Mundial – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Sada brilha no ataque, bate Zenit de novo e está na decisão do Mundial http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/07/sada-brilha-no-ataque-bate-zenit-de-novo-e-esta-na-decisao-do-mundial/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/07/sada-brilha-no-ataque-bate-zenit-de-novo-e-esta-na-decisao-do-mundial/#respond Sat, 07 Dec 2019 18:46:57 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19365

Sada Cruzeiro venceu todos os Mundiais disputados em Betim (Foto: Divulgação/FIVB)

Fator fundamental para a grande vitória sobre o Zenit Kazan na fase classificatória do Mundial masculino de clubes de vôlei, o saque do Sada Cruzeiro não entrou tão bem no reencontro entre brasileiros e russos, desta vez pela semifinal da competição. Mas nem precisou: com uma atuação de destaque no ataque, a equipe mineira bateu os europeus na tarde deste sábado (7) por 3 sets a 0, parciais de 25-21, 25-22 e 25-23.

Com o resultado, o Sada mantém vivo o sonho de conquistar o vôlei mundial pela quarta vez. O adversário será o Lube Civitanova, da Itália, que, com nomes como os brasileiros Bruno Rezende e Yoandy Leal no elenco, bateu o Al-Rayyan, equipe do Catar que é comandada por Carlos Schwanke, assistente de Renan Dal Zotto, na segunda semifinal, com parciais de 25-15. 25-17 e 25-22. A grande decisão será neste domingo (8), às 12h30, no ginásio Divino Braga, em Betim (MG).

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Voleicast: quais são as chances do Sada Cruzeiro no Mundial de clubes?

Conegliano, de Egonu, e Eczacibasi, de Natália, fazem a final do Mundial feminino

Ao todo, o time celeste marcou 45 pontos em ataques, seis a mais que os rivais, que contam com jogadores do porte do francês Earvin Ngapeth, do búlgaro Tsvetan Sokolov e do russo Maxim Mikhaylov. Brilhou, porém, a estrela do levantador Fernando Cachopa, que, inspirado, fez com que o ponteiro argentino Facundo Conte tivesse 73,7% de aproveitamento em suas cortadas (14 pontos de ataque de seus 16 totais), o oposto Evandro Guerra chegasse a 81,2% (todos seus 13 pontos foram de ataque) e Isac a 100% (oito pontos de seus 11 foram no fundamento).

Quando as coisas não fluíram tão bem, caso do terceiro set, brilhou a estrela do central Otávio que, com uma bela sequência de saques, estruturou a reação de um Cruzeiro com dificuldades para segurar uma atuação crescente de Ngapeth, que tentava puxar seus companheiros de equipe juntos. Aliás, o francês ameaçou a festa cruzeirense até o fim: com uma excelente passagem pelo serviço quando seu time tinha match points contra, ele obrigou Cachopa a fazer um levantamento do outro lado da quadra antes que Evandro explorasse o bloqueio para dar números finais ao jogo.

Outro ponto importante para o time celeste foram os bloqueios: oito contra quatro. Com a vitória em sets diretos, o Sada ganha um importante tempo de descanso e estudo para se preparar para a grande final, que será também uma chance de revanche, uma vez que no encontro entre as duas equipes esta semana, o time italiano venceu por 3 a 0.

*Nota atualizada às 19h25

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Aos 40, Francesca Piccinini anuncia aposentadoria do vôlei http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/20/aos-40-francesca-piccinini-anuncia-aposentadoria-do-volei/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/20/aos-40-francesca-piccinini-anuncia-aposentadoria-do-volei/#respond Fri, 20 Sep 2019 20:52:24 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18433

Piccinini foi campeã mundial com a Itália em 2002, além de ter sete títulos pela Champions League (Foto: Divulgação)

Uma das principais jogadoras da história do voleibol italiano, a ponteira Francesca Piccinini anunciou que não vai mais atuar profissionalmente. Em janeiro de 2019, elas completou 40 anos, sendo 28 deles dedicados ao esporte.

“Vivi um sonho durante muitos anos, mas penso que chegou a hora de parar com essa vida maravilhosa e começar uma nova, viver outras emoções”, comentou e jogadora, em entrevista à jornalista Silvia Toffanin, do Canal 5 italiano. “Foi uma decisão difícil de ser tomada, mas me sinto vencedora porque tenho 40 anos e há dois meses ganhei minha sétima Champions League (ela é a maior campeã da história da competição). Agradeço muito a este esporte que me formou a me ajudou a ser quem eu sou”, destacou.

E mais:

 Ouça no nosso podcast: Seleção masculina sofre para conquistar o 32o título continental

 Ouça no Voleicast #6: Seleção feminina mantém hegemonia regional

Além dos mencionados títulos europeus, incluindo o recente com a equipe do Novara, Piccinini conquistou cinco Campeonatos Italianos e quatro Copa Itálias. No exterior, sua principal experiência foi justamente no Brasil, na temporada 1998/1999 pela equipe do Rexona (atual Sesc-RJ), que à época ainda era sediada em Curitiba (PR).

Em termos de seleções, Piccinini foi campeã mundial com a Itália em 2002, além de ter conquistado o título da Copa do Mundo de 2007 e da Copa dos Campeões de 2009, mesmo ano em que faturou o Europeu. Já para os próximos meses, o plano é trabalhar com categorias de base e cuidar da família, inclusive sendo mãe.

A entrevista completa de Piccinini, que também fez fama fora das quadras por conta de sua beleza e envolvimento com moda, será exibida na noite deste sábado (21). Além da italiana, nas últimas semanas, outra jogadora que marcou época no vôlei anunciou aposentadoria: a oposta polonesa Kasia Skowronska.

Veja abaixo algumas das melhores jogadas de Piccinini:

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Wallace diz se arrepender de “17” no Mundial, mas critica detratores http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/12/wallace-diz-se-arrepender-de-17-no-mundial-mas-critica-detratores/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/12/wallace-diz-se-arrepender-de-17-no-mundial-mas-critica-detratores/#respond Thu, 12 Sep 2019 09:00:09 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18293

Wallace atendeu o Saída de Rede durante um evento da Under Armour, seu patrocinador pessoal (Foto: Divulgação)

Que Wallace é um jogador de talento, ninguém duvida. Porém, a condição de ídolo do atleta, um dos principais destaques da campanha que culminou na conquista do ouro na Olimpíada do Rio, em 2016, foi abalada nos últimos anos por conta da forte polarização política no Brasil. Eleitor assumido de Jair Bolsonaro, o oposto virou alvo de torcedores que fazem oposição ao presidente por conta de suas opiniões, que são compartilhadas por outros atletas da modalidade.

