Macris – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 O ano ruim do vôlei feminino brasileiro no Mundial de Clubes http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/22/o-ano-ruim-do-volei-feminino-brasileiro-no-mundial-de-clubes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/22/o-ano-ruim-do-volei-feminino-brasileiro-no-mundial-de-clubes/#respond Sun, 22 Dec 2019 09:00:58 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19550

Vice-campeão na temporada passada, o Minas terminou este Mundial na 5a colocação (Fotos: Divulgação/FIVB)

Com boas recordações e algumas frustrações, 2019 está chegando ao fim. Por isso, o Saída de Rede realizará, a partir deste domingo (22), a tradicional retrospectiva dos principais fatos que marcaram o mundo do vôlei no ano.

Para começar, analisaremos a participação do Itambé Minas e do Dentil Praia Clube, representantes brasileiros no Campeonato Mundial de Clubes feminino. O atual campeão nacional e o vice terminaram o torneio em 5º e 6º, respectivamente. A competição foi realizada em Shaoxing, na China, e deu o primeiro título de sua história ao italiano Conegliano.

A quinta posição do time de Belo Horizonte, contudo, não chegou a ser uma surpresa. Depois de passar várias temporadas como uma equipe de meio de tabela na Superliga feminina, o tradicional clube mineiro fez um dos maiores investimentos para 2018/2019 ao contratar Natália e Gabi, a dupla titular na entrada de rede da seleção brasileira.

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O investimento não poderia ter sido mais acertado. Sob a batuta do talentoso treinador italiano Stefano Lavarini, o Minas viveu uma temporada gloriosa, ganhando todos os campeonatos de que participou (exceto o próprio Mundial, em que foi vice-campeão).

Neste ano, no entanto, o cenário se alterou drasticamente. O time perdeu a poderosa dupla de ponteiras para os gigantes turcos Eczacibasi e VakifBank (segundo e terceiro colocados neste Mundial) e, ainda, o técnico italiano para o Busto Arsizio. Para a delicada reposição, o clube apostou no compatriota Nicola Negro como comandante e nas atacantes Roslandy Acosta (venezuelana) e Deja McClendon (norte-americana).

O conjunto, contudo, ficou desequilibrado. Com performances bastante inseguras na recepção, ou seja, na construção do jogo, e, ainda, na virada de bola, as estrangeiras, que buscavam uma adaptação ao estilo imprevisível da levantadora Macris, pouco fizeram.

Minas apresentou muitas dificuldades na recepção durante o Mundial

Por outro lado, a veterana bicampeã olímpica Thaísa, recém-chegada para esta temporada, se mostrou muito decisiva pelo meio de rede ao lado de Carol Gattaz, um dos principais nomes do plantel, que acabou se machucando na reta final do torneio. Já a também experiente Sheilla, contratada para dividir a saída de rede com Bruna Honório, voltou a jogar neste ano depois de um longo período de inatividade, mas ainda luta para recuperar o voleibol que a consagrou.

Com isso, em outro patamar técnico e tático, a equipe precisou lidar esta imensa reformulação interna. Some-se a isto o nível desta edição do Campeonato Mundial. Com oito equipes em busca do troféu, o torneio, o mais forte dos últimos anos, reuniu alguns dos maiores times do mundo, verdadeiras seleções mundiais que, com enorme aporte financeiro, montaram seus elencos com as melhores jogadoras da atualidade. Assim, com adversários desta categoria, as chances de pódio ficaram ainda mais reduzidas.

Não podemos esquecer, entretanto, que o Minas não enfrentou apenas pedreiras. As derrotas na fase classificatória para o chinês Guandong Evergrande, um dos mais fracos times do campeonato, e para as reservas do Conegliano, equipes que o grupo minastenista, em tese, teria plenas condições de vencer, acabaram sendo um demonstrativo da fragilidade do campeão brasileiro na competição.

Com grande potencial ofensivo, time do Praia Clube não conseguiu render o esperado

Se a posição do Minas não causou tanta estranheza, do seu rival regional se esperava mais. Além de não ter vivido uma reconstrução tão radical – é verdade que perdeu a central bicampeã olímpica Fabiana, um dos pilares do time, e a levantadora norte-americana Lloyd, que não teve uma passagem muito feliz por Uberlândia –, o clube ainda preservou atletas, como a oposta Nicole Fawcett e a ponteira campeã olímpica Fernanda Garay.

Sem falar que o Praia assinou com a dominicana Brayelin Martínez, jogadora que não teve problemas para se adaptar ao vôlei brasileiro e que vem sendo o grande destaque ofensivo da equipe. Trouxe, ainda, a meio de rede Walewska, central campeã olímpica bastante regular que foi uma das figuras mais importantes para o título inédito da Superliga na temporada 2017/2018.

