Tricampeão, Sada Cruzeiro tenta vencer mundial longe de sua torcida pela primeira vez (foto: FIVB)

A disputa pelo título mundial masculino de clubes 2017 começa nesta terça-feira, na Polônia, com algumas novidades em relação aos campeonatos anteriores e quatro equipes de ponta do voleibol europeu (em vez de um ou dois, como ocorrera nas edições passadas) como maiores obstáculos à quarta conquista do Sada Cruzeiro no campeonato.

Em termos logísticos, a competição deixa o calor mineiro, que acolheu as quatro últimas edições da competição (três vezes em Betim, uma em Belo Horizonte) e encontra o inverno polonês. É certo que a estação mais fria do ano só chega ao hemisfério norte no dia 22 deste mês, mas o país sede do torneio tem experimentado alguns períodos de temperaturas negativas nos últimos dias e a previsão, segundo o site AccuWeather, é de que a situação permaneça assim entre a primeira rodada do mundial e o domingo (17), dia da final. Sorte que os ginásios poloneses têm calefação.

Será, aliás, a primeira vez desde 2009, quando voltou a ser disputado depois de um hiato de 17 anos, que a versão masculina do torneio será na Europa.

Outra modificação em relação às edições passadas do mundial de clubes é que o campeonato deste ano será disputado em mais de uma cidade. Na primeira fase, o grupo A (Sada Cruzeiro, Lube Civitanova, Sarmaeyh Teerã e Zaksa Kedzierzyn-Kozle) está na cidade de Opole, num remodelado ginásio para 3,5 mil espectadores. Já o grupo B (Zenit Kazan, Personal Bolivar, PGE Skra Belchatow e Shangai) ficará na Atlas Arena, o imponente ginásio de Lodz, que poderá receber um publico de até 12,1 mil pessoas. As semifinais e as finais serão na Tauron Arena, em Cracóvia, que tem capacidade para 14,7 mil torcedores.

(Tanto o ginásio de Lodz quanto o de Cracóvia receberam partidas do mundial de seleções em 2014 – o Brasil, inclusive, disputou a terceira fase na Atlas Arena.)

Siga o @saidaderede no Twitter
Curta a página do Saida de Rede no Facebook

Grupo A
O Sada Cruzeiro que foi para a Polônia tem uma mudança significativa em relação ao sexteto campeão do ano passado: saiu o levantador William, MVP do último mundial, veio o armador argentino Nicolás Uriarte. Por outro lado, jogadores importantes, como o meio de rede cubano Robertlandy Simón, o ponteiro naturalizado brasileiro Yoandy Leal e o oposto Evandro, seguem no grupo, assim como os demais titulares do time campeão em 2016 – o meio de rede Isac, o líbero Serginho e os ponteiros Filipe e Rodriguinho, que se revezaram durante aquele torneio.

Nesta temporada, o time conquistou o campeão mineiro e Supercopa, e lidera a Superliga, com um jogo a mais que o Sesc, vice-líder, com dez vitórias em 11 partidas – foi batido apenas pelo EMS Taubaté Funvic, no tie break.

Diferentemente de outras edições, em que confrontou ao menos dois rivais de pouca expressão na primeira fase, o time mineiro terá ao menos dois adversários de peso na luta para avançar às semifinais e um terceiro que pode atrapalhar a vida dos favoritos.

Logo na estreia, o Cruzeiro encara o Lube Civitanova, líder da liga italiana. Os rivais cruzeirenses da terça-feira têm nomes bastante conhecidos do público brasileiro, como os norte-americanos Micah Christenson (levantador) e Taylor Sander (ponteiro), o oposto búlgaro Tsevtan Sokolov, o líbero francês Jenia Grebennikov e o atacante ítalo-cubano Osmany Juantorena – é uma das “seleções mundiais” que disputam o torneio.

Terceiro colocado na Liga Campeões passada, o Civitanova se classificou para o campeonato graças a um novo critério da FIVB: têm vaga no torneio os campeões nacionais dos dois países mais bem ranqueados que ainda não tenham representantes na competição. Assim, tanto o campeão italiano (o caso do Civitanova) quanto o Bolívar (campeão argentino) se qualificaram para jogar na Polônia.

Zaksa Kedzierzyn-Kozle é um dos rivais do Cruzeiro no grupo A (foto: CEV)

Outro time de relevo na chave cruzeirense é o Zaksa Kedzierzyn-Kozle, líder invicto da PlusLiga (a liga polonesa masculina de vôlei), classificado como atual campeão do país sede. Comandado pelo levantador francês Benjamin Toniutti, a equipe conta com o ponteiro belga Sam Deroo e os jogadores da seleção polonesa Matesz Bieniek (central), Pawel Zatorski (líbero) e Rafal Buszek (ponta).