Ouça o Voleicast, podcast de vôlei feito pelo Saída de Rede

Em entrevista exclusiva ao Saída de Rede concedida durante o evento de um patrocinador pessoal, a marca de materiais esportivos Under Armour, Wallace diz não se arrepender de quase todas as atitudes que tomou fora das quadras nos últimos meses. A exceção fica por conta do gesto de apoio ao então candidato do PSL durante o Campeonato Mundial do ano passado: após a vitória sobre a França ainda na primeira fase da competição, ele aparece em uma foto fazendo o número 7 com as mãos, acompanhado pelo central Maurício Souza – outro bolsonarista assumido –, que fez o 1. O 17 foi interpretado como uma manifestação política por muitos fãs e rendeu uma bronca da comissão técnica, temerosa com polêmicas que pudessem abalar a equipe.

“Eu me arrependo de ter feito com a camisa da seleção, mas mesmo assim ali não ficou totalmente claro, pois todo mundo estava colocando um número, não tinha nada a ver com nada”, afirmou o jogador, que se mostrou chateado com as pessoas que deixaram de admirá-lo por conta de suas opiniões pessoais. “Quem gostou, gostou, quem não gostou, eu vou fazer o que? Só não consigo entender como a pessoa não consegue diferenciar: ‘Nossa, você era um ótimo jogador,  mas agora você não joga nada’. Só mostra o quão pequeno, a pessoa não consegue separar as coisas”, declarou.

Gestos de Wallace e Maurício Souza no Mundial causaram polêmica entre torcedores (Foto: Reprodução/Instagram CBV)O bate-papo, claro, não se resumiu a isso. Fora do restante da temporada de seleções para que possa chegar descansado à Olimpíada de Tóquio, no ano que vem, Wallace também admitiu que teve uma queda de rendimento em quadra nos últimos meses por conta do cansaço decorrente do intenso calendário do vôlei, há anos alvo de intensas reclamações de técnicos e atletas.  “Não é uma desculpa, mas uma hora o corpo cobra”, admitiu o jogador, que também falou da dramática conquista da vaga olímpica contra a Bulgária, no começo de agosto, do que o Brasil precisa melhorar se quiser levar, no Japão, o quarto título olímpico da história e da divisão de responsabilidade no ataque com a chegada do cubano naturalizado brasileiro Yoandy Leal e da volta de Ricardo Lucarelli, que não jogou o Mundial 2018 devido a uma lesão no tendão de Aquiles.

Confira o bate-papo completo abaixo:

Saída de Rede – Você se arrepende de ter aberto sua posição política tão explicitamente em um momento de polarização do país?
Wallace – Não acho que foi ruim o que eu fiz ou deixei de fazer. Isso cabe a mim. Agora, se a pessoa não tem o discernimento de separar uma coisa da outra, não posso fazer nada…

SdR – Mas você se arrepende?
Wallace – Não. Eu me arrependo de ter feito com a camisa da seleção, mas mesmo assim ali não ficou totalmente claro, pois todo mundo estava colocando um número, não tinha nada a ver com nada, mas foi só isso, nessa questão da seleção só.

SdR – O Renan (Dal Zotto, técnico da seleção) chegou a conversar com vocês?
Wallace – Foi só pra não fazer essas coisas, por conta da questão do banco e tal… (Wallace se refere ao Banco do Brasil, patrocinador da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei)

SdR – Você acha que o país está muito polarizado?
Wallace – Está. Eu evito ficar falando sobre isso porque uma vírgula errada, um “a” a mais e nego já quer ficar te batendo. Mas, sinceramente, não ligo. Quem gostou, gostou, quem não gostou, eu vou fazer o que? Só não consigo entender como a pessoa não consegue diferenciar: ‘Nossa, você era um ótimo jogador,  mas agora você não joga nada’. Só mostra o quão pequeno, a pessoa não consegue separar as coisas. Não tem nada a ver uma coisa com a outra.

SdR – Como tem sido este momento de descanso, algo raro para um atleta de alto rendimento como você?
Wallace – Eu precisava deste momento não só de descanso, mas também um pouco mais de tempo com a família. Não lembro da última vez que eu tive um período tão longo de folga como o que eu estou tendo agora. Calhou também que a minha filha vai nascer no final de outubro ou começo de novembro, então tudo pesou na minha decisão sobre a seleção. Eu já tinha pré-definido isso com a Renan antes mesmo de começar a temporada de seleções e ele disse que “beleza”, pois o principal objetivo era mesmo a classificação para a Olimpíada, o que nós conseguimos.

SdR – Você tem falado desta questão do cansaço com frequência no seu Instagram. Diria que chegou ao seu limite físico e mental?
Wallace – Eu acho. Não sei como os caras aguentam tanto tempo nessa batida: o Bruno, por exemplo, está aí na seleção desde 2008 e nunca o vi pedir pra parar. É um cara que tem que ser estudado. Com certeza, isso pesa, até na questão do rendimento. Muito se cobra: “O que está acontecendo com o Wallace?”. Não é uma desculpa, mas uma hora o corpo cobra. Em nenhum momento eu me machuquei, mas é fato que o meu rendimento caiu. Não preciso esconder de ninguém. Mas, com esse período de folga, tenho certeza que vou dar uma revigorada para a próxima temporada, já no Sesc, e no que vem para a Olimpíada.

SdR – É uma questão interessante, porque você mesmo se cobra e percebe que o rendimento caiu…
Wallace – Isso é o que me arrebenta, pois sei que não estou rendendo o que tenho que render. E, às vezes, essa cobrança é capaz até de me atrapalhar. Eu tenho que botar na cabeça que é um processo natural, que todo mundo cansa uma hora, ainda mais na minha posição, que recebe tantas bolas. Só que eu não consigo botar na minha cabeça que é normal. Então, tenho que conversar muito com meu procurador, ele fala muito isso, que eu não sou uma máquina que vai estar sempre lá em cima. É só não acontecer em um momento como Olimpíada que está tudo certo (risos)

SdR – O próprio Bruno, que você citou, já se manifestou publicamente contra a intensidade do calendário do vôlei. Você concorda que alguma coisa tem que ser feita?
Wallace – Não tem espaço, né? Acaba a temporada de clubes e, se você chega numa final de Superliga, tem uma semana antes de se apresentar à seleção. O que você vai fazer com uma semana? Não faz nada! Neste quesito, tem que mudar. Você começa uma Superliga em novembro, faz um jogo por semana até janeiro. Aí chega em fevereiro, março, os caras querem atropelar as coisas colocando Copa Brasil, Supercopa, isso, aquilo… Chegando nas quartas de final, já são dois jogos por semana. Qual é o nexo? Cansa muito! Depois, na seleção, ainda tem muita viagem. Aí, quando acaba a temporada de seleções é uma semana ou duas e já volta pro clube.

