Marlon – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Giovane diz que Sesc precisa de mais jogos e projeta evolução na Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/17/giovane-diz-que-sesc-precisa-de-mais-jogos-e-projeta-evolucao-na-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/17/giovane-diz-que-sesc-precisa-de-mais-jogos-e-projeta-evolucao-na-superliga/#respond Tue, 17 Dec 2019 09:00:16 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19497

Giovane acredita que o time poderá subir de produção com mais tempo em quadra (Fotos: Marcio Mercante)

“Jogamos mal”. Com esta frase, sem rodeios, o técnico Giovane Gávio, do Sesc-RJ, definiu a performance de seu time na incontestável derrota por 3 sets a 0 (parciais de 25-20, 25-18 e 25-16) para o Sesi-SP neste domingo (15). O duelo na Vila Leopoldina, em São Paulo, encerrou a 8ª rodada da Superliga masculina 2019/2020.

Com um padrão de jogo bastante irregular neste início de temporada, o Sesc, uma das equipes de maior investimento da Superliga, chegou ao terceiro revés em 8 partidas (ainda foi derrotado pelo Vôlei Renata por 3 a 2 e pelo Sada Cruzeiro em sets diretos). Assim, o time carioca caiu para a quarta posição na tabela, somando 16 pontos. O EMS Taubaté Funvic é o líder com 24, o Sesi aparece logo em seguida com 20 e o Sada Cruzeiro tem 18.

“A equipe não jogou o que a gente esperava, né? O Sesi sacou muito bem, quebrou o nosso passe e dificultou bastante o nosso trabalho no ataque. Jogaram o tempo inteiro na frente, com vantagem no placar. Em momento algum nós conseguimos colocá-los em dificuldades. Não foi uma boa partida. Jogamos mal”, apontou Giovane, reconhecendo a superioridade do rival.

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“O time não mostrou poder de reação. Ficou acuado, jogando sempre atrás com uma diferença muito grande no placar. E não conseguimos executar o nosso plano. Ou seja, a gente ainda busca o nosso padrão para atuar nesse nível”, complementou o levantador Marlon.

Toda esta diferença também ficou evidente nos números. O Sesc cedeu 24 pontos em erros e recebeu apenas 11 do adversário. A deficiência do ataque pelas pontas foi outro indicativo de que o sistema de jogo carioca está desequilibrado: enquanto o oposto Alan teve a colaboração do ponteiro Fábio na virada de bola (o primeiro marcou 16 vezes e o segundo fez 13), entre os comandados de Giovane apenas o campeão olímpico Wallace ultrapassou os dois dígitos, tendo 14 acertos.

Outro aspecto que chamou a atenção não apenas no jogo contra o Sesi foi a ineficácia do saque carioca e a consequente liberdade com que o levantador William atuou em praticamente todo o confronto, arriscando jogadas difíceis com seus atacantes tanto pelo meio quanto pelas pontas. Neste sentido, para Marlon, o serviço é o principal fundamento que precisa ser melhorado.

Para o levantador campeão mundial, Sesc ainda precisa melhorar o nível de atuação na Superliga

Só que o time precisará subir logo de produção, uma vez que o próximo adversário, nesta quarta-feira (18), será justamente Taubaté, o atual líder que perdeu apenas um set no campeonato e vem mostrando, pelo desempenho, que é a equipe a ser batida na Superliga masculina.

“É mais um grande jogo para nós. Taubaté tem jogadores importantes, decisivos. Será um momento especial para a gente colocar o nosso time em um padrão ideal, para mostrar que a nossa equipe tem força e reage em um cenário negativo. E, ainda, para a gente elevar o nosso moral e jogar com mais confiança no segundo turno”, colocou Marlon.

O treinador concordou com o seu levantador e frisou que o time precisa de mais tempo em quadra para evoluir.

“Contra Taubaté, outro time muito forte, que saca bem, teremos que ser um pouco mais agressivos. Vamos precisar equilibrar o sideout para o jogo ficar mais igual. Esse é o nosso objetivo. Pode soar um pouco como desculpa, mas a nossa diferença para as equipes que disputaram o Campeonato Paulista é que nós estamos no 8º jogo da temporada e eles estão no 26º. Então, sem dúvida, isso faz um pouco de diferença, mas vamos crescer ainda durante a competição”, finalizou Giovane.

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Joia da Argentina, Matías Sanchez comemora a chance de jogar no Sesc-RJ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/15/joia-da-argentina-matias-sanchez-comemora-a-chance-de-jogar-no-sesc-rj/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/15/joia-da-argentina-matias-sanchez-comemora-a-chance-de-jogar-no-sesc-rj/#respond Fri, 15 Nov 2019 09:00:38 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19084

Uma das contratações do Sesc para a temporada, Matías Sanchez é um dos melhores jogadores argentinos da nova geração (Fotos: Marcio Mercante)

Para os jornalistas argentinos, ele é uma das grandes promessas da seleção masculina de vôlei. Ágil e inventivo, vem brilhando desde as categorias de base, onde acumula prêmios individuais, como o de melhor levantador do Campeonato Mundial Infanto-juvenil de 2013, do Juvenil de 2015 e do Sub-23 de 2017.

Em uma modalidade esportiva em que a altura vem sendo cada vez mais priorizada – em alguns casos, até se sobrepondo à técnica –, ele, com apenas 1,75cm, nada contra a corrente e desafia a escrita de que só há espaço para os baixinhos no vôlei se for na função de líbero. Estamos falando de Matías Sanchez, de 23 anos, reforço do Sesc-RJ para a temporada 2019/2020.

O jogador chamou a atenção de muitos no Brasil atuando com extrema habilidade pelo argentino Obras San Juan no último Sul-Americano de Clubes, em Belo Horizonte (MG). Na competição, conquistou a medalha de bronze e, novamente, foi escolhido o melhor levantador. Além disso, convocado pelo técnico Marcelo Mendez neste ano, se destacou pela seleção principal da Argentina e levou o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru.