É bem provável que a disputa por duas vagas às semifinais fique entre três equipes, mas elas não podem descuidar do Sarmayeh Bank Teerã, atual bicampeão iraniano e asiático. Com apenas o experiente levantador polonês Lukasz Zigadlo como estrangeiro, a equipe tem várias peças importantes da seleção nacional, com destaque para o central Seyed Mousavi, um dos melhores do mundo no meio de rede, e os pontas Shahram Marmoudi e Farhad Gaemi.

Grupo B
A disputa na outra chave pelos dois primeiros lugares, dentro das condições normais de temperatura e pressão, deve ficar entre Zenit Kazan e PGE Skra Belchatow.

Wilfredo León é uma das estrelas do Zenit Kazan (foto: CEV)

Vice-campeão nas duas últimas edições do mundial e vencedor das três últimas Ligas dos Campeões, o Zenit Kazan, do cubano naturalizado polonês Wilfredo León, do norte-americano Matt Anderson e do oposto Maxim Mikhaylov, talvez seja o grande favorito à conquista do troféu na Polônia. Primeiro colocado na liga russa, a equipe, inclusive, levantou a Copa da Rússia no domingo passado (dia 3).

Já o Belchatow, segundo na liga polonesa, chegou ao mundial por conta do wild card, e é forte candidata a uma vaga às semifinais. A equipe tem jogadores de seleção, como os centrais Lisinac (Sérvia) e Karol Klos (Polônia), o levantador polonês Grzegorz Lomacz, além do veterano oposto Mariusz Wlazly, que conduziu a Polônia ao título mundial de 2014.

Nessa briga, o Personal Bolívar, da Argentina, clube defendido pelo oposto brasileiro Théo, e que conta como o central Pablo Crer e o levantador Demián Gonzalez, parece correr por fora. Já o Shangai Volleyball Club, que recebeu o wild card da FIVB e tem no elenco os pontas Facundo Conte e Julien Lyneel (que, curiosamente, ia para o Bolívar nesta temporada, mas acabou assinando contrato com os chineses), é o grande azarão do campeonato.

O torneio terá transmissão do SporTV. Veja a tabela do certame, pelo horário de Brasília:

Grupo A – Opole
12.12 – 14h30: Zaksa (POL) vs. Sarmayeh Bank (Irã)
12.12 – 17h30: Sada Cruzeiro (BRA) vs. Civitanova (ITA)
13.12 – 14h30: Zaksa (POL) vs. Civitanova (ITA)
13.12 – 17h30: Sada Cruzeiro (BRA) vs. Sarmayeh Bank (Irã)
14.12 – 14h30: Zaksa (POL) vs. Sada Cruzeiro (BRA)
14.12 – 17h30: Sarmayeh Bank (Irã) vs. Civitanova (ITA)

Grupo B – Lodz
12.12 – 14h30: Zenit Kazan (RUS) vs. Personal Bolívar (ARG)
12.12 – 17h30: PGE Skra Belchatow (POL) vs. Shangai (CHN)
13.12 – 14h30: Zenit Kazan (RUS) vs. Shangai (CHN)
13.12 – 17h30: PGE Skra Belchatow (POL) vs. Personal Bolívar (ARG))
14.12 – 14h30: Personal Bolívar (ARG) vs. Shangai (CHN)
14.12 – 17h30: PGE Skra Belchatow (POL) vs. Zenit Kazan (RUS)

Semifinais – Cracóvia
16.12 – 14h30: 1ºA vs. 2ºB
16.12 – 17h30: 1ºB vs. 2ºA

Finais – Cracóvia
17.12 – 14h30: decisão do 3º lugar
17.12 – 17h30: decisão do 1º lugar

Mesmo sem William, Sada segue favorito no Mundial de clubes (Foto: Divulgação/Sada Cruzeiro)

A FIVB (Federação Internacional de Vôlei) confirmou nesta segunda-feira (18) os oito participantes do Mundial de clubes masculino, programado para dezembro na Polônia. Haverá apenas um participante brasileiro, o Sada Cruzeiro, que será desafiado por Zenit Kazan (Rússia), Lube Civitanova (Itália), Personal Bolívar (Argentina), ZAKSA Kedzierzyn Kozle (Polônia), PGE Skra Belchatow (Polônia), Samayeh Bank Teheran VC (Irã) e Shanghai (China).