Desta maneira, a equipe teve um começo de temporada bem menos conturbado, batendo, inclusive, o grande rival em duas competições domésticas, o Campeonato Mineiro e a Supercopa. Claro que a expectativa não era que o conjunto aurinegro ganhasse o ouro no Mundial, mas que oferecesse mais resistência aos rivais em função de seu poder de fogo e, quem sabe, até pudesse beliscar um lugar no pódio.

Fernanda Garay sofreu uma fratura no torneio e só voltará a jogar no ano que vem

O grupo comandado pelo técnico Paulo Coco, contudo, não fluiu bem. Ao contrário, enfrentou dificuldades na linha de passe, no sistema defensivo e, especialmente, no ataque. Jogadoras tarimbadas como Garay e Fawcett renderam bem menos do que podiam, sobrecarregando Martínez pelas pontas.

A hesitação da equipe para “matar” os jogos nos momentos-chave em que teve a oportunidade – a partida decisiva contra o chinês Tianjin, ainda na primeira fase, é um exemplo disso – foi outro entrave na difícil campanha do vice-campeão brasileiro na competição. A levantadora Claudinha também passou por instantes de desequilíbrio, fazendo escolhas equivocadas durante as partidas e cometendo erros técnicos que comprometeram a virada de bola.

Neste sentido, o desempenho – e não exatamente a colocação final – tanto do Minas, que esboçou uma melhora no fim da competição, quanto do Praia Clube, acabou sendo mais frustrante, dando uma ideia da posição atual do voleibol feminino brasileiro de clubes no cenário internacional.

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Eczacibasi joga melhor e impõe segundo revés ao Minas no Mundial de Clubes http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/04/eczacibasi-joga-melhor-e-impoe-segundo-reves-ao-minas-no-mundial-de-clubes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/04/eczacibasi-joga-melhor-e-impoe-segundo-reves-ao-minas-no-mundial-de-clubes/#respond Wed, 04 Dec 2019 10:28:35 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19267

A ponteira Natália ajudou o Eczacibasi a bater o Minas, seu ex-time, nesta quarta-feira (4) no Mundial de Clubes (Fotos: Divulgação/FIVB)

O Itambé Minas está eliminado do Mundial de Clubes feminino. Depois de ter sido superado pelo chinês Guandong Evergrande na estreia, o time jogou a sua sobrevivência no torneio nesta quarta-feira (4), em Shaoxing, na China. E no reencontro com o Eczacibasi, poderosa equipe turca que o septeto mineiro venceu na semifinal da competição no ano passado, chegando à decisão, quem se deu melhor foi o conjunto europeu.

Comandado pelo brasileiro Marco Aurélio Motta, o time venceu o adversário em sets diretos, com parciais de 25-17, 25-23 e 25-16. E para dar o troco no vice-campeão mundial, o atual líder do campeonato turco ainda contou com a colaboração de alguém muito especial: a ponteira Natália, uma das jogadoras mais importantes do elenco minastenista na exitosa temporada 2018/2019. Vale destacar que o jogo já era de vida ou morte também para o Eczacibasi, uma vez que estreou com derrota por 3 a 1 para o italiano Conegliano.

Com o resultado negativo, o Minas passou a depender de uma derrota do forte Conegliano para o Evergrande para seguir vivo no torneio. Contudo, as italianas não vacilaram e se garantiram na semi, batendo o time da Ásia em sets diretos, parciais de 25-16, 25-22 e 25-21. O destaque da partida foi a oposta Paola Egonu, que pontuou 19 vezes. A ponta norte-americana Kimberly Hill foi a segunda maior pontuadora com 15 acertos.

Em relação ao jogo do Minas contra o Eczacibasi, diferentemente da performance instável na recepção no confronto de estreia, o representante brasileiro mostrou mais regularidade no fundamento contra o adversário. A entrada da ponta Kasiely no lugar da norte-americana Deja McClendon acabou sendo determinante para essa estabilidade. Com o passe nas mãos, a levantadora Macris conseguiu variar mais a distribuição, alternando com jogadas rápidas de primeiro tempo e pelas extremidades.

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Assim, com ótimo volume de jogo, a equipe animou a sua torcida, jogando praticamente de igual para igual com o rival até a metade do primeiro set. Foi aí que a oposta sérvia Boskovic desequilibrou a parcial com o seu excelente saque viagem. Entretanto, não foi apenas o reconhecido potencial ofensivo do adversário que deu a vitória ao europeu. Os 8 erros (6 de saque) do Minas acabaram sendo determinantes para o desfecho da parcial.

