Lorenne – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Zé Roberto: “O Paulista foi um dos títulos mais importantes da minha vida” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/13/ze-roberto-o-paulista-foi-um-dos-titulos-mais-importantes-da-minha-vida/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/13/ze-roberto-o-paulista-foi-um-dos-titulos-mais-importantes-da-minha-vida/#respond Wed, 13 Nov 2019 09:00:10 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19067

Zé Roberto exibe a taça obtida com o título paulista de 2019 (Fotos: Rubens Chiri/São Paulo FC.net)

O que significa um título de Campeonato Paulista para quem tem três medalhas de ouro olímpicas no currículo? No caso de José Roberto Guimarães, muito. Em entrevista ao Saída de Rede, o treinador da seleção brasileira feminina de vôlei disse que a vitória no torneio estadual na última sexta-feira (8) com a jovem equipe do São Paulo/Barueri foi um dos pontos altos de sua carreira por conta das circunstâncias vividas.

“Foi uma das conquistas mais importantes da minha vida”, afirmou o treinador, que comandou um grupo com média de idade de 20,7 anos responsável por superar forças do voleibol nacional como o Sesi Vôlei Bauru e o Osasco-Audax. “Toda a comissão técnica trabalhou muito e as jogadoras acreditaram nisso. Foi muito legal essa energia que se viu dentro de quadra, o que elas conseguiram mostrar de voleibol”, complementou.

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Segundo Zé Roberto, o time já vinha treinando bem desde as quartas-de-final da competição contra o São Cristóvão Saúde/São Caetano, especialmente no sistema defensivo. Mesmo a derrota em casa por 3 a 0 diante do Bauru na partida de ida da semi foi vista com bons olhos, dadas as parciais apertadas do confronto: 25-23, 25-22 e 25-22. “Era uma questão de ajustar algumas coisas e treinar um pouco mais alguns detalhes em cima da parte de posicionamento”, explicou o treinador.

Ainda assim, Zé Roberto admite, a expectativa para o duelo de volta, no interior paulista, era apenas complicar a vida do rival. “Na cabeça da comissão técnica, se a gente mantivesse isso e alguma jogadora conseguisse ajudar a Lorenne, que estava sobrecarregada, a Juma teria condição de distribuir melhor o jogo e faríamos uma boa partida. Mas, para ser sincero, eu não imaginava que a gente pudesse ganhar o jogo em Bauru. Achava que a poderíamos fazer uma boa partida, mas não vencer por 4 a 0 (3 a 0 no tempo normal e o Golden Set). A verdade é essa”, reconheceu.

Alcançado este feito, havia outro grande desafio na final: o Osasco-Audax, time que fora uma pedra no caminho de Barueri nos dois anos anteriores, quando a equipe pôde contar com orçamento maior e jogadoras mais famosas. “A gente sempre esteve próximo, mas nunca conseguia tirá-las de uma competição grande. Com aquele ginásio lotado em Osasco, composto por uma torcida que faz a diferença, pensei: será que elas (as atletas de Barueri) vão aguentar a pressão? Estava muito apreensivo, mas também tranquilo, no sentido de “aconteça o que acontecer”. Era um momento especial e essas jogadoras tinham que aproveitar. Acho que elas não vão esquecer nunca mais”, celebrou.

Apesar do bom momento, técnico não pensa em grandes resultados na Superliga, mas sim na evolução das atletas

OTIMISMO NO FUTURO E CAUTELA NA SUPERLIGA

A despeito do excelente e inesperado resultado no Campeonato Paulista, Zé Roberto mantém a cautela quando o assunto é a Superliga. Na visão dele, é improvável que o feito se repita na principal competição de clubes do país.

“Temos que ter os pés no chão. A Superliga é um campeonato longo e agora foram duas semanas onde o time teve um pico. Queremos tentar nos classificar entre os oito que jogarão os playoffs, o que não vai ser fácil. Há cinco times mais fortes (em ordem alfabética: Minas, Osasco, Praia, Rio e Sesi) e não vejo a gente na frente deles. Barueri, Curitiba, Flamengo, Fluminense, Pinheiros e São Caetano vão brigar pelas outras três vagas e tudo pode acontecer”, analisou.

As dificuldades, avalia o técnico, estarão também na própria equipe de Barueri. “Acho que vamos oscilar muito e veremos qual o comportamento depois desta vitória. Tem que manter os pés no chão, não podemos sobrecarregar a Lorenne e distribuir mais o jogo. Vai ser difícil e sofrido até o fim”, comentou o treinador. “O grande legado é que essas jogadoras evoluam e cresçam”, afirmou.

Isso, porém, não significa que Zé Roberto não confie no potencial de sua comandadas. “Durante todos esses anos eu tenho falado muito da base porque acredito nisso. Já havia dito que nesses times do Brasil que foram sexto colocados no Mundial sub-20 e terceiro no Mundial sub-18, havia algumas jogadoras interessantes. Há uma juventude aí para (as Olimpíadas de) 2024 e 2028 sendo trabalhada e que vai representar bem o Brasil”, garantiu.