Se por um lado o Sada é o representante solitário do voleibol que ostenta o título olímpico atualmente, por outro é o favorito ao título. Isso porque manteve a base que conquistou nada menos do que três das últimas quatro edições da competição. A grande alteração no elenco foi a saída do levantador William Arjona, que se transferiu para o Sesi e foi substituído pelo argentino Nicolás Uriarte – o sul-americano estava justamente no PGE Skra Belchatow.

Como um time mineiro dominou o mundo em dez anos?

Curta o Saída de Rede no Facebook!

O Mundial masculino de clubes ocorrerá entre os dias 11 e 17 de dezembro nas cidades de Lodz e Opole, com finais em Cracóvia.

O sorteio dos grupos ocorrerá nesta terça (19), mas a FIVB já revelou que cada uma das chaves terá um representante da América do Sul, da Europa, da Ásia e da Polônia. Ou seja, nesse primeiro momento não haverá confrontos como Sada x Personal Bolivar e nem Zenit Kazan x Civitanova.

Realizado no último mês de maio, o Mundial de clubes femininos de vôlei teve o Vakıfbank Istanbul como campeão. Na final, o time turco derrotou o brasileiro Rexona-Sesc, comandado pelo técnico Bernardinho, por 3 sets a 0.

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

Natália conquistou dois títulos pelo Fenerbahçe na temporada (fotos: CEV)

No balanço da temporada de clubes 2016/2017, o vôlei brasileiro contabilizou no cenário internacional o troféu erguido pelo Rexona-Sesc de campeão sul-americano em Uberlândia e as duas conquistas do Sada Cruzeiro – vencedor do torneio continental em Montes Claros e do Mundial de Betim.

No entanto, abrindo o leque de conquistas, é possível encontrar atletas brasileiros campeões principais ligas de voleibol mundo afora. Destaque para Natália, MVP das finais na Turquia, e Dante, maior pontuador da decisão na Grécia.

Curta o Saída de Rede no Facebook
Siga o @saidaderede no Twitter

Embora não tenha chegado ao Final Four da Liga dos Campeões e não tenha disputado o Mundial de Clubes, a temporada de Natália foi das mais vitoriosas. Jogando ao lado ao lado da craque sul-coreana Kim Yeon Koung na entrada de rede do Fenerbahçe, a brasileira conquistou os títulos da Copa da Turquia e da liga turca. No campeonato nacional, inclusive, a atacante a campeã olímpica em Londres 2012 foi eleita a melhor jogadora da série final contra o Galatasaray, quando marcou 49 pontos na soma no triplo 3-0 imposto por sua equipe no playoff (média de 5,44 pontos por set).

Lipe em ação pelo Halkbank na Liga dos Campeões

Outro campeão olímpico pelo Brasil que comemorou título na Turquia foi o ponteiro Lipe, que foi recentemente repatriado pelo Sesi. O autor do ponto que decidiu os Jogos do Rio 2016 não teve uma temporada fácil na Europa, já que não conseguiu se firmar no sexteto titular do Halkbank e seu time foi eliminado da Champions League ainda na fase de grupos, com apenas uma vitória em seis partidas. Contudo, no campeonato nacional, chegou à decisão e bateu o Arkas Spor, dos também brasileiros Maurício Borges e João Paulo Bravo, por 3 jogos a 1.

Joycinha (11) foi um dos destaque do Bursa Sehíd na temporada

Ainda na Turquia, se a meio de rede Thaisa – que sofreu bastante com lesões nos últimos meses – pôde comemorar o título mundial em outubro, com o Eczacbasi VitrA, a oposta Joycinha, pelo Bursa Sehíd, de orçamento bem mais modesto do que o do trio de gigantes do vôlei local, conquistou a Challenge Cup, terceira competição interclubes mais importante da Europa. Na decisão contra o Olympiacos, da Grécia, a brasileira anotou 21 pontos na vitória em sets diretos de sua equipe. Na liga turca, a atacante terminou como maior pontuadora da competição em números absolutos (538 acertos) e a segunda na média de pontos por set (5,12), atrás apenas de Ting Zhu, do VakifBank, com 5,2.

Pelo PAOK, Dante encara bloqueio duplo (foto: Divulgação/liga grega de voleibol)

Na Grécia, o ponteiro campeão olímpico Dante levantou o título do campeonato nacional pelo PAOK, numa final em melhor de cinco decidida em 3 jogos a 2 contra o Olympiacos. Na última partida, o medalhista de ouro em Atenas 2004, que completa 37 anos em setembro, foi o maior anotador em quadra, com 23 acertos e sua equipe por 3 a 1.