O jogo seguiu lá e cá até o final da etapa subsequente. Com a levantadora Bruninha em quadra no lugar de Macris, a equipe melhorou, mantendo o padrão de jogo e a continuidade com boas coberturas de defesa. Só que o Minas, além de não render tanto na virada de bola, ainda desperdiçou contra-ataques importantes ao longo da parcial que gerariam uma boa vantagem para a equipe brasileira. Um pecado que não poderia ter sido cometido diante de um rival tão qualificado.

Remontado para esta temporada, Minas segue com muitos problemas ofensivos pelas pontas

Com Sheilla na saída de rede, o campeão brasileiro começou a terceira parcial de maneira arrasadora, abrindo 8 a 2 no placar. No entanto, a ótima vantagem foi dissipada com facilidade pelo oponente, que se utilizou do saque – especialmente da oposta Boskovic e da ponta Kim – para minar o passe mineiro e do sideout. A partir de uma sequência impressionante no serviço da sul-coreana, o Eczacibasi virou para 15 a 9.

Assim, bastante abalado, o esquadrão minastenista se perdeu completamente no ataque – terminando esta última parcial com apenas 6 pontos no fundamento contra 12 do adversário – e no bloqueio, em que perdeu por 5 a 0. A maior pontuadora do jogo foi Boskovic, com 21 bolas no chão, seguida da ponteira Kim, que fez 12. Natália contribuiu com 9 pontos.

No Minas, a maior pontuadora foi a central Thaísa, campeã mundial por Osasco em 2012 e pelo mesmo Eczacibasi em 2016. Ela marcou 8 pontos, o mesmo número de acertos da ponteira Kasiely. Carol Gattaz apareceu em seguida com 7. A venezuelana Acosta colaborou com 5 no confronto inteiro.

*Atualizado às 11h25

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Para Nicola Negro, será difícil Minas repetir façanha do Mundial 2018 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/28/para-nicola-negro-sera-dificil-minas-repetir-facanha-do-mundial-2018/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/28/para-nicola-negro-sera-dificil-minas-repetir-facanha-do-mundial-2018/#respond Thu, 28 Nov 2019 09:00:29 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19192

Técnico do Itambé Minas, Nicola Negro prevê muitas dificuldades para a equipe no Mundial de Clubes feminino (Fotos: Orlando Bento/MTC)

Uma temporada quase perfeita. Este foi o comentário mais ouvido tanto entre os profissionais de imprensa quanto entre os fãs de vôlei para classificar o momento vivido pelo Itambé Minas em 2018/2019. Hegemônico, o tradicional clube da capital mineira ganhou praticamente tudo: Estadual, Superliga feminina, Sul-Americano e Copa Brasil. O único troféu que faltou para a galeria foi o do Mundial de Clubes, torneio em que a equipe ficou com a prata ao perder a decisão para o turco VakifBank.

E é justamente para a competição que se inicia na próxima terça-feira (3), em Shaoxing, na China, que o Minas se volta agora. Na chave A, o campeão brasileiro terá um reencontro exatamente com Natália, ponteira que brilhou com a equipe no torneio e que hoje é um dos destaques do turco Eczacibasi. Cabe lembrar que, naquela oportunidade, as europeias foram batidas pelas minastenistas na semifinal e, seguramente, buscarão dar o troco no adversário.

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Mundial de Clubes 2019 terá reencontro entre Minas e Natália na primeira fase

Além do poderoso Eczacibasi, o conjunto belo-horizontino ainda enfrentará o chinês Guangdong Evergrande e o fortíssimo Conegliano, atual campeão italiano e vice da Champions League. A questão é que o momento por que passa o Minas atualmente é outro. Além de Natália, daquele grupo vitorioso também saíram o técnico italiano Stefano Lavarini, grande responsável pela guinada do time no cenário nacional, e Gabi, reforço do VakifBank.

Para a difícil reposição, o clube trouxe o técnico Nicola Negro, compatriota de Lavarini que dirigia o Trentino Rosa na segunda divisão local, e as pontas Deja McClendon (norte-americana) e Roslandy Acosta (venezuelana). As estrangeiras ainda não conseguiram fazer a diferença na entrada de rede minastenista neste começo de temporada. O treinador, entretanto, acredita na evolução da dupla.

“É um time diferente. No ano passado a equipe jogava muito com a Natália e a Gabi nas pontas, que são duas atletas de primeiro nível. Nesse ano, temos a experiência da levantadora Macris e da líbero Leia. Sem falar na Carol Gattaz e na Thaísa, duas centrais muito fortes e espertas. E temos na entrada de rede duas jogadoras novas e com enorme potencial de crescimento”, observou Nicola Negro.

Equipe passou por um processo de reestruturação nesta temporada com a saída de peças importantes

Adotando um discurso otimista, porém, realista, o técnico disse que essa será a edição mais dura do campeonato. “Claro que vamos para a China com a intenção de fazer o máximo e alcançar o melhor resultado possível. Mas, honestamente, acho que chegar ao pódio esse ano será mais difícil do que na temporada passada porque o nível do Mundial será alto como nunca visto antes”, ponderou.