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Título do Barueri é a melhor notícia recente do vôlei feminino brasileiro http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/09/titulo-do-barueri-e-a-melhor-noticia-recente-do-volei-feminino-brasileiro/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/09/titulo-do-barueri-e-a-melhor-noticia-recente-do-volei-feminino-brasileiro/#respond Sat, 09 Nov 2019 15:41:08 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19042

Jovem equipe do São Paulo/Barueri passou pelos favoritos Sesi Bauru e Vôlei Osasco-Audax para faturar o Campeonato Paulista (Fotos: Rubens Chiri/São Paulo FC.net)

Em tempos conturbados não só para a seleção brasileira feminina adulta como também para as categorias de base do país de uma maneira geral, o histórico título do São Paulo/Barueri no Campeonato Paulista é uma daquelas notícias para encher o fã de vôlei de esperanças. Com um elenco cuja média de idade é de 20,7 anos, a equipe da Grande São Paulo mostrou, nas últimas duas semanas, que há material humano de qualidade para os ciclos olímpicos que virão após Tóquio-2020.

Bastar ter alguém que saiba trabalhá-lo. E José Roberto Guimarães resolveu assumir esta missão, ao lado de uma comissão técnica experiente, com nomes como o auxiliar Wagner Coppini e o médico Julio Nardelli. Prestes a se despedir da seleção brasileira feminina, equipe que dirige desde 2003 (ano em que todas suas comandadas em Barueri eram crianças), o treinador soube fazer “do limão uma limonada”, transformando a queda no orçamento do time, que impediu a manutenção e a contratação de grandes estrelas, em uma oportunidade para jovens talentos ganharem experiência.

O que está sendo feito em Barueri guarda semelhanças com o que ocorreu com o Club Itália, time italiano criado pelo prestigiado técnico Julio Velasco em 1998 justamente com o objetivo de “dar rodagem” às jogadoras mais novas, que, em geral, tendem a ficar no banco de reservas em seus primeiros anos como profissionais. No projeto formaram-se nomes como Paola Egonu, Ofelia Malinov, Cristina Chirichella, Anna Danesi e Elena Pietrini, todas vice-campeãs mundiais com a Itália no ano passado.

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É verdade que a estrutura dos projetos são distintas: aqui não há, por exemplo, o apoio institucional da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) como o dado pela Fipav (Federação Italiana de Vôlei); tampouco há alguma garantia que Barueri não passará por apuros financeiros que comprometam a manutenção do projeto nos próximos anos. Ainda assim, é bom ver nomes como a própria Lorenne, a ponteira Tai Santos, a meio Mayany e a líbero Nyeme, entre outras, jogando toda semana contra times teoricamente mais fortes e elencos estrelados.

“Este título é muito importante para mim. Fiquei dois anos parada em Osasco, sem chance de jogar, e agora estou tendo oportunidade. Agradeço muito às meninas, ao Zé Roberto, a toda comissão técnica que me dá todo o apoio para fazer o meu trabalho. Esse espírito que mostramos hoje, onde conseguimos vencer nos divertindo em quadra, sem pressão, é a marca do nosso time. Nossa equipe é muito nova e conseguimos jogar sem pressão. Não desistimos nunca, fomos em todas as bolas sem cansar”, afirmou a oposta Lorenne, 23 anos e que já havia sido uma grata surpresa na temporada de seleções.

Jogadoras do São Paulo pareciam não acreditar no que fizeram

Zé Roberto, por sua vez, não escondeu a euforia com a conquista. “Se a gente chegasse na semi, já seria um resultado muito importante. Tínhamos perdido em casa para o Bauru por 3 a 0, mas com placares muito próximos. Para avançar à final, teríamos que ganhar duas vezes, no jogo e no Golden Set. E mesmo enfrentando o time que fez a melhor campanha no Paulista, vencemos por 3 a 0 e também o set desempate, na casa delas. Um time com jogadoras jovens, com 50% do elenco que ainda atua na nossa base, um feito destes diante do Sesi, candidato a ser campeão da Superliga, é histórico. Aí, conseguimos bater o Osasco em casa por 3 a 0 e aqui saímos perdendo por 2 a 0 e conseguimos a virada, onde acontece outro milagre, vencemos o quinto set e ganhamos o Campeonato Paulista na casa delas, acredite se quiser”, comemorou.

Importante também não criar grandes expectativas sobre o São Paulo: como todo time jovem, é esperado que ocorram altos e baixos ao longo da Superliga feminina, que começa já na terça-feira (12). A meta inicial de ficar entre os oito melhores colocados na fase classificatória para avançar aos playoffs deve ser mantida. O que vier daí pra frente se somará ao lucro que a equipe já conquistou neste início de temporada. Mais importante que resultados é que essas jogadoras sigam em evolução constante, para que a conquista do Paulista não se transforme na única grande conquista da carreira de cada uma delas.

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Em duelo histórico, São Paulo bate Osasco e ganha inédito título paulista http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/09/em-duelo-historico-sao-paulo-bate-osasco-e-ganha-inedito-titulo-paulista/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/09/em-duelo-historico-sao-paulo-bate-osasco-e-ganha-inedito-titulo-paulista/#respond Sat, 09 Nov 2019 03:04:21 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19026

Equipe do São Paulo conquistou título inédito (Fotos: Rubiens Chiri/São Paulo FC)

Foi um jogo digno de uma grande final. Em uma batalha duríssima travada no ginásio José Liberatti, em Osasco (SP), o São Paulo Barueri, jovem equipe comandada por José Roberto Guimarães – técnico da seleção brasileira feminina de vôlei -, fez história e bateu o rival em casa, em uma virada espetacular, conquistando o título do Campeonato Paulista pela primeira vez.

A equipe já havia demonstrado seu enorme potencial na competição ao vencer o até então favorito (e campeão) Sesi Bauru, em Bauru, em uma semifinal arrepiante. Não satisfeito, o time de Zé Roberto desafiou e derrotou em sets diretos mais um “grande”, o tradicional Osasco Audax, no jogo de ida da final, disputado em Barueri, na última quarta-feira (6). Acreditando que seria possível, o time voltou a vencer o adversário com autoridade, garantindo o troféu inédito. O placar foi de 3 a 2, com parciais de 25-22, 25-20, 24-26, 22-25 e 11-15.

