntado sobre qual o maior aprendizado que ganhou do antigo chefe, deu indícios de que, assim como a jogadora, relevou o que foi dito à beira da quadra.

“Formar pessoas, atletas e cidadãos e saber que ali você está lidando com seres humanos. O esporte nos ensina muitas coisas. Desde a base, ele nos ensina a ser uma pessoa melhor. Há dez anos, quando comecei como treinador, já tenho isso como filosofia, principalmente para as categorias de base porque nem todas as atletas da base vão se tornar atletas de alto rendimento e elas têm de entender que hoje o atleta constrói uma carreira e se torna uma pessoa melhor. Acredito que esse é o maior aprendizado. Creio que cada uma das atletas que já conviveram comigo puderam aprender alguma coisa nesse sentido, pois voleibol todo mundo sabe ensinar e conhece voleibol, mas é preciso entender que gerenciar pessoas é muito difícil. Além disso, outro aprendizado com ele foi o de sempre querer ser competitivo”, comentou.

Anderson e o Vôlei Bauru voltam à quadra nesta segunda-feira (1) para disputar a primeira partida da série melhor-de-três da semifinal da Superliga. O adversário será o Dentil/Praia Clube, atual campeão da competição, em confronto marcado para 19 horas no ginásio Panela de Pressão em Bauru. A outra semi, cujo primeiro confronto será às 21h30 do mesmo dia, é composta pelo Itambé/Minas e pelo Vôlei Osasco-Audax.

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Ataque funciona e Taubaté evita decepção em casa ao avançar nos playoffs http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/30/ataque-funciona-e-taubate-evita-decepcao-em-casa-ao-avancar-nos-playoffs/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/30/ataque-funciona-e-taubate-evita-decepcao-em-casa-ao-avancar-nos-playoffs/#respond Sat, 30 Mar 2019 09:00:01 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16309

Time teve uma performance consistente na vitória sobre o Vôlei Renata (Foto: Rafinha Oliveira/EMS Taubaté Funvic)

A equipe do EMS Taubaté Funvic entrou em quadra na noite desta sexta-feira (29), no Ginásio do Abaeté, em Taubaté (SP), para jogar a sobrevivência na Superliga masculina de vôlei. E, com um dos maiores investimentos na temporada, o time obteve sucesso e avançou para as semifinais ao superar o competitivo Vôlei Renata por 3 sets a 1, com parciais de 25-18, 25-17, 23-25 e 25-13.

Com isso, Taubaté enfrentará o atual campeão Sada Cruzeiro na série que será decidida em melhor de cinco. Sesc-RJ e Sesi-SP disputarão a outra vaga na grande final. Além da permanência na disputa, o resultado alcançado traz certa tranquilidade para a equipe, que investiu pesado em um elenco recheado de estrelas e, ainda, no técnico da seleção brasileira para dar continuidade a um projeto que vinha sofrendo com muitos altos e baixos na temporada.

Vale lembrar que a única conquista de Taubaté até o momento foi o Campeonato Paulista, já que o time terminou em quarto lugar na Copa Libertadores e também acabou eliminado pelo Fiat Minas na semifinal da Copa Brasil. Neste sentido, uma queda precoce na Superliga seria um fiasco.

Para chegar à classificação, o time apostou em uma eficiente variação de saque, quebrando a boa recepção campineira e, sobretudo, na força de seu sistema ofensivo. A virada de bola funcionou muito bem (foram 64 pontos de ataque contra 36 dos campineiros), principalmente com o ponteiro Facundo Conte, que fez ótima partida, substituindo Douglas Souza, lesionado. O argentino foi o maior pontuador do confronto, com 23 acertos.

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Apesar da oscilação na terceira parcial, quando o time demonstrou desconcentração em alguns momentos, caindo de rendimento, a linha de passe taubateana também se mostrou consistente. Assim, com o passe nas mãos, o levantador Rapha conseguiu fazer uma distribuição objetiva.

A equipe do argentino Horacio Dileo, por outro lado, apesar de ter cometido menos erros (foram 15 contra 29 do adversário), não apresentou a mesma regularidade no ataque e no saque, fundamentos determinantes para o triunfo no segundo confronto. Além disso, os ponteiros Bruno Temponi e Gabriel Vaccari, intimidados pelo bloqueio rival, não tiveram a mesma desenvoltura nas ações ofensivas.

Em entrevista ao SporTV, o argentino Conte disse que a equipe fez o seu papel. “Com os jogadores que a gente tem, o objetivo maior é ganhar. Lá, nós fizemos uma boa partida, mas eles jogaram melhor. A classificação para nós era fundamental. Estou muito contente pelo time e também porque joguei. Não estou tendo muita oportunidade nessa temporada, mas esse é o tipo de jogo que todo mundo quer jogar. Fico muito feliz porque atuamos bem e ganhamos. Passamos para a semifinal e agora temos outra batalha pela frente”, ressaltou, se referindo ao Cruzeiro.