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Contratado para atuar na equipe carioca ao lado de Marlon, experiente levantador campeão mundial, e de campeões olímpicos como o oposto Wallace e o ponta Maurício Borges, Sanchez conta, nesta entrevista exclusiva ao Saída de Rede, que se sente plenamente integrado e que já identificou diferenças entre a Superliga e o campeonato de seu país.

“Minha adaptação está indo muito bem. Meus companheiros de time me ajudam bastante e já me sinto parte do grupo, à vontade com o idioma. É um time com ótimas pessoas. O campeonato brasileiro é melhor que o argentino, com atacantes mais fortes, menos defesas por jogo e mais pontos de bloqueio, ataque e saque. Outra diferença é o tipo de bola, bem mais rápida do que aquela que usamos lá na Argentina”, revela o atleta vice-campeão do campeonato local na temporada 2018/2019.

“Estou gostando muito de atuar no Sesc, um clube que sempre busca ganhar todos os títulos que disputa. Jogar aqui é gratificante, especialmente porque estou ao lado de grandes jogadores como o Wallace e um grande treinador [Giovane Gávio]. Fica mais fácil jogar [risos]. As equipes aqui no Brasil estão muito niveladas por cima e o Sesc procura ganhar tudo o que compete”, reforça.

Melhor levantador da liga argentina na temporada passada, Matías é bem mais baixo do que a grande maioria dos atletas que atuam nesta posição no cenário internacional. Entre os seus colegas de seleção, por exemplo, o consagrado Luciano De Cecco, titular absoluto da equipe, tem 1,91cm. Já Nico Uriarte, que se sobressaiu por aqui no Sada Cruzeiro e no EMS Taubaté Funvic, mede 1,92cm. Nada disso, entretanto, parece assustá-lo.

“Os jogadores estão cada vez mais altos no vôlei. Mas, como sempre falo, o levantador precisa, em primeiro lugar, levantar. Depois cada um treina mais aquilo que acha que é melhor para o seu crescimento a fim de compensar a baixa estatura” afirma, categórico.

O Sesc é um dos times de maior investimento na Superliga masculina

Não por acaso, seu grande ídolo da posição é o campeão olímpico William Arjona, jogador também conhecido por não ser muito alto – mede 1,86cm. Antes de fazer história no Cruzeiro, o brasileiro construiu uma carreira de imenso sucesso no país vizinho com a camisa do Bolívar. Tanto que chegou a ser convidado para se naturalizar e defender a seleção albiceleste.

“Sempre me espelhei muito no William enquanto ele jogava tanto na liga argentina quanto aqui. É o melhor levantador que já vi. Tem um jogo muito preciso e você nunca sabe para onde ele vai levantar. Ele sabe o que fazer em cada momento do jogo”, elogia, complementando que será diferente enfrentá-lo na Superliga. “Minha expectativa é muito boa e jogar contra ele vai ser uma grande experiência, mas claro que durante a partida tenho que pensar no melhor para o meu time”, ressalta.

Em relação à sua seleção, classificada de forma antecipada para os Jogos Olímpicos de Tóquio no torneio Pré-Olímpico, Matías se mostra otimista. “Este ano conseguimos fazer partidas com um padrão de jogo mais forte e agressivo, o que nos manteve próximos das grandes seleções. O time também passou por uma grande mudança com um treinador que deu oportunidades aos mais atletas jovens, fortalecendo a nossa confiança”.

“Acredito que, se a Argentina continuar fazendo bons jogos como este ano, terá muitas chances de fazer uma grande Olimpíada em Tóquio”, finaliza ele, mencionando que acredita em um futuro bastante promissor para a equipe. Futuro do qual, diga-se de passagem, ele tem plenas condições de fazer parte.

*Colaborou Carolina Canossa

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Com show de Wallace, Sesc-RJ espanta crise e se classifica para a semi http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/29/com-show-de-wallace-sesc-rj-espanta-crise-e-se-classifica-para-a-semi/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/29/com-show-de-wallace-sesc-rj-espanta-crise-e-se-classifica-para-a-semi/#respond Fri, 29 Mar 2019 09:00:11 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16297

Liderada pelo oposto Wallace, equipe carioca vem crescendo na reta final da Superliga (Foto: Orlando Bento/MTC)

Classificado de forma antecipada para as semifinais da Superliga masculina de vôlei, o Sesc-RJ mudou o script e foi o grande destaque da segunda rodada das quartas de final. Mostrando força, o conjunto carioca aplicou um convincente 3 a 0 (19-25, 19-25 e 22-25) sobre o Fiat Minas dentro da casa do adversário.

Depois de um segundo turno terrível, permeado por revezes na competição (cinco seguidos), eliminação precoce na Copa Brasil diante do próprio Minas e queda na final da Copa Libertadores, a expectativa era por uma série mais equilibrada e definida somente no último duelo. No entanto, o Sesc sinalizou que está entrando nos trilhos no momento mais importante da temporada.

Exemplo disso foi a performance do time em plena Arena Minas. Os cariocas derrotaram o rival com autoridade e nem precisaram fazer grande esforço. A equipe soube tirar proveito do excesso de erros dos donos da casa (26 contra apenas 14 dos visitantes), que sentiram a partida e não conseguiram ser tão competitivos quanto no primeiro confronto.

Irregular no saque e no ataque, o time liderado por Nery Tambeiro pouco incomodou a recepção dos comandados de Giovane Gávio, que ainda se beneficiaram de mais uma ótima atuação do oposto Wallace, que colocou 20 bolas no chão.

“Erramos muito menos do que eles e isso fez a diferença. Nosso sistema ofensivo funcionou muito bem e isso dá um peso enorme para o nosso lado. Estamos em uma crescente, depois de um período de altos e baixos, e agora a tendência é evoluir cada vez mais”, analisou Wallace.