“Serão oito times representando as quatro melhores ligas do mundo: Itália, Turquia, Brasil e China. Acredito que o Conegliano chega como favorito ao lado dos dois times turcos e do chinês Tianjin, que é uma equipe que se reforçou também com algumas jogadoras da seleção chinesa”, acrescentou.

O jogo de estreia do Minas será na mesma terça-feira (3) contra o Guangdong Evergrande, que tem no plantel atletas mundialmente conhecidas, como a russa Tatiana Kosheleva, ex-Sesc-RJ, e a búlgara Dobriana Rabadzhieva.

*Colaborou Janaina Faustino

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Coreia vence e destrói meta do Brasil chegar ao pódio na Copa do Mundo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/28/coreia-vence-e-destroi-meta-do-brasil-chegar-ao-podio-na-copa-do-mundo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/28/coreia-vence-e-destroi-meta-do-brasil-chegar-ao-podio-na-copa-do-mundo/#respond Sat, 28 Sep 2019 04:11:40 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18509

Seleção feminina enfrentou a Coreia do Sul nesta sexta-feira (27) (Fotos: Divulgação/FIVB)

Nesta sexta-feira (27), a seleção brasileira feminina de vôlei deu adeus ao bronze na Copa do Mundo do Japão. Vindo de três triunfos consecutivos – o último foi contra Camarões -, a equipe de José Roberto Guimarães, com um desempenho ruim especialmente no passe, perdeu para as sul-coreanas por 3 a 1 (25-23, 18-25, 25-20 e 25-21) na cidade de Osaka.

Deste modo, com o novo revés – o quarto na competição – e a vitória da Rússia, que bateu o Quênia em sets diretos na madrugada deste sábado (28), com parciais de 25-16, 25-21 e 25-22, o Brasil chega ao fim do torneio sem nenhuma medalha. A oposta Nataliya Goncharova foi a maior pontuadora do cotejo com 25 acertos.

Já a China venceu a Sérvia também por 3 a 0 (25-14, 25-21 e 25-16) e levou o quinto título da Copa do Mundo com uma rodada de antecedência, superando Cuba, que segue com 4 ouros. Ting Zhu foi o destaque do jogo com 18 bolas no chão.

Em relação ao jogo do Brasil contra a Coreia do Sul, diferentemente do confronto contra Camarões, o técnico Zé Roberto optou por iniciar a partida com a central Bia e a líbero Leia. O restante da base permaneceu o mesmo com Mara, Macris, Amanda – que tem se revezado com Drussyla no torneio -, Gabi e Lorenne. A meio de rede Fabiana, a levantadora Roberta e a oposta Sheilla também entraram no jogo.

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As comandadas de Stefano Lavarini, treinador italiano que ganhou tudo na última temporada com o Itambé Minas, fizeram um primeiro set bastante equilibrado contra as brasileiras, já indicando o que viria pela frente. A partir de metade da parcial, elas abriram uma margem no placar, apostando em um saque que desajustou a recepção verde e amarela. O bloqueio sul-coreano também foi mais eficiente, tocando na maioria das bolas.

Do outro lado da quadra, o Brasil esteve inoperante no saque, facilitando a distribuição da jovem armadora Dayeong Lee. A virada de bola e o aproveitamento nos contra-ataques também custaram a engrenar nesta primeira parcial. O septeto brasileiro ainda diminuiu a diferença de 24 a 19 na reta final, mas um erro no serviço da armadora Macris deu a vitória às rivais no set (ao total, foram 6 falhas das bicampeãs olímpicas contra 3 do adversário).

No jogo de paciência, velocidade e muito volume tão característicos da escola asiática, a seleção retornou mais agressiva tanto no saque quanto no ataque. E foi justamente o bom rendimento no serviço e nas ações ofensivas que determinou o empate no duelo. A ponta Drussyla entrou na partida no lugar de Amanda e esteve bem mais efetiva no sideout, variando os golpes e quebrando a estrutura de defesa adversária. A Coreia do Sul, por outro lado, sentiu o crescimento brasileiro e não manteve o nível da primeira etapa. Além disso, passou a errar muito mais – foram 7 falhas na somente na segunda parcial.

Time de José Roberto sofreu a quarta derrota na Copa do Mundo

O saque asiático, entretanto, voltou a incomodar muito o passe brasileiro no terceiro e no quarto sets. E foi através deste fundamento que as sul-coreanas mudaram completamente o rumo do confronto – os 7 aces marcados evidenciam a superioridade do rival. Desestabilizada e desconcentrada, a seleção precisou se virar no ataque especialmente com as bolas altas pelas extremidades com Gabi e Drussyla – que, mal na recepção, acabou cedendo outra vez o lugar à Amanda no último set – na entrada e Lorenne na saída.

