playoffs – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Voleicast: o equilíbrio de forças da Superliga feminina 2019/2020 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/12/voleicast-o-equilibrio-de-forcas-da-superliga-feminina-20192020/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/12/voleicast-o-equilibrio-de-forcas-da-superliga-feminina-20192020/#respond Tue, 12 Nov 2019 09:00:30 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19057

Dentil Praia Clube se entrosou rápido e ganhou o Campeonato Mineiro e a Supercopa (Foto: Daniel Nunes/CBV)

Após o pontapé inicial da temporada de clubes 2019/2020 entre os homens, chegou a vez das mulheres. A Superliga feminina, que tem início nesta terça-feira (12), é o tema da 13ª edição do Voleicast, o podcast de vôlei do Saída de Rede. Com 12 equipes participantes, o campeonato será realizado em sistema de todos contra todos em turno e returno. Os oito times mais bem colocados avançam aos playoffs, que serão decididos, incluindo semifinais e finais, em série melhor-de-três.

Logo neste começo de temporada, percebemos que o Dentil/Praia Clube, atual vice-campeão, desponta como um grande candidato a repetir o feito de 2017/2018, quando ganhou o primeiro troféu de sua história. Apesar de ter perdido peças importantes, o clube de Uberlândia se reforçou com a oposta/ponteira dominicana Brayelin Martínez, atleta que já demonstra potencial para ser um dos maiores destaques da competição.

Ao longo do bate-papo, as jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino ainda exaltaram a força do Sesc-RJ, maior campeão da Superliga, que, depois de ter caído pela primeira vez nas quartas de final da Superliga passada, fez boas contratações, como a oposta Tandara, e certamente buscará reviver momentos áureos.

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Voleicast #12: o equilíbrio de forças da Superliga masculina 2019/2020

Voleicast #11: Bernardinho e Zé Roberto não são amigos. E daí?

O delicado começo de temporada do Itambé Minas, atual campeão que não poderá contar com nomes fundamentais na exitosa campanha passada, e investiu em outros, como as bicampeãs olímpicas Sheilla (oposta) e Thaisa (meio de rede), também foi abordado.

No programa, comentamos ainda sobre a queda do então favorito Sesi Bauru no Campeonato Paulista, e a emergência do surpreendente São Paulo Barueri, jovem time liderado por José Roberto Guimarães, que acabou de levar o Estadual, tendo capacidade para complicar a vida de algum “grande” na competição.

É só apertar o play abaixo:

Também é possível ouvir o Voleicast no seu celular através dos principais agregadores de podcast do mercado, caso do Spotify, Google Podcasts, Podcasts da Apple, Breaker e PocketCasts.

E você, concorda com as jornalistas? Na sua opinião, qual é o maior candidato ao título da 26ª edição da Superliga feminina? Diga o que acha através da caixa de comentários abaixo, na nossa fanpage no Facebook, no nosso Twitter, no nosso Instagram ou pelo e-mail saidaderede@uol.com.br. Você também pode aproveitar a oportunidade para dar sugestões, fazer críticas ou até mesmo elogiar o Voleicast.

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Quem será o grande campeão da 25ª edição da Superliga masculina de vôlei? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/11/quem-sera-o-grande-campeao-da-25a-edicao-da-superliga-masculina-de-volei/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/11/quem-sera-o-grande-campeao-da-25a-edicao-da-superliga-masculina-de-volei/#respond Sat, 11 May 2019 16:00:33 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16716

Campeão da Superliga masculina sairá neste sábado (11) (Fotos: Ana Patrícia e Gaspar Nóbrega/Inovato/CBV)

Depois de uma fase final marcada pelo equilíbrio, chegou a hora de sabermos finalmente quem será o campeão da 25ª edição da Superliga masculina de vôlei. Neste sábado (11), a partir das 21h30, Sesi-SP e EMS Taubaté Funvic vão travar uma batalha no último jogo da série melhor de cinco em busca da taça na Arena Suzano, em Suzano (SP). A decisão terá transmissão do SporTV2.

Os taubateanos sonham com o primeiro título de Superliga em sua história. Chegaram a disputar a final na temporada 2016/2017, mas foram superados pelo hexacampeão Sada Cruzeiro. Já o Sesi segue em busca do bi, uma vez que foi campeão na edição 2010/2011. Além disso, chegou à decisão em 2014/2015 e na temporada passada, mas também perdeu para a Raposa nas duas oportunidades.

Duas das equipes com os maiores aportes financeiros da temporada, Sesi e Taubaté, entretanto, percorreram caminhos bastante distintos para chegar à final da competição. Enquanto o time da capital navegou em águas para lá de tranquilas na primeira fase, esbanjando regularidade e se classificando para os playoffs na liderança do torneio, o conjunto do Vale do Paraíba garantiu a vaga nos mata-matas na terceira colocação, enfrentando momentos de turbulência com apresentações instáveis, resultados negativos e trocas de técnicos.

Taubaté cresceu muito na reta final da Superliga

A chegada de Renan Dal Zotto, contudo, acabou colocando Taubaté em outro patamar na disputa. O treinador da seleção brasileira conseguiu dar um padrão de jogo e mais consistência ao grupo, além de ter rapidamente definido a equipe titular, interrompendo a série inócua de revezamentos implementada pelo argentino Daniel Castellani no começo da temporada.

Sob o seu comando, a equipe sofreu nas quartas diante do Vôlei Renata, mas se valeu de sua superioridade técnica para avançar às semifinais. E foi justamente na semi que demonstrou mais evolução, quando eliminou com autoridade o papa-títulos Cruzeiro. Assim, o time assumiu definitivamente a condição de um dos favoritos que lhe foi imputada antes mesmo do início da competição em função do elenco formado com nomes como os ponteiros Lucarelli, Facundo Conte e Douglas Souza, além dos levantadores Rapha e Nico Uriarte, entre outros.

O Sesi, por outro lado, não enfrentou grandes dificuldades nos playoffs, conservando o competente padrão de jogo apresentado na fase classificatória. Passou pelo destemido Vôlei Um Itapetininga nas quartas e, logo a seguir, eliminou de maneira categórica o Sesc-RJ, de Giovane Gávio, que no primeiro turno despontava como grande postulante ao troféu da Superliga para depois cair radicalmente de rendimento.

Com Rubinho, um treinador extremamente estudioso, a equipe se destaca pela organização tática, pelo esquema defensivo e pela linha de passe formada por jogadores também experimentados, como Murilo, Lucas Lóh e Lipe. Além disso, o Sesi tem no oposto Alan outro grande trunfo. O jogador aparece como o segundo maior pontuador do campeonato com 470 acertos, mas tem chances de ultrapassar o primeiro colocado Wallace, que tem 480.

Sesi fez a melhor campanha na fase classificatória da competição

Diante de todos estes ingredientes, para o líbero Murilo, do Sesi, a promessa é de mais um jogo igual. “Eu espero que seja uma partida muito bem jogada. As equipes estão bastante equilibradas. Não acho que nenhum time vai ter facilidade no placar. Vai ser um jogo muito pesado, duro e é difícil prever qualquer coisa. Mas acredito que o momento do jogo vai dizer muito”, afirma.