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O levantador Marlon, por outro lado, valorizou o desempenho do adversário e destacou a inexperiência da sua equipe.

“A equipe de lá esteve muito bem equilibrada em todos os fundamentos. O sistema ofensivo deles também funcionou muito bem principalmente com o Wallace, que fez a diferença. Já a nossa equipe pecou um pouco nos momentos cruciais e eles conseguiram abrir nos finais dos sets. Mas, esse é um baita aprendizado para essa equipe jovem e, para mim, foi um ano de experiência e amadurecimento (…)”, observou o capitão minastenista.

OUTROS RESULTADOS

Enquanto o Sesc-RJ se garantiu antecipadamente entre os semifinalistas da Superliga, o Vôlei Renata empatou a série em 1 a 1 contra o EMS Taubaté Funvic ao impor uma dura derrota ao time de Renan Dal Zotto. No Ginásio do Taquaral, em Campinas (SP), os mandantes venceram por 3 sets a 1 (25-23, 20-25, 25-15 e 25-20). O duelo decisivo será nesta sexta-feira (29).

O time carioca enfrentará o Sesi-SP, que também avançou com uma rodada de antecedência ao bater o Vôlei Um Itapetitinga por 3 a 1 (24-26, 26-28, 30-28 e 17-25). Na outra chave, em sets diretos, o atual campeão Sada Cruzeiro ganhou novamente do Copel Telecom Maringá (parciais de 19-25, 21-25 e 17-25). A Raposa aguarda o adversário da próxima fase, que sairá do confronto entre campineiros e taubateanos.

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Filipe: “Muita gente duvidou, mas mostramos que continuamos no topo” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/01/28/filipe-muita-gente-duvidou-mas-mostramos-que-continuamos-no-topo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/01/28/filipe-muita-gente-duvidou-mas-mostramos-que-continuamos-no-topo/#respond Mon, 28 Jan 2019 08:00:00 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15747

Sada Cruzeiro, de Filipe: 33 títulos em 43 campeonatos disputados desde 2010 (Cristiano Andujar/Inovafoto/CBV)

Capitão do Sada Cruzeiro, o ponteiro Filipe tem se alternado com Rodriguinho nos jogos da equipe ao longo desta temporada. Na final da Copa Brasil, por exemplo, ele entrou no fim do segundo set por conta de um momento de instabilidade do companheiro de equipe e não saiu mais, fazendo pontos importantes para a conquista do tetracampeonato.

Para o jogador, o título serviu para mostrar que o espírito do time é o mesmo, ainda que o elenco desta temporada esteja reformulado, o que provocou altos e baixos nos últimos meses.

“Nosso time passou por grandes mudanças nesta temporada, mas a sede de vencer e a vontade de estar no primeiro lugar do pódio permanecem. Este título é resultado do trabalho do grupo, que se supera a cada dia. A equipe toda está de parabéns, muita gente duvidou do nosso time, por todas as mudanças que tivemos, mas mostramos que continuamos no topo. Pra mim é maravilhoso saber que essa equipe continua vencedora, batalhadora e cada um que passa por aqui sente um pouco dessa energia”, afirmou Filipe.

Já na visão do técnico Marcelo Mendez, que soma 33 títulos desde que assumiu o comando da equipe em 2010, a concentração foi fundamental para mais uma conquista.

“Nós sabíamos que ia ser um jogo disputado, pelo que o Minas vinha fazendo nas últimas partidas, eliminando duas fortes equipes pra chegar na final. Mas todos do nosso time fizeram um bom trabalho, entraram muito concentrados, e vamos levar este importante troféu para casa. Estão todos de parabéns”, analisou.

MINAS SE ORGULHA DO VICE-CAMPEONATO

Do lado do vice-campeão Minas, o sentimento era de orgulho com a medalha de prata, já que o time não estava cotado entre os favoritos ao pódio.

“Saímos de oitavo lugar na classificação inicial do torneio e chegamos, aqui, em segundo lugar. Hoje, fomos a segunda melhor equipe do país. É um balanço muito positivo de superação, mas sabemos que, ainda, temos um caminho longo para chegar no nível que queremos chegar. Mas, isso, é passo a passo e estamos no caminho. Na partida de hoje, particularmente, a equipe fez um bom jogo, mas cometeu alguns erros e pagamos o preço. Saímos de cabeça erguida e vamos com tudo para o segundo turno da Superliga, competição que a gente vem em uma boa crescente”, avaliou o técnico Nery Tambeiro.

O levantador Marlon, por sua vez, disse em entrevista ao canal “SporTv” que a mudança na estratégia do saque celeste impactou o Minas, que passou a ter dificuldades para executar suas principais jogadas. “O flutuante deles nos incomodou e tirou nossa primeira bola (…) O desequilíbrio do sistema ofensivo nos causou problemas”, comentou.

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Minas brilha e chega à final contra o rival Cruzeiro na Copa Brasil http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/01/27/minas-brilha-e-chega-a-final-contra-o-rival-cruzeiro-na-copa-brasil/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/01/27/minas-brilha-e-chega-a-final-contra-o-rival-cruzeiro-na-copa-brasil/#respond Sun, 27 Jan 2019 02:19:28 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15725

Sada Cruzeiro derrotou o time do Maringá na semi e enfrentará o Minas na final da Copa Brasil (Foto: Nilton Wolff)

Duas partidas emocionantes definiram a final da Copa Brasil deste ano. Na primeira semifinal, disputada no Ginásio Jones Minosso, em Lages (Santa Catarina), entre o atual campeão Sada Cruzeiro e o Copel Telecom Maringá, a Raposa se deu melhor ao derrotar o time do Paraná por 3 sets a 1 (25-21, 23-25, 25-21 e 25-15). No segundo confronto entre EMS Taubaté Funvic e Fiat/Minas, a equipe mineira se superou com uma vitória espetacular por 3 a 2, com parciais de 34-32, 20-25, 20-25, 25-22 e 15-9.