Após período de descanso, Wallace espera voltar com tudo para a seleção (Foto: Divulgação/FIVB)

SdR – Falando em seleção, por pouco você não precisam disputar mais um torneio em janeiro, já que o Brasil teve um jogo tenso contra a Bulgária no Pré-Olímpico.
Wallace – Imagina parar as disputas de clubes para ir para a seleção jogar um Pré-Olímpico sul-americano? Ainda bem que conseguimos voltar pro jogo, porque os caras atropelaram a gente no primeiro e segundo set. Depois, no terceiro, os caras ganhando e eu tenso… Conseguimos “pegar o rabo da vaca” e puxá-la de volta, mas sabíamos que, se ganhássemos o terceiro set, eles não conseguiriam manter a mesma pegada. E foi batata, tanto que o quarto set foi 25-16! No tie-break, eles ainda abriram dois pontos no começo, o que pesa, mas conseguimos reverter no saque.

SdR – Foi um jogo mais psicológico do que tático?
Wallace – Foi. Eu acho que eles sentiram (a pressão), principalmente no quarto set. Quem joga contra o Brasil é meio que um franco-atirador, pois a obrigação de ganhar é nossa.

SdR – O que a seleção brasileira precisa mais trabalhar até a Olimpíada?
Wallace – Eu não sei o que será definido na questão de ponteiros, mas, se for mesmo a dupla de ataque (Yoandy Leal e Ricardo Lucarelli), teremos que trabalhar bastante o passe, senão perderemos muito jogo pelo meio, o que nos complicará bastante. Mas eu acho que o passe já melhorou bastante entre a Liga das Nações e o Pré-Olímpico, pois o Renan enfatizou muito isso (nos treinos)

 

Wallace defende o Sesc-RJ desde 2018 (Foto: Divulgação/SESC-RJ)

 SdR – Ao mesmo tempo em que a chegada do Leal e a volta do Lucarelli prejudica o passe pela característica técnica de ambos, é bom que você, que ganha mais dois companheiros para dividir a responsabilidade no ataque.
Wallace – É isso mesmo. Fica muito mais tranquilo mesmo, mas, por outro lado, o meio joga menos. Não que eles sejam ruins no passe, mas não são especialistas nisso e sim no ataque. É uma dor de cabeça pro Renan, eu não quero saber (risos)

SdR – Qual é a principal dica você queria ter ouvido dez anos atrás?
Wallace – Eu ouvi de tudo, mas acho que a questão da dedicação, de você se doar ao máximo. É o que falaria para quem está com vontade de chegar lá. Tem que se doar. Aí, a chance de você conquistar o que quer é alta

SdR – O que implica, inclusive, em abrir mão da vida pessoal muitas vezes…
Wallace – A vida no vôlei é curta, então você vai abrir mão de algumas coisas no começo, mas depois você será compensado. Dói ficar longe da família, mas são frutos bons que você vai colher lá na frente

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Ex-Rio, canadense Sarah Pavan é campeã mundial de vôlei de praia http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/06/ex-rio-canadense-sarah-pavan-e-campea-mundial-de-volei-de-praia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/06/ex-rio-canadense-sarah-pavan-e-campea-mundial-de-volei-de-praia/#respond Sat, 06 Jul 2019 19:00:33 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17550

Desconstraída, Pavan dança no pódio do Campeonato Mundial de vôlei de praia (Foto: Divulgação/FIVB)

A transição do vôlei indoor para a praia tem sido cada vez mais difícil, mas a canadense Sarah Pavan provou que ainda é possível construir uma carreira de sucesso nas duas modalidades. Dedicando-se totalmente à quadra de areia desde 2018, ela conquistou, neste sábado (6), o Campeonato Mundial ao lado de Melissa Humana-Paredes. Na final, disputada em Hamburgo, elas bateram as americanas April Ross e Alix Klineman por 2 sets a 0, duplo 23-21.

Tanto Pavan quanto Klineman são conhecidas do público brasileiro: enquanto a canadense atuou pelo Rio (atual Sesc-RJ e Unilever à época) entre 2012 e 2014, conquistando dois títulos da Superliga, a americana defendeu o Dentil/Praia Clube, de Uberlândia, entre 2015 e 2017, levando uma prata no principal campeonato de clubes do país.

Vice no Mundial 2019, Klineman, foi a maior pontuadora da Superliga na temporada 15/16 (Foto: Divulgação/Praia)

“É um sonho que virou realidade, algo que vou levar para o resto da vida. Ganhar esse título era o nosso grande objetivo na temporada”, comemorou Pavan. Foi o primeiro título do Canadá na história do torneio.

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Sarah Pavan relembra rivalidade no Brasil: “Adorava enfrentar Osasco”

A medalha de bronze no Mundial feminino ficou com as australianas Clancy/Artacho Del Solar, que bateram as suíças Betschart e Huberli com parciais de 21-18 e 22-10. Quatro duplas brasileiras estiveram no torneio, sendo que o melhor resultado foi o quinto lugar obtido por Barbara Seixas e Fernanda Berti, atuais campeãs do Circuito nacional.

BRASIL FORA TAMBÉM NO MASCULINO

Se os resultados para as duplas verde-amarelas não foram bons entre as mulheres, os homens também não conseguiram ir além: única parceira a entrar no fim de semana ainda com chances de medalhas, André e George foram eliminados nas quartas ao perderem para os americanos Bourne/Crabb por 2 a 1 (16-21, 21-15 e 17-15).

Posteriormente, os representantes dos Estados Unidos acabaram eliminados na semifinal pelos russos Stoyanovskiy e Krasilnikov (21-13, 19-21 e 15-11), que na decisão vão enfrentar os alemães Thole e Wickler. Contando com a força da torcida, os donos da casa bateram os favoritos noruegueses Mol e Sorum por 17-21, 21-16 e 15-12.

A final masculina está programada para 9 horas (de Brasília) deste domingo (07).

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Com direito a vitória sobre lenda, Brasil tem outro bom dia no Mundial http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/03/com-direito-a-vitoria-sobre-lenda-brasil-tem-outro-bom-dia-no-mundial/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/03/com-direito-a-vitoria-sobre-lenda-brasil-tem-outro-bom-dia-no-mundial/#respond Thu, 04 Jul 2019 00:42:11 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17468

Ágatha e Duda tiveram uma atuação muito segura diante de Kerri Walsh (Foto: Divulgação/FIVB)

As duplas brasileiras de vôlei de praia continuam fazendo bonito no Campeonato Mundial, que está sendo disputado em Hamburgo (Alemanha): nada menos que três das quatro parcerias femininas conseguiram um lugar nas oitavas-de-final, enquanto todos os representantes masculinos do país superaram a fase de grupos e avançaram para o round 32.

O destaque dos jogos desta quarta-feira (3) ficou por conta de Ágatha e Duda. Atuais campeãs do Circuito Mundial, elas eliminaram a lenda olímpica Kerri Walsh, dona de três medalhas de ouro olímpicas, que agora atua ao lado de Brooke Sweat. Em um jogo seguro, elas fizeram 2 sets a 0, parciais de 21-18 e 21-16, sobre as americanas.