Em um primeiro set já emocionante e disputado ponto a ponto, a inexperiente equipe do São Paulo não demonstrou o esperado nervosismo diante da barulhenta e apaixonada torcida de Osasco. O tricolor paulista jogou de igual para igual com o adversário, apresentando um bom volume de jogo e uma recepção bastante estável.

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O time de Luizomar de Moura, por outro lado, cometeu muitos erros – 11 no total contra 6 do rival -, mas acabou largando na frente no confronto se valendo da eficiência no bloqueio, que tocou em várias bolas, e da cubana Casanova, jogadora que foi o desafogo da levantadora Roberta na saída de rede ao anotar 8 pontos somente nesta parcial.

O bloqueio osasquense continuou perturbando o time de Zé Roberto na sequência da partida. Com muitas dificuldades na virada de bola, especialmente pela entrada de rede com Tainara e Maira, a equipe visitante também caiu no aproveitamento dos contra-ataques e se perdeu completamente na metade do segundo set, deixando o oponente abrir 17 a 7, a maior vantagem construída até então no jogo.

Apesar do atropelamento na segunda parcial, cabe ressaltar o trabalho realizado pelo sistema defensivo de Barueri, que subiu bolas importantes principalmente com a promissora líbero Nyeme. As comandadas de Zé Roberto ainda ensaiaram uma reação no set, sobretudo através da variação do saque e das boas combinações da armadora Juma com a meio de rede Mayany. Contudo, Osasco não deu chance ao azar e ampliou a vantagem com um erro da ponteira Maira.

Depois de ter sido dominado pelo oponente no set anterior, o São Paulo retornou melhor para o jogo. Desestabilizando a linha de recepção da equipe mandante com um saque acelerado – vale o destaque para a passagem da levantadora Juma pelo serviço –, o time cresceu no sideout e colocou uma diferença de 6 pontos na terceira parcial (12 a 6). O bloqueio tricolor, até então praticamente desaparecido na partida, também passou a funcionar a contento.

Tricolor paulista fez um grande jogo coletivo

O caldeirão do Liberatti, entretanto, voltou a ferver quando as donas da casa se recuperaram e empataram o jogo em 16 a 16. Com excelentes ralis, a parcial seguiu parelha até o fim. O São Paulo, no entanto, estabelecendo boa relação entre o bloqueio, em crescimento, e a defesa, acabou fazendo 2 a 1 no confronto.

Com personalidade, o jovem time do São Paulo não perdeu o foco na etapa subsequente. Enquanto o saque de Osasco teve uma queda significativa, o adversário passou a fazer pressão no fundamento, atrapalhando a distribuição da levantadora Pri Heldes, que substituiu Roberta. O ataque também se sobressaiu principalmente com a oposta Lorenne, que, assim como a colega Casanova, fez excelente partida, virando bolas difíceis. E foi justamente com um ataque de sua principal atacante na saída de rede que Barueri deixou tudo igual no placar.

Em um tie-break de tirar o fôlego, o São Paulo sacramentou a virada contando com o brilho de Lorenne. Assumindo a responsabilidade no ataque em momentos delicados da parcial, a jogadora, muito bem acionada pela armadora Juma, que também fez um ótimo jogo, se agigantou e praticamente decidiu a partida a favor de Barueri. Assim, com uma excepcional atuação coletiva, a equipe derrubou Osasco, evitando a conquista do 15o estadual da equipe.

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Virada incrível do São Paulo é uma das grandes vitórias de Zé Roberto http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/03/virada-incrivel-do-sao-paulo-e-uma-das-grandes-vitorias-de-ze-roberto/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/03/virada-incrivel-do-sao-paulo-e-uma-das-grandes-vitorias-de-ze-roberto/#respond Sun, 03 Nov 2019 20:54:50 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18958

Sem o mesmo orçamento dos adversários, Zé Roberto montou um elenco com atletas da nova geração (Fotos: Rubens Chiri/São Paulo FC.net)

O segundo jogo da semifinal do Campeonato Paulista de vôlei feminino, entre Sesi Bauru e São Paulo/Barueri parecia mera formalidade: vindo de um 3 a 0 na primeira partida, com uma campanha bem melhor ao longo da disputa e um orçamento superior do das adversárias, o time do interior era franco favorito para chegar à grande decisão. Mas, numa daquelas histórias que o esporte é capaz de nos proporcionar, o time de José Roberto Guimarães fez uma partida incrível e, depois de devolver o 3 a 0 (25-19, 25-19 e 25-20), faturou o Golden Set por 25-16 para sacramentar a zebra.

Foi, sem dúvida alguma, um dos maiores jogos da carreira do experiente técnico, que também dirige a seleção brasileira feminina. O feito se torna ainda mais brilhante quando se leva em conta que o São Paulo é formado por jogadoras jovens, as quais, espera-se, serão o futuro do voleibol nacional. Neste jogo, em especial, destacou-se a linha de passe, através da líbero Nyeme e da ponteira Maira, permitindo que a levantadora Juma acionasse com qualidade a oposta Lorenne, que havia se destacado com a seleção este ano, e a ponteira Tainara, uma atleta que Zé Roberto há tempos elogia em conversas informais com a imprensa especializada.