Desta maneira, as falhas na recepção e nas tomadas de decisão nas ações ofensivas – além do bloqueio ineficaz – acabaram fazendo toda a diferença, propiciando a vitória da equipe do técnico Lavarini, que viu seu time crescer ainda mais em confiança, no volume de jogo e no ataque – tanto que os times terminaram a partida empatados em 65 pontos no sideout.

Os nomes do jogo foram a ponta Koung Kim, maior estrela do time, com 25 acertos, e sua colega de posição Jaeyeong Lee, que marcou 20 vezes. Pelo lado brasileiro, as maiores pontuadoras foram Lorenne e Gabi, que tiveram 23 e 14 acertos. As brasileiras voltam à quadra na madrugada deste domingo (29), às 2h, apenas para cumprir tabela contra a seleção russa.

*Atualizado às 7h49

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Com sistema defensivo e bloqueio fortes, seleção feminina bate o Japão http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/24/com-sistema-defensivo-e-bloqueio-fortes-selecao-feminina-bate-o-japao/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/24/com-sistema-defensivo-e-bloqueio-fortes-selecao-feminina-bate-o-japao/#respond Tue, 24 Sep 2019 12:11:45 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18467

Brasileiras e japonesas se enfrentaram nesta terça-feira (24) (Fotos: Divulgação/FIVB)

Em jogo válido pela oitava rodada, a seleção brasileira feminina de vôlei alcançou a sua quinta vitória na Copa do Mundo. Na manhã desta terça-feira (24), o time voltou a fazer uma boa apresentação e superou as donas da casa em sets diretos, com parciais de 14-25, 21-25 e 23-25, em Sapporo, no Japão.

No jogo de paciência em que as bolas sempre custam a cair no lado japonês, ambas as equipes se alternaram na liderança do marcador no começo da primeira parcial. Para este confronto, o técnico José Roberto Guimarães optou por uma formação com as centrais Mara e Fabiana como titulares. E a bicampeã olímpica se saiu muito bem como o desafogo da levantadora Macris nas bolas aceleradas pelo meio. Ao total, ela fez 7 pontos somente neste set.

Destaque, ainda, para o bloqueio, que não se converteu em muitos pontos diretos, mas amorteceu várias bolas, e para a defesa, que novamente esteve inspirada. Além disso, jogando solto, com bom volume e uma linha de passe estável, o Brasil se beneficiou dos erros japoneses de saque e de ataque – foram 6 contra apenas 1 nesta etapa.

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A equipe verde e amarela não retornou com a mesma concentração para o segundo set. As falhas na recepção voltaram a aparecer e o saque também perdeu em efetividade. Com isso, sem o passe nas mãos, a armadora Macris começou a acionar pouco as bolas rápidas pelo meio, jogando mais pelas pontas.

As nipônicas, por outro lado, com o seu jogo habitualmente veloz e o apoio da sua barulhenta torcida, passaram a jogar com mais regularidade, crescendo na virada de bola e nos contra-ataques. Apesar da queda no rendimento, o Brasil assumiu a dianteira no marcador e conseguiu abrir 2 a 0 no momento em que segurou mais o passe e voltou a utilizar as bolas rápidas de meio. O bloqueio também fez a diferença a favor das brasileiras – foram 11 acertos do time de Zé Roberto contra 5 do oponente no total.

A bicampeã olímpica Fabiana foi um dos destaques do cotejo

Na parcial mais tensa e equilibrada do duelo, o septeto brasileiro precisou correr praticamente todo o tempo atrás do time asiático no placar. Com mais dificuldades no sideout – destaque negativo para a ponteira Drussyla, que entrou no segundo set no lugar de Amanda e teve uma atuação discreta – e baixo aproveitamento dos contra-ataques, a seleção fechou a partida ao se valer da ótima performance de Leia na defesa e das falhas do rival na reta final do set (foram 18 pontos cedidos em erros ao Brasil contra apenas 9 das adversárias).

A maior pontuadora do jogo foi, mais uma vez, Gabi. A ponteira teve 16 acertos, seguida de Lorenne, que contribuiu com 15 bolas no chão. Em um jogo bem distribuído, Fabiana apareceu logo com 12. A meio de rede Mara, que tem se destacado na competição, apareceu pouco, anotando apenas 6. O Brasil volta à quadra na sexta-feira (27) para enfrentar a seleção camaronesa às 2h, em Osaka.