“Foi nosso primeiro jogo eliminatório aqui, e logo contra uma dupla muito forte. Falei com a Duda antes que tínhamos que fazer o nosso trabalho, pois sabíamos que poderia ser um duelo muito difícil. Conseguimos ser constantes na virada de bola, e isso foi fundamental para conseguirmos o resultado. Acredito que ainda temos o que evoluir até o final da competição”, avaliou Ágatha, que vai encarar nas oitavas as russas Kholomina/Makroguzova (9 horas, de Brasília).

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 Clique aqui para ver os jogos e a programação do Mundial de vôlei de praia

 Voleicast: como o Brasil chega às fases finais da Liga das Nações?

Campeãs da última edição do Circuito Brasileiro, Fernanda Berti e Bárbara Seixas também seguem vivas na competição depois de passarem pelas austríaca Schützenhöfer/Plesiutschnig por 2 sets a 0 (duplo 21-16). Nas oitavas elas enfrentarão as alemãs Borger/Sude (15h30).

Dupla sensação de 2019, Ana Patrícia e Rebecca mal tomaram conhecimento de Xue e Wang, da China, fazendo 21-11 e 21-13. Na próxima fase, as adversárias delas serão Betchart e Hüberli, da Suíça (13 horas).

O único revés ficou por conta de Maria Elisa e Carol Solberg, que fizeram um jogo duro, mas não conseguiram superar o favoritismo das americanas Alix Klinemann e April Ross, que venceram as brasileiras por 2 sets a 1 (15-21, 21-13 e 11-15).

MASCULINO

No torneio masculino, Evandro/Bruno Schmidt e André/George se uniram a Alison/Álvaro Filho e Pedro Solberg/Vítor Felipe, que já estavam classificados e ficaram de folga na rodada.

Pela primeira vez junta em um Mundial, Bruno e Evandro bateram os espanhóis Herrera e Gavirapor 2 sets a 0 (21-11 e 21-16), assegurando o primeiro lugar no grupo. Já André e George foram derrotados pelos atuais vice-campeões olímpicos Nicolai e Lupo, da Itália, por 2 sets a 1 (23-25, 21-16 e 12-15), mas ainda assim se classificaram na segunda colocação da chave.

Na primeira rodada do mata-mata, nesta quinta (4), Evandro/Bruno Schmidt enfrenta Allen/Slick (EUA) às 6 horas (de Brasília). Pedro Solberg/Vítor Felipe terá pela frente Plavins/Tocs (LET), às 15 horas. Alison/Álvaro Filho joga contra Pedlow/Schachter (CAN), às 13 horas. E André/George mede forças com Samoilovs/Smedins (LET), às 8 horas.

Somando os naipes masculino e feminino, o Brasil soma 12 medalhas de ouro, nove de prata e dez de bronze nas 11 edições realizadas. O Campeonato Mundial é o principal torneio da temporada, com uma premiação total de 1 milhão de dólares (500 mil para cada naipe) e a maior pontuação ao ranking da temporada, que, no caso brasileiro, soma pontos na definição das duplas representantes do país na Olimpíada de Tóquio.

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Brasileiras fazem ótima campanha no início do Mundial de vôlei de praia http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/02/brasileiras-fazem-otima-campanha-no-inicio-do-mundial-de-volei-de-praia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/02/brasileiras-fazem-otima-campanha-no-inicio-do-mundial-de-volei-de-praia/#respond Tue, 02 Jul 2019 22:12:11 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17450

Rebecca e Ana Patrícia são a melhor dupla do Brasil em 2019 (Foto: Divulgação/FIVB)

Que o Brasil tem favoritismo para subir no pódio do Mundial de vôlei de praia feminino era sabido. O que poucos esperavam é que as quatro duplas representantes do país começassem a competição de forma tão forte: das 12 partidas disputadas até o momento, foram 11 vitórias e apenas um resultado adverso.

Sendo assim, avançam à fase de mata-mata em Hamburgo (Alemanha) Ágatha/Duda, Ana Patrícia/Rebecca, Fernanda Berti/Bárbara Seixas e Carol Solberg/Maria Elisa – estas últimas, as únicas a não terminarem na liderança de seu respectivo grupo, uma vez que foram derrotadas pelas americanas Larsen/Stockman em um duelo equilibrado, encerrado apenas no tie-break (22-24, 21-14 e 09-15).

A primeira fase eliminatória do torneio feminino – dezesseis avos de final ou Round 32 – acontece já nesta quarta-feira (3), com 16 partidas de “mata-mata” que antecedem as oitavas de final. A partir de agora, quem perder se despede da disputa.

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Voleicast: como o Brasil chega às fases finais da Liga das Nações?

Após o sorteio direcionado, com os times mais bem colocados enfrentando aqueles que se classificaram com os piores resultados, ficou definido que Ágatha/Duda vai enfrentar as norte-americanas Kerri Walsh/Sweat (13 horas (de Brasília) no SporTv2); Fernanda Berti/Bárbara Seixas joga contra as austríacas Plesiutschnig/Schutzenhofer (9 horas no YouTube FIVB), Carol Solberg/Maria Elisa duela com as norte-americanas Alix Klineman/April Ross (13 horas no YouTube FIVB), e Ana Patrícia/Rebecca encara as chinesas Xue/Wang (10 horas no YouTube FIVB).

MASCULINO

Entre os homens, a campanha brasileira no Mundial também vai muito com com nove vitórias em dez jogos até o momento. Invictos após as três partidas da primeira fase, Alison e Álvaro Filho já se classificaram em primeiro lugar, enquanto Pedro Solberg e Vitor Felipe, apesar do revés diante dos favoritos noruegueses Mol e Sorum (14-21 e 15-21), avançaram em segundo.

Outros dois times brasileiros encerram a fase de grupos nesta quarta-feira (3) buscando manter o 100% de aproveitamento: Evandro/Bruno Schmidt e André Stein/George, que enfrentam respectivamente os espanhóis Herrera/Gavira e os italianos Nicolai/Lupo. A definição dos adversários da fase eliminatória só acontecerá depois disso, no final da tarde de quarta.

Somando os naipes masculino e feminino, o Brasil soma 12 medalhas de ouro, nove de prata e dez de bronze nas 11 edições realizadas. O Campeonato Mundial é o principal torneio da temporada, com uma premiação total de 1 milhão de dólares (500 mil para cada naipe) e a maior pontuação ao ranking da temporada, que, no caso brasileiro, soma pontos na definição das duplas representantes do país na Olimpíada de Tóquio.