“Jogamos como um time. Cada vez que uma errava, a outra aparecia para consertar. Agora, vamos chegar para a final e não levar este resultado como um peso, pelo fato de termos eliminado o atual campeão. Temos que tentar jogar soltas como fizemos aqui, a gente se divertiu jogando”, comemorou Juma. Tainara também fez questão de elogiar o espírito coletivo da equipe. “Estivemos muito unidas neste jogo, nos mostramos focadas o tempo todo. A responsabilidade era toda delas, mas felizmente conseguimos nos superar. Fizemos um jogo excelente, colocar um 4 a 0 em uma equipe como o Bauru não é fácil. Agora, vamos para a final”, afirmou.

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Na final, cujas partidas serão disputadas na terça (5) e sexta (8), sempre às 21h30, Barueri terá pela frente o “vizinho” Vôlei Osasco-Audax, que se classificou com duas vitórias sobre o Pinheiros, a primeira no tie-break na noite de quarta (30) e a segunda na tarde deste domingo (3) por 3 a 1 (23-25, 25-17, 25-21 e 25-22).

“Jogos assim fortalecem a equipe, fazem com que a gente tenha um feedback do que tem que ser melhorado. Estou muito satisfeito com a linha de passe da equipe. Ainda podemos evoluir muito, especialmente no ataque. Temos muita margem para crescimento. E o time tem trabalhado bastante nos momentos que dá, pois o calendário é apertado. A torcida nos empurrou o tempo todos e conseguimos uma virada incrível no quarto set. Essa vitória e mais essa final é para a cidade de Osasco”, comentou o técnico Luizomar de Moura, que saiu da quadra direto para uma reunião com a comissão técnica para traçar a estratégia para a decisão.

Na decisão, São Paulo terá pela frente o tradicional Vôlei Osasco-Audax

Já a central Bia exaltou os 3.800 torcedores que lotaram o ginásio José Liberatti. “Sabíamos que seria um jogo difícil. O Pinheiros tem um time mais entrosado, com uma defesa muito boa. Mas hoje a nossa torcida deu um show. Quem estava aqui, em algum momento, se arrepiou com a força do nosso torcedor. Também conseguimos jogar melhor que na primeira rodada da semifinal, com um sistema defensivo melhor. Nosso time ainda tem muito a crescer, melhorar e evoluir. Esse foi o segundo jogo que o Luizomar teve todas as peças à disposição e vamos em frente”, analisou.

SADA CAMPEÃO MINEIRO DE NOVO

Quem também brilhou neste fim de semana foi o Sada Cruzeiro, que faturou o 11o título mineiro de sua história (décimo consecutivo) ao bater o Fiat/Minas na decisão por 3 sets a 0, triplo 25-19.

“A temporada é longa e demos um primeiro e importante passo para a nossa equipe ganhar moral e saber que está no caminho certo. E aos pouquinhos a gente vai crescendo, ganhando cara. Cada partida é um tijolinho que vamos colocando na construção da nossa casa e, pouco a pouco, colocamos muito bem os primeiros da temporada. Deixamos tudo em quadra, colocamos o coração, estudamos muito a equipe deles, mas acho que o principal foi olhar para o lado de cá. A maneira como a gente se portou do primeiro ao último ponto fez a diferença. Éssa atitude que a gente impôs hoje que foi o mais importante”, comemorou o levantador Fernando Cachopa.

“A cada temporada essa equipe nos orgulha mais, pela consistência, pelo exemplo que os nossos jogadores representam para tantas pessoas, tantas crianças e jovens. O Campeonato Mineiro é uma conquista muito especial para nós e vamos com tudo para fazer o nosso melhor em todas as outras competições que virão”, afirmou Vittorio Medioli, fundador do Sada Cruzeiro.

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Surpresas nas seleções, Alan e Lorenne se preparam para ano decisivo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/27/surpresas-nas-selecoes-alan-e-lorenne-se-preparam-para-ano-decisivo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/27/surpresas-nas-selecoes-alan-e-lorenne-se-preparam-para-ano-decisivo/#respond Sun, 27 Oct 2019 07:15:07 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18881

Lorenne sequer tinha esperanças de ir para a seleção adulta este ano (Fotos: Divulgação/FIVB)

Jovens, tímidos e talentosos… à lista de semelhanças entre Alan Souza e Lorenne Teixeira, outro fato foi acrescentado em 2019: ambos foram destaques individuais das seleções brasileiras de vôlei e viram o sonho de jogar a primeira Olimpíada se aproximar. Mais visados pelos adversários, terão como desafio agora manter o alto nível apresentado em quadra para assegurar a convocação olímpica e continuarem a chamar atenção nas quadras.

Em conversa com o Saída de Rede, ambos garantiram ter consciência e estarem prontos para o desafio. “Sei que vou estar mais marcada e, por isso, vou treinar mais, aprender mais e tentar evoluir sempre”, comentou Lorenne, 23 anos. Eleito o melhor jogador da Copa do Mundo masculina, Alan, 25, demonstra confiança em sua fala: “Ser mais marcado é normal de acontecer com quem começa a se destacar, mas é aí que que os grandes jogadores aparecem, se reinventando a cada jogo, cada campeonato…”.

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Os dois, que jogam na posição de oposto, tiveram trajetórias distintas nos últimos anos: enquanto Alan vem se destacando pelo Sesi há duas Superligas, Lorenne teve um caminho de altos e baixos nos últimos anos: destaque em categorias de base, fez duas temporadas apagadas no Vôlei Audax Osasco, tendo jogado pouquíssimo em 2018/2019, quando foi a reserva da americana Destinee Hooker.