“A equipe que conseguir encaixar um bom serviço ou se defender bem dos bons saques adversários, já que esse fundamento é uma arma muito poderosa para qualquer time, vai se sair melhor. Precisamos também aproveitar as boas oportunidades quando nós tivermos. E teremos que manter a tranquilidade e a calma nos momentos difíceis para tentar reverter sem nos afobar ou achar que está tudo perdido”, complementou.

Um dos jogadores mais veteranos de Taubaté, o central Lucão enalteceu a experiência e a qualidade do elenco.

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“Nosso time tem jogadores extremamente acostumados a esses momentos de decisão não só em clube como em seleção brasileira. É uma vantagem jogar ao lado de atletas assim porque você sabe que eles vão render. Você acaba não tendo muito o que passar porque só a experiência adquirida por onde eles passaram, já traz essa bagagem grande. O Sesi também é um grupo experiente, acostumado a decisões. E acho que é isso que tem tornado os jogos tão competitivos”, comentou.

Em relação ao confronto decisivo, o meio de rede acredita que não haverá surpresas, uma vez que os times se enfrentaram quatro vezes já nesta série final. Para ele, o jogo será decidido nos detalhes e quem cometer menos erros será o campeão.

“As duas equipes tem características diferentes. O Sesi tem um jogo bem regular, erra pouco. Mas, ao mesmo tempo, não força tanto quanto nós. Do nosso lado, sabemos que temos que minimizar os erros para conseguir facilitar as coisas. E precisamos ter uma postura para impor o nosso jogo com agressividade desde o início. Acredito que essa quinta partida não vai fugir muito do que aconteceu nas outras da série. E vai ser um jogo interessantíssimo tanto para quem estiver jogando quanto para quem estiver assistindo”, finalizou Lucão.

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Serginho: “Para um ex-atleta em atividade, eu estou bem” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/08/serginho-para-um-ex-atleta-em-atividade-eu-estou-bem/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/05/08/serginho-para-um-ex-atleta-em-atividade-eu-estou-bem/#respond Wed, 08 May 2019 09:00:05 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16684

Emocionado, Serginho recebeu vários amigos e familiares no evento de inauguração de seu projeto social, em São Paulo (Foto: Marcello Zambrana)

Melhor líbero da história do vôlei, o bicampeão olímpico (2004 e 2016) e mundial (2002 e 2006) Serginho Escadinha está na reta final da carreira, realizando um grande sonho. Com foco nas novas gerações e buscando devolver à sociedade tudo o que o vôlei lhe proporcionou, ele acaba de inaugurar o Instituto Serginho 10, com apoio da BV, marca de Varejo do Banco Votorantim.

Com sede em Guarulhos, na Grande São Paulo, o projeto tem por objetivo utilizar o esporte como instrumento de inclusão social, promovendo educação e cidadania. O Instituto atenderá mais de mil pessoas, em uma carga horária de 336 horas/aula por mês, preparando equipes para competições oficiais.

“Serginho é um dos maiores expoentes da história do esporte mundial e um exemplo para todos no nosso país. Ser o primeiro parceiro do seu instituto é uma honra para a BV e é mais um passo em nosso compromisso de apoiar o esporte como elemento de transformação”, afirmou Gabriel Ferreira, Diretor Executivo do Banco Votorantim.

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O evento de inauguração teve a participação de pessoas fundamentais na vida do jogador, como familiares, amigos e Silvia Souza Lima, sua primeira professora de vôlei, responsável por abrir as portas do esporte para o então menino Sergio Dutra Santos no Palmeiras.

“Vou poder devolver tudo aquilo que o vôlei me deu nesses anos todos através do Instituto. Ali quero dar voleibol sete vezes na semana para quem quiser conhecer o esporte. Quero passar tudo que aprendi, e sei que o esporte é uma ferramenta ótima para inclusão social”, apontou o líbero do Corinthians-Guarulhos que, nesta temporada, terminou a Superliga masculina na nona colocação.

Sobre a campanha irregular do time, que contabilizou 16 derrotas na competição e apenas 6 vitórias, ficando fora da zona de classificação para a disputa dos mata-matas, Serginho lamentou. “A gente tinha a expectativa de ficar entre o sétimo e o oitavo para participar dos playoffs e não conseguiu. A temporada foi abaixo daquilo que a gente esperava. Agora vamos ver o que vai acontecer”.

“Acho que o time não conseguiu jogar bem para entrar [nos playoffs]. Perdemos alguns jogos e deixamos de fazer alguns tie-breaks que estavam na mão. Tudo isso conta. (…) Nós deixamos de fazer alguns jogos de 3 a 2 e, juntando todos os pontos perdidos, acabamos ficando em nono, pagando um preço muito caro de ficar de fora”, analisou.

Em relação à temporada 2019/2020, o jogador explicou que ainda não há nada definido. Segundo ele, a diretoria do Corinthians analisará se o projeto terá continuidade ou não. Quando perguntado se tem um plano B caso a equipe seja dissolvida, ele brincou.

Serginho em ação pela seleção brasileira (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV)

“Meu sonho é parar de jogar, né? Esse é o plano (risos). Parar de jogar sempre. Mas, se depender de mim para que o projeto continue, podem contar comigo. Quanto mais times, melhor. O esporte precisa disso. Mas meu sonho é parar de jogar”, frisou.

Apesar de desejar a aposentadoria, o líbero ressaltou que não tem qualquer problema físico. “Estou bem, graças a Deus. Terminei bem a temporada pelo Corinthians. Passei por uma fase da minha vida, principalmente entre 2009 e 2010, em que sentia muita dor. Mas hoje estou tranquilo. Para um ex-atleta em atividade, eu estou bem (risos)”.

Ao fazer um balanço da vida e da carreira, Serginho disse que só tem gratidão pelo vôlei.

“Eu teria feito tudo de novo. Não me arrependo de nada. Queria muito que meus filhos tivessem a infância que eu tive com os valores que eu aprendi. Mesmo brincando na rua, eu tinha meus valores. E se eu tivesse a oportunidade de ter uma estrutura assim [como a do Instituto] trinta anos atrás… Não só eu, mas outros atletas também. Muitos ficaram pelo caminho e poderiam estar representando o país. Mas, se eu tivesse uma oportunidade dessa eu só iria agradecer. Eu não tinha nem tênis na época. Imagina ter uma quadra como essa?”, concluiu.

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Com força coletiva, Sesi e Taubaté iniciam disputa por título da Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/23/com-forca-coletiva-sesi-e-taubate-iniciam-disputa-por-titulo-da-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/23/com-forca-coletiva-sesi-e-taubate-iniciam-disputa-por-titulo-da-superliga/#respond Tue, 23 Apr 2019 09:00:30 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16523

Sesi-SP fez a melhor campanha na Superliga e busca o segundo título na competição (Foto: Everton Amaro/Fiesp)

Após o começo emocionante da disputa entre Dentil Praia Clube e Itambé Minas pelo troféu da Superliga 2018/2019, chegou a vez dos homens iniciarem a batalha pelo título. E, assim como no naipe feminino, a final masculina também será inédita. A partir desta terça-feira (23), às 21h30, o Sesi-SP receberá o EMS Taubaté Funvic na Vila Leopoldina, em São Paulo (SP), para o primeiro confronto da série melhor de cinco.