Assim, o clássico mineiro definirá o campeão do torneio a partir das 19h30 (horário de Brasília) neste domingo (27), com transmissão do SporTV2.

Para a primeira semifinal da Copa Brasil, o treinador Alessandro Fadul começou com o levantador Rodrigo, os ponteiros Hugo e Vinícius, os centrais Deivid e Johan, o oposto Lucas Borges e o líbero Mário Júnior. Já o técnico Marcelo Mendez escalou Cachopa no levantamento, Sander e Rodriguinho nas pontas, Isac e Le Roux pelo meio, Evandro na saída de rede e o líbero Serginho.

O placar apertado da primeira parcial dá uma falsa impressão de equilíbrio. O fato é que, em um começo tecnicamente ruim de partida, repleto de erros, o poderio ofensivo da equipe azul acabou fazendo a diferença. Mesmo cedendo pontos em excesso ao time de Maringá, os mineiros conseguiram compensar na virada de bola. O time do Paraná, por outro lado, bastante intimidado e jogando muito abaixo do que vinha rendendo, teve grandes dificuldades para pontuar (para se ter uma ideia, até o 14 a 8 para o Cruzeiro no primeiro set, os paranaenses não tinham pontuado; os 8 pontos foram todos em falhas do adversário).

Apesar de ter melhorado um pouco o nível do confronto, a equipe não obteve sucesso na tentativa de minar a estratégia cruzeirense. O desequilíbrio ficou evidente nos números da primeira parcial: enquanto a Raposa ganhou por 15 a 7 no ataque, Maringá cedeu 13 pontos em falhas contra 7 do rival.

A partir do segundo set, entretanto, a equipe de Alessandro Fadul cresceu através do saque. Com isso, mais confiante e concentrado, o time desorganizou a recepção cruzeirense e evoluiu no side out, liderando a parcial principalmente com o bom desempenho de Vinícius e Hugo na entrada de rede. Na reta final, a despeito de terem cometido falhas decisivas que recolocaram os mineiros na disputa, os paranaenses tiveram força para empatar o jogo.

Sada Cruzeiro fará final caseira contra um Minas que vem se destacando cada vez mais na temporada (Foto: Agência i7/Sada Cruzeiro)

Brigador, o conjunto paranaense continuou causando problemas à equipe de Marcelo Mendez no terceiro set. Vale destacar o ótimo trabalho feito pelo seu sistema de defesa, que fez com que o levantador Rodrigo pudesse armar contra-ataques muito bem aproveitados. Demonstrando ansiedade, a Raposa se saiu bem no saque, mas cometeu erros bobos que impediram que o time disparasse no placar. Porém, Maringá também não soube tirar proveito da instabilidade adversária e deixou que os mineiros se recuperassem levando a terceira parcial.

O Cruzeiro retornou muito melhor na sequência. Bem mais concentrado na virada de bola e na execução do saque, a equipe chegou a abrir 13-5 no quarto set. Destaque para o meio-de-rede francês Le Roux, com ótimo aproveitamento no serviço, e para o norte-americano Sander (o maior pontuador do jogo, com 18 bolas no chão), que mostrou todo o seu arsenal de golpes com excelente aproveitamento no ataque.

O time de Maringá, mais acuado e aparentemente perdido em quadra, teve uma queda significativa e não conseguiu mostrar a mesma qualidade de antes. Cometendo erros de ataque e de saque em excesso, a equipe colaborou para o “passeio” cruzeirense na parcial. O técnico Fadul tentou mudar o rumo da partida com substituições, mas elas não surtiram efeito. Com isso, a Raposa chegou à mais uma final na competição.

Um aspecto merece ser ressaltado: por conta do mau tempo, jogadores e comissão técnica da equipe paranaense chegaram à cidade de Lages, em Santa Catarina, poucas horas antes do jogo e não puderam treinar no Ginásio Jones Minosso. Este fator também pode ter colaborado para a performance pouco regular da equipe de Maringá. Com problemas com conexões de voo e desvio de bagagem com o material esportivo, o Cruzeiro também enfrentou problemas. Contudo, chegou a tempo de realizar um treino.

Levantador Marlon foi decisivo para a vitória do Minas (Foto: Orlando Bento/Minas Tênis Clube)

Na segunda semifinal, o Fiat/Minas começou com o armador Marlon, os pontas Bob e Honorato, os centrais Pingo e Flavio, o oposto Felipe Roque e o líbero Maique. Já a equipe de Taubaté escalou Rapha no levantamento, Lucarelli e Douglas Souza na entrada, Lucão e Athos pelo meio, Vissoto na saída e o líbero Thales.

O volume de jogo e o poderio das ações ofensivas da equipe mineira chamaram a atenção no começo do confronto. Com grande intensidade, o time fez uma primeira parcial bem consistente, intimidando os atacantes rivais com o bloqueio e as ótimas coberturas de defesa. O experiente levantador Marlon, contando com uma boa linha de passe, jogou com velocidade e fez uma distribuição excepcional. A equipe do Vale do Paraíba, em oposição, pareceu confusa ao cometer falhas bobas.

Contudo, os comandados de Nery Tambeiro desperdiçaram contra-ataques cruciais na metade do set e cederam pontos em erros de saque e ataque que fizeram com que o time de Daniel Castellani, até então em desvantagem, se recuperasse e voltasse para o jogo, contando com a passagem de Lucarelli pelo serviço. Ainda assim, em uma reta final extremamente nivelada com grande número de erros de saque de parte a parte, os mineiros conseguiram vencer.