Tanto é que ela admite que sequer tinha esperanças de vestir a camisa da seleção em 2019. “Eu não esperava, na verdade. Foi uma grande surpresa para mim e uma temporada de muito aprendizado, seja com o Zé Roberto (Guimarães, técnico da seleção) ou com as meninas em quadra, caso da Sheilla. Graças a Deus, consegui aproveitar a oportunidade”, comemorou.

Zé Roberto destacou que realmente os planos para Lorenne eram outros, mas ela soube agarrar as chances que apareceram no caminho: “É uma história muito particular, pois ela foi convidada inicialmente só para treinar conosco. Como vimos que estava se destacando, duas semanas depois a convocamos. Houve então uma situação importante, se revezando com a Paula Borgo na fase classificatória da Liga das Nações e ela foi melhorando, assumindo uma certa titularidade em momentos decisivos. O que eu vejo de mais importante aí é que as jogadoras, bem como a comissão técnica, passaram a acreditar no potencial da Lorenne, que correspondeu”.

Substituto de Wallace, que ganhou um descanso, Alan foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo

A grande chance de Lorenne aconteceu por uma coincidência: depois de ganhar folga na primeira metade da temporada, Tandara voltaria ao time nacional para a disputa da fase final da Liga das Nações, mas não pôde viajar à China por conta de um desconforto na região abdominal. Reserva de Paula Borgo na vitória por 3 a 2 sobre a Polônia, a jovem atacante ganhou uma chance diante dos Estados Unidos, onde, apesar da derrota, marcou 21 pontos. Na semifinal contra a Turquia, brilhou ao lado de Natália e, no novo encontro com as americanas na final, fez 20 pontos. Depois, terminou a Copa do Mundo como a sétima maior pontuadora, com 161 pontos.

Ao relembrar o bom desempenho, Lorenne conta que o segredo é manter o foco em um lance de uma vez. “Sempre tive um friozinho na barriga, o que é normal, mas me concentro em cada ação, não fico pensando no futuro ou nas coisas que aconteceram, nos erros. Deixo tudo para trás para que eu fique no jogo”, afirmou.

Já Alan diz que, mesmo com a rota ascendente na carreira, não imaginava um ano tão bom na seleção brasileira, onde teve a missão de substituir o consagrado Wallace, que ganhou folga para se recuperar física e mentalmente de olho na Olimpíada.

“Nem nos meus melhores sonhos eu esperava isso. O que eu esperava era ir para a seleção, sabia que seriam jogos muito difíceis e queria só em dar o meu melhor. E deu tudo certo porque a seleção me acolheu muito bem, os jogadores e o Renan me ajudaram bastante, então isso me deixou mais calmo. Foi o melhor campeonato da minha carreira”, reconheceu o oposto, que diz se espelhar justamente em Wallace. “É um cara que fez muito pela seleção, uma inspiração. Me sinto muito bem jogando ao lado dele”, elogiou.

Não por acaso, o técnico da seleção masculina, Renan Dal Zotto, encheu Alan de elogios ao ser questionados sobre ele pelo SdR: “O Alan fez uma competição fantástica. É um garoto que tem um futuro esplêndido pela frente e eu posso dizer que ele está no caminho certo. É mentalmente muito forte, treina bastante e quer chegar a um lugar cada vez mais alto”.

Lorenne e Alan estarão em ação respectivamente por São Paulo/Barueri e Sesi na Superliga 2019/2020, cuja edição masculina começa em 9 de novembro, três dias antes da versão feminina.

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Brasil se recupera e fecha participação na Copa do Mundo com boa vitória  http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/29/brasil-se-recupera-e-fecha-participacao-na-copa-do-mundo-com-boa-vitoria/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/29/brasil-se-recupera-e-fecha-participacao-na-copa-do-mundo-com-boa-vitoria/#respond Sun, 29 Sep 2019 07:22:59 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18541

As brasileiras superaram a seleção russa na madrugada deste domingo (29) (Fotos: Divulgação/FIVB)

Depois dos quatro tropeços que tiraram a seleção brasileira feminina de vôlei da briga por medalhas, a expectativa era que a equipe pelo menos se despedisse da Copa do Mundo do Japão com uma boa atuação. O adversário foi a tradicional Rússia, velha conhecida que já entrou em quadra com o bronze garantido.

E as brasileiras corresponderam vencendo, neste domingo (29), na cidade de Osaka, um dos maiores clássicos do vôlei mundial por 3 a 1 (26-28, 20-25, 25-21 e 19-25). Com o triunfo, o Brasil encerrou sua participação na competição no quarto lugar.

O saque e o bloqueio foram os fundamentos mais decisivos para o Brasil não apenas no começo da primeira parcial, mas em todo o cotejo. Colocando imensa pressão na linha de passe russa, a seleção rapidamente abriu 16 a 10 no marcador. Sem as melhores opções de jogo, a armadora Startseva – que acabou substituída por Romanova – recorreu às costumeiras bolas altas pelas pontas, facilitando o trabalho do bloqueio verde e amarelo, responsável por 6 pontos somente neste set.

As ótimas defesas, especialmente da líbero Camila Brait, que atuou como titular e brilhou no fundo de quadra durante todo o confronto, também merecem destaque. No entanto, quando tudo se encaminhava para uma vitória tranquila no set, o time de José Roberto Guimarães voltou a se perder na recepção, permitindo a reação rival e o empate em 22 a 22. O Brasil precisou de 3 set points para largar em vantagem na partida.