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Saque desequilibra e seleção feminina vence as dominicanas na Copa do Mundo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/23/saque-desequilibra-e-selecao-feminina-vence-as-dominicanas-na-copa-do-mundo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/23/saque-desequilibra-e-selecao-feminina-vence-as-dominicanas-na-copa-do-mundo/#respond Mon, 23 Sep 2019 05:40:55 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18450

As brasileiras enfrentaram as dominicanas na madrugada desta segunda-feira (Fotos: Divulgação/FIVB)

Sem chances de título e vindo de dois revezes consecutivos para Estados Unidos e China na Copa do Mundo do Japão, a seleção brasileira feminina de vôlei passou por um teste de fogo na madrugada desta segunda-feira (23), na cidade de Sapporo. Em um duelo direto por posições na tabela, o time de José Roberto Guimarães, então sexto colocado, enfrentou a República Dominicana, equipe que entrou em quadra ocupando o sétimo lugar.

E, assim como no jogo da Liga das Nações, em que derrotou o Brasil pela primeira vez em competições oficiais por 3 a 1, e no confronto no torneio Pré-Olímpico, quando quase conseguiu a classificação para os Jogos de Tóquio em pleno Sabiazinho, em Uberlândia (MG), as dominicanas voltaram a dar trabalho. Desta vez, contudo, as brasileiras mantiveram o mesmo nível de atuação apresentado contra as chinesas e venceram por 3 sets a 1 (16-25, 25-23, 19-25 e 22-25), tirando proveito principalmente da fragilidade rival no passe. Foi o quarto triunfo verde e amarelo nesta Copa do Mundo.

Depois de um início de partida equilibrado, a seleção brasileira conseguiu abrir ampla vantagem no primeiro set a partir da inversão 5-1 com a entrada da levantadora Roberta e da oposta Sheilla (ambas substituíram Macris e Lorenne). Com bom volume de jogo e uma estratégia de saque variado, o time causou sérios problemas à inconstante recepção caribenha, que não funcionou da forma mais adequada com a ponta Priscila Rivera e a líbero Larysmer Martinez, que está atuando na competição no lugar de Brenda Castillo. Assim, em dificuldades no passe, as atuais campeãs pan-americanas também cometeram erros de ataque e saque que colaboraram para a vitória brasileira na primeira etapa.

Com 21 acertos, Gabi foi a maior pontuadora do jogo

A partida, no entanto, mudou de figura a partir da segunda parcial. Mais concentradas, as dominicanas endureceram o jogo, atuando de igual para igual até o final do set. Lideradas pelo brasileiro Marcos Kwiek, elas usaram a mesma estratégia de saque das rivais, incomodando a linha de passe brasileira, que apresentou falhas importantes com Gabi e Amanda. Em um set disputado, com ralis eletrizantes – a líbero Leia novamente se sobressaiu com ótimas defesas -, e decidido no detalhe, acabou vencendo quem aproveitou melhor os contra-ataques.

Já a terceira parcial foi novamente marcada pelo desequilíbrio dominicano. A equipe voltou a pecar no passe (ao total, foram 4 aces do Brasil contra apenas 1 do rival) e cometeu falhas significativas, principalmente no serviço e no sideout. A seleção brasileira, em contrapartida, permaneceu aguerrida em quadra, arrumou a recepção e manteve a virada de bola regular – ainda que concentrada nas extremidades com Gabi na entrada e Lorenne pela saída.

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Na última parcial, novamente parelha, ambos os times demonstraram alguma fragilidade na recepção, mas os erros das comandadas de Kwiek – tanto no saque quanto na virada de bola – acabaram pesando bastante para o desfecho da partida a favor do Brasil. No total, foram 26 pontos dados em falhas contra 17 das brasileiras.

A maior pontuadora do jogo foi a ponteira Gabi com 21 acertos, seguida por Lorenne, que fez 18. No lado adversário, Brayelin Martinez e Bethania De La Cruz se destacaram com 19 e 18 bolas no chão, respectivamente.

Com o triunfo, a seleção somou 12 pontos e, com os demais resultados do dia, permaneceu na sexta posição. O próximo compromisso das brasileiras será contra as donas da casa nesta terça-feira (24), às 7h20. As japonesas ocupam agora a sétima colocação na competição, contabilizando três vitórias e quatro derrotas.

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Seleção feminina se reabilita e passa pelo Quênia na Copa do Mundo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/18/selecao-feminina-se-reabilita-e-passa-pelo-quenia-na-copa-do-mundo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/18/selecao-feminina-se-reabilita-e-passa-pelo-quenia-na-copa-do-mundo/#respond Wed, 18 Sep 2019 10:31:15 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18397

Nesta quarta-feira (18), as comandadas de Zé Roberto somaram mais 3 pontos na competição com a vitória diante do Quênia (Foto: Divulgação/FIVB)

Depois do tropeço diante da Holanda na terceira rodada da Copa do Mundo, a seleção brasileira feminina de vôlei se recuperou. Como esperado, venceu o Quênia, lanterna da competição, em sets diretos (parciais de 20-25, 17-25 e 14-25) no duelo realizado em Hamamatsu, no Japão, na manhã desta quarta-feira (18). Foi o terceiro triunfo das comandadas de José Roberto Guimarães no torneio.