O líbero Lukinha, do Vôlei Renata, destacou a boa campanha do time. “Diante de Taubaté, uma equipe favorita e muito forte, a gente jogou de igual para igual. Buscamos esse último jogo, entregamos tudo o que podíamos, mas infelizmente eles foram melhores e conseguiram nos derrotar. Eles sacaram muito bem e tiveram esse mérito”, finalizou.

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Com show de Wallace, Sesc-RJ espanta crise e se classifica para a semi http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/29/com-show-de-wallace-sesc-rj-espanta-crise-e-se-classifica-para-a-semi/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/29/com-show-de-wallace-sesc-rj-espanta-crise-e-se-classifica-para-a-semi/#respond Fri, 29 Mar 2019 09:00:11 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16297

Liderada pelo oposto Wallace, equipe carioca vem crescendo na reta final da Superliga (Foto: Orlando Bento/MTC)

Classificado de forma antecipada para as semifinais da Superliga masculina de vôlei, o Sesc-RJ mudou o script e foi o grande destaque da segunda rodada das quartas de final. Mostrando força, o conjunto carioca aplicou um convincente 3 a 0 (19-25, 19-25 e 22-25) sobre o Fiat Minas dentro da casa do adversário.

Depois de um segundo turno terrível, permeado por revezes na competição (cinco seguidos), eliminação precoce na Copa Brasil diante do próprio Minas e queda na final da Copa Libertadores, a expectativa era por uma série mais equilibrada e definida somente no último duelo. No entanto, o Sesc sinalizou que está entrando nos trilhos no momento mais importante da temporada.

Exemplo disso foi a performance do time em plena Arena Minas. Os cariocas derrotaram o rival com autoridade e nem precisaram fazer grande esforço. A equipe soube tirar proveito do excesso de erros dos donos da casa (26 contra apenas 14 dos visitantes), que sentiram a partida e não conseguiram ser tão competitivos quanto no primeiro confronto.

Irregular no saque e no ataque, o time liderado por Nery Tambeiro pouco incomodou a recepção dos comandados de Giovane Gávio, que ainda se beneficiaram de mais uma ótima atuação do oposto Wallace, que colocou 20 bolas no chão.

“Erramos muito menos do que eles e isso fez a diferença. Nosso sistema ofensivo funcionou muito bem e isso dá um peso enorme para o nosso lado. Estamos em uma crescente, depois de um período de altos e baixos, e agora a tendência é evoluir cada vez mais”, analisou Wallace.

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O levantador Marlon, por outro lado, valorizou o desempenho do adversário e destacou a inexperiência da sua equipe.

“A equipe de lá esteve muito bem equilibrada em todos os fundamentos. O sistema ofensivo deles também funcionou muito bem principalmente com o Wallace, que fez a diferença. Já a nossa equipe pecou um pouco nos momentos cruciais e eles conseguiram abrir nos finais dos sets. Mas, esse é um baita aprendizado para essa equipe jovem e, para mim, foi um ano de experiência e amadurecimento (…)”, observou o capitão minastenista.

OUTROS RESULTADOS

Enquanto o Sesc-RJ se garantiu antecipadamente entre os semifinalistas da Superliga, o Vôlei Renata empatou a série em 1 a 1 contra o EMS Taubaté Funvic ao impor uma dura derrota ao time de Renan Dal Zotto. No Ginásio do Taquaral, em Campinas (SP), os mandantes venceram por 3 sets a 1 (25-23, 20-25, 25-15 e 25-20). O duelo decisivo será nesta sexta-feira (29).

O time carioca enfrentará o Sesi-SP, que também avançou com uma rodada de antecedência ao bater o Vôlei Um Itapetitinga por 3 a 1 (24-26, 26-28, 30-28 e 17-25). Na outra chave, em sets diretos, o atual campeão Sada Cruzeiro ganhou novamente do Copel Telecom Maringá (parciais de 19-25, 21-25 e 17-25). A Raposa aguarda o adversário da próxima fase, que sairá do confronto entre campineiros e taubateanos.

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Destaque do Maringá confia em empate na série contra o campeão Cruzeiro http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/28/destaque-do-maringa-confia-em-empate-na-serie-contra-o-campeao-cruzeiro/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/28/destaque-do-maringa-confia-em-empate-na-serie-contra-o-campeao-cruzeiro/#respond Thu, 28 Mar 2019 09:00:59 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16292

Bola de segurança do Maringá, oposto Lucas Borges acredita que equipe pode derrotar o adversário em casa (Fotos: João Paulo Santos/Resenha Comunicação)

Foi por um triz. Como uma contundente demonstração do quanto tem sido competitivo ao longo da temporada, por pouco o surpreendente Copel Telecom Maringá não impôs uma inesperada derrota ao hexacampeão Sada Cruzeiro no primeiro duelo das quartas de final da Superliga masculina.

