patrocinador – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Com foco no futuro, Ana Moser e Serginho ganham apoio para projetos sociais http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/15/com-foco-no-futuro-ana-moser-e-serginho-ganham-apoio-para-projetos-sociais/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/15/com-foco-no-futuro-ana-moser-e-serginho-ganham-apoio-para-projetos-sociais/#respond Thu, 15 Nov 2018 08:00:43 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14995

Da esquerda para a direita, Felipe Andreoli, Mauro Menezes, Marcelinho Machado, Ana Moser, Gabriel Ferreira (Diretor Executivo do Banco Votorantim), Bob Burnquist, Serginho e Flavio Canto (Foto: Querô Filmes)

Foi pensando em promover cidadania, educação e a prática de esportes, sobretudo do vôlei, que o líbero Serginho, considerado por muitos o melhor de toda a história da modalidade, e a medalhista olímpica Ana Moser, uma das maiores referências do vôlei brasileiro, tomaram a iniciativa de criar projetos sociais. Para a ex-atleta, o desejo de desenvolver algo na área social surgiu há 17 anos, quando fundou o seu Instituto Esporte & Educação. Já para Serginho, a vontade nasceu mais recentemente. E foi esse interesse que fez com que ele buscasse recursos e encontrasse no Banco Votorantim o incentivo necessário para implementar suas atividades. Assim, em evento realizado nesta terça-feira (13), em São Paulo, foi lançada a plataforma BV Esportes (marca de varejo do banco) – tendo Ana Moser como mentora com a sua organização –, com o objetivo de destinar cerca de R$10 milhões às entidades de Serginho e de outros atletas, entre eles, Marcelinho Machado, Mauro Menezes e Bob Burnquist.

Presentes no evento de lançamento, as duas estrelas do vôlei nacional falaram bastante sobre os rumos da modalidade através das categorias de base, abordando aspectos distintos para diagnosticar a origem da crise. Para Serginho, a fonte do problema é a formação técnica dos jovens atletas. “O vôlei vem passando por um momento muito complicado quando se fala nas categorias de base. Hoje os campeonatos são tecnicamente muito fracos. O voleibol caiu muito tecnicamente. Se você observar as seleções de base, você vai ver que a gente não está conseguindo ganhar da Argentina. (…) Há alguns anos eu já tinha falado que nós deveríamos ficar atentos porque viria uma geração tecnicamente muito fraca”, destacou.

Além disso, para ele, falta comprometimento com a formação e com o esporte: “Mas acho que agora a gente precisa massificar, trabalhar com seriedade. Porque tem muita gente lidando com isso que não leva o voleibol a sério. E isso acaba se refletindo dentro da quadra, nos resultados. Então nós precisamos atrair a molecada e trabalhar”, ressaltou.

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De acordo com a ex-jogadora, por outro lado, a crise na base está fundada na ausência de um programa de disseminação do vôlei. Segundo ela, é fundamental que mais crianças e jovens pratiquem a modalidade. “O que acontece desde a minha época – e evoluiu pouco nesse sentido – é que o vôlei tem resultados na elite, mas não é praticado em larga escala. O problema da base no Brasil é de escala. É preciso ter muita gente praticando esporte, jogando vôlei, com as federações fortalecidas para ter mais clubes e campeonatos. Porque senão a gente vai ficar só numa peneira dos melhores, com meninos e meninas altas que despontam em algum clube privado ou projeto. Tem que ampliar esse número de projetos e de oportunidades para ter mais gente jogando vôlei, praticando esporte. Essa é a solução. Isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde. Se você tem pouca oferta, uma hora vai faltar. E é o que está acontecendo”, salientou.

Em relação ao apoio da plataforma para a criação do seu Instituto Serginho 10, o líbero falou sobre a importância do apoio e explicou que pretende desenvolver um projeto abrangente. “Foi a BV quem deu o pontapé inicial porque eu estava tentando realizar com recursos próprios. A gente estava tentando fazer lá em Pirituba, mas não conseguiu. Agora temos esse galpão em Guarulhos, que é gigantesco, onde a gente vai fazer as quadras. (…) Lá vai estar aberto de domingo a domingo, não vai fechar. Vamos oferecer voleibol para todo mundo”, afirmou, entusiasmado.