Enquanto os donos da casa estão na final pela quinta vez e buscam o segundo título nacional – o Sesi foi campeão em 2010/2011 –, os representantes do interior paulista disputarão sua segunda decisão e sonham com o primeiro troféu do torneio.

Em quatro confrontos na temporada, duas vitórias para cada um. Taubaté ganhou o Campeonato Paulista e o jogo do primeiro turno da Superliga. O Sesi, por outro lado, venceu a partida do returno e a disputa pelo terceiro lugar na Copa Libertadores de vôlei.

Fazendo uma avaliação da campanha dos finalistas, é possível afirmar que, embora cheguem à decisão do campeonato em pé de igualdade na disputa, as equipes viveram fases distintas ao longo da temporada.

O Sesi-SP teve uma performance bem regular e sem grandes turbulências nesta Superliga. Apesar da perda do Paulista, da queda nas quartas de final da Copa Brasil e do revés na semifinal da Libertadores, o atual vice-campeão brasileiro demonstrou enorme consistência na principal competição do calendário nacional, chegando a acumular 13 vitórias seguidas.

Tanto que terminou a fase de classificação na primeira posição, somando 20 vitórias e apenas 2 revezes. Além disso, despachou o Vôlei Um Itapetininga nas quartas e impôs um doloroso 3 a 0 na série melhor de cinco ao Sesc-RJ, até então um dos candidatos ao título, na fase semifinal.

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Com um conjunto bastante técnico e azeitado, que tem uma eficiente linha de passe formada pelo líbero Murilo e os ponteiros Lipe e Lucas Loh, o treinador Rubinho ainda aposta no talento do experiente levantador William e na força do oposto Alan, que vem fazendo a diferença na saída de rede. O atacante é o segundo maior pontuador do campeonato, com 404 acertos.

Já o time do Vale do Paraíba, ao contrário, passou por um período para lá de conturbado. Mesmo com um plantel repleto de estrelas capazes de decidir partidas, caso dos ponteiros Lucarelli (terceiro maior pontuador da Superliga, com 359 acertos), Facundo Conte – em grande ascensão, que também pode atuar na saída – e Douglas Souza, a equipe patinou durante boa parte da temporada.

Sob o comando do argentino Daniel Castellani, sofreu algumas derrotas importantes na fase classificatória da Superliga (ao total, foram 17 vitórias e 5 revezes), apresentando desempenho abaixo do esperado, caiu na semifinal da Copa Brasil e ainda ficou fora do pódio na Libertadores ao perder, em casa, a disputa do terceiro lugar exatamente para o Sesi depois de abrir 2 a 0 no placar.

Assim, demitido por não conseguir fazer o conjunto funcionar, Castellani foi substituído por Ricardo Navajas, que dirigiu a equipe interinamente em apenas alguns jogos, sendo logo sucedido por Renan Dal Zotto, treinador da seleção brasileira.

Mais coletivo, Taubaté de Renan demonstrou grande evolução na reta final do torneio (Foto: Rafinha Oliveira/ EMS Taubaté Funvic)

E foi Renan quem colocou Taubaté em outro patamar nesta disputa. Além de ter definido uma base titular, o técnico deu um padrão de jogo mais coletivo e taticamente disciplinado à equipe, fazendo mudanças pontuais que acabaram sendo decisivas para o triunfo por inquestionáveis 3 a 0 na série melhor de cinco da semi contra o hexacampeão Sada Cruzeiro. Vale lembrar que o time já havia passado pelo Vôlei Renata nas quartas.

Além da estabilidade na recepção nas últimas partidas, outro trunfo de Taubaté tem sido o sistema defensivo bem ajustado, além do poderio de ataque e do saque potente (sobretudo com Lucarelli, que aparece nas estatísticas como o quinto melhor sacador do torneio, com 34 aces). Neste sentido, a linha de passe do Sesi, que andou oscilando um pouco nos jogos da semi contra o Sesc, precisará voltar a mostrar a consistência habitual.

Podemos concluir, portanto, que a equipe do interior paulista está conseguindo atingir nos playoffs um nível de coletividade e entrosamento que o rival regional já vinha demonstrando ao longo da temporada. Talvez Renan tenha em mãos mais valores individuais capazes de desequilibrar o confronto a favor de Taubaté, mas a série está aberta.

Demais confrontos:

Sábado (27) – EMS Taubaté Funvic (SP) x Sesi-SP, às 21h30, no ginásio do Abaeté, em Taubaté (SP)

Terça-feira (30) – Sesi-SP x EMS Taubaté Funvic (SP), às 21h30, na Arena Suzano, em Suzano (SP)

Se for necessário, sábado (4/5) – EMS Taubaté Funvic (SP) x Sesi-SP, às 21h30, na Arena Suzano, em Suzano (SP)

Se for necessário, sábado (11/5) – Sesi-SP x EMS Taubaté Funvic (SP), às 21h30, na Arena Suzano, em Suzano (SP)

*Todos os jogos terão transmissão do SporTV2

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Civitanova, de Bruno e Leal, tentará quebrar domínio russo na Champions http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/11/civitanova-de-bruno-e-leal-tentara-quebrar-dominio-russo-na-champions/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/11/civitanova-de-bruno-e-leal-tentara-quebrar-dominio-russo-na-champions/#respond Thu, 11 Apr 2019 20:14:57 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16418

Equipe de Bruno e Leal cresceu na temporada e enfrentará o Zenit Kazan na final da Champions League (Foto: Divulgação/CEV)

A Confederação Europeia de Vôlei (CEV) inovou neste ano e realizará a final nos naipes feminino e masculino da Liga dos Campeões da Europa no mesmo dia, 18 de maio, na cidade de Berlim, na Alemanha. Entre os homens, o Civitanova, de Bruno e Leal, reeditará a final de 2018 ao enfrentar o papa-título Zenit Kazan, da Rússia. No feminino, Conegliano e Novara, duas equipes italianas, disputarão a taça pela primeira vez. Confira a análise do Saída de Rede:

Feminino

A edição feminina da mais importante competição interclubes da Europa terá uma final histórica. Isto porque será a primeira vez que duas equipes do mesmo país, no caso, a Itália, disputarão o troféu.

Em Istambul, na Turquia, o atual campeão italiano Imoco Volley Conegliano despachou o Fenerbahçe Opet por 3 sets a 0 (25-18, 25-22 e 28-26) e fechou a série semifinal com dois triunfos e nenhuma parcial perdida.

A oposta Samanta Fabris foi a maior pontuadora, com 17 acertos. A meio de rede Anna Danesi e a ponteira Kimberly Hill apareceram logo em seguida, com 12 e 8 pontos marcados. Pelo lado turco, Samantha Bricio e Melissa Vargas fizeram 15 e 14 pontos, respectivamente.