Para o oposto Lucas Borges, jogador que vem sendo um dos principais alicerces ofensivos da equipe paranaense, o nervosismo prejudicou os jogadores naquele confronto. Em entrevista ao Saída de Rede, ele, que somente naquele jogo fez 24 pontos, fala, entre outros assuntos, sobre o seu crescimento, as expectativas em relação à segunda partida dos playoffs e o segredo do sucesso de Maringá na temporada.

Paraibano de João Pessoa, ele conta que foi através do irmão que começou a praticar vôlei quando tinha 13 anos. “Comecei a frequentar, em 2006, os treinos do meu irmão. O ver jogar despertou meu interesse em tentar aprender e treinar junto”, explica, mencionando que também participou de Jogos Escolares e Campeonatos Brasileiros.

Antes de chegar ao Maringá, o jogador, de 26 anos, teve passagens por São José Vôlei, ACBD Rio Claro, Al-Shamal (Qatar) e Upis/Brasília. Lucas ainda disputou os Jogos Universitários Brasileiros (Jubs) e algumas etapas do Circuito Brasileiro de vôlei de praia. Pela equipe da capital federal, se destacou na Superliga B e acabou contratado nesta temporada para atuar no time do interior paranaense, que tem o ex-levantador Ricardinho como dirigente.

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E o atacante vem se sobressaindo na saída de rede, sendo a bola de segurança do experiente armador Rodrigo. Na Copa Brasil, por exemplo, marcou 34 pontos no triunfo de Maringá sobre o então favorito Sesi-SP, conquistando uma vaga na semifinal do torneio. Ele comenta o bom momento.

“Estou feliz com meu desempenho nesta minha primeira temporada na Superliga A. Mas também estou consciente de que tenho muito a evoluir técnica e taticamente. Busco consistência e regularidade sempre para ajudar o Maringá”, coloca o oposto que tem como ídolos o italiano Ivan Zaytsev e o brasileiro Wallace.

Em relação à batalha do último domingo (24), diante da Raposa, no primeiro jogo das quartas de final da Superliga, Lucas afirma que a ansiedade acabou atrapalhando a equipe. “Foi um excelente jogo. Entramos em quadra conscientes do nosso papel e fomos para cima, respeitando o nosso adversário. Construímos grandes chances, mas talvez por ansiedade e nervosismo não conseguimos a vitória”, lamenta.

No entanto, para o confronto decisivo desta quinta-feira (28), no ginásio Chico Neto, em Maringá, o oposto avisa que a equipe só pensa em empatar a série. O Cruzeiro alcançará a classificação se vencer na casa do rival.

Segundo o jogador, o técnico Alessandro Fadul exerce papel aglutinador

“Os dois times jogaram muito e a partida foi definida no detalhe. A expectativa para hoje é boa, com certeza. Queremos a vitória para levar a decisão para o terceiro jogo. Acho que estamos fazendo um belo trabalho e sabemos que podemos ir além. Temos condições de passar para a próxima fase e ficar entre os quatro primeiros colocados”, frisa, mostrando confiança.

Para o jogador, o treinador Alessandro Fadul é o grande responsável pela ótima fase de Maringá na temporada 2018/2019.

“Acho que o nosso sucesso se deve ao fantástico trabalho do Fadul e de toda a comissão técnica. Mesmo com limitação de investimentos e atletas novos e inexperientes – em sua maioria –, ele conseguiu extrair o melhor de cada um e tem mantido o time coeso durante toda a temporada”, elogia o atleta, que também é formado em Educação Física.

Em função das boas performances, Lucas Borges não esconde que seria uma grande recompensa uma convocação para a seleção brasileira. “Seleção brasileira é o ápice. É o lugar onde todos os atletas querem chegar e comigo não é diferente. Mas acredito que a convocação é resultado de um trabalho bem desenvolvido. Por isso, continuo trabalhando duro, buscando dar o meu melhor para ajudar meu time dentro e fora de quadra”, conclui.

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Favoritos sofrem, mas largam na frente nos playoffs da Superliga masculina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/25/favoritos-sofrem-mas-largam-na-frente-nos-playoffs-da-superliga-masculina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/25/favoritos-sofrem-mas-largam-na-frente-nos-playoffs-da-superliga-masculina/#respond Mon, 25 Mar 2019 09:00:22 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16252

Em um confronto equilibrado contra o Vôlei Renata, time de Taubaté só conseguiu vencer no quinto set (Foto: Rafinha Oliveira/EMS Taubaté Funvic)

Os candidatos ao título da Superliga masculina de vôlei não encontraram facilidade na estreia dos playoffs da competição. Exceto o Sesi-SP, que passou com relativa tranquilidade pelo Vôlei Um Itapetininga, impondo 3 a 0 (25-23, 25-19 e 25-19), os demais enfrentaram dificuldades diante de seus respectivos adversários.