A seleção brasileira, contudo, não encontrou a facilidade imaginada logo no começo do confronto, já que as quenianas ofereceram bastante resistência no primeiro set. Este equilíbrio ficou escancarado no sideout – ao total, o time de Zé Roberto teve 16 acertos no ataque contra 15 do adversário. Ainda oscilando na recepção e com baixo aproveitamento no bloqueio (marcou apenas 1 ponto no fundamento), o time verde e amarelo acabou se beneficiando pelo excesso de falhas  do fraco conjunto africano – foram 7 erros contra 3 do Brasil nesta parcial.

O jogo permaneceu parelho no início da segunda etapa, mas a seleção melhorou especialmente na linha de passe, o que favoreceu a distribuição mais igualitária da levantadora Macris e, a partir da inversão 5-1, de Roberta, que seguiu como titular com bom desempenho. Assim, variando mais as jogadas, o Brasil cresceu de produção, chegando a abrir 20-12, e o time conseguiu conjugar com mais eficiência a relação bloqueio-defesa.

Ouça no Voleicast: Seleção masculina sofre para manter hegemonia regional

– No sexto episódio do Voleicast: Seleção feminina vence o Sul-Americano de vôlei

O técnico Zé Roberto aproveitou para dar ritmo a outras atletas, como as centrais Carol e Mara, que substituíram Fabiana e Bia, além da experiente Sheilla, que assumiu a saída de rede no lugar de Lorenne. A ponteira Gabi Cândido também foi testada. Com esta formação, a seleção deslanchou na terceira e última parcial, contando também com a performance consistente de Roberta na armação – principalmente com as bolas rápidas de meio – e com o aproveitamento regular da central Mara.

A meio de rede entrou no confronto na segunda parcial e terminou como a maior pontuadora com 14 acertos, seguida da ponta Amanda, que colocou 12 bolas no chão.

A próxima partida da seleção brasileira será contra a equipe norte-americana, atual bicampeã da Liga das Nações, que superou o time holandês nesta rodada por 3 a 0, com parciais de 25-23, 25-18 e 25-19. O jogo está programado para esta quinta-feira (19) às 6h (horário de Brasília).

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Contra time B da Sérvia, Brasil estreia com vitória na Copa do Mundo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/14/brasil-servia-copa-do-mundo-feminina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/14/brasil-servia-copa-do-mundo-feminina/#respond Sat, 14 Sep 2019 10:22:09 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18324

Oposta Lorenne executa ataque na estreia do Brasil na Copa do Mundo (Foto: Divulgação/FIVB)

A seleção brasileira feminina de vôlei teve muitas dificuldades, mas estreou na Copa do Mundo neste sábado (14) com uma vitória de 3 sets a 2 sobre a Sérvia. A partida, realizada na cidade japonesa de Hamamatsu, terminou com parciais de 25-20, 23-25, 25-18, 22-25 e 15-12.

Atual campeã mundial e vencedora dos dois últimos Campeonatos Europeus (inclusive a edição 2019, encerrada no domingo passado), a seleção do Leste Europeu foi ao Oriente sem suas principais jogadoras, caso da oposta Tijana Boskovic, da ponteira Brankica Mihajlovic e da levantadora Maja Ognjenovic, que ganharam um período de descanso. Nem o técnico Zoran Terzic viajou, deixando o comando do grupo para o assistente Aleksandar Vladisavljev.

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O próprio Brasil também tem desfalques importantes, como a ponteira Natália e a oposta Tandara. Por outro lado, a equipe verde-amarela conta com reforços como a central Fabiana e a oposta Sheilla, que voltam à seleção após um hiato de três anos no qual preferiram se dedicar à vida pessoal – a meio-de-rede, inclusive, foi titular e acabou a partida como um dos destaques (16 pontos), mostrando estar recuperada de uma fascite plantar no pé direito.

A despeito dos desfalques, a Sérvia ofereceu muita resistência ao Brasil a partir do segundo set, quando o agressivo saque característico da equipe começou a entrar. Destaque ainda para as boas atuações da líbero Teodora Pusic e da oposta Ana Bjelica, que vai defender o Vôlei Osasco-Audax na volta da temporada de clubes – a atacante, inclusive, foi a maior pontuadora do jogo, com 24 pontos.

As brasileiras, por sua vez, mostraram um importante poder de reação quando jogaram atrás no placar, chegando perto de buscar o resultado após um segundo set repleto de falhas na recepção, conseguindo a virada depois de ter 8-11 de desvantagem na terceira parcial e também no tie-break. O bloqueio esteve bem de uma maneira geral, mas o saque não entrou como deveria e o ataque oscilou muito em todas as posições, assim como a defesa, que deixou cair diversas bolas que poderiam virar contra-ataques.