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No Voleicast, o podcast de vôlei do Saída de Rede: Seleção feminina mantém hegemonia sul-americana

O duelo seguiu parelho e com ralis bem disputados no segundo set. Se valendo de uma recepção um pouco mais ajustada, a levantadora Macris teve novamente uma performance bastante segura, driblando o alto bloqueio russo com uma variação de jogadas aceleradas tanto pelo meio com Fabiana e Mara quanto pelas extremidades com Gabi e Amanda.

Lorenne também se saiu muito bem como o desafogo nas bolas mais complicadas. Mais solto e vibrante na partida, o selecionado nacional ampliou a vantagem no placar com bom aproveitamento no ataque. Os erros adversários nos momentos cruciais da parcial também colaboraram.

As europeias iniciaram o terceiro set tentando correr atrás do prejuízo. A armadora Romanova, com um passe mais estável, buscou imprimir um ritmo de jogo menos “quadrado” e mais veloz, utilizando as centrais Efimova e Koroleva. Assim, com maior eficiência na virada de bola e nos contra-ataques, elas assumiram a liderança no placar com 7 a 2. Foi através do saque, entretanto, que as brasileiras diminuíram a diferença, se recolocando na disputa na parcial.

Ainda assim, o Brasil permaneceu em desvantagem durante todo o set e não conseguiu conter o crescimento russo no sideout. Além do ataque, as comandadas do italiano Sergio Busato melhoraram bastante no bloqueio – foram 4 pontos marcados no fundamento nesta parcial contra nenhum das bicampeãs olímpicas.

Mais disposto em quadra, time brasileiro fez uma boa apresentação contra a Rússia

Em um quarto set também equilibrado, o Brasil conseguiu abrir margem (19 a 13) na reta final através do saque, que voltou a azucrinar a linha de passe russa, da virada de bola – a ponteira Amanda foi decisiva em momentos importantes – e do bloqueio (foram 13 pontos no fundamento ao total contra 12 das rivais), que reapareceu. Deste modo, a equipe garantiu a vitória.

Os maiores destaques do jogo foram as opostas. Lorenne e Goncharova marcaram 21 pontos cada. Pelo lado verde e amarelo, ainda se sobressaíram Amanda, Fabiana e Mara com 17 e 14 acertos (as centrais fizeram o mesmo número de pontos).

Mais cedo, o pódio da Copa do Mundo foi totalmente definido. Os Estados Unidos asseguraram a segunda medalha de prata de sua história no torneio ao vencerem a Coreia do Sul por 3 a 1, parciais de 21-25, 16-25, 25-16 e 22-25. A seleção russa ficou com o bronze, batendo o Quênia em sets diretos com uma rodada de antecedência. O mesmo aconteceu com a China, que garantiu o pentacampeonato ao superar, na sexta-feira (28), a Sérvia B também por 3 a 0.

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Coreia vence e destrói meta do Brasil chegar ao pódio na Copa do Mundo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/28/coreia-vence-e-destroi-meta-do-brasil-chegar-ao-podio-na-copa-do-mundo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/28/coreia-vence-e-destroi-meta-do-brasil-chegar-ao-podio-na-copa-do-mundo/#respond Sat, 28 Sep 2019 04:11:40 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18509

Seleção feminina enfrentou a Coreia do Sul nesta sexta-feira (27) (Fotos: Divulgação/FIVB)

Nesta sexta-feira (27), a seleção brasileira feminina de vôlei deu adeus ao bronze na Copa do Mundo do Japão. Vindo de três triunfos consecutivos – o último foi contra Camarões -, a equipe de José Roberto Guimarães, com um desempenho ruim especialmente no passe, perdeu para as sul-coreanas por 3 a 1 (25-23, 18-25, 25-20 e 25-21) na cidade de Osaka.

Deste modo, com o novo revés – o quarto na competição – e a vitória da Rússia, que bateu o Quênia em sets diretos na madrugada deste sábado (28), com parciais de 25-16, 25-21 e 25-22, o Brasil chega ao fim do torneio sem nenhuma medalha. A oposta Nataliya Goncharova foi a maior pontuadora do cotejo com 25 acertos.

Já a China venceu a Sérvia também por 3 a 0 (25-14, 25-21 e 25-16) e levou o quinto título da Copa do Mundo com uma rodada de antecedência, superando Cuba, que segue com 4 ouros. Ting Zhu foi o destaque do jogo com 18 bolas no chão.

Em relação ao jogo do Brasil contra a Coreia do Sul, diferentemente do confronto contra Camarões, o técnico Zé Roberto optou por iniciar a partida com a central Bia e a líbero Leia. O restante da base permaneceu o mesmo com Mara, Macris, Amanda – que tem se revezado com Drussyla no torneio -, Gabi e Lorenne. A meio de rede Fabiana, a levantadora Roberta e a oposta Sheilla também entraram no jogo.

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As comandadas de Stefano Lavarini, treinador italiano que ganhou tudo na última temporada com o Itambé Minas, fizeram um primeiro set bastante equilibrado contra as brasileiras, já indicando o que viria pela frente. A partir de metade da parcial, elas abriram uma margem no placar, apostando em um saque que desajustou a recepção verde e amarela. O bloqueio sul-coreano também foi mais eficiente, tocando na maioria das bolas.

Do outro lado da quadra, o Brasil esteve inoperante no saque, facilitando a distribuição da jovem armadora Dayeong Lee. A virada de bola e o aproveitamento nos contra-ataques também custaram a engrenar nesta primeira parcial. O septeto brasileiro ainda diminuiu a diferença de 24 a 19 na reta final, mas um erro no serviço da armadora Macris deu a vitória às rivais no set (ao total, foram 6 falhas das bicampeãs olímpicas contra 3 do adversário).