EMS Taubaté Funvic, Sesc-RJ e Sada Cruzeiro sofreram para derrotar Vôlei Renata, Fiat Minas e Copel Telecom Maringá, respectivamente, em casa, diante de suas torcidas. As equipes jogaram contra times que, apesar do investimento menor, têm se mostrado competitivos e taticamente bastante organizados ao longo da temporada.

Os comandados de Renan Dal Zotto só conseguiram bater os campineiros no tie-break em um confronto muito disputado, com parciais de 25-14, 25-17, 25-27, 21-25 e 15-12. O time do Vale do Paraíba começou o jogo de forma extremamente agressiva, sobretudo no saque, quebrando a linha de passe rival e inibindo as ações ofensivas do oposto Daniel Cagliari e do ponteiro Gabriel Vaccari, referências do levantador Demian Gonzalez.

A partir do terceiro set, contudo, os donos da casa caíram de produção, principalmente no saque e no ataque, e começaram a cometer erros, permitindo a reação da perigosa equipe do argentino Horacio Dileo. Além disso, o jogo ainda foi marcado por polêmicas com a arbitragem.

Para o técnico Renan, a diferença no placar nas duas primeiras parciais não reflete o histórico de confrontos entre os times. “O Campinas é um time bastante competitivo, muito bem treinado já há alguns anos. Começamos muito bem os dois primeiros sets, quase impecáveis, com placares dilatados que não refletem o que realmente é o jogo entre Taubaté e Campinas. O terceiro, quarto e quinto sets, sim”, frisou. Prova disso é que na fase classificatória Taubaté chegou a perder por 3 a 0 para os campineiros.

Assim, o treinador acredita que o duelo da próxima quarta-feira (27), no Ginásio do Taquaral, será novamente equilibrado. “Esse é o jogo que nós temos que esperar na quarta-feira, em Campinas. Apesar de termos cometido muitos erros, como no terceiro set, a avaliação é que superamos as dificuldades e vencemos. Agora é partir para mais uma partida muito difícil na casa deles”, explicou o técnico.

O central Lucão, que marcou 18 pontos no cotejo, fez coro com Renan. “Acredito que nos dois primeiros sets ficou uma discrepância muito grande a nosso favor porque sacamos muito bem. Nos dois sets seguintes, eles equilibraram o serviço e nós não conseguimos manter o mesmo nível. (…) Nossos jogos contra eles são sempre complicados. Eles têm uma equipe muito bem treinada e com grandes jogadores”, destacou.

Sesc-RJ voltou a oscilar e mostrou dificuldades diante do aguerrido Fiat Minas (Foto: Erbs Jr.)

No outro duelo, o placar de 3 a 1 (26-24, 20-25, 28-26 e 25-22) a favor do Sesc diante dos mineiros pode transmitir a equivocada ideia de que a equipe de Giovane Gávio abriu a vantagem no mata-mata com tranquilidade. No entanto, como esperado, não foi isso o que aconteceu no Ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio.

Em um jogo repleto de erros, o Minas, mais uma vez, deu muito trabalho aos donos da casa. Vale lembrar que o time de Belo Horizonte venceu os cariocas por 3 sets a 1 no returno e ainda eliminou os rivais na semifinal da Copa Brasil. Neste sábado, os visitantes só não levaram a partida para o tie-break porque cederam uma quantidade enorme de pontos em falhas (32 ao total contra 30 dos adversários).

Na terceira parcial, por exemplo, os mineiros tiveram a oportunidade de fazer 2 a 1 no placar quando chegaram ao set point (24 a 22), mas não mantiveram a regularidade para fechar. O time de Nery Tambeiro poderia ter causado sérios problemas aos cariocas, uma vez que se saiu melhor no sideout (foram 61 pontos contra 51).

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O líbero Rogerinho, que atuou tanto no passe quanto na defesa, já que Maique, seu companheiro de posição, está com dengue, enfatizou que as falhas do Minas foram determinantes para a derrota. “Cometemos muitos erros de saque. E a gente não pode errar tanto em um jogo equilibrado como esse. O Sesc teve mais tranquilidade para administrar esses erros e venceu a partida. Agora, vamos jogar em casa, o que é sempre bom, e precisamos ganhar”, ressaltou.