Comandando o Instituto Esporte & Educação há 17 anos, Ana Moser mencionou que a plataforma prestará um serviço de consultoria à sua entidade: “O apoio da BV ao meu projeto é mais voltado para a consultoria financeira e estratégica para programas novos que estamos desenvolvendo no instituto por meios próprios. São projetos que vão gerar recursos para a instituição. Estamos com uma proposta de venda de serviços de atividade física e esportiva para pessoas comuns para gerar sustentabilidade. Então a BV está ajudando com essa consultoria de negócios e estratégia de marketing”.

Além do Instituto Serginho 10, o Burnkit, do skatista Bob Burnquist, o Instituto Próxima Geração, do ex-tenista Mauro Menezes, e o M4NasEscolas, do recém-aposentado jogador de basquete Marcelinho Machado, serão contemplados com recursos para criação. Já o Instituto Reação, do ex-judoca Flávio Canto, servirá, assim como o de Ana Moser, como referência na capacitação destas novas organizações e de seus respectivos gestores.

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Sem tempo para lamentos, Osasco já trabalha para fechar um novo patrocínio http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/04/12/sem-tempo-para-lamentos-osasco-ja-trabalha-para-fechar-um-novo-patrocinio/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/04/12/sem-tempo-para-lamentos-osasco-ja-trabalha-para-fechar-um-novo-patrocinio/#respond Thu, 12 Apr 2018 09:00:30 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12771

Luizomar (o 2º da esq para a direita) comemora título da Copa Brasil: em 2009, técnico também foi fundamental para que o clube conseguisse um apoiador que substituísse a Finasa (Foto: João Pires/Fotojump)

“O momento é difícil, mas também temos um produto muito forte, principalmente para quem está interessado em expor sua marca”. É com essa convicção que Luizomar de Moura tem agido desde a última terça-feira (10), quando a Nestlé anunciou o fim do patrocínio ao voleibol feminino de Osasco. O técnico do tradicional clube paulista contou em entrevista ao Saída de Rede que profissionais especializados em marketing esportivo já estão trabalhando a toda para que a equipe não só se mantenha na ativa como continue competitiva.

“Estamos com a diretoria empenhada e a prefeitura está me dando suporte, já que cidade é um case de logenvidade no esporte. Estou preocupado, mas esperançoso. Espero que a gente possa ter boas notícias em breve até porque o mercado (de contratação de atletas) já está super aquecido”, comentou Luizomar, que há nove anos, em abril de 2009, também tomou a frente do projeto e foi um dos principais responsáveis pelo acordo com a Nestlé após o término do apoio do Finasa. “Tomara que a gente possa reescrever de nova essa história. É um momento diferente de 2009, mas temos um produto mais forte do antes, além de uma cidade apaixonada”, complementou.

De acordo com o técnico, alguns possíveis parceiros já mostraram interesse em substituir a Nestlé. “Neste pouco tempo, já recebemos muitas solicitações e eu mesmo tive algumas reuniões. Os caras aqui estão trabalhando que nem loucos e o projeto está na mão de muita gente que quer ajudar”, afirmou.

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AGRADECIMENTO À NESTLÉ

Luizomar também aproveitou a oportunidade para mostrar gratidão ao antigo apoiador. “Não dá para lamentar uma empresa que fica nove anos no voleibol”, ressaltou o técnico. “Não só eu como o vôlei feminino temos muito a agradecer à Nestlé, uma marca que fez tanto pelo voleibol. Não foram só títulos, mas também uma vanguarda na estratégia de marketing, como as histórias contadas fora das quadras, etc…”, observou, referindo-se a diversas campanhas feitas ao longo dos últimos meses, inclusive clipes musicais e ações nas redes sociais.

A multinacional, inclusive, se colocou à disposição para auxiliar Osasco a encontrar um substituto. “A Nestlé me auxiliou com números e tudo o que pôde neste momento (…) O voleibol tem números fantásticos, a equipe fez uma temporada digna, com dois títulos e uma semifinal acirrada de Superliga em cinco jogos. Acredito muito que vamos conseguir”, destacou o treinador.