Fabíola e Mari Paraíba: título previsível na Suíça (reprodução/Facebook)

Seguindo a tradição suíça, o Volero Zürich conquistou mais uma vez o campeonato nacional, o que representou seu oitavo título no país. Mesmo lesionada, a levantadora Fabíola esteve presente à (previsível) festa no pódio depois do jogo final. A outra brasileira no elenco é a ponteira Mari Paraíba.

Quem também comemorou título na temporada foi a ponta Samara. Na Romênia, o Voley Alba Blaj obteve a segunda melhor campanha na fase classificatória e foi o primeiro colocado no hexagonal decisivo. Além disso, o time se sagrou campeão da copa local.

Levi Alves Cabral luta contra bloqueio do Trentino na final da Copa CEV

Se o troféu da liga francesa passou longe da galeria do Tours, que caiu nas quartas de final do nacional, o da Copa CEV compensou essa frustração. O segundo maior torneio europeu interclubes foi conquistado pela equipe do brasileiro Levi Alves Cabral, que venceu o Diatec Trentino na decisão – 3 sets a 1 e 15-13 no Golden Set. O ponteiro carioca, que já jogou no vôlei universitário norte-americano. marcou 17 pontos na final e frustrou o time do levantador Giannelli, do central Sebastian Sole e dos pontas Filippo Lanza e Tine Urnaut.

Louise Zigler (1) foi campeã alemã pelo Schweriner (reprodução/Facebook)

Na Bundesliga, a atacante de entrada de rede Louise Souza Ziegler também foi campeã. Na final do campeonato alemão, o Schweriner venceu o Stuttgart por 3 jogos a 0.

Na Península Ibérica, o Benfica, com o levantador Vinhedo e o ponteiro Rapha, conquistou a liga portuguesa, enquanto o Ca’n Ventura Palma, na Espanha, do ponta Guilherme Hage, bateu o Almería e ganhou o nacional.

Bolívar, de Piá, se sagrou campeão argentino

Completando o giro, na Argentina, o ponteiro Piá foi campeão da liga nacional com o Personal Bolívar, vice-campeão sul-americano em fevereiro. Na decisão do campeonato argentina, sua equipe venceu a UPCN por 3 jogos a 2, com um 3-0 no jogo 5 – dez pontos anotados pelo brasileiro.

William Arjona (segundo em pé, à direita): confraternização na Argentina (fotos e vídeo: Somos Vóley)

O craque recebe no meio de campo, mata no peito, avança, vê o goleiro adiantado e marca por cobertura. É gol! Golaço!

Curta o Saída de Rede no Facebook
Siga-nos no Twitter: @saidaderede

Espera aí, o blog não é de vôlei? É sim, mas o artilheiro em questão é um dos maiores talentos em atividade no voleibol mundial. Dá uma olhada no vídeo abaixo. Sim, é o levantador William Arjona, nos seus tempos de Argentina. Apelidado pelos hermanos de El Mago, a ponto de o então técnico da Albiceleste, Javier Weber, ter sugerido que ele se naturalizasse argentino, William esbanjava categoria também no futebol.

O clipe em questão é de uma pelada disputada em 2009, num campinho de aluguel em Buenos Aires, entre 11 atletas do Bolívar, clube de William à época, e seis jornalistas especializados em vôlei, do site Somos Vóley (SV) e do programa semanal de rádio Morgan Lo Hizo. Jogavam cinco de cada lado. As imagens voltaram à tona recentemente no SV porque um clube de futebol, Belgrano de Córdoba, de passagem pela cidade, decidiu treinar no mesmo espaço que a turma do voleibol utilizava com frequência. Foi a deixa para relembrar a habilidade do brasileiro.

Modesto
“Aquilo foi uma brincadeira que fizemos no final da temporada (2008/2009). Eu costumava dizer que era bom jogador. A gente enfrentava os jornalistas, que formavam um grupo bem bacana. Nós sempre íamos ao programa (de rádio) deles. Aquele jogo foi uma comemoração e daí rolaram aqueles lances bem legais”, relembrou, com modéstia, o levantador do Sada Cruzeiro e da seleção brasileira. Observe no vídeo que, antes do gol, William dá uma caneta num desavisado.