No jogo de paciência, velocidade e muito volume tão característicos da escola asiática, a seleção retornou mais agressiva tanto no saque quanto no ataque. E foi justamente o bom rendimento no serviço e nas ações ofensivas que determinou o empate no duelo. A ponta Drussyla entrou na partida no lugar de Amanda e esteve bem mais efetiva no sideout, variando os golpes e quebrando a estrutura de defesa adversária. A Coreia do Sul, por outro lado, sentiu o crescimento brasileiro e não manteve o nível da primeira etapa. Além disso, passou a errar muito mais – foram 7 falhas na somente na segunda parcial.

Time de José Roberto sofreu a quarta derrota na Copa do Mundo

O saque asiático, entretanto, voltou a incomodar muito o passe brasileiro no terceiro e no quarto sets. E foi através deste fundamento que as sul-coreanas mudaram completamente o rumo do confronto – os 7 aces marcados evidenciam a superioridade do rival. Desestabilizada e desconcentrada, a seleção precisou se virar no ataque especialmente com as bolas altas pelas extremidades com Gabi e Drussyla – que, mal na recepção, acabou cedendo outra vez o lugar à Amanda no último set – na entrada e Lorenne na saída.

Desta maneira, as falhas na recepção e nas tomadas de decisão nas ações ofensivas – além do bloqueio ineficaz – acabaram fazendo toda a diferença, propiciando a vitória da equipe do técnico Lavarini, que viu seu time crescer ainda mais em confiança, no volume de jogo e no ataque – tanto que os times terminaram a partida empatados em 65 pontos no sideout.

Os nomes do jogo foram a ponta Koung Kim, maior estrela do time, com 25 acertos, e sua colega de posição Jaeyeong Lee, que marcou 20 vezes. Pelo lado brasileiro, as maiores pontuadoras foram Lorenne e Gabi, que tiveram 23 e 14 acertos. As brasileiras voltam à quadra na madrugada deste domingo (29), às 2h, apenas para cumprir tabela contra a seleção russa.

*Atualizado às 7h49

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Com sistema defensivo e bloqueio fortes, seleção feminina bate o Japão http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/24/com-sistema-defensivo-e-bloqueio-fortes-selecao-feminina-bate-o-japao/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/24/com-sistema-defensivo-e-bloqueio-fortes-selecao-feminina-bate-o-japao/#respond Tue, 24 Sep 2019 12:11:45 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18467

Brasileiras e japonesas se enfrentaram nesta terça-feira (24) (Fotos: Divulgação/FIVB)

Em jogo válido pela oitava rodada, a seleção brasileira feminina de vôlei alcançou a sua quinta vitória na Copa do Mundo. Na manhã desta terça-feira (24), o time voltou a fazer uma boa apresentação e superou as donas da casa em sets diretos, com parciais de 14-25, 21-25 e 23-25, em Sapporo, no Japão.

No jogo de paciência em que as bolas sempre custam a cair no lado japonês, ambas as equipes se alternaram na liderança do marcador no começo da primeira parcial. Para este confronto, o técnico José Roberto Guimarães optou por uma formação com as centrais Mara e Fabiana como titulares. E a bicampeã olímpica se saiu muito bem como o desafogo da levantadora Macris nas bolas aceleradas pelo meio. Ao total, ela fez 7 pontos somente neste set.

Destaque, ainda, para o bloqueio, que não se converteu em muitos pontos diretos, mas amorteceu várias bolas, e para a defesa, que novamente esteve inspirada. Além disso, jogando solto, com bom volume e uma linha de passe estável, o Brasil se beneficiou dos erros japoneses de saque e de ataque – foram 6 contra apenas 1 nesta etapa.

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A equipe verde e amarela não retornou com a mesma concentração para o segundo set. As falhas na recepção voltaram a aparecer e o saque também perdeu em efetividade. Com isso, sem o passe nas mãos, a armadora Macris começou a acionar pouco as bolas rápidas pelo meio, jogando mais pelas pontas.

As nipônicas, por outro lado, com o seu jogo habitualmente veloz e o apoio da sua barulhenta torcida, passaram a jogar com mais regularidade, crescendo na virada de bola e nos contra-ataques. Apesar da queda no rendimento, o Brasil assumiu a dianteira no marcador e conseguiu abrir 2 a 0 no momento em que segurou mais o passe e voltou a utilizar as bolas rápidas de meio. O bloqueio também fez a diferença a favor das brasileiras – foram 11 acertos do time de Zé Roberto contra 5 do oponente no total.

A bicampeã olímpica Fabiana foi um dos destaques do cotejo

Na parcial mais tensa e equilibrada do duelo, o septeto brasileiro precisou correr praticamente todo o tempo atrás do time asiático no placar. Com mais dificuldades no sideout – destaque negativo para a ponteira Drussyla, que entrou no segundo set no lugar de Amanda e teve uma atuação discreta – e baixo aproveitamento dos contra-ataques, a seleção fechou a partida ao se valer da ótima performance de Leia na defesa e das falhas do rival na reta final do set (foram 18 pontos cedidos em erros ao Brasil contra apenas 9 das adversárias).

A maior pontuadora do jogo foi, mais uma vez, Gabi. A ponteira teve 16 acertos, seguida de Lorenne, que contribuiu com 15 bolas no chão. Em um jogo bem distribuído, Fabiana apareceu logo com 12. A meio de rede Mara, que tem se destacado na competição, apareceu pouco, anotando apenas 6. O Brasil volta à quadra na sexta-feira (27) para enfrentar a seleção camaronesa às 2h, em Osaka.