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Sem “mimimi”: Maria Elisa e Carol superam diferenças e despontam na praia http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/02/20/sem-mimimi-maria-elisa-e-carol-superam-diferencas-e-despontam-na-praia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/02/20/sem-mimimi-maria-elisa-e-carol-superam-diferencas-e-despontam-na-praia/#respond Tue, 20 Feb 2018 09:00:32 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12057

Brasileiras já disputaram seis finais desde que se uniram, no meio de 2017 (Foto: Divulgação/FIVB)

Carol Solberg curte MPB e tem Caetano Veloso como ídolo. Já Maria Elisa prefere rock e Bon Jovi. Nas folgas, Carol se dedica aos dois filhos pequenos e, quando sobra tempo, ao surf. Maria Elisa, por sua vez, prefere o futevôlei e ainda curte o início do casamento com o estatístico Paulo Victor. Ela também é descrita como uma pessoa mais tranquila, enquanto a parceira tem como característica o foco intenso em tudo o que faz.

As integrantes da uma das melhores duplas brasileira de vôlei de praia feminino na atualidade são bem diferentes entre si fora das quadras. Porém, quando pisam juntas na areia para treinar ou competir, a coisa muda: indispensável para o sucesso em um esporte que exige tamanha convivência, a química entre elas já se converteu em resultados. Desde que se uniram, no meio do ano passado, Carol e Maria Elisa conquistaram duas medalhas no Circuito Mundial (ouro na etapa de Haia 2017 e prata em na etapa de Haia 2018) e quatro no Circuito Brasileiro (ouro em Itapema-SC e Fortaleza e prata em Campo Grande e Natal).

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A explicação para tamanho sucesso em tão pouco tempo é dada por Maria Elisa. “Não temos mimimi, probleminhas bobos entre si”, afirma a campeã do Circuito Mundial em 2014.  “Uma fala para a outra o que acha, sem preocupação se vai ficar chateada… Há um respeito mútuo, mas somos também muito diretas e isso encurta caminhos na hora de solucionar problemas”, analisa.

Carol, que passou boa parte da carreira jogando ao lado da irmã Maria Clara, a quem define como alguém muito parecida com ela, concorda: “Nos respeitamos dentro de nossas diferenças. Nós nos complementamos, temos a mesma vibe e isso é muito importante”. Segundo a atleta, os pontos divergentes da personalidade das duas gera situações engraçadas. “Damos risada pra caramba porque normalmente tudo o que eu gosto, a Maria Elisa não gosta. É engraçado. Ela bota uma música, eu falo: ‘Putz, nada a ver’. Eu coloco e ela: ‘Pô, isso é música que o meu avô escuta’”, conta.

O próprio surgimento da dupla se deu por acaso. Decidida a jogar mais na defesa após o nascimento de seu segundo filho em 2016, Carol tentou jogar ao lado de Ágatha e depois de Juliana, mas não rendeu como gostaria. Percebeu que Maria Elisa também buscava uma nova parceria e voltou a exercer majoritariamente a função de bloqueadora. “As coisas foram se juntando e fomos vendo que dava”, conta o técnico da dupla, João Luciano Kioday. “Logo nos primeiros treinos, vimos que elas se conectavam de uma forma bem legal. Daí, já dava pra ver que algo bom sairia”, garante.

Carol (à esq) e Maria Elisa gastaram cerca de R$ 100 mil do próprio bolso para jogar o Circuito Mundial em 2017 (Foto: Reprodução/Instagram)

GASTOS DO PRÓPRIO BOLSO: O CONSTANTE PROBLEMA DO PATROCÍNIO

A despeito da evidente qualidade da dupla, demonstrada pelos bons resultados em pouco tempo, Maria Elisa e Carol precisam lidar com o eterno problema do esporte olímpico brasileiro: a falta de apoiadores financeiros. No ano passado, por exemplo, as duas tiveram que despender quase R$ 100 mil do próprio bolso para disputar etapas do Circuito Mundial.

“O que ganhamos lá em premiações, gastamos para bancar a dupla”, afirma Maria Elisa, se referindo aos gastos com passagens aéreas, hospedagem e alimentação. “Saímos no 0 a 0 no ano passado, mas nem somos dos piores casos. Teve dupla que não conseguiu os mesmos resultados com a gente e está devendo (…) Falo que o pessoal do vôlei de praia é casca dura mesmo porque desistir é fácil. A gente gosta muito do que faz”, complementa.