O Conegliano terá pela frente o Igor Gorgonzola Novara, que fez história ao eliminar o bicho papão VakifBank, da Turquia, em uma semifinal dramática. As italianas venceram o primeiro jogo, na semana passada, por 3 a 0, mas as turcas devolveram a derrota, em casa, nesta quarta-feira (10), por 3 sets a 1, com parciais de 25-23, 25-20, 15-25 e 25-21, forçando o golden set.

Contudo, os 26 pontos anotados pela ponteira Ting Zhu no jogo não foram suficientes para levar o tetracampeão europeu a mais uma final. Para eliminar o poderoso time do técnico Giovanni Guidetti, o Novara contou com uma atuação novamente exuberante da oposta Paola Egonu, que brilhou ao anotar incríveis 39 pontos na partida – 9 deles no golden set vencido por 16 a 14.

Assim, na final “caseira”, as duas equipes buscarão o primeiro título na Champions League.

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Masculino

No aguardado reencontro entre o astro polonês Wilfredo León e sua ex-equipe, melhor para o poderoso Zenit Kazan-RUS, que disputará a final pela quinta vez consecutiva. Após um começo de temporada irregular, marcado pela eliminação precoce no Mundial de Clubes, o time tentará o penta na competição.

Os comandados de Vladimir Alekno sofreram, mas conseguiram bater o Sir Safety Perugia no tie-break no primeiro duelo da semi, na semana passada, na Itália. Já no confronto de volta, nesta quarta-feira (10), em Kazan, os atuais campeões carimbaram o passaporte para Berlim ao vencerem os italianos por 3 sets a 1 (22-25, 25-23, 25-23 e 26-24).

O maior pontuador do confronto foi o sérvio Aleksandar Atanasijevic, que colocou 24 bolas no chão em favor dos italianos, seguido por León, que fez 16. Pelo lado russo, os destaques foram Maxim Mikhailov, Earvin Ngapeth e Matt Anderson, que marcaram 17, 14 e 13 pontos, respectivamente.

Em uma reedição da final de 2018, o Zenit Kazan enfrentará o italiano Cucine Lube Civitanova, time de Bruno, Leal e Simon, que se classificou em casa ao superar novamente o PGE Skra Belchatow, da Polônia, por 3 sets a 0 (25-15, 25-20 e 27-25).

Com enorme poderio ofensivo, o Civitanova demorou a engrenar na temporada. Além da troca de técnicos – a equipe hoje é dirigida por Ferdinando De Giorgi -, o grupo passou por problemas decorrentes principalmente do pouco entrosamento entre o recém-chegado levantador brasileiro e seus atacantes. Foi assim que o time de Macerata perdeu o título do Mundial de Clubes para o Trentino e a Copa Itália para o Perugia.

Com a conquista da vaga na decisão da Champions, os italianos tentarão o segundo troféu na competição, já que ganharam em 2002, mas foram superados no ano passado pelo Kazan. O maior pontuador do jogo foi Osmany Juantorena, com 12 acertos, seguido por Leal, que fez 11. Pela equipe polonesa, o veterano oposto Wlazly também colocou 11 bolas no chão.

Vale lembrar que será o segundo encontro entre os europeus na temporada, já que em dezembro passado ambos se enfrentaram no Mundial de Clubes, com vitória do Civitanova por 3 a 2.

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Saque desequilibra e Taubaté fica a um passo da final http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/10/saque-desequilibra-e-taubate-fica-a-um-passo-da-final/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/10/saque-desequilibra-e-taubate-fica-a-um-passo-da-final/#respond Wed, 10 Apr 2019 09:00:02 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16403

Time de Renan Dal Zotto precisa ter cautela para que não se repita o que aconteceu na temporada passada, quando a equipe conseguiu abrir 2 a 0 na semi, mas acabou superada pela Raposa (Fotos: Rafinha Oliveira/EMS Taubaté Funvic)

Reeditando a fase semifinal da temporada passada, o EMS Taubaté Funvic derrotou novamente, nesta terça-feira (9), no ginásio do Abaeté, em Taubaté (SP), o atual campeão Sada Cruzeiro por 3 sets a 2, com parciais de 25-15, 19-25, 16-25, 29-27 e 15-12. Com isso, o time de Renan Dal Zotto abriu 2 a 0 na série melhor de cinco da Superliga masculina, ficando a uma vitória da grande decisão.

O início do confronto deu a impressão de que o time da casa teria o mesmo desempenho do primeiro jogo, quando saiu da casa do rival, em Contagem (MG), com uma vitória relativamente tranquila por 3 sets a 1. Taubaté começou a partida em ritmo acelerado e se impondo com ótimo volume de jogo diante dos atuais campeões nacionais.

O saque foi o grande trunfo da equipe do interior paulista para desestabilizar a linha de recepção e minar o ataque cruzeirense. A diferença de dez pontos no marcador e o fato de o ponteiro norte-americano Taylor Sander, um dos pilares ofensivos do time celeste, ter terminado a primeira parcial sem marcar nenhum ponto, dão a ideia do que foi o desempenho de Taubaté no set inaugural.

Depois do massacre na primeira parcial, contudo, o Cruzeiro, mais agressivo, buscou a reação e cresceu no jogo, especialmente nos dois sets seguintes, que a equipe conseguiu dominar ao utilizar bem o saque, a mesma arma que tinha feito a diferença na estratégia ofensiva de Taubaté.

Além disso, evoluiu também no sideout (de 7 pontos marcados no ataque no primeiro set, por exemplo, a Raposa pulou para 18 no segundo). Aliás, o maior pontuador do jogo foi o oposto Evandro, com 19 acertos.

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Com o confronto mais equilibrado, os times passaram a alternar bons e maus momentos, tendo o fundamento como o grande termômetro ao longo do duelo. Um aspecto que acabou chamando a atenção negativamente para a partida foi a imensa quantidade de erros (grande parte deles justamente de saque): 40 do Cruzeiro contra 37 de Taubaté.

Assim, a vitória do time do Vale do Paraíba acabou sendo construída nos detalhes. Entre eles, as mudanças do técnico Renan, que deslocou o ponta argentino Facundo Conte para a saída de rede e colocou Douglas Souza na partida, dando mais estabilidade à linha de passe e poder de fogo ao ataque.

Aliás, vale sublinhar o crescimento da equipe sob o comando do técnico da seleção brasileira. Mais disciplinado e disposto taticamente, o time ganhou “corpo” e progrediu também no sistema defensivo que, especialmente no primeiro jogo, teve papel muito relevante em toda a engrenagem.

Por outro lado, os erros na linha de passe e no sistema defensivo do time de Marcelo Mendez também contribuíram para a ampliação da vantagem de Taubaté. O líbero Serginho falhou em momentos-chave do confronto e algumas bolas caíram com facilidade no lado cruzeirense, prejudicando a construção de contra-ataques.

Outro aspecto que precisa ser melhorado na equipe mineira é o desempenho do levantador Cachopa, que continua demonstrando dificuldades nas bolas rápidas com o central francês Le Roux – que pouco pontua no ataque – além de apresentar alguma imprecisão na distribuição e nos levantamentos para as extremidades.

É importante frisar, entretanto, que nada está decidido na semi. Apesar da vantagem paulista, a Raposa, conforme mencionado, reverteu o placar de 2 a 0 contra o mesmo Taubaté na temporada passada, avançou à final e se sagrou hexacampeão da Superliga.