Ninguém se machucou durante o jogo entre atletas e jornalistas

“Nós (atletas) acabamos ganhando o jogo, depois fomos para a rádio, eles tinham que terminar de gravar o programa. Eu gosto muito de futebol. Voltei ao Brasil e tenho acompanhado o futebol, como fazia na Argentina. Lá eu gostava do Vélez Sarsfield, por causa de um amigo que jogava comigo (o central Gabriel Arroyo), ele era fanático, me levava aos jogos. Aqui eu torço pelo Cruzeiro, que é o time em que eu jogo, além do Corinthians, que é o meu time de coração”, disse ao SdR o campeão olímpico.

Erros de arbitragem mancham Superliga. O que pode mudar?

Os tempos de jogador de futebol, no entanto, ficaram na Argentina. Por lá, quando não estava marcando gols espetaculares, El Mago colecionava títulos no voleibol. Disputou pelo Bolívar quatro ligas argentinas, de 2006 a 2010, e ganhou todas.

Praia Clube quer Destinee Hooker para a próxima temporada

Ah, o placar da pelada? Ninguém sabe ao certo, apenas que os atletas ganharam. As opções variam entre 1-0, 2-0 e 2-1. Mas isso não tem a menor importância. O que vale mesmo é ver que William Arjona batia um bolão também no futebol.

Mundial masculino de Clubes será disputado no Ginásio Divino Braga, em Betim (fotos: FIVB)

Com a inclusão de três novas equipes no Campeonato Mundial masculino de Clubes (já falamos sobre isso), a FIVB fez mudanças radicais nos grupos originalmente formados para a competição. O torneio, que será disputado no Ginásio Divino Braga, em Betim, começa no dia 18 – não mais no dia 19. O horário das semifinais também foi modificado. O calendário do certame – que, agora, se supõe definitivo – foi anunciado nesta quinta-feira.

Curta a página do Saída de Rede no Facebook

Na tabela divulgada no dia 1º deste mês, o Sada Cruzeiro e o Zenit Kazan estavam no grupo A e aguardavam o representante da Norceca. Na outra chave, o Minas Tênis Clube teria pela frente o Tala’ea El-Geish e o Taichung Bank. Teria.

Com a entrada do Diatec Trentino, do Personal Bolívar e da UPCN San Juan, e a exclusão do representante da Norceca, os respectivos campeões da África e da Ásia se juntaram ao campeão sul-americano e ao europeu. Do outro lado, o Minas, que, de acordo com a FIVB, sedia o torneio junto com o Cruzeiro, vai encarar todos os times convidados de última hora.

Cruzeiro e Zenit se enfrentam na quinta-feira, 20

Noutras palavras: as equipes que preencheram requisitos técnicos estão no grupo A do Mundial e as que receberam convite, na chave B.

Exclusivo: FIVB vai alterar classificação para Tóquio 2020

O que esperar da renovação da seleção feminina?

Rexona terá “pedreira” logo de cara no Mundial feminino

Veja como ficaram os grupos e a tabela do Campeonato Mundial masculino de Clubes 2016:

Grupo A
Sada Cruzeiro (Brasil) – campeão sul-americano e anfitrião
Zenit Kazan (Rússia) – campeão europeu
Taichung Bank (China Taipei) – campeão asiático
Tala’ea El Gaish SC (Egito) – campeão africano

Grupo B
Minas Tênis Clube – anfitrião
Diatec Trentino (Itália) – convidado
UPCN San Juan (Argentina) – convidado
Personal Bolívar (Argentina) – convidado

18/10 – terça-feira
A – 15h – Zenit Kazan x Tala’ea El-Geish
B – 17h30 – Minas Tênis Clube x UPCN San Juan
A – 20h – Sada Cruzeiro x Taichung Bank

19/10 – quarta-feira
B – 15h – Personal Bolívar x UPCN San Juan
B – 17h30 – Minas Tênis Clube x Diatec Trentino
A – 20h – Sada Cruzeiro x Tala’ea El-Geish

20/10 – quinta-feira
A – 15h – Tala’ea El-Geish x Taichung Bank
B – 17h30 – Personal Bolívar x Diatec Trentino
A – 20h – Sada Cruzeiro x Zenit Kazan

21/10 – sexta-feira
A – 15h – Zenit Kazan x Taichung Bank
B – 17h30 – Minas Tênis Clube x Personal Bolívar
B – 20h – UPCN San Juan x Diatec Trentino

22/10 – sábado (semifinais)
15h – 1º do A x 2º do B
18h – 1º do B x 2º do A

23/10 – domingo (finais)
14h – Disputa de 3º lugar
16h – Decisão