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Como fruto do sucesso da dupla até o momento, elas agora contam com o apoio da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) para as despesas básicas de viagem e de dois integrantes da comissão técnica, mas a conta ainda não fecha porque é preciso pagar os salários de oito integrantes do staff da parceria, que inclui, entre outros profissionais, fisioterapeuta, preparador físico e pessoal de apoio para montar as redes nos treinos. “Se a gente não chegar nas finais, os custos não se pagam. E, para ganhar, é preciso de pessoas por trás. Nosso time está reduzido, então todo mundo se desdobra, pois todos estão investindo (no sucesso da dupla). A nossa esperança é chegar um patrocínio”, explica Kioday.

Apesar das diferenças fora das quadras, as duas dizem ter boa química nos treinos e jogos (Foto: Reprodução/Instagram)

Trata-se de um investimento que não sai tão caro, principalmente quando se leva em conta as fortunas gastas pelos departamentos de marketing de grandes empresas: cerca de R$ 15 mil mensais. “(Os ganhos de) Um só atleta da Superliga paga o projeto do ano inteiro de um time de vôlei de praia, mas infelizmente as empresas não tem mostrado interesse”, lamenta o treinador.

Até por isso, Carol mantém os pés no chão ao falar sobre o futuro da parceria: “Tenho o maior sonho de ir para a Olimpíada de Tóquio, mas confesso que não fico pensando nisso. Seria incrível, mas tem tanta coisa que não está na nossa mão, sabe? Muita coisa pode acontecer até lá. Quero melhorar dentro das nossas limitações, jogar bem, me divertir em quadra e dar o meu melhor. O que tiver de vir, virá”.

Maria Elisa e Carol Solberg têm como próximo desafio a etapa de João Pessoa (PB) do Circuito Brasileiro, que será disputada entre quarta (21) e domingo (25).

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Apoio raro de patrocinador faz Renata Valinhos sonhar alto no vôlei http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/11/21/apoio-raro-de-patrocinador-faz-renata-valinhos-sonhar-alto-no-volei/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/11/21/apoio-raro-de-patrocinador-faz-renata-valinhos-sonhar-alto-no-volei/#respond Tue, 21 Nov 2017 08:00:47 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=10348

Valinhos quer se manter no top 10 da Superliga para garantir vaga na próxima temporada (Fotos: Divulgação)

Em um país no qual planejamentos realistas e de longo prazo são raridade, um time da parte de baixo da tabela da Superliga feminina de vôlei deve ser olhado com atenção. Criado há três temporadas, o Renata Valinhos/Country possui estrutura e apoio incomuns no voleibol de clubes, o que lhe permite sonhar em, pouco a pouco, galgar degraus no cenário nacional.

Um exemplo desta organização ocorreu pouco antes do início da Superliga, em outubro. Ciente de que Rio do Sul passava por dificuldades financeiras e corria sério risco de não conseguir disputar a competição, o time estava pronto para substituir a equipe de Santa Catarina. “Já tínhamos desde maio tudo estruturado para um patrocínio de 12 meses (com a empresa Selmi, dono da marca Renata). Mesmo perdendo a vaga na Superliga via Taça Ouro para o Sesi, mantivemos o trabalho e eu continuei dando treinos. Quando veio o convite, foi só falar sim”, conta André Rosendo, gestor e técnico da equipe do interior paulista.

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Tamanha preparação não deixa de ser uma surpresa, especialmente em um esporte já acostumado com perdas repentinas de patrocinadores, que acabam deixando atletas, integrantes de comissões técnicas e treinadores a ver navios de uma hora para outra.

“Foi um fato raro”, admite Rosendo. De acordo com ele, o projeto não sofreu alterações nem quando Valinhos perdeu duas vezes no tie-break, para o CWB/Madero e para o Sesi, na Taça Ouro, desperdiçando a chance de voltar à elite nacional graças aos resultados obtidos em quadra. “Já estava acertado que continuaríamos. O presidente da empresa havia me dito que, mesmo se a gente perdesse a Taça Ouro, iria investir forte para ganhar a Superliga B”, revela.

Técnico e gestor, Rosendo estava com tudo pronto para aceitar convite que veio após desistência de Rio do Sul

Esporte caro

Ainda que a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) arque com custos como o deslocamento das equipes ao longo da Superliga, estar na elite do voleibol brasileiro não é nada barato. O Renata Valinhos, por exemplo, conta este ano com um orçamento de R$ 700 mil para a temporada. O valor parece alto, mas é insuficiente para bater de frente com as grandes equipes – nas nove primeiras rodadas do campeonato, o time paulista conseguiu vencer apenas o confronto contra o Sesi.