O equilíbrio voltou a dar a tônica do segundo set. Entretanto, o time do interior paulista demonstrou mais consistência tanto no saque quanto no side out, o que fez toda a diferença e propiciou a abertura de 13 a 8 no marcador. Para complicar, os erros da equipe minastenista novamente beneficiaram o rival. Assim, apesar de terem igualado o confronto na parte final da parcial, o time de Belo Horizonte não foi feliz na tentativa de parar as cortadas adversárias – sobretudo as de Vissoto e Lucarelli -, perdendo a parcial.

Com grandes destaques individuais, Minas busca força mental para vencer qualquer adversário (Foto: Orlando Bento/MTC)

No terceiro set, a equipe de Minas Gerais apresentou uma queda considerável. Além disso, mais uma vez, voltou a errar mais do que o adversário. Taubaté, por outro lado, se valendo da experiência do levantador Rapha na armação, “sobrou” no ataque pelas extremidades, com Lucarelli e Douglas Souza, e nas bolas rápidas de meio com os centrais Athos e Lucão. Tentando mobilizar seus comandados, o técnico Nery Tambeiro fez algumas alterações que não deram grande resultado.

O Minas voltou mais contundente no quarto set. Regular na recepção e no saque, a equipe buscou jogar ponto a ponto com Taubaté e demonstrou força para retomar as rédeas do confronto. O oposto Davi e o ponteiro Piá, mantidos em quadra pelo técnico Nery, foram fundamentais e deram mais segurança ao levantador Marlon. Além deles, os destaques individuais vão para o central Flavio Gualberto, que fez um excelente jogo tanto no ataque quanto no bloqueio (sendo responsável por 17 acertos), o jovem ponteiro Honorato, em visível evolução, e para o líbero Maique, que fez defesas que deram moral e confiança ao time. Lucarelli terminou o jogo como o maior pontuador, com 19 bolas no chão.

No tie-break, o armador minastenista voltou a fazer a diferença com uma performance impecável que confundiu o bloqueio taubateano em diversas oportunidades e colocou seus companheiros em ótimas condições de ataque. O time do interior paulista não repetiu a atuação dos outros sets e errou em momentos cruciais. Pela saída de rede, o oposto Davi colocou várias bolas no chão e, assim como toda a equipe, cresceu em todos os fundamentos. Estes fatores, combinados, acabaram determinando a vitória mineira.

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“Zebras” na Copa Brasil, Minas e Maringá buscam força mental nas semifinais http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/01/25/zebras-na-copa-brasil-minas-e-maringa-buscam-forca-mental-nas-semifinais/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/01/25/zebras-na-copa-brasil-minas-e-maringa-buscam-forca-mental-nas-semifinais/#respond Fri, 25 Jan 2019 08:00:20 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15706

Uma das semifinalistas da Copa Brasil, equipe do Minas aposta na força de seus jovens atletas (Foto: Orlando Bento/MTC)

Em sua quinta edição, a Copa Brasil de vôlei masculino vem surpreendendo os fãs da modalidade com jogos parelhos e algumas gratas surpresas. Equipes com maior poder econômico, como Sesc-RJ e Sesi-SP, atualmente terceira e segunda colocadas na Superliga e, até então, vistas como candidatas ao título da Copa, acabaram superadas nas quartas de final por Fiat/Minas e Copel/Telecom Maringá Vôlei, respectivamente – hoje sexto e sétimo na classificação geral da mais importante competição nacional.

Ambos os favoritos perderam para seus adversários em casa e em partidas equilibradas por 3 sets a 2. Com isso, superando as expectativas de muitos, Maringá e Minas garantiram as vagas nas semifinais e enfrentarão Sada Cruzeiro e EMS Taubaté Funvic, na ordem, em jogos que serão disputados no próximo sábado (26), em Lages, Santa Catarina. A grande final será no domingo (27).

Em ascensão na temporada, o time do Maringá tem conseguido um desempenho satisfatório e está empatado em 20 pontos com o quinto colocado Vôlei Renata na tabela da Superliga. Além disso, a equipe impôs uma dura derrota ao poderoso Sesc-RJ por 3 a 1 no começo deste returno, tirando dos cariocas a liderança na competição. Segundo o treinador Alessandro Fadul, a performance é o foco principal do time. Para ele, é preciso pensar em jogar bem antes de falar em vencer.

“Nas partidas das quartas de final contra o Sesi-SP, nós sabíamos da força da equipe, do favoritismo, do histórico e do nível de investimento. Mas, assim como em todos os jogos, nesse nós entramos para tentar repetir o bom desempenho e readquirir nosso ritmo de jogo. Nós vínhamos de um turno de Superliga muito bom e então nosso foco principal era entrar em quadra para fazer o melhor”, explica.

Para Alessandro Fadul, técnico do Maringá, equipe precisa focar no desempenho se quiser chegar à final (Foto: João Paulo Santos/Resenha Comunicação)

De acordo com o técnico, a vitória é fruto de um trabalho contínuo em equipe. “Saímos de uma situação difícil no primeiro set onde fomos muito mal. Mas conseguimos equilibrar as ações e saímos de quadra com uma vitória que poucos esperavam. Uma vitória importante, construída, fruto de uma qualidade no dia a dia que se refletiu na partida. Foi um jogo importante em um momento bom para a equipe, para a cidade e para o projeto”, salienta.

Sobre a semifinal contra o Cruzeiro, Fadul se mostra confiante e, ao mesmo tempo, com os pés no chão. “Nossa expectativa é repetir as boas atuações que a gente vem tendo. Não estamos preocupados se vamos passar ou não para a final (…). Nosso foco principal tem sido o nosso desempenho. Evoluir a cada partida, fazer sempre um jogo melhor do que o anterior. E nós sabemos que estamos jogando bem e que, atuando da forma como estamos atuando, nós temos condições de equilibrar as partidas contra qualquer equipe”, coloca.