Levantador Cachopa ainda não conseguiu o entrosamento ideal com o central Le Roux

Em entrevista ao SporTV, o ponteiro Felipe disse que o fator casa pode fazer a diferença neste momento. “Não tem nada decidido ainda. No ano passado, saímos de um resultado de 2 a 0 e temos tudo para reverter isso. Agora é chegar em casa, diante da nossa torcida, com a força do time, e buscar um resultado positivo”, colocou.

“No ano passado a gente tinha um time que jogou muito tempo junto. Com essa mescla, tem diferença de jogadores, cada um com suas qualidades e seus defeitos. Mas a nossa equipe está pronta para enfrentar esse tipo de desafio. Os mais novos que estão jogando, Cachopa, Rodriguinho, os que chegaram de fora, tanto o Le Roux quanto o Sander. (…) Não há mais tempo para pensar em nada e nós vamos buscar esse resultado”, complementou o jogador mineiro, se referindo à partida do próximo sábado (13), que será um jogo de vida ou morte para o time na série.

O ponteiro Lucarelli, de Taubaté, que anotou 13 pontos e foi eleito o melhor do jogo, ressaltou o equilíbrio da partida. “A equipe do Sada Cruzeiro é muito qualificada. Eles começaram a imprimir um ritmo de saque muito intenso e a gente sofreu bastante com isso. Mas, a gente começou a sacar com mais consciência e bloqueamos um pouco melhor no quarto e quinto sets. Então acho que esse jogo alternou muito por isso, por serem duas equipes com muita qualidade”, explicou.

Por conta das fortes chuvas no Rio de Janeiro, o outro confronto da fase semifinal, entre Sesc-RJ e Sesi-SP, foi transferido para esta quarta-feira (10), às 16h30 (horário de Brasília), no ginásio do Tijuca, com transmissão do SporTV2.

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Mineiros, merecidamente, fazem a final da Superliga feminina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/09/mineiros-merecidamente-fazem-a-final-da-superliga-feminina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/09/mineiros-merecidamente-fazem-a-final-da-superliga-feminina/#respond Tue, 09 Apr 2019 09:00:28 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16398

Em busca do bi, Praia Clube superou Sesi Bauru novamente com facilidade (Foto: Praia Clube/Divulgação)

Como esperado, a 25ª edição da Superliga feminina de vôlei terá uma inédita final “caseira” entre os mineiros Dentil Praia Clube, o atual campeão, e o Itambé Minas, que volta à decisão do mais prestigioso torneio nacional após 15 anos. Para tanto, as equipes, que fizeram a melhor campanha da competição, encerraram a série semifinal em 2 a 0.

Em busca do bi, a equipe de Uberlândia derrotou, em casa, o Sesi Bauru com autoridade por 3 sets a 0, parciais de 25-18, 25-21 e 25-14. O time de Belo Horizonte, por outro lado, foi até o José Liberatti, em Osasco (SP), e conseguiu uma vitória difícil contra as donas da casa por 3 a 1 (25-15, 19-25, 27-25 e 25-19).

Apesar de não ter repetido a mesma performance primorosa que teve no duelo que abriu a série, a equipe do técnico Paulo Coco fez um grande jogo em casa e demonstrou que vem crescendo na reta final da competição. Afinal, o time ainda não perdeu nenhum set nesta fase eliminatória (o representante mineiro também obteve duas vitórias em sets diretos contra o Fluminense nas quartas).

Além da evolução no entrosamento entre a levantadora Carli Lloyd e suas atacantes, sobretudo as centrais Fabiana e Carol, é possível notar um aperfeiçoamento tático e técnico do time. Assim, com muita concentração e agressividade, as mineiras deram pouquíssimas chances ao frágil campeão paulista, que exibiu alguma melhora no passe se compararmos com o desempenho neste fundamento na primeira partida da série.

Contudo, a variação do saque e a ótima leitura do pesado bloqueio praiano sobre as jogadas construídas pela armadora Fabíola, neutralizaram, assim como no jogo anterior, qualquer reação ofensiva por parte de Bauru. Tanto que o bloqueio mineiro foi responsável por 16 pontos no cotejo contra apenas 6 do rival.

Além disso, Tifanny e Diouf que, mais uma vez, ficaram devendo nesta fase semifinal, colocaram apenas 8 e 5 bolas no chão, respectivamente. Aliás, a maior pontuadora bauruense foi a passadora Gabi Cândido, com 9 pontos.
Pelo lado vencedor, os destaques foram a ponteira Fernanda Garay, com 16, seguida da oposta Nicole Fawcett, que marcou 14 vezes.

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Em entrevista ao SporTV, a central praiana Carol falou sobre os avanços da equipe. “Estou muito feliz. Nosso time vem crescendo ao longo da temporada e mostramos a força de um grupo. Sabemos do nosso potencial. Assim como os outros times, Bauru também demonstrou ser um grande adversário. Mas era isso que a gente buscava: o crescimento não só tecnicamente, mas também como grupo”, ressaltou.

A levantadora Fabíola, de Bauru, reconheceu os méritos do adversário e fez questão de elogiar o desempenho de sua equipe ao longo da temporada.

“O Praia jogou muito bem de novo. Nós lutamos e tentamos fazer o melhor, o que não foi possível. Mas tenho muito orgulho de vestir essa camisa. Nós fizemos uma grande história desde o Paulista até aqui. Saímos daqui de cabeça erguida por todo o trabalho que foi feito e por toda a dedicação. O grupo soube perder e soube ganhar. Então estou muito feliz por ter feito parte dessa história. Parabéns ao Praia, que mereceu chegar a essa final”, disse a experiente armadora.

Osasco dificultou bastante o jogo para as mineiras (Foto: João Pires/Fotojump)

No outro duelo da semi, o Minas sofreu para superar Osasco em pleno José Liberatti. A torcida osasquense, como imaginado, lotou o ginásio e fez a diferença. Além de precisar vencer para forçar a terceira partida da semi, as paulistas ainda defendiam uma invencibilidade de 7 jogos em casa. Mas, no final, acabou prevalecendo a experiência e a consistência da equipe que teve o melhor retrospecto da fase classificatória.

O time até tentou estragar a festa mineira, mas os erros foram decisivos para o resultado final (ao total, foram 30 contra 20 das comandadas de Stefano Lavarini). As paulistas, contudo, endureceram o jogo contra a equipe mais regular da temporada, apostando principalmente na força do saque para desestabilizar a linha de passe minastenista, que anda pecando além da conta justamente na reta final do campeonato.

Além da irregularidade na recepção, a insegurança da levantadora Macris em alguns momentos da partida e a instabilidade na virada de bola, sobretudo no segundo set, chamaram a atenção.

Outra arma bem utilizada por Osasco para equilibrar a partida foi o sistema defensivo, que funcionou muito bem, gerando contra-ataques principalmente com a líbero Camila Brait. Tudo mudou, no entanto, quando o Minas também começou a forçar o serviço para desmontar a recepção paulista, passando a ser mais regular no ataque (como um demonstrativo do equilíbrio, o jogo terminou em 44 a 45 no sideout a favor das visitantes).