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De virada, Minas bate Praia novamente e é campeão da Superliga feminina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/26/final-jogo-2-superliga-feminina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/26/final-jogo-2-superliga-feminina/#respond Sat, 27 Apr 2019 02:38:31 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16565

Tradicional, Minas fez uma temporada quase perfeita no vôlei brasileiro (Fotos: Gáspar Nóbrega/Inovafoto/CBV)

A espera de 17 anos acabou: um dos mais tradicionais clubes poliesportivos do Brasil, o Minas Tênis Clube voltou a se sagrar campeão da Superliga feminina de vôlei. A conquista do time, atualmente patrocinado pelo Itambé, se deu na noite desta sexta-feira (26) com uma nova vitória sobre o Dentil/Praia Clube na série melhor-de-três que decidiu a taça, desta vez por 3 sets a 1, com parciais de 17-25, 25-23, 25-14 e 28-26. O jogo foi disputado no ginásio Sabiazinho, em Uberlândia (MG).

A repetição dos títulos das temporadas 1992/1993 (quando a Superliga ainda se chamava Liga Nacional) e 2001/2002 é o ponto alto de uma temporada quase perfeita da equipe de Belo Horizonte, que já havia faturado o Campeonato Mineiro, a Copa Brasil e o Campeonato Sul-americano – curiosamente, todas essas conquistas também se deram sobre o Praia, que sonhava com o bi na principal competição nacional de clubes.

Ao Minas, faltou apenas o Campeonato Mundial. Mas nem isso pode ser lamentado: a prata faturada na China foi um resultado e tanto considerando-se a diferença de investimento em relação aos ricos times turcos, tal qual o tricampeão VakifBank, cuja principal estrela é a ponteira chinesa Ting Zhu.

O retorno aos bons tempos é reflexo direto da competência do técnico Stefano Lavarini. Desconhecido do grande público, o italiano chegou a Belo Horizonte há dois anos como uma aposta do Minas que se revelou bastante acertada. Bom gestor de grupo e estudioso, logo em seus primeiros meses faturou o Sul-americano, que credenciou o Minas para o Mundial. A sequência de bons resultados despertou o interesse de seus compatriotas e Lavarini deve assumir o Busto Arsizio na próxima temporada, além da seleção da Coreia do Sul.

Destaque ainda para a levantadora Macris: eleita a MVP do torneio, ela foi o destaque individual de uma equipe que contou com um ataque poderoso formado pelas consagradas Natália, Gabi e Carol Gattaz – a central, aliás, foi a responsável pelo ponto do título mesmo depois de sofrer com intensas câimbras. Em sua primeira grande chance como titular, a oposta Bruno Honório também fez uma boa Superliga. Olho ainda na jovem Mayany, que aos 22 anos mostrou ser um dos grandes talentos da nova geração do voleibol brasileiro.

PRESSIONADO, PRAIA MOSTRA CORAGEM

Precisando desesperadamente da vitória para levar a final ao terceiro e decisivo duelo, o Praia começou o jogo embalado pela torcida lotou o ginásio Sabiazinho. Sem poder contar com Fernanda Garay, que machucou o tornozelo direito em uma queda na primeira partida, o técnico Paulo Coco optou por Michelle e Rosamaria como dupla de ponteiras.

A escolha não deixou de ser surpreendente, uma vez que Michelle havia ido muito mal no embate anterior, deixando a quadra zerada. E foi justamente ela o maior destaque no começo da partida, pontuando em todos os fundamentos. O saque agressivo da equipe de Uberlândia também proporcionou ao bloqueio brilhar novamente, assim como já havia acontecido no primeiro jogo. Dominante, o Praia só não levou a parcial com mais tranquilidade porque desperdiçou contra-ataques em excesso.

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Um ajuste no serviço, que passou a ser um flutuante acelerado, colocou o Minas novamente no jogo a partir do segundo set, com direito a 9 a 6 no placar. Uma boa sequência de saques de Michelle, porém, permitiu ao Praia virar para um 16 a 13. Lavarini então ousou, colocando as jovens Bruninha e Malu em quadra, no lugar de Macris e Bruna. O baixo rendimento da americana Nicolle Fawcett também foi decisivo para que o time da casa não conseguisse manter a vantagem, encerrado em um ataque de Natália.

NATÁLIA BRILHA, PRAIA RESSUSCITA E GABI DECIDE

Levantadora Macris foi eleita a melhor jogadora da Superliga

Falando em Natália, ela foi o grande nome do terceiro set, já com Macris de volta: com ataques e bloqueios dela, o Minas não demorou a abrir uma vantagem de 15 a 07 diante de um Praia apático, que cometia erros bobos, especialmente nas ações ofensivas. Paulo Coco tentou de tudo, mas não conseguiu impedir a virada, deixando a equipe da casa mais pressionada do que nunca.

E parecia mesmo que a conquista do Minas viria em mais um set tranquilo, dada as dificuldades do Praia em se reencontrar. Quando a vantagem rival estava em 19 a 15, o Praia deu um último suspiro, através de sua capitã Fabiana. Bem no bloqueio e no ataque, a bicampeã olímpica trouxe a equipe de volta ao jogo: com um 23-21, houve chances reais de levar a partida para o tie-break.

Foi então que brilhou Gabi: focada e determinada, a ponteira virou ataques dificílimos, estendendo a etapa para além dos 25 pontos. Foi então que, depois de um match point desperdiçado, Carol Gattaz encerrou o jogo e o campeonato, colocando o Minas de volta ao topo.

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FIVB confirma: está repensando formato do Mundial de clubes de vôlei http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/02/16/fivb-confirma-que-esta-repensando-formato-do-mundial-de-clubes-de-volei/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/02/16/fivb-confirma-que-esta-repensando-formato-do-mundial-de-clubes-de-volei/#respond Sat, 16 Feb 2019 08:00:52 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15909

Vakifbank, da chinesa Zhu (foto), bateu o Minas na final da edição 2018 do Mundial (Foto: Divulgação/FIVB)

Disputado atualmente em um formato de dois grupos, onde os melhores vão à semifinal e posteriormente à final, o Mundial de clubes de vôlei deve ter mudanças em breve. A informação, antecipada com exclusividade pelo Saída de Rede, foi confirmada pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

Através de sua assessoria, a entidade afirmou que está pensando em reformular a competição, uma vez que não acha que a atual fórmula seja “a melhor tecnicamente falando”. Como ainda há contratos em vigor, as alterações estão sendo estudadas para entrar em vigor somente no ano que vem, 2020.

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Nenhum detalhe extra foi divulgado, mas é grande a possibilidade de ao menos o torneio masculino virar um jogo único entre o campeão europeu e o sul-americano, conforme revelou o SdR nesta quinta-feira (14).

A fórmula, se colocada em prática, é inédita. Com cinco títulos, o Trentino é o maior campeão no Mundial masculino de clubes, seguido pelo Sada Cruzeiro, que soma três e é o único time brasileiro e já ter conquistado o torneio. No feminino, o Vakifbank é quem tem mais medalhas de ouro (três), enquanto três equipes brasileiras podem se gabar de já terem subido ao ponto mais alto do pódio: as extintas Sadia e Leite Moça, além do Osasco.