O oposto Wallace, maior pontuador do confronto, com 25 acertos, enalteceu o equilíbrio da equipe e destacou a importância da vantagem construída em casa na série que definirá o semifinalista em melhor de três. Para ele, o confronto na Arena Minas, na quarta-feira (27), poderá ser ainda mais complicado.

“Erramos muitos saques. Eles também erraram, mas conseguimos fazer um bom jogo e saímos daqui com um resultado importante. Esse era o nosso objetivo e a equipe se comportou bem. Tivemos calma para manter o equilíbrio nos momentos mais difíceis. Sabíamos que seria duro porque o time do Minas joga certinho e nos obriga a ter muita paciência. Era fundamental sair na frente e agora temos outro jogo muito difícil na casa deles”, disse o jogador, que ultrapassou a marca de 400 pontos na Superliga.

Organizada e eficiente, equipe de Maringá por pouco não derrotou o Cruzeiro no ginásio do Riacho (Foto: Agênciai7/Sada Cruzeiro)

Neste domingo (24), em pleno ginásio do Riacho, em Contagem (MG), foi a vez do atual campeão Sada Cruzeiro suar a camisa para superar o brigador e eficiente Maringá por 3 sets a 2, com parciais apertadas de 21-25, 25-18, 25-23, 25-27 e 17-15, no jogo mais emocionante da rodada que também teve problemas com a arbitragem.

Tensa e abatida emocionalmente desde o primeiro set pela força do variado saque paranaense, a Raposa, que já havia sofrido para vencer o rival no primeiro turno, também última parcial, não conseguiu se encontrar em boa parte do confronto. Com um desempenho aquém do esperado na linha de passe e no sistema defensivo, a equipe de Marcelo Mendez ainda cometeu muitos erros (35 contra 29 do adversário) e, por pouco, não deixou escapar a vitória.

O time de Maringá, impondo um volume de jogo que incomodou bastante, chegou a ter 9 a 5 no tie-break, mas, curiosamente, o fundamento utilizado ao longo de toda a partida pelos visitantes para desmobilizar a equipe adversária foi justamente a arma cruzeirense para virar o jogo.

A reação veio a partir do serviço do meio de rede Le Roux, que desafogou o time em vários momentos com ótimas sequências (o francês fez 6 aces ao total). O saque do ponteiro Rodriguinho também foi fundamental na última parcial. Outro destaque foi o norte-americano Taylor Sander, maior pontuador do jogo, com 27 bolas no chão.

Em entrevista ao SporTV, o técnico Alessandro Fadul mostrou descontentamento com a derrota após um duelo tão equilibrado, mas exaltou a performance de seus comandados.

“É claro que satisfeito a gente nunca fica com uma derrota, independentemente de quem tenha sido o nosso adversário. Mas ficamos contentes com o desempenho. Nosso compromisso era manter o nível que tivemos em toda a temporada. Deixamos escapar algumas oportunidades de decidir a partida, mas não podemos tirar o mérito da equipe do Cruzeiro”, salientou, lembrando que as passagens de Le Roux e Rodriguinho pelo saque fizeram toda a diferença.

O treinador ainda deixou claro que o time azul terá que se desdobrar novamente na quinta-feira (28), no Ginásio Chico Neto, em Maringá (PR), se quiser vencer o próximo confronto, se classificando para as semifinais.

“Viemos aqui e enfrentamos uma forte equipe de igual para igual. A série está aberta. Temos mais um jogo em casa, onde a gente sempre vai bem. Eu espero que a gente continue pressionando a equipe do Cruzeiro. Ninguém vai ganhar uma partida só com o peso da camisa ou com os títulos que teve na história. Se eles quiserem a segunda vitória vão ter que se impor novamente como fizeram hoje”, completou.

O central Isac elogiou o adversário, mas reconheceu que o time precisa corrigir falhas importantes. “Acho que devemos comemorar primeiro a vitória. Muitas coisas não fizemos bem, não cumprimos o que foi determinado na reunião e o que a gente treinou. Foi um jogo difícil. Maringá vem jogando bem e, mais uma vez, demonstrou isso. Nosso time tem que melhorar, seguir numa crescente porque estamos falhando em momentos cruciais”, concluiu.

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Vôlei e pós: Rapha conta como terminou os estudos durante a Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/21/volei-e-pos-rapha-conta-como-terminou-os-estudos-durante-a-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/21/volei-e-pos-rapha-conta-como-terminou-os-estudos-durante-a-superliga/#respond Thu, 21 Mar 2019 14:27:15 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16208

Com uma trajetória vitoriosa no vôlei, levantador Rapha investe nos estudos (Foto: Reprodução/Instagram)

Com uma carreira consagrada e recheada de títulos pelos clubes pelos quais passou, o levantador Rapha, do EMS Taubaté Funvic, comemora agora a concretização de um sonho antigo. O jogador, graduado em Administração com ênfase em Gestão Pública, acaba de concluir o MBA (do inglês Master of Business Administration) em Administração e Finanças. Trata-se de um curso de pós-graduação lato sensu voltado para aqueles que buscam se aprimorar no campo de gestão e negócios.