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Mesmo assim, a situação é vista com otimismo por Rosendo. “(Esse valor) é uma evolução enorme. No nosso primeiro ano, tivemos R$ 130 mil para a temporada, estávamos no limite. O investimento foi duplicado no ano seguinte e agora mais que dobrou”, afirma o gestor, que ressalta o fato de a marca Renata também apoiar agora o time masculino de Campinas, ex-Medley e Brasil Kirin. “É uma crescente e o investimento no masculino mostra o quanto eles estão acreditando no esporte e no retorno que o vôlei dá”, complementa.

O orçamento de Valinhos na atual temporada não só banca o time adulto, como também um trabalho de base, desde o sub-13 até o sub-19. Para 2018, o plano é também contar com uma equipe sub-21, o último passo antes do profissional. Já na atual Superliga, a meta é ficar entre os dez primeiros colocados entre os 12 participantes, para não ser rebaixado novamente. “Assim, garantimos nossa vaga no ano que vem. Depois, queremos ficar entre os oito melhores e ir crescendo. Quer queira quer não, agora temos uma boa visibilidade com o patrocinador também apoiando uma equipe do masculino e isso pode arrastar a gente junto”, destaca Rosendo, sonhando em fazer história no vôlei nacional.

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Confirmado: Vôlei Nestlé estará no Mundial de clubes http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/03/15/confirmado-volei-nestle-estara-no-mundial-de-clubes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/03/15/confirmado-volei-nestle-estara-no-mundial-de-clubes/#respond Wed, 15 Mar 2017 18:13:49 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=5708

Anúncio oficial foi feito em um restaurante japonês e contou com parte do elenco de Osasco (Foto: João Pires/Fotojump)

Se no fim de semana houve um “meio anúncio”, agora ele é completo: nesta quarta-feira (15), o Vôlei Nestlé confirmou que estará na disputa do Mundial de clubes femininos, programado para entre 8 a 14 de maio no Japão.

Campeão do torneio em 2012, o time brasileiro foi um dos quatro agraciados pelos convites distribuídos pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) – o nome dos demais contemplados ainda não foi divulgado.

“Estou honrado pelo reconhecimento. A nossa história na disputa do Mundial nos credencia a ter esse convite. São quatro participações, com três finais e um terceiro lugar com uma equipe que disputou a competição desfalcada das jogadoras da seleção brasileira. É uma enorme satisfação mais uma vez poder participar de uma competição tão importante como essa com as cores do Vôlei Nestlé e representando a cidade de Osasco”, afirmou o técnico Luizomar de Moura.

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Para a disputa do Mundial, o clube paulista contará com o aporte financeiro de um novo patrocinador, o Grupo Baumgart, através da Vedacit, cuja marca estará presente nas camisas usadas pela comissão técnica do Vôlei Nestlé, e através também do shopping Center Norte, que vai promover atividades relacionadas ao vôlei.

Presente em todas as participações de Osasco no Mundial, a líbero Camila Brait está empolgada. “Jogar o Mundial é sempre difícil porque lá estão os melhores times do mundo. Sabemos que precisamos seguir crescendo nesta fase final da Superliga pensando em executar um bom papel no Mundial. É muito importante ganhar uma medalha e não importa a cor. Claro que nosso objetivo será o ouro, mas além do título de 2012 já conseguimos duas pratas e um bronze”, afirmou a atleta.

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Destaque do time nesta temporada, a ponteira Tandara comemorou o desafio inédito na carreira. “Estou muito feliz porque nunca joguei um Mundial. É uma oportunidade única, pois não sei quando terei essa chance novamente. São os melhores times do mundo e o Vôlei Nestlé está entre eles. Será uma experiência singular e estou encarando de uma maneira positiva. O clube faz um trabalho de excelência, sempre mantendo o alto nível, e uma boa sequência na Superliga ajudará na preparação para o Mundial”, afirmou.

Além do Vôlei Nestlé, somente outros dois times brasileiros já foram campeões mundiais: o Sadia (1991) e o Leite Moça (1994). Na edição de 2017, o Brasil também será representado pelo Rexona-Sesc.