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Le Roux: “França merecia mais no Mundial e nas Olimpíadas” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/12/18/le-roux-franca-merecia-mais-no-mundial-e-nas-olimpiadas/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/12/18/le-roux-franca-merecia-mais-no-mundial-e-nas-olimpiadas/#respond Tue, 18 Dec 2018 08:00:45 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15366

Le Roux disse ter sido procurado pelo Sada nas finais da Liga das Nações: “Não podia negar” (Foto: Divulgação/Sada Cruzeiro)


(Entrevista concedida a Euclides Bomfim Neto)

Aos 29 anos, o francês Kevin Le Roux tem desfrutado de sua primeira experiência no voleibol brasileiro. Apesar da queda precoce do Sada Cruzeiro no mais recente Campeonato Mundial de clubes e da saudade dos familiares, o central de 2,09m garante estar desfrutando do que o país e, mais precisamente, Minas Gerais podem oferecer. “A vida é muito, muito boa no Brasil”, comenta o atleta, em entrevista exclusiva para o Saída de Rede.

Um dos representantes mais destacados da talentosa geração francesa que também conta com o ponteiro Earvin N’gapeth, o levantador Benjamin Toniutti e o líbero Jenia Grebennikov, Le Roux admite que as eliminações precoces na Olimpíada de 2016, no Europeu de 2017 e no Mundial de 2018 foram decepcionantes, mas não atribui os maus resultados à pressão do favoritismo. “A ausência de bons resultados foi por causa dos erros que cometemos e não por causa de um eventual status de favorita”, assegura o jogador, que lamenta também as lesões que afetaram companheiros de equipe e ele mesmo nestas competições. “Sabemos que poderíamos ter feito melhor e que merecíamos mais ”, afirma. 

Na visão do meio-de-rede, a França preciso seguir em frente e tentar compensar os maus resultados em grandes competições nos próximos anos. Um dos principais rivais, claro, será o Brasil, equipe que, para o jogador, continua com o mesmo poderio mesmo após a troca do técnico Bernardinho por Renan Dal Zotto, há quase dois anos. “Se os brasileiros tiverem vontade de continuar a ter bons resultados –  e eles são capazes disso –, eles o farão, jogarão ao máximo”, avalia o atleta.

Confira a entrevista completa:

Saída de Rede: Qual a sua avaliação do Mundial de clubes?
Kevin Le Roux: Foi uma bela experiencia, mas infelizmente perdemos duas partidas onde nós poderíamos ter um melhor resultado. Fiquei decepcionado

SdR: Quando te convidaram para jogar pelo Sada Cruzeiro? Qual foi a sua primeira reação diante desta proposta?
Le Roux: Foi logo após a final da Liga das Nações, em Lille. Eu fiquei muito feliz. Quem não quer jogar no Brasil? Só tem duas vagas por equipe (o regulamento da Superliga limita a contratação de estrangeiros a dois por equipe) e essas vagas são muito caras. Não podia negar. Fiquei surpreso, mas muito feliz!

SdR : Sua adaptação ao Brasil está sendo boa? Como você foi recebido pelos colegas de equipe?
Le Roux : A adaptação tem sido muito boa. A vida é muito, muito boa no Brasil. Tudo está indo realmente bem. Eu fui muito bem recebido pelos colegas de equipe, fiquei bastante contente.

 

Para o central, foram as lesões e não o favoritismo que pesou contra a França no Mundial e na Olimpíada (Foto: Divulgação/FIVB)

SdR : Tecnicamente falando, o que você acha da Superliga brasileira até o momento?
Le Roux : É um bom campeonato: são cinco ou seis grandes equipes disputando os quatro primeiros lugares. No geral, o campeonato é muito bom. As viagens são tranquilas porque as equipes ficam mais ou menos na mesma região, entre São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Paraná. Tudo está indo muito bem.

SdR : Foi difícil de sair da França pela primeira vez para jogar em um país estrangeiro (a primeira experiência de Le Roux fora da França foi em 2013, quando ele defendeu o Piacenza, da Itália. Desde então, ele já passou pela Coreia do Sul, Turquia e Rússia)?
Le Roux : Nunca é fácil. Primeiro, é preciso ter a boa oportunidade para poder ir para o exterior, através de um bom clube e não ir para qualquer país. Nunca é fácil. Por exemplo: agora eu estou no Brasil, mas você sempre sente saudade da namorada, da família, dos amigos… Ainda que eu seja um pouco “mais velho”, é difícil morar sozinho no exterior, ainda que tudo esteja bem no clube e em sua vida cotidiana.

SdR : Em 2007, você chegou a ser contratado pelo Dínamo Moscou, mas a experiência foi curta. Por que ficou tão pouco tempo por lá?
Le Roux : Não fui eu quem foi embora, mas sim fui mandado de volta. Machuquei as costas e eles não ficaram muito contentes em me ver parado. Não queriam que eu parasse de jogar, de forma que não pude descansar e nem me tratar. No final, eles se encheram e me mandaram de volta. Mas valeu pela experiência, ainda que ela tenha sido curta.

SdR : O cotidiano com o grupo da seleção francesa é sempre descontraído nas concentrações ?
Le Roux : Sim, claro. É muito prazeroso de rever todo mundo na temporada de seleções ou em qualquer outra competição. A gente sabe que cada um deu duro em seus respectivos clubes, então é muito legal se reencontrar e ver que o nosso nível evoluiu. É sempre uma festa.

SdR : Quais foram suas maiores alegrias e tristezas na seleção?
Le Roux : As grandes alegrias são várias, como quando ganhamos a Liga Mundial no Brasil pela primeira vez em 2015 e o Europeu logo depois. É uma enorme alegria quando a gente ganha uma grande competição.

Já as tristezas foram ter perdido as Olimpíadas, o Europeu de 2017 e também o Campeonato Mundial. Não traçamos a trajetória que deveríamos ter feito, então, é sempre um pouco decepcionante e, claro, triste.  Eu digo triste, pois sabemos que poderíamos ter feito melhor e que merecíamos mais.

 

Meio-de-rede francês está bem adaptado à nova vida no Brasil (Foto: Agência i7/Divulgação Sada Cruzeiro)


SdR : A França viveu um longo período sem grandes resultados e essa geração da qual você faz parte mudou radicalmente o nível de jogo, colocando o país como favorito em todas as competições que participa. Esse status foi um peso para o grupo?
Le Roux : Todo mundo esperava muito de nós, com certeza, visto que já vínhamos trazendo bons resultados há alguns anos. Mas, pessoalmente, eu não me senti na posição de equipe favorita. Eu fiz meu trabalho intensamente, ao máximo. A ausência de bons resultados foi por causa dos erros que cometemos e não por causa de um eventual status de favorita.

SdR : Esse talentoso grupo foi mal nos últimos Mundiais e Olimpíadas. Na sua opinião, o que faltou nessas competições?
Le Roux : Fomos nós mesmos. Durante as competições, alguns jogadores sofreram lesões, como eu (no Mundial de 2018), por exemplo.  E, quando você não está com a equipe completa, é sempre muito complicado. Infelizmente, a gente não ganhou, mas são coisas que acontecem. Todo atleta acaba falhando em alguma competição. Cabe a nós de continuar a evoluir e seguir em frente.