Rapha começou a carreira no extinto Banespa e saiu do Brasil em 2004 para atuar no russo Zenit Kazan. Em 2006, o armador seguiu para a Itália, onde jogou no Vibo Valentia e fez história no Trentino, clube em que foi campeão de tudo e que fez dele uma das maiores estrelas do vôlei local. Ele ainda teve passagem pela Turquia e, após 10 anos, retornou na temporada 2014/2015 para defender Taubaté.

Assim, segundo ele, o fato de ter vivido muitos anos fora do país acabou dificultando a sua dedicação aos estudos, já que muitas universidades que ofereciam cursos de ensino à distância requeriam avaliação presencial. Entretanto, reconhecendo a importância do conhecimento para a sua formação profissional e pessoal, o jogador não abandonou os planos.

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“Voltar a estudar era um desejo antigo. Fiquei bastante tempo fora do Brasil e era muito difícil porque as universidades que ofereciam ensino à distância exigiam prova presencial. Então, a primeira coisa que fiz quando voltei foi procurar uma instituição que tivesse o curso que eu gostaria de fazer para que eu começasse o quanto antes, sem o risco de pensar em desistir. Foi a melhor coisa que fiz. Me sinto muito feliz por ter conseguido concluir esse curso”, conta, orgulhoso, o armador de 39 anos.

Com o diploma, o experiente jogador sublinha que pretende permanecer no meio esportivo quando se aposentar, aplicando seus conhecimentos na área de gestão. Contudo, ele ainda não sabe quando iniciará a nova carreira, já que espera seguir jogando por mais tempo.

“Ainda não sei quando isso vai acontecer porque, sinceramente, nem penso em parar de jogar. O vôlei ainda está muito intenso e ativo dentro de mim. Então, nem penso no dia de parar. Mas, certamente, deixo no meu radar essa possibilidade porque é uma atividade que me fascina. Poder colocar em prática no vôlei toda a experiência que eu tive nos países onde joguei e os conhecimentos que adquiri na universidade e no MBA é algo que me motiva bastante”, explica.

Ao reforçar a relevância do conhecimento e da informação para o crescimento dos atletas, Rapha faz uma crítica à cultura esportiva no Brasil, citando alguns países como exemplo.

“Acho que, infelizmente, tanto as categorias de base quanto o profissional deveriam apoiar mais a formação dos atletas. (…) Acredito que programas que pudessem incentivá-los a cursar uma universidade e concluir os estudos, deveriam ser mais atuantes. Lá fora, eles são mais atentos a isso. A gente tem vários exemplos de EUA, Canadá e a própria Itália, países que se preocupam muito com a formação do atleta”, pontua.

Para o levantador, o Brasil deveria investir mais na formação intelectual dos atletas (Foto: Rafinha Oliveira/EMS Taubaté Funvic)

Rapha explica o quanto a educação pode ser fundamental para o desempenho do atleta tanto no momento de tomadas de decisão quanto para a descoberta de novos horizontes. “A gente vê o quanto isso é importante dentro de quadra. Esse fator educacional em que a gente aprende e direciona o cérebro e as atividades para outros ramos, abrindo um leque muito grande de informação que com certeza influencia durante o jogo”.

Além disso, apesar de não ter a intenção de se aposentar das quadras tão cedo, o jogador destaca o quanto é salutar construir, através da educação, um caminho a seguir assim que deixar o esporte, algo que preocupa muitos atletas.

“É importante pensar que a carreira do atleta tem um período, um prazo determinado, e a gente precisa se preparar, mesmo sendo difícil, para o final e um novo ciclo de vida pós-esporte. Então, acho que poderíamos dar mais atenção a isso, transformando em uma cultura aqui no Brasil”, opina.

Feliz com a conquista pessoal, Rapha se volta agora para os playoffs da Superliga masculina, que começam no próximo sábado (23). Segundo ele, a equipe está completamente focada na série de quartas de final que será decidida em melhor de três jogos contra o emergente Vôlei Renata.

Depois de um período conturbado em Taubaté, Rapha acredita no crescimento do time nos playoffs (Foto: Rafinha Oliveira/EMS Taubaté Funvic)

“Essa é uma fase do campeonato bastante esperada por todos nós, atletas e clubes. É onde realmente vale. A nossa expectativa é muito grande contra o Campinas, um excelente time que vem jogando muito bem, mostrando uma evolução durante toda a competição. É uma equipe que joga um voleibol de alto nível. Acho que certamente será um grande espetáculo para aqueles que amam o vôlei”, declara.