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Com 30 mil na plateia, Zé Roberto apresenta patrocinador do Barueri http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2016/12/10/com-30-mil-na-plateia-ze-roberto-apresenta-patrocinador-do-barueri/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2016/12/10/com-30-mil-na-plateia-ze-roberto-apresenta-patrocinador-do-barueri/#respond Sat, 10 Dec 2016 21:31:15 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=3938 Elenco de Barueri para a Superliga B será o mesmo da Taça de Prata (Fotos: Thiago Andrade/Divulgação)

Parceria do Barueri com a Hinode aconteceu durante convenção da empresa (Fotos: Thiago Andrade/Divulgação)

Foram semanas arcando os custos do próprio bolso, mas o técnico José Roberto Guimarães conseguiu colocar em prática o sonho de criar um time de alto nível no voleibol brasileiro. Com o apoio da empresa de cosméticos Hinode, o GRB Barueri conseguiu os recursos financeiros necessários para jogar a segunda divisão nacional no início do ano que vem e, assim, tentar uma vaga na temporada 2017/2018 da Superliga feminina de vôlei.

O anúncio oficial da criação do novo time, que se chamará Hinode/GRB Barueri, aconteceu neste sábado (10), durante a convenção nacional de funcionários e consultores do patrocinador. Por isso, a plateia que acompanhou o evento foi grande: cerca de 30 mil pessoas, que ainda puderam desfrutar de uma palestra sobre trabalho em grupo ministrada por Zé Roberto, único tricampeão olímpico do esporte brasileiro.

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Por que a Superliga ainda não empolgou na TV aberta?

“Estou muito orgulhoso por esse momento, por estar realizando um sonho antigo que é representar o vôlei da cidade de Barueri, que agora se torna possível por meio da Hinode e do Grêmio Recreativo Barueri”, comentou Zé Roberto, que fez questão de lembrar atletas que se dispuseram a trabalhar de graça na primeira fase do projeto, caso de Érika Coimbra, medalhista de bronze em Sidney 2000. “Algumas jogadoras abraçaram o time antes mesmo de conseguirmos um patrocínio, trabalharam conosco sem receber nada até que apareceu um anjo em nossas vidas, e esse anjo é a Hinode. Temos muito trabalho pela frente, pois esse projeto nos reserva ainda muita coisa para o futuro, tanto para o crescimento do voleibol brasileiro como no desenvolvimento de pessoas”, afirmou.

Érika será a capitã da equipe, que continuará com o mesmo elenco da Taça de Prata

Érika será a capitã da equipe, que continuará com o mesmo elenco da Taça de Prata

Érika, aliás, será a capitã do Barueri. “O que o vôlei mostra é que podemos sonhar sim, todos temos uma história de trabalho, de luta, de ficar longe da família. Criamos cicatrizes em busca do nosso sonho, mas no final cada cicatriz valeu muito a pena”, destacou a jogadora, que entre o fim de outubro e começo de novembro deixou parentes e namorado em Minas Gerais para se dedicar ao projeto, mesmo sem saber se daria certo.

Em seu elenco, Barueri contará com as mesmas atletas que já vestiram a camisa do time durante a Taça de Prata, classificatória para a Superliga B. Isso significa uma oportunidade para nomes importantes que, até então, estavam sem time, como a ponteira Suelle, a levantadora Ana Cristina, a central Fernanda Ísis e a líbero Michele Daldegan. Não há previsão de novas contratações para a disputa da Superliga B – a estreia de Barueri está marcada para o dia 24 de janeiro, em casa, contra o São José dos Pinhais.

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Oportunidade para a base

A parceria com a Hinode também permitiu a Zé Roberto viabilizar um outro projeto: dar chance a garotas que sonham em se tornar jogadoras de vôlei. Os primeiros testes para identificar novos talentos para a categoria de base, inclusive, já estão marcados: serão nos dias 16 e 17 de dezembro, no Ginásio Poliesportivo José Correa, em Barueri.

“Sabemos da capacidade do José Roberto, um campeão olímpico, e acreditamos que essas jogadoras estarão nos representando de forma impecável. O esporte é uma ferramenta de transformação e uma forma de embelezar o espírito, o corpo e a mente, assim como a nossa empresa. Juntos podemos muito mais”, resumiu Arthur Luloian, vice-presidente administrativo e financeiro da Hinode.

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