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“É plenamente possível repetir um bom jogo. A gente só precisa de uma boa partida para chegar à final de uma Copa Brasil. Então, é possível vencer, chegar à decisão e surpreender, quem sabe, saindo de lá com o título. Mas não estamos preocupados com isso, ansiosos, afoitos. Muito pelo contrário, estamos bem tranquilos, com os pés no chão. Sabemos muito bem o que temos que fazer e o que podemos fazer dentro de quadra”, complementa o treinador de Maringá.

Já o técnico do Minas, Nery Tambeiro, atribui o bom momento do time, atual sexto colocado na Superliga, a um projeto que vem dando espaço aos jovens atletas e a um processo de preparação que culmina no crescimento da equipe. “Ganhar do Sesc foi uma tarefa árdua. Tanto que o jogo foi 3 a 2. Mas o Minas tem jovens valores que estão despontando e que, quando jogam o seu melhor, a equipe consegue fazer jogo duro com os melhores times”, ressalta.

Para o levantador Marlon, equipe minastenista vem construindo mentalidade vencedora (Foto: Orlando Bento/MTC)

O experiente levantador Marlon faz coro com o técnico: “Eu vejo como um processo de crescimento, evolução, não dependendo de contra quem foi. [Não importa] se foi contra uma equipe que hoje tem um dos maiores investimentos ou não. Porque a gente alimenta a vitória diariamente nos treinos. A gente fez uma preparação para a retomada do segundo turno da Superliga e consequentemente o jogo da Copa Brasil. O resultado mostra que a gente fez exatamente o que tinha que ser feito”, afirma, categórico.

“O trabalho foi construído, a evolução e [teve] a performance de alguns atletas que melhorou. Tudo isso era esperado. Não penso que nós ultrapassamos as expectativas das pessoas. Penso que estamos construindo essa equipe para vencer quem for”, observa o armador.

Sobre a possibilidade de ganhar de Taubaté e chegar à final da Copa Brasil, o jogador do Minas menciona que o time precisa estar pronto mentalmente para superar qualquer adversário. “O pensamento é o mesmo. É uma equipe grande? Ótimo. Se fosse uma de médio ou menor porte, seria ótimo também. Porque para nós o que vale é a próxima partida. E a gente constrói assim o nosso dia a dia, a nossa mentalidade para vencer. Se for na Copa Brasil agora, vai gerar um resultado fantástico para nós. E isso alimenta ainda mais a nossa motivação”.

O treinador minastenista também afirma que o time precisa jogar bem e ceder menos erros ao rival. “Acho que o Minas entra em quadra para ganhar. Se vamos vencer ou não, é outra circunstância. Mas vamos encarar o Taubaté da melhor forma possível, tentando enfrentá-los de igual para igual e aproveitando as oportunidades que vão aparecer. É importante minimizar os nossos erros. E sabemos que para conquistarmos a vitória o nosso saque tem que funcionar (…). O Minas não vai entrar em quadra se contentando com qualquer posição. Queremos a vitória e almejamos chegar o mais longe que pudermos no campeonato”, finaliza.

COPA BRASIL

Semifinais – sábado (26)

Sada Cruzeiro x Copel Telecom/Maringá Vôlei, às 19h (horário de Brasília), no Ginásio Jones Minosso, em Lages (SC) – SporTV2

Fiat/Minas x EMS Taubaté Funvic, às 21h (horário de Brasília), no Ginásio Jones Minosso, em Lages (SC) – SporTV2

Final – domingo (27)

Às 19h30 (horário de Brasília), no Ginásio Jones Minosso, em Lages (SC) – SporTV2

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Sem Thaisa, Eczacibasi terá duelo turco nas semifinais da Liga dos Campeões http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/05/sem-thaisa-eczacibasi-tera-duelo-turco-nas-semifinais-da-liga-dos-campeoes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/05/sem-thaisa-eczacibasi-tera-duelo-turco-nas-semifinais-da-liga-dos-campeoes/#respond Wed, 05 Apr 2017 22:00:23 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6233

Eczacibasi passou pelo Fenerbahçe e terá o VakifBank nas semifinais (fotos: CEV)

O Eczacibasi VitrA, da Turquia, montou um timaço, ganhou o Mundial de Clubes, oscilou com o passar dos meses e corria sério risco de eliminação na Liga dos Campeões 2016/2017. Mas, num jogo que tirou a única campeã olímpica de seu elenco pelo resto da temporada, o time se reergueu e está no Final Four da principal competição de clubes da Europa.

A equipe precisava, sob qualquer circunstância, vencer o Fenerbahçe, na terça-feira, para avançar no campeonato ou, ao menos, levar a decisão para o Golden Set, no caso de um 3-2 – justo contra o Fenerbahçe, da craque sul-coreana Kim Yeon Koung e de Natália, que havia vencido os três últimos jogos entre os dois times. Apesar do retrospecto desfavorável, a vitória de virada por 3 sets a 1 (29-31, 25-14, 27-25, 25-23) garantiu as bicampeãs mundiais nas semifinais.

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Natália em ação contra Eczacibasi: 22 pontos no jogo 2

Natália, com 22 acertos no total e 41% de aproveitamento no ataque, foi a maior anotadora do Fenerbahçe, seguida de Kim Yeon, com 20 pontos no geral e 37% nas cortadas. Bons números, mas que não fizeram frente às 27 anotações da jovem oposta sérvia Tijana Boskovic, nem ao placar de 12 a 5 obtido pelo Eczacibasi no bloqueio.

Thaisa, que atuou no sacrifício por causa de uma contusão no joelho esquerdo e fez todo mundo prender a respiração no terceiro set, quando lesionou horrivelmente o tornozel direito, foi a maior bloqueadora da partida, com quatro pontos nesse quesito. Ela também obteve três aces e três pontos no ataque.