A maior pontuadora foi a oposta Destinee Hooker, com 22 bolas no chão. Entre as mineiras, Bruna Honório e Natália se sobressaíram com 15 acertos cada, seguidas de Gabi, que fez 13.

A própria Gabi fez uma avaliação lúcida do confronto. “A gente sabia que iria ser um jogo difícil principalmente por ser aqui, com uma torcida que faz muito barulho. Mas Osasco está de parabéns pela partida que fez. Elas nos colocaram em dificuldades em todos os momentos. O ataque, que é o nosso diferencial, não fluiu como antes. Elas sacaram muito bem”, destacou a ponteira.

Para a atleta, a união do grupo foi determinante para a vitória. “O nosso conjunto funcionou muito bem e por isso conseguimos sair de momentos dificílimos. Estou feliz porque conseguimos demonstrar que esse é o nosso diferencial. Para sermos campeãs, vamos precisar de todo mundo. E temos que trabalhar forte para a grande final”.

A meio de rede Walewska, de Osasco, agradeceu a torcida e exaltou a força do time. “Foi um começo muito difícil [de temporada], mas todas as jogadoras estão de parabéns. Revertemos todas as dificuldades. A gente vendeu muito caro essa vitória para o Minas, que mereceu por ter feito uma campanha muito regular em todo o campeonato. Acho que essa final promete. Mas o Osasco Audax é o que fica. Esse time é muito forte e vai continuar forte”, concluiu.

O vencedor da Superliga feminina será o melhor de uma série de três jogos. O primeiro confronto da final será no Mineirinho, em Belo Horizonte (MG), no domingo (21), às 11h, com mando do Minas. O segundo duelo será na sexta-feira (26), no Sabiazinho, em Uberlândia, em horário a ser divulgado.

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Macris, sobre a seleção: “Me firmar será uma consequência desse trabalho” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/08/macris-sobre-a-selecao-me-firmar-sera-uma-consequencia-desse-trabalho/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/08/macris-sobre-a-selecao-me-firmar-sera-uma-consequencia-desse-trabalho/#respond Mon, 08 Apr 2019 09:00:39 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16387

Cinco vezes eleita a melhor levantadora da Superliga, Macris acredita que sua afirmação na seleção brasileira será consequência do trabalho que vem fazendo (Foto: Orlando Bento/MTC)

Muito se comenta sobre a ótima fase vivida pelo Itambé Minas. Afinal, o tradicional clube de Belo Horizonte vem empilhando títulos ao longo da temporada. E, como se não bastasse, a equipe, apontada por muitos como aquela que joga o melhor voleibol feminino na atualidade, segue firme no propósito de levantar a taça da Superliga pela terceira vez.

Uma das grandes responsáveis por todo esse sucesso é justamente a levantadora Macris, eleita a melhor jogadora em quadra no triunfo do time em casa contra o Osasco Audax no primeiro jogo da semi.

Para a armadora, apesar de fundamental, a vitória diante do adversário na abertura da série melhor-de-três não é garantia de nada. A épica virada da equipe de Luizomar de Moura sobre o Hinode Barueri nas quartas de final do torneio, serve de alerta sobre aquilo que o rival é capaz de fazer, ainda mais jogando no José Liberatti, em Osasco (SP), local do segundo confronto da semi, nesta segunda-feira (8).

“Com certeza a primeira vitória foi muito importante, mas sabemos pelo histórico não só dos playoffs, mas também dos jogos que tivemos contra Osasco, que vai ser difícil. Nosso técnico [Stefano Lavarini] falou sobre o quanto elas dão esse bom exemplo, de lutar pelo jogo independente do que estiver acontecendo, dessa força de reação delas”, avisa a levantadora.

Segundo Macris, é preciso cautela e preparo para enfrentar as dificuldades que poderão aparecer na casa do rival. “Sabendo que elas têm essa capacidade, ainda mais jogando em casa, diante da torcida que sempre empurra o time, nós entendemos as dificuldades que podem surgir e precisamos saber bem o que deve ser feito para não deixar o jogo ‘incendiar'”.

Apesar de ter feito a melhor campanha do campeonato na fase classificatória e continuar como um dos favoritos ao título, ao lado do adversário regional Dentil Praia Clube, o Minas tem oscilado na recepção e vem cometendo erros bobos em alguns jogos. Para a jogadora, no entanto, o mais importante é não permitir que estas falhas se avolumem e determinem negativamente os rumos da equipe na competição.

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Na mesma noite, Bernardinho e Zé Roberto são eliminados da Superliga

“(…) A gente sabe da importância de ter aprendido com os erros e oscilações durante o torneio. Agora tudo tem que ser colocado em prática da melhor maneira possível. Não somos máquinas e temos a possibilidade de cometer falhas, erros, mas quanto mais a gente puder minimizar isso, mais fácil será nossa caminhada nessa fase decisiva”, analisa a atleta que passou por São Bernardo, Pinheiros e Brasília antes de chegar ao Minas, onde está em sua segunda temporada.

Com cinco prêmios de melhor levantadora da competição no currículo, Macris vem sendo novamente elogiada como a principal jogadora de sua posição nesta 25ª edição da Superliga.

“Eu sempre busco a evolução a cada temporada. É uma maneira de me fortalecer como atleta e pessoa. E tento estar o mais preparada possível para as oportunidades que aparecerem. Apesar desse crescimento ao longo das temporadas, nesse ano ficou mais evidente principalmente por conta dos bons resultados, e o que o grupo pôde apresentar e me proporcionar. Sempre foco no presente e nos passos seguintes que estou fazendo para crescer”, comenta.

Diante de tal performance, muitos fãs torcem para que a talentosa levantadora seja convocada pelo técnico Zé Roberto Guimarães e possa ter mais espaço para se firmar na seleção brasileira. Concentrada, a jogadora, que acaba de renovar seu contrato com o Minas por mais um temporada, acredita que um lugar na seleção será resultado do trabalho que vem realizando.

“Nesse momento, meu foco está no próximo jogo, para tentar chegar à final da Superliga. Sobre a seleção, sempre vou dar meu melhor, ficando preparada para contribuir da melhor maneira. Me firmar será uma consequência desse trabalho”, conclui.

Minas e Osasco Audax voltam a se enfrentar nesta segunda-feira (8), às 21h30, no José Liberatti, em Osasco. Mais cedo, às 19h, o Dentil Praia Clube receberá, em Uberlândia, o Sesi Bauru, buscando também vencer para encerrar a série e chegar à grande decisão pela segunda vez consecutiva.

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Semifinal da Superliga masculina será teste de fogo para Sesc-RJ e Taubaté http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/06/semifinal-da-superliga-masculina-sera-teste-de-fogo-para-sesc-rj-e-taubate/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/06/semifinal-da-superliga-masculina-sera-teste-de-fogo-para-sesc-rj-e-taubate/#respond Sat, 06 Apr 2019 09:00:47 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16372

Os opostos Wallace e Alan vão travar uma disputa particular na série que tem o Sesi-SP como favorito (Foto: Divulgação/Sesi-SP)

Após a definição e o início da disputa da fase semifinal da Superliga entre as mulheres, os duelos no naipe masculino começarão neste sábado (6). O vencedor será definido em uma série melhor de cinco.