O armador argumenta que a contratação de Renan Dal Zotto, técnico da seleção brasileira, após um período turbulento na temporada, incentivou ainda mais o grupo.

“A maior diferença é a motivação. O time se animou muito com a chegada do Renan. Ele veio para somar com a sua experiência internacional, o que faz com que a gente esteja o tempo inteiro concentrado, podendo treinar e jogar no mais alto nível possível sempre. Então, com certeza a equipe está evoluindo com muito foco, concentração e com objetivos altos para que a gente possa extrair o máximo de cada um nessa reta final”, comenta.

Ele coloca que espera que o fator casa tenha influência positiva no confronto diante da perigosa equipe campineira. “Contamos com essa primeira partida em casa para que possamos começar bem, podendo usar o mando de campo conquistado por nós da melhor maneira possível. A torcida aqui é um jogador a mais para nós. A expectativa é de jogos muito difíceis, mas o time está focado em busca da vaga na semifinal”, completa.

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Centrais brilham na primeira rodada dos playoffs na Superliga feminina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/20/centrais-brilham-na-primeira-rodada-dos-playoffs-na-superliga-feminina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/20/centrais-brilham-na-primeira-rodada-dos-playoffs-na-superliga-feminina/#respond Wed, 20 Mar 2019 12:47:28 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16190

A central bicampeã olímpica Fabiana foi o nome do Praia Clube na vitória sobre o Tricolor carioca (Foto: Reprodução/Instagram)

A primeira rodada das quartas de final da Superliga feminina de vôlei teve um brilho mais do que especial das centrais. Destaque do Dentil Praia Clube, atual campeão da competição, que derrotou o Fluminense em casa por 3 sets a 0 (parciais de 25-23, 25-17 e 25-19) na segunda-feira (18), Fabiana foi a maior pontuadora do jogo, com 15 acertos. Ela foi seguida de perto por sua companheira de time e posição, a meio de rede Carol, que anotou 14.

A pontuação significativa de ambas logo na partida que abriu a série de mata-matas, evidencia uma evolução no entrosamento da armadora norte-americana Carli Lloyd com suas atacantes de meio, algo já vinha sendo observado nos últimos confrontos do returno. Em grande parte do campeonato, contudo, a levantadora teve um rendimento abaixo do esperado, encontrando grandes dificuldades na construção das jogadas. A central bicampeã olímpica comemora o crescimento.

“[A vitória] representou um grande passo principalmente no entrosamento com a Carli. A gente vem buscando essa melhora a cada partida. Então, para mim, foi um jogo muito bom, pois conseguimos estabelecer mais confiança que, acredito, daqui para frente vai poder ajudar muito mais a equipe no ataque e em todos os outros fundamentos”, aponta a central.

A meio de rede praiana espera que tanto ela quanto o time sigam nesta crescente neste momento decisivo do torneio. “Fico super feliz com a nossa vitória. Acho que é um momento muito importante para nós. Para mim, a parte mais gostosa do campeonato. Então fico feliz com o meu desempenho e sei que posso ajudar e melhorar muito mais”.

Para o técnico Paulo Coco, apesar de fundamental, o triunfo não pode encobrir alguns problemas que a equipe enfrentou diante do rival principalmente no primeiro set, quando o Tricolor carioca deu mais trabalho. “Foi uma vitória importante, mas cometemos alguns erros acima da média, principalmente de saque no primeiro e terceiro sets. Também houve falhas no sistema defensivo, porque apesar de termos quebrado muito o passe, o número de bloqueio foi baixo e muitas bolas que poderiam ter sido mais bem trabalhadas no contra-ataque não conseguimos concretizar”, coloca.

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Para o confronto de volta, nesta quinta-feira (21), no Rio, Paulo Coco prega atenção redobrada. “Para o próximo jogo, elas vão arriscar tudo que podem. Portanto, temos que estar prontos para qualquer tipo de situação nova que possa ‘pintar’ do lado deles. Eles jogarão empolgados junto à torcida. Enfim, precisamos ter a cabeça no lugar e, ao mesmo tempo, pensar no nosso jogo, sermos um pouco mais consistentes”, destaca o treinador.

Além das praianas, quem também se sobressaiu na rodada foi a central Mara, do Itambé Minas. A jogadora teve participação essencial na vitória da equipe mineira também por 3 sets a 0 (parciais de 25-18, 32-30 e 25-19) sobre o valente Curitiba Vôlei. Ela foi a maior pontuadora do time, com 17 acertos.