SdR : O que N’gapeth trouxe de mais importante para a seleção francesa?
Le Roux : Earvin costuma fazer jogadas inesperadas, o que deixa os jogadores adversários malucos. Isso é o melhor que traz para a equipe, além da sua técnica e vigor em quadra.

 

Meio-de-rede sonha com a redenção francesa em Tóquio 2020 (Foto: Divulgação/FIVB)

 

SdR : Como você vê seleção brasileira antes e depois da saída do técnico Bernardinho?
Le Roux: Ele era um ótimo técnico e o Brasil teve muitas conquistas com ele, mas equipe continua a mesma, tirando um ou dois jogadores a mais. Se os jogadores tiverem vontade de continuar a ter bons resultados –  e eles são capazes disso –, eles o farão, jogarão ao máximo. Eu não acho que a mudança de técnico atrapalhe isso.

SdR : Quem era o seu ídolo no início da carreira?
Le Roux : No início da minha carreira, eu gostava muito do Dominique Daquin, um dos maiores centrais franceses e, talvez, até da Europa. Eu até o vi recentemente. Adorava o jogo dele, ele era realmente meu ídolo.

SdR : E hoje em dia, qual jogador você admira?
Le Roux : Para falar a verdade, hoje em dia eu não tenho um ídolo. O momento atual é de total dedicação ao meu vôlei.

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(Versão em francês)

Le Roux: “la France méritait de meilleurs résultats pendant la Coupe du monde et les Jeux olympiques”

(Interview accordée à Euclides Bomfim Neto)

À l’âge de 29 ans, le français Kevin le Roux connaît sa première expérience en volley-ball brésilien. Malgré la chute précoce de l’équipe Sada dans le plus récent Championnat du monde des clubs et la nostalgie de la famille, le central de 2,09 m assure profiter de ce que le pays et, plus précisément, Minas Gerais peut offrir. “La vie est très, très bonne au Brésil”, dit l’athlète, dans une interview exclusive pour Saída de Rede.

L’un des représentants les plus éminents de la talentueuse génération française, qui a également le réceptionneur attaquant Earvin n’Gapeth, le passeur Benjamin Toniutti et le libéro Jenia Grebennikov, Le Roux admet que les éliminations précoces dans les Jeux olympiques de 2016, les championnats européens de 2017 et les championnats du monde de 2018 étaient décevantes. Mais il n’attribuait pas les mauvais résultats à la pression du favoritisme. “L’absence de bons résultats a été en raison des erreurs que nous avons faites et non pas à cause d’un statut possible de favori”, assure le joueur, qui regrette également les blessures qui ont affecté les coéquipiers et lui-même dans ces compétitions. “Nous savons que nous aurions pu mieux faire et mériter plus”, dit-il. 

Dans la vision du central, la France doit aller de l’avant et essayer de compenser les mauvais résultats dans les grandes compétitions dans les années à venir. L’un des principaux rivaux, bien sûr, sera le Brésil, une équipe qui, pour le joueur, conserve son statut de favori dans les compétitions, même après le départ de Bernardinho remplacé par Renan Dal Zotto, il y a près de deux ans. “Si les Brésiliens ont envie de continuer à avoir de bons résultats – et ils en sont capables – ils feront le maximum”, évalue l’athlète.

Concernant le championnat du monde des clubs: “Une belle expérience mais malheureusement on a raté deux matchs qui étaient je pense à notre portée. Déçu malgré tout mais c’était une belle expérience”

Consultez l’interview complète:

Saida de Rede: quand vous a –t-on proposer de jouer pour Sada Cruzeiro? Quelle a été votre première réaction à cette proposition?
Kevin Le Roux: C’était juste après la finale de la League des Nations à Lille. J’étais super content. Qui ne veut pas jouer au Brésil ??? Il n’y a que deux places par équipe, les places sont très chères. Je ne pouvais qu’accepter. J’étais surpris mais super content !

SdR: Votre adaptation au Brésil se passe-t-elle bien? Comment avez-vous été reçu par vos coéquipiers ?
Kevin Le Roux: L’adaptation est super bonne. La vie est très très belle au Brésil. En tous cas, là où je suis, ça se passe vraiment très bien. J’ai été très bien accueilli par les coéquipiers, franchement ça fait plaisir.

SdR: Techniquement parlant, que penses-tu de la Super League jusqu’à présent?
Kevin Le Roux: C’est un bon championnat : il y a 5-6 grosses équipes qui se disputent les 4 premières places. Le championnat est très très bon dans l’ensemble. Les voyages sont corrects parce qu’en général toutes les équipes sont plus ou moins dans le même secteur : à São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Paraná pour certains, donc ça se passe super bien.

SdR: Était-il difficile de quitter la France pour la première fois pour jouer à l’étranger?
Kevin Le Roux: Ce n’est jamais simple. Il faut déjà avoir la bonne opportunité pour pouvoir partir à l’étranger, que ce soit un bon club d’une part, que ce ne soit pas n’importe quel pays. Ça n’a jamais été simple, encore maintenant tu vois je suis au Brésil mais tu as toujours le manque de ta copine, de ton entourage, de ta famille, de tes amis. Même si je suis un peu « plus vieux », ce n’est jamais facile de vivre à l’étranger seul, même si tout se passe très bien dans le club et dans la vie de tous les jours.

SdR: Au cours de la saison suivante, vous avez joué pour le Dynamo Moscou, mais l’expérience fut de courte durée. Quelle raison vous a poussé à partir en Russie et pourquoi y être resté si peu de temps ?
Kevin Le Roux: Non ce n’est pas moi qui suis parti, c’est eux qui m’ont renvoyé. Je m’étais blessé au dos donc ils n’étaient pas contents que je sois en arrêt. Ils ne voulaient pas que j’arrête de jouer, donc je n’ai pas pu me reposer, me soigner. Au final, ils en ont eu marre et ils m’ont renvoyé. C’était une expérience comme une autre même si elle a été courte.

SdR: La vie de groupe dans l’équipe de France est-elle toujours une fête avec les rassemblements pour préparer les compétitions ?
Kevin Le Roux: Oui bien sûr, ça fait toujours plaisir de se revoir en équipe de France l’été ou dans n’importe quelles compétitions. Ça fait toujours plaisir vraiment parce qu’on sait qu’on a taffé fort dans nos clubs respectifs et quand on revient pour une saison estivale c’est agréable tu vois de se retrouver, de voir que notre niveau a progressé. C’est toujours une fête.

SdR: Pouvez-vous nous parler des plus grandes joies et chagrins de l’équipe de France?
Kevin Le Roux: Les plus grandes joies, il y en a plein : que ce soit quand on a gagné la World League au Brésil la première fois en 2015 ou les championnats d’Europe juste après. Quand on remporte une grande compétition c’est une grande joie.