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Saque desequilibra e seleção feminina vence as dominicanas na Copa do Mundo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/23/saque-desequilibra-e-selecao-feminina-vence-as-dominicanas-na-copa-do-mundo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/23/saque-desequilibra-e-selecao-feminina-vence-as-dominicanas-na-copa-do-mundo/#respond Mon, 23 Sep 2019 05:40:55 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18450

As brasileiras enfrentaram as dominicanas na madrugada desta segunda-feira (Fotos: Divulgação/FIVB)

Sem chances de título e vindo de dois revezes consecutivos para Estados Unidos e China na Copa do Mundo do Japão, a seleção brasileira feminina de vôlei passou por um teste de fogo na madrugada desta segunda-feira (23), na cidade de Sapporo. Em um duelo direto por posições na tabela, o time de José Roberto Guimarães, então sexto colocado, enfrentou a República Dominicana, equipe que entrou em quadra ocupando o sétimo lugar.

E, assim como no jogo da Liga das Nações, em que derrotou o Brasil pela primeira vez em competições oficiais por 3 a 1, e no confronto no torneio Pré-Olímpico, quando quase conseguiu a classificação para os Jogos de Tóquio em pleno Sabiazinho, em Uberlândia (MG), as dominicanas voltaram a dar trabalho. Desta vez, contudo, as brasileiras mantiveram o mesmo nível de atuação apresentado contra as chinesas e venceram por 3 sets a 1 (16-25, 25-23, 19-25 e 22-25), tirando proveito principalmente da fragilidade rival no passe. Foi o quarto triunfo verde e amarelo nesta Copa do Mundo.

Depois de um início de partida equilibrado, a seleção brasileira conseguiu abrir ampla vantagem no primeiro set a partir da inversão 5-1 com a entrada da levantadora Roberta e da oposta Sheilla (ambas substituíram Macris e Lorenne). Com bom volume de jogo e uma estratégia de saque variado, o time causou sérios problemas à inconstante recepção caribenha, que não funcionou da forma mais adequada com a ponta Priscila Rivera e a líbero Larysmer Martinez, que está atuando na competição no lugar de Brenda Castillo. Assim, em dificuldades no passe, as atuais campeãs pan-americanas também cometeram erros de ataque e saque que colaboraram para a vitória brasileira na primeira etapa.

Com 21 acertos, Gabi foi a maior pontuadora do jogo

A partida, no entanto, mudou de figura a partir da segunda parcial. Mais concentradas, as dominicanas endureceram o jogo, atuando de igual para igual até o final do set. Lideradas pelo brasileiro Marcos Kwiek, elas usaram a mesma estratégia de saque das rivais, incomodando a linha de passe brasileira, que apresentou falhas importantes com Gabi e Amanda. Em um set disputado, com ralis eletrizantes – a líbero Leia novamente se sobressaiu com ótimas defesas -, e decidido no detalhe, acabou vencendo quem aproveitou melhor os contra-ataques.

Já a terceira parcial foi novamente marcada pelo desequilíbrio dominicano. A equipe voltou a pecar no passe (ao total, foram 4 aces do Brasil contra apenas 1 do rival) e cometeu falhas significativas, principalmente no serviço e no sideout. A seleção brasileira, em contrapartida, permaneceu aguerrida em quadra, arrumou a recepção e manteve a virada de bola regular – ainda que concentrada nas extremidades com Gabi na entrada e Lorenne pela saída.

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Na última parcial, novamente parelha, ambos os times demonstraram alguma fragilidade na recepção, mas os erros das comandadas de Kwiek – tanto no saque quanto na virada de bola – acabaram pesando bastante para o desfecho da partida a favor do Brasil. No total, foram 26 pontos dados em falhas contra 17 das brasileiras.

A maior pontuadora do jogo foi a ponteira Gabi com 21 acertos, seguida por Lorenne, que fez 18. No lado adversário, Brayelin Martinez e Bethania De La Cruz se destacaram com 19 e 18 bolas no chão, respectivamente.

Com o triunfo, a seleção somou 12 pontos e, com os demais resultados do dia, permaneceu na sexta posição. O próximo compromisso das brasileiras será contra as donas da casa nesta terça-feira (24), às 7h20. As japonesas ocupam agora a sétima colocação na competição, contabilizando três vitórias e quatro derrotas.

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Brasil joga bem, complica a China, mas é derrotado de novo na Copa do Mundo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/22/brasil-joga-bem-complica-a-china-mas-e-derrotado-de-novo-na-copa-do-mundo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/22/brasil-joga-bem-complica-a-china-mas-e-derrotado-de-novo-na-copa-do-mundo/#respond Sun, 22 Sep 2019 08:21:38 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18440

Zhu, com 26 pontos, foi mais uma vez importante para a vitória da seleção chinesa (Foto: Divulgação/FIVB)

A perspectiva da seleção brasileira feminina de vôlei diante da China, campeã olímpica e que vinha sem perder sets nesta Copa do Mundo, era ruim depois das contundentes derrotas por 3 a 0 para Holanda e Estados Unidos. A vitória, de fato, não veio, mas o time do técnico José Roberto Guimarães surpreendeu positivamente na madrugada deste domingo (22) e só caiu no tie-break, com parciais de 25-23, 23-25, 22-25, 25-19 e 15-09.

Tecnicamente, a principal mudança do Brasil foi a melhora no volume na defesa, maior problema da equipe até então. Mantida em quadra o tempo inteiro, a líbero