É importante frisar que, como esperado, as quatro equipes de maior investimento conquistaram suas vagas nesta reta final. Contudo, Sesi-SP e Sada Cruzeiro, times que fizeram a final na temporada passada, chegam aos playoffs em um nível acima dos rivais Sesc-RJ e EMS Taubaté Funvic. Confira a análise do Saída de Rede.

Sesi-SP x Sesc-RJ

Chegou a hora da verdade para o Sesc-RJ. Uma das equipes de maior aporte financeiro na atual temporada, o time carioca começou a 25ª edição da Superliga de forma avassaladora, se mantendo na ponta da competição durante boa parte do primeiro turno. A partir do final do ano, contudo, o Sesc caiu drasticamente de rendimento e desandou.

Problemas físicos e técnicos passaram a assombrar a equipe do técnico Giovane Gávio. As contusões dos ponteiros Maurício Borges e Rozalin Penchev, aliadas à vulnerabilidade na linha de passe e à instabilidade emocional do grupo foram fatores que colaboraram para o declínio.

O grupo chegou a acumular cinco derrotas consecutivas no returno do campeonato. Além disso, caiu diante do arrojado (mas tecnicamente inferior) Fiat Minas nas quartas de final da Copa Brasil e perdeu a final da Copa Libertadores por incontestáveis 3 a 0 para o Bolívar-ARG. No entanto, com um plantel de selecionáveis, como o citado Maurício Borges, o oposto Wallace, o meio de rede Maurício Souza – melhor bloqueador da competição – e o líbero Thiago Brendle, a equipe indica que está novamente em uma curva ascendente no momento mais importante do torneio.

Apesar dos problemas, o Sesc se classificou de forma contundente para a semi, eliminando o próprio Minas. Para tanto, contou com grande atuação de Wallace, que segue como o maior destaque individual do time. Assim, nesta etapa, enfrentará o Sesi-SP, atual vice-campeão brasileiro que fez a campanha mais consistente da fase classificatória.

A equipe se apoia em uma robusta linha de passe formada por Murilo, Lucas Loh e Lipe (que aparece nas estatísticas como o quinto melhor na recepção ao lado de seu companheiro Renato, segundo colocado) para entregar todas as bolas nas mãos do habilidoso William. Neste sentido, para desestabilizar o passe paulista, o saque carioca precisará funcionar.

Na temporada, o retrospecto é favorável à equipe carioca. Foram duas vitórias – no primeiro turno e na semi da Copa Libertadores – contra uma dos paulistas no returno da Superliga. Outro ingrediente que promete apimentar esta disputa é o duelo dos opostos Wallace e Alan, os dois maiores pontuadores da competição. Enquanto o carioca mantém a liderança com larga vantagem (436 pontos), Alan, seu ex-companheiro dos tempos de Sada Cruzeiro que hoje brilha como um dos melhores atacantes do torneio, é o terceiro colocado, com 364 acertos.

Confrontos:

Sábado (6), às 19h, no Sesi Vila Leopoldina, em São Paulo (SP)

Terça-feira (9), às 19h, no Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro (RJ)

Sábado (13), às 19h, no Sesi Vila Leopoldina, em São Paulo (SP)

Terça-feira (16), às 19h, no Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro (RJ)

Sexta-feira (19), às 20h30, no Sesi Vila Leopoldina, em São Paulo (SP)

Todos com transmissão do SporTV2

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Ataque funciona e Taubaté evita decepção em casa ao avançar nos playoffs

Rapha conta como terminou curso de pós-graduação durante a Superliga

Taubaté, de Renan Dal Zotto, tem feito uma campanha abaixo do esperado com um time repleto de estrelas (Foto: Rafinha Oliveira/EMS Taubaté Funvic)

EMS Taubaté Funvic x Sada Cruzeiro

Assim como o Sesc, Taubaté também passou por um período bastante conturbado na temporada. Com um elenco estrelado formado por jogadores que dispensam maiores apresentações, casos de Lucarelli, Rapha, Leandro Vissoto, Conte e Lucão, entre outros, a equipe do Vale do Paraíba fez uma campanha para lá de irregular, acumulando performances inseguras e resultados negativos.

Como uma evidência do desencontro vivido pelo time do Vale do Paraíba, Renan Dal Zotto, treinador da seleção brasileira, é o terceiro a comandar a equipe que conquistou apenas o Campeonato Paulista na temporada (seu antecessor foi Ricardo Navajas, supervisor técnico do clube). Quando ainda estava sob o comando de Daniel Castellani, Taubaté foi eliminado na semifinal da Copa Brasil pelo Minas e terminou a Copa Libertadores na quarta colocação, jogando em casa, no ginásio do Abaeté.

A missão de Renan continua sendo, portanto, dar um padrão de jogo ao conjunto que precisa crescer e justificar todo o investimento realizado. A tarefa, entretanto, não será fácil. Depois de encerrar a série de quartas contra o destemido Campinas somente no último confronto, Taubaté terá que mostrar se de fato tem condições de chegar à final justamente diante do Cruzeiro, um adversário para lá de indigesto.

Após ter passado por um grande processo de reconstrução com a perda de algumas peças, a equipe celeste – atual campeã que busca o hepta no torneio – foi eliminada precocemente no último Campeonato Mundial de Clubes, mas voltou a mostrar sua força ao conquistar o tetra na Copa Brasil e o Sul-Americano, além de terminar a fase classificatória da Superliga na segunda posição, dois pontos atrás do líder Sesi.

Já nos confrontos da temporada, melhor para a Raposa, que cedeu apenas um set aos taubateanos. Deste modo, prestes atravessar outra reformulação motivada pela saída do ponteiro Taylor Sander, que atuará no Dínamo Moscou, o time mineiro, no entanto, sinaliza que está focado nesta fase final do campeonato.

Assim como o passador norte-americano (quinto maior pontuador e segundo melhor na recepção), outro poderoso artifício ofensivo do time de Marcelo Mendez é o meio de rede francês Le Roux, que lidera as estatísticas como o melhor sacador da competição. Aliás, vale lembrar que o central teve performance decisiva na primeira vitória sobre o organizado Maringá nas quartas de final.

Confrontos:

Sábado (6), às 21h30, no Riacho, em Contagem (MG)

Terça-feira (9), às 21h30, no Abaeté, em Taubaté (SP)

Sábado (13), às 21h30, no Riacho, em Contagem (MG)

Terça-feira (16), às 21h30, no Abaeté, em Taubaté (SP)

Sábado (24), às 19h30, no Riacho, em Contagem (MG)

Todos com transmissão do SporTV2

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Praia Clube mina ataque de Bauru e Minas oscila na estreia das semifinais http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/02/praia-clube-mina-ataque-de-bauru-e-minas-oscila-na-estreia-das-semifinais/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/02/praia-clube-mina-ataque-de-bauru-e-minas-oscila-na-estreia-das-semifinais/#respond Tue, 02 Apr 2019 09:00:19 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16338

Praia Clube fez um de seus melhores jogos na temporada diante do Sesi Bauru (Foto: Marcelo Ferrazolli/Sesi Bauru)

Confirmando as expectativas, Itambé Minas e Dentil Praia Clube saíram na frente rumo à grande final da Superliga feminina de vôlei. No primeiro duelo da semi, nesta segunda-feira (1), o Sesi Bauru foi facilmente superado pelo campeão da competição por 3 sets a 0 (15-25, 15-25 e 20-25). A equipe minastenista também derrotou o rival Osasco Audax por 3 a 1 (24-26, 25-15, 25-17 e 25-13), mas enfrentou dificuldades.