A central brasileira não sofreu nenhuma fratura, nem deve passar por cirurgia no local dessa contusão. Mas, como sofreu lesões no ligamento e na cartilagem do tornozelo, deverá ficar em repouso por três semanas, o que inviabiliza sua participação no Final Four – dias 22 e 23 de abril, em Treviso (Itália).

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Nas semifinais, o Eczacibasi VitrA encara o VakifBank, líder da liga turca. Nos playoffs de 6, nesta quarta-feira, o time da ponteira Ting Zhu venceu, em casa, o Volero Zürich por 3 sets a 1 (22-25, 25-21, 25-16, 25-22), repetindo o placar do primeiro jogo.

Ting Zhu enfrenta bloqueio do Volero Zürich

MVP na Rio 2016, Zhu foi a maior pontuadora do duelo, com 21 pontos. Pelo Volero, que não contou com a levantadora Fabíola – que contundiu o joelho na semana e está fora do restante da temporada de clubes –, a ponteira Mari Paraíba entrou no decorrer dos dois últimos sets para atuar no fundo de quadra em curtas passagens.

A outra semifinal da Champions League feminina será disputada entre o Dínamo Moscou, que eliminou o Liu Jo Nordmeccanica Modena com 3 a 0, em Moscou, nesta quarta, e o pré-classificado Imoco Volley Conegliano, num duelo das atuais campeãs nacionais da Rússia e da Itália

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MASCULINO
O ex-levantador da seleção brasileira Marlon está mais longe de chegar ao Final Four masculino. Nesta quarta-feira, pelo jogo de ida dos playoffs de 6, o Belogorie Belgorod visitou o Zenit Kazan e perdeu por 3 a 1 (25-14, 25-17, 23-25, 26-24). O brasileiro atuou nos dois primeiros sets e foi substituído pelo reserva Roman Poroshin.

Belogorie Belgorod, de Marlon, ficou em situação difícil na Champions

Pelo Zenit, que tenta o terceiro título continental seguido, o oposto Mikhaylov fez 20 pontos, o ponteiro León, 17, e o ponta Matt Anderson, 15 – na seleção dos EUA, ele atua na saída de rede. Do lado do Belogorod, o meio de rede Muserkiy obteve 16 acertos.

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Nas outras duas partidas da rodada, o Berlin Recycling Volleys venceu o Dínamo Moscou por 3 sets a 2 (23-25, 22-25, 25-19, 25-18, 15-10) – desse duelo sai o adversário do Zenit ou do Belogorod nas semifinais –, enquanto o Civitanova visitou o Azimut Modena e marcou um 3 a 0 (25-23, 25-18, 29-27).

As finais da Champions masculina serão em Roma, entre os dias 29 e 30 deste mês. O Perugia já está classificado a título de representante da cidade sede do Final Four.

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Champions League: Fenerbahçe, de Natália, complica a vida do time de Thaisa http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/03/23/champions-league-fenerbahce-de-natalia-complica-a-vida-do-time-de-thaisa/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/03/23/champions-league-fenerbahce-de-natalia-complica-a-vida-do-time-de-thaisa/#respond Thu, 23 Mar 2017 23:55:44 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=5874

Fenerbahçe comemora vitória em jogo duro contra Eczacibasi (foto: Fenerbahçe)

O Fenerbahçe largou em vantagem contra o Eczacibasi VitrA, nos playoffs de 6 da Liga dos Campeões feminina. Nesta quinta-feira, em Istambul, o time da ponteira Natália venceu atuais campeãs mundiais por 3 sets a 2 (16-25, 25-22, 25-19, 21-25, 15-12) e está a uma vitória por qualquer placar, no jogo 2, para garantir presença no Final Four. À equipe da central Thaisa, restam duas possibilidades: conquistar uma vitória de três pontos (por 3 a 0 ou 3 a 1) para ficar com a vaga nas semifinais ou devolver a derrota por 3 a 2 e levar a disputa para o Golden Set.

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Foi o quarto jogo entre as duas equipes na temporada e a terceira vitória consecutiva do Fenerbahçe – que também levou a melhor nas semifinais da Copa da Turquia e no duelo returno da liga turca.

O Eczacibasi não precisa de malabarismo matemático para voltar às finais da Champions League – campeão em 2015, foi eliminado pelo VakifBank no ano passado, ainda nos playoffs de 12. Mas, predicados do Fenerbahçe à parte, será decepcionante se um clube com um elenco como esse (com Thaisa, Rachael Adams, Jordan Larson, Kosheleva, Boskovic, Ognjenovic) cair tão cedo na competição continental, ainda mais colecionando derrotas para equipes conterrâneas (perdeu duas vezes para o VakifBank na fase de grupos).

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Thaisa (6) e Kosheleva no bloqueio, Natália no ataque: vantagem da ponteira do Fenerbahçe (CEV)

Com 22 pontos, Natália empatou com a craque sul-coreana Kim Yeon Koung como maior anotadora do Fenerbahçe. A pontuadora máxima do jogo, apesar do revés no placar, foi a oposta sérvia Tijana Boskovic, com 24 acertos – e 51% de aproveitamento no ataque. A meio de rede Thaisa, com oito pontos no total, teve atuação apagada no ataque: em 12 tentativas, a brasileira pontuou três vezes, errou quatro e sofreu um ponto de bloqueio.

O jogo da volta será no próximo dia 4, também em Istambul. Quem vencer essa série encara, nas semifinais, o ganhador do confronto entre Volero Zürich e VakifBank, que também se enfrentaram nesta quinta-feira, na Suíça.

O time da casa até saiu na frente do marcador, mas sucumbiu diante de uma ótima atuação da oposta holandesa Lonneke Slöetjes e perdeu por 3 sets a 1 (15-25, 25-20, 25-17, 25-21).