Les chagrins c’est d’être passé à côté des Jeux olympiques, des derniers championnats d’Europe en 2017 et de ces championnats du monde aussi. On n’a pas fait le chemin qu’on devait faire, c’est toujours décevant c’est sûr, c’est toujours triste. Je dis triste parce qu’on savait qu’on pouvait mieux faire, qu’on méritait mieux.

SdR: La France connaissait un période importante d’absence de résultats et cette génération à laquelle vous participez a radicalement changé le niveau en la plaçant comme favorite dans toutes les compétitions auxquelles elle participe. Ce statut de favori a-t-il pesé sur le groupe?
Kevin Le Roux: Tout le monde nous attendait, c’est sûr, puisqu’on faisait des résultats depuis quelques années. Après, personnellement, je ne me suis pas mis dans la peau de leader, de favori. J’ai fait mon taf à fond, au maximum. Le manque de résultats c’est des erreurs qu’on a faites et pas la faute d’un éventuel statut de favori.

SdR: Ce groupe talentueux est passé au travers lors de 2 coupes du monde et aux Jeux olympiques. A votre avis, qu’a-t-il manqué lors de ces compétitions ? Le statut de favori aux Jeux de Rio et au championnat du monde a-t-il pesé sur le groupe?
Kevin Le Roux: Non, non ce n’est pas par rapport à notre statut qui a changé, c’est juste nous. Lors des compétitions, il y a eu quelques blessures pour certains, moi y compris, donc quand tu n’as pas tout le collectif c’est toujours compliqué. Malheureusement, on est passé à côté. Ce sont des choses qui arrivent. Tout sportif passe à côté de certaines compétitions. À nous de continuer à avancer, de passer à autre chose.

SdR: Qu’a apporté N’Gapeth à l’équipe de France?
Kevin Le Roux:  Earvin fait souvent des coups qui ne sont pas attendus. C’est ce qui crée l’exploit et qui rend un peu fou les joueurs adverses, c’est ce qu’il amène à l’équipe. Outre sa technique, sa vivacité sur le terrain, c’est surtout ses beaux coups joués.

SdR: Comment vois-tu l’équipe brésilienne avant et après Bernardo?
Kevin Le Roux: C’était un très beau coach, le Brésil a fait de belles choses avec lui. L ’équipe reste la même à part un ou deux joueurs de plus. Si les joueurs ont envie de continuer à faire des résultats, ils en sont capables, ils le feront, ils joueront à fonds. Je ne pense pas que le changement de coach, je n’espère pas, que ça les dérange tant que ça.

SdR: Quel joueur était ton idole au début de ta carrière? Aujourd’hui quel est le joueur que tu apprécies?
Kevin Le Roux: En début de carrière, c’est vrai que j’avais un penchant pour Dominique Daquin, l’un des plus grands centraux de France et peut être même d’Europe. Je l’ai encore vu récemment. J’ai apprécié son volley-ball, c’était vraiment mon idole.

Aujourd’hui, pour être honnête, je n’ai pas d’idole. Là où j’en suis, je me consacre à fond sur mon volley.

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Saque faz a diferença e Minas perde para o Vakifbank na final do Mundial http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/12/09/saque-faz-a-diferenca-e-minas-perde-para-o-vakifbank-na-final-do-mundial/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/12/09/saque-faz-a-diferenca-e-minas-perde-para-o-vakifbank-na-final-do-mundial/#respond Sun, 09 Dec 2018 13:51:28 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15279

Apoiada pela torcida local, Ting Zhu teve atuação decisiva pelo Vakifbank (Foto: Divulgação/FIVB)

Depois da histórica vitória sobre o Eczacibasi na semifinal do Mundial de clubes femininos de vôlei, o Minas Tênis Clube sabia que teria outro enorme desafio na decisão contra outra equipe turca, o Vakifbank Istambul. Desta vez, porém, não foi possível superar o favoritismo rival: com uma ótima atuação, a equipe comandada por Giovanni Guidetti bateu as brasileiras por 3 sets a 0, parciais de 25-23, 25-21 e 25-19, em partida disputada na cidade chinesa de Shaoxing.

O placar apertado do primeiro set mostrou que a vitória mineira até era possível, mas seria necessário jogar em alto nível constantemente em todos os fundamentos. Só que isso não aconteceu, especialmente no saque: com um serviço fraco, o Minas permitiu à levantadora Cansu Ozbay aproveitar o potencial de sua principal atacante, a chinesa Ting Zhu (21 pontos), para delírio da torcida local. Destaque também para a americana Kelsey Robinson, que não só fez um ótimo trabalho na recepção com a líbero Orge como ainda marcou 13 pontos.

Do outro lado da rede, Macris, que vinha fazendo um ótimo Mundial, sofreu com a inconstância do passe de suas companheiras de equipe, como a líbero Leia e a ponteira Natália. A inconstância, aliás, foi a marca das duas ponteiras da equipe: depois de um primeiro set sensacional, com nove pontos, Gabi passou a ter dificuldades com o novo acerto da marcação do Vakifbank e marcou apenas outros sete pontos nas parciais seguintes. Já Natália, que foi colocar sua primeira bola no chão no 9-9 do segundo set, terminou com nove.

Ficou ainda evidente a falta de um banco de reservas à altura do time titular do Minas, fator que de importância fundamental quando é necessário mudar os rumos de uma partida. Apesar disso, as comandadas do técnico italiano Stefano Lavarini deixam a China com um saldo positivo, uma vez que igualaram o melhor resultado da história do clube, o vice-mundial em 1992. Houve ainda o aparecimento de uma jogadora de potencial, a central Mayany, que, com 22 anos recém-completados, mostrou personalidade quando substituiu Mara e conseguiu bloqueios importantes sobre algumas das principais jogadoras do mundo.

O Vakifbank, por sua vez, segue uma história de sucesso e alcançou seu terceiro título mundial, curiosamente todos em cima de brasileiros (em 2013 e 2017, as vitórias haviam sido sobre o Rio de Janeiro, atual Sesc-RJ, ambas também por 3 a 0). Comandado pela espetacular Zhu, a equipe vem justificando o alto investimento com uma série de títulos: além dos Mundiais, foram conquistados, somente nesta década, quatro Europeus (2011, 2013, 2017 e 2018), quatro Campeonatos Turcos (2013, 2014, 2016 e 2018) e três Copas da Turquia (2013, 2014 e 2018).

Mais cedo, outra equipe brasileira também entrou em quadra na disputa por uma medalha no Mundial, o Dentil/Praia Clube. Mas, assim como aconteceu com o seu rival regional, as atuais campeãs da Superliga foram derrotadas por uma equipe turca, o Eczacibasi. As parciais foram de 25-16, 25-18 e 25-19.

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