Como exemplo de tantos altos e baixos, no tie-break o Brasil começou de forma arrasadora, abrindo 4 a 0, mas o que parecia ser um set tranquilo quase se complicou, com a Sérvia passando à frente no placar. No fim, uma sequência de ataques de Lorenne (maior pontuadora brasileira, com 23 pontos) foi fundamental para que a equipe verde-amarela retomasse a dianteira e vencesse o jogo.

A seleção feminina volta à quadra às 5h da manhã (horário de Brasília) deste domingo (15) para um duelo regional contra a Argentina, que tomou um 3 a 0 da Holanda em sua estreia na competição. Na Copa do Mundo, todos os times enfrentam todos os times e quem somar mais pontos fica com o título.

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Seleção feminina vence a Colômbia e mantém supremacia sul-americana http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/01/selecao-feminina-vence-a-colombia-e-mantem-supremacia-sul-americana/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/01/selecao-feminina-vence-a-colombia-e-mantem-supremacia-sul-americana/#respond Mon, 02 Sep 2019 01:34:15 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18224

Seleção feminina ganhou o 13o título seguido (Foto: Beto Doloriert/CSV)

A seleção brasileira feminina de vôlei fez o dever de casa e manteve a hegemonia na América do Sul. Na noite deste domingo (1º), a equipe se sagrou campeã pela 21ª vez (a 13ª consecutiva) do Campeonato Sul-Americano ao superar a equipe colombiana em sets diretos na cidade peruana de Cajamarca. As parciais foram de 22-25, 23-25 e 20-25. O Brasil obteve cinco vitórias em cinco jogos em toda a competição, perdendo apenas um set para a Argentina.

A decisão acabou ganhando ares de revanche para as duas equipes. Na última edição do torneio, em 2017, o Brasil ficou com o troféu ao derrotar as comandadas do técnico brasileiro Antonio Rizola em casa, na cidade de Cali, por 3 a 0. Já para o time de José Roberto Guimarães, o confronto representou uma chance de recuperação, uma vez que as seleções se encontraram nos Jogos Pan-Americanos de Lima, há cerca de duas semanas, e o septeto nacional levou a pior.

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Com um grupo alternativo que incluía jovens jogadoras com pouca ou nenhuma experiência na equipe adulta, como as ponteiras Maira – que também atuou neste Sul-Americano – e Lana, entre outras, o Brasil foi batido naquela semifinal do Pan por 3 a 2, de virada (vale lembrar que logo em seguida as brasileiras foram superadas pelas argentinas na disputa do bronze e deixaram o Pan sem medalha). Apesar do revés por 3 a 1 para as dominicanas na final, as colombianas saíram da competição continental com uma medalha histórica e até então inédita para o país.

Desta vez, contudo, foi diferente. Com a volta das veteranas Sheilla e Fabiana, o time ainda contou com algumas atletas que foram convocadas, mas não estiveram presentes nas primeiras competições da temporada, entre elas as pontas Drussyla e Gabi Cândido. Assim, o treinador aproveitou o torneio para fazer alguns testes visando a Olimpíada de Tóquio do ano que vem. O Peru completou o pódio do torneio Sul-Americano ao bater a Argentina por 3 sets a 2 (25-19, 26-24, 17-25, 19-25, 16-14).

O próximo compromisso do Brasil será a Copa do Mundo, que ocorrerá entre os dias 14 e 29 de setembro no Japão. Embora não seja mais classificatória para a Olimpíada, a competição é importante por contar pontos para o ranking a partir do qual serão definidas as chaves dos Jogos de Tóquio no ano que vem.

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Voleicast: Brasil supera expectativas e é prata na Liga das Nações feminina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/08/voleicast-brasil-supera-expectativas-e-e-prata-na-liga-das-nacoes-feminina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/08/voleicast-brasil-supera-expectativas-e-e-prata-na-liga-das-nacoes-feminina/#respond Mon, 08 Jul 2019 09:00:04 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17599

Segundo lugar foi o primeiro pódio do Brasil na história da Liga das Nações (Foto: Divulgação/FIVB)

A campanha na fase classificatória foi oscilante e gerou críticas da torcida, mas na reta final da Liga das Nações a seleção brasileira feminina de vôlei apresentou seu melhor momento na temporada e ficou com a medalha de prata, perdendo a grande final para os Estados Unidos apenas no tie-break. Neste terceiro episódio do Voleicast, as jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino, do Saída de Rede, blog de vôlei do UOL, analisam o resultado e falam sobre os pontos positivos e negativos da equipe. Ah, e não esquecemos do Mundial de vôlei de praia!

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