A central Mara teve papel determinante no triunfo do Minas na primeira rodada (Foto: Orlando Bento/MTC)

O êxito na capital paranaense, entretanto, não foi fácil. Se no primeiro set o time da casa demonstrou extrema fragilidade e respeito diante das atuais vice-campeãs mundiais, permitindo que a força do ataque mineiro aparecesse, a partir da segunda parcial o jogo mudou totalmente.

Mais agressivas, as paranaenses cresceram e chegaram a abrir 5 a 0 no segundo set. Com o sistema defensivo ajustado e um saque variado, o Curitiba conseguiu minar a recepção mineira e aproveitou diversos contra-ataques. As comandadas de Lavarini, acuadas, fecharam o set em 32 a 30, contando com importante colaboração da meio de rede.

Para a atleta, apesar do resultado positivo, outras dificuldades deverão aparecer já no próximo confronto. “Eu achei que foi um jogo bastante difícil por ter sido na casa delas. Além da torcida a favor, elas estavam confiantes, com a autoestima elevada. Mas, conseguimos fazer o nosso papel e superar tudo isso. Foi um espetáculo muito bonito e saímos com a vitória. Na quinta-feira, teremos mais um jogo para tentar vencer e seguir em frente na competição. Acho que vai ser uma partida muito complicada. Tudo ou nada tanto para nós quanto para elas”, afirma a central.

“Os playoffs são outro campeonato. Então, todo mundo resolve jogar, todo mundo quer mostrar o seu trabalho. É briga de gigantes. E todo mundo pode ganhar, chegar a uma semifinal ou final. (…) Trabalhei a temporada inteira para chegar bem, para estar no meu melhor momento. Graças a Deus, estou conseguindo. Estou bem focada, traçando minhas metas. Mas, ninguém faz nada sozinho. Todo mundo está jogando, se superando. Isso não se deve a um desempenho meu, individual, mas a um conjunto. Devo meu desempenho a todas as minhas colegas”, complementa Mara, elogiando o trabalho em grupo.

Assim como sua colega de posição, Carol Gattaz também fala sobre a força da equipe adversária e explica que detalhes podem ser decisivos em confrontos de mata-mata. “A gente sabe que o Curitiba é um bom time, com atletas experientes. A nossa equipe sabia que não seria fácil e a gente veio para dar o nosso melhor. Tivemos dificuldades, especialmente, no segundo set, quando deixamos cair um pouco o nível de atenção na defesa. Jogo de quartas de final é assim, qualquer detalhe pode decidir. Que bom que vencemos e esse placar de 3 sets a 0 foi muito importante para a nossa equipe”, salienta a capitã minastenista.

A meio de rede Thaísa ultrapassou a marca dos mil pontos de bloqueio na Superliga no confronto contra Osasco (Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto)

Já no clássico paulista entre Hinode Barueri e Osasco Audax, ocorrido nesta terça-feira (20) no Ginásio José Correa, foi a vez de outras duas campeãs olímpicas brilharem. A equipe de Luizomar de Moura foi superada pelas comandadas de José Roberto Guimarães por 3 sets a 2 (22-25, 25-23, 25-23, 19-25 e 16-14) na partida mais emocionante da primeira rodada das quartas de final.

Mesmo com o revés, a meio de rede Walewska não deixou por menos e pontuou 19 vezes no confronto. Segundo a jogadora, a intenção é que o time mantenha o nível e corrija falhas para o jogo de volta na próxima sexta-feira (22) diante da apaixonada torcida osasquense.

“Historicamente, o confronto entre Osasco e Barueri tem sido duro. Sabíamos que não seria fácil aqui na casa delas. Mas nosso time jogou bem e soube reverter as situações difíceis. Agora vamos jogar no nosso ginásio, com o apoio da nossa torcida e vamos com tudo, com a mesma pegada. Claro que sempre há margem para melhorar. Vamos trabalhar até sexta-feira para fazer alguns ajustes táticos, tentar evoluir nosso bloqueio e defesa. E vamos em busca da vitória para empatar a série”, aponta a experiente central.

Do lado oposto da quadra, a bicampeã olímpica Thaísa demonstrou que segue evoluindo técnica e fisicamente ao ser determinante na vitória de Barueri, batendo um incrível recorde na Superliga: a central ultrapassou os mil bloqueios marcados em toda a história da competição – ela saiu do jogo com 1.002 pontos anotados neste fundamento. Ao total, a atleta colocou 17 bolas no chão.

Com o triunfo, a equipe começou a reverter uma vantagem que é de Osasco – Barueri venceu apenas dois sets do rival na fase classificatória. A central festeja a vitória e a marca alcançada: “Fico muito feliz. Representa ainda mais por eu ter passado tudo que passei e hoje estou aí, voltando. Simboliza superação, resiliência. Me sinto feliz por ter ajudado o time, mas sei que posso fazer ainda mais. E vou treinar a cada dia para isso”, completa.

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