Em busca do bicampeonato na competição, o Praia Clube foi até o ginásio Panela de Pressão, em Bauru (SP), e fez uma de suas melhores partidas na temporada, mostrando todas as suas credenciais no primeiro jogo da série. Em sua quarta participação consecutiva nas semifinais da Superliga, o time de Paulo Coco dominou o rival do início ao fim, investindo em um serviço forçado que desmontou completamente a recepção do campeão paulista.

Com isso, após ter apresentado evolução no último confronto das quartas de final, a linha de passe bauruense voltou a mostrar vulnerabilidade. Para se ter uma ideia, o Praia Clube fez 11 aces no jogo.

Dessa forma, sem o passe nas mãos, a levantadora Fabíola teve enorme dificuldade para armar suas jogadas, recorrendo às bolas altas nas pontas. Aliás, bastante concentrado e equilibrado taticamente, o time mineiro anulou as ações ofensivas do rival com um bloqueio ajustado que, quando não se convertia em pontos diretos, amortecia diversas bolas, gerando contra-ataques importantes.

É necessário enfatizar a performance do ataque praiano (foram 60 pontos contra 36 das rivais), sobretudo com a oposta Nicole Fawcett, que terminou o jogo como a maior pontuadora, com 18 acertos. Também se sobressaíram no confronto as ponteiras Fernanda Garay e Michelle, além das centrais Fabiana e Carol.

As anfitriãs, por outro lado, sentiram a pressão da estreia em uma inédita fase semifinal diante das atuais campeãs do torneio e tiveram um desempenho aquém do que já apresentaram. A ponteira improvisada Tifanny – destaque no ataque de Bauru no último jogo das quartas – foi muito bem marcada pelo eficiente bloqueio mineiro e acabou tendo uma atuação apagada.

Além disso, Tifanny cometeu falhas técnicas importantes tanto no passe quanto no ataque, terminando o jogo com 8 pontos marcados. A oposta italiana Valentina Diouf, outra referência ofensiva de Bauru, também teve um desempenho ruim, colocando apenas 6 bolas no chão.

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Apesar do ótimo desempenho no primeiro jogo, a passadora praiana Michelle fez questão de frisar que espera um jogo difícil na próxima segunda-feira (8), em Uberlândia (MG).

“Nossa equipe está de parabéns porque cumpriu tudo o que foi pedido pelo Paulinho. Nosso sistema de bloqueio e defesa funcionou e o saque entrou durante a partida. O jogo aqui foi muito difícil. Queremos fazer uma grande partida em Uberlândia, mas sabemos que não tem nada definido. Vamos continuar estudando a equipe delas porque será ainda mais complicado na próxima segunda-feira”, analisou Michelle.

A central Valquíria, do Sesi Bauru, reconheceu as dificuldades diante do Praia Clube. “Realmente não conseguimos desenvolver nosso melhor jogo. Agora a gente tem uma semana para analisar o que não deu certo e corrigir os erros para chegar bem na segunda partida”, colocou.

Na abertura da fase semifinal, Minas sofreu no primeiro set, mas virou o jogo e superou Osasco (Foto: Orlando Bento/MTC)

Pela outra chave, Itambé Minas e Osasco Audax, dois dos mais tradicionais clubes brasileiros, iniciaram a disputa na série, buscando reviver momentos áureos. O time de Belo Horizonte não chega à decisão da Superliga desde 2004, quando perdeu o título justamente para o adversário desta semifinal.

Com 7 participações em finais da competição (incluindo a extinta Liga Nacional), a equipe mineira conquistou 2 títulos. O time paulista, por outro lado, chegou 14 vezes à decisão e levantou a taça em 5 oportunidades.

No entanto, apesar da tradição, Minas e Osasco atravessam momentos distintos na temporada. Com grande aporte financeiro, as mineiras chegaram às semifinais sem passar por grandes contratempos, desfrutando do status de favoritas ao título. As paulistas, em oposição, enfrentaram dificuldades com a perda de patrocinadores importantes e, entre altos e baixos, sofreram para conquistar a vaga nos playoffs.

Assim, no duelo das “camisas pesadas”, em Belo Horizonte (MG), as donas da casa levaram a melhor. Vale ressaltar, entretanto, que apesar do resultado positivo e dos placares elásticos a partir da segunda parcial, a equipe minastenista apresentou falhas, sobretudo no primeiro set, que deixaram a torcida apreensiva na Arena Minas.

Em um começo bastante agressivo, Osasco equilibrou a partida e jogou de igual para igual com as vice-campeãs mundiais, utilizando um sistema defensivo eficiente e uma estratégia de saque que pressionou e expôs a recepção mineira em diversos momentos. A ponteira Natália, por exemplo, que se sobressaiu positivamente no ataque, com 15 acertos, cometeu várias falhas no passe.

A partir do segundo set, contudo, o jogo mudou totalmente. O conjunto osasquense não manteve o mesmo nível de atuação e concentração, e permitiu que o time da casa deslanchasse. Acuadas, as paulistas começaram a cometer erros na recepção e no ataque, facilitando o trabalho do adversário que passou a demonstrar agressividade e confiança em todas as ações.

A superioridade mineira se refletiu em todos os fundamentos (somente no ataque foram 59 pontos das anfitriãs contra 39 das visitantes). A oposta Destinee Hooker e a meio de rede Walewska, referências ofensivas de Osasco nas quartas de final, anotaram apenas 12 e 8 pontos na partida, respectivamente.

Pelo lado vencedor, todas as atacantes foram bastante acionadas pela levantadora Macris, que teve novamente ótimo desempenho. Entre os destaques, as ponteiras Gabi, maior pontuadora do confronto, com 17 acertos, e Natália, além das centrais Mara e Carol Gattaz. Para a armadora minastenista, o “susto” no primeiro set deve servir de alerta no decorrer da série.

“Foi um começo muito bom, mas temos que manter a atenção porque a série é longa. Agora precisamos descansar e seguir treinando forte porque sabemos do poder de reação do Osasco. É hora de seguirmos concentradas e focadas no nosso jogo”, destacou Macris.

A meio de rede Walewska analisou as falhas da equipe paulista e convocou a torcida para lotar o José Liberatti na próxima segunda-feira (8).

“Não conseguimos jogar bem taticamente, com falhas de saque, bloqueio e defesa. A nossa defesa tem que funcionar. O Minas é um time que joga com muita velocidade. Mas agora vamos jogar em casa e convoco toda a torcida de Osasco para lotar o ginásio e nos ajudar a buscar essa vitória dentro de casa”, disse.

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