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Zivkovic enfrentou o VakifBank no lugar de Fabíola (CEV)

A oposta ucraniana do time suíço, Olesia Rykhliuk, teve uma pontuação elevada (24 anotações), mas não superou os 26 pontos de Slöetjes, que teve ainda 62% de aproveitamento nas cortadas. A ponteira brasileira Mari Paraíba, do Volero, entrou no decorrer do terceiro e quarto sets para sacar e ficar no fundo de quadra – saiu sem pontos marcados. Fabíola, levantadora titular da equipe de Zurique, lesionou o joelho antes da partida e não atuou no confronto – a sérvia Zivkovic jogou em seu lugar.

O jogo 2, em Istambul, será no dia 5 de abril e bastam dois sets ao VakifBank, atual vice-campeão europeu, para chegar ao Final Four.

No outro duelo dessa fase, o Dínamo Moscou venceu o Liu Jo Nordmeccanica Modena, na Itália, por 3 a 0 (25-22, 25-13, 25-13) e está, matematicamente, na mesma situação do VakifBank para o jogo da volta, dia 5, na Rússia.

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Muserskiy no bloqueio contra o Zaksa: classificação russa

MASCULINO
O Belogorie Belgorod, da Rússia, repetiu nesta semana o placar de 3 a 1 (parciais de 25-22, 20-25, 26-24, 25-21) sobre o Zaksa Kedzierzyn-Kozle e se classificou aos playoffs de 6 da Champions League masculina. O levantador brasileiro Marlon, contundido, desfalcou o Belgorod.

O resultado está longe de ser considerado “zebra”, dada a tradição do tricampeão europeu Belgorod, mas chama a atenção a facilidade com que o quarto colocado da liga russa eliminou o líder da PlusLiga (o campeonato polonês). O central Dmitry Muserskiy foi o maior anotador da equipe visitante, com 14 acertos e 67% de aproveitamento no ataque.

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Na próxima fase, o Belogorie Belgorod faz um duelo russo com o Zenit Kazan. Os atuais bicampeões europeus venceram o Arkas Spor Izmir, dos ponteiros brasileiros Mauricio Borges e João Paulo Bravo, por 3 a 0 nas duas partidas. O jogo 1 ainda não tem data marcada, mas será entre os dias 4 e 6 de abril.

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Ao lado de campeões olímpicos pela Rússia, brasileiro busca título europeu http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/03/14/ao-lado-de-campeoes-olimpicos-pela-russia-brasileiro-busca-titulo-europeu/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/03/14/ao-lado-de-campeoes-olimpicos-pela-russia-brasileiro-busca-titulo-europeu/#respond Wed, 15 Mar 2017 01:00:14 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=5666

Marlon (14): há dois meses, reforço do Belgorod (fotos: CEV)

Os playoffs de 12 da Liga dos Campeões masculina começam nesta terça-feira e, com eles, o maior desafio de Marlon desde seu retorno à Europa. Bem diferente de quando jogou no São Bernardo até janeiro deste ano, onde era um veterano dentro de um elenco repleto de calouros, ele agora é o levantador do Belogorie Belgorod, da Rússia, que tenta ocupar o trono do voleibol europeu pela quarta vez – venceu o Europeu em 2003, 2004 e 2014.

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A equipe é das mais qualificadas. Campeão mundial em 2010 com a seleção brasileira, Marlon joga ao lado de nada menos do que quatro campeões olímpicos de Londres 2012: os pontas Taras Khtey e Sergey Tetiukhin, o líbero Obmochaev e o central Dmitry Muserskiy. Seria, em tese, um time para fazer frente a qualquer rival de peso, mas o Belgorod ocupa apenas a quarta posição da superliga russa e, na fase de grupos da Champions League, perdeu metade dos seis jogos que disputou.

O brasileiro, de 39 anos, que já defendeu o Dínamo Krasnodar e também teve passagens no vôlei italiano, se juntou ao time em janeiro e estreou na competição continental na quarta rodada. Desde então, foram duas derrotas no tie break para Perugia e Halkbank e uma vitória por 3 a 1 sobre o Knack Roeselare, da Bélgica.

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Não bastasse a campanha claudicante na temporada, o Belogorod terá pela frente, no mata-mata da Liga dos Campeões, o Zaksa Kedzierzyn-Kozle – líder da PlusLiga (o campeonato polonês), dono de uma campanha de cinco vitórias e 15 pontos em seis partidas na Champions.

O Zaksa conta com um dos melhores levantadores do mundo, o francês Benajmin Toniutti, com o líbero campeão mundial de 2014 pela Polônia, Pawel Zatorski, e atacantes como o ponta Kevin Tillie, titular da seleção da França, o oposto Dawid Konarski e o central Mateusz Bieniek – um dos melhores sacadores da atualidade.

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O jogo 1 entre Belogorie Belgorod e Zaksa Kedzierzyn-Kozle será na quarta-feira, na Rússia, a partir das 13h, pelo horário de Brasília – o site Laola.tv transmite ao vivo. O jogo da volta, na Polônia, será na quarta-feira da próxima semana, dia 22.

Arkas Izmir, de JP Bravo (13) e Mauricio Borges (à direita), terá duelo complicado contra Dínamo Moscou

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Noutro dos duelos do mata-mata, o Arkas Spor Izmir, da Turquia, enfrenta o Dínamo Moscou. Com o ponteiro campeão olímpico Mauricio Borges e João Paulo Bravo (ponta que tem atuado como líbero), a equipe turca é a única ainda sobrevivente na competição, além do Belgorod, com jogadores brasileiros no elenco.

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Arkas e Dínamo tiveram campanha parecida na fase de grupos, com quatro vitórias e duas derrotas. Porém, a temporada do time russo é melhor: enquanto os moscovitas são vice-líderes no campeonato nacional, a equipe de Izmir é apenas a quinta colocada na liga turca.

A primeira partida será quinta-feira, na Turquia, às 13h (horário de Brasília), também com transmissão do Laola. O jogo 2 será na Rússia, terça-feira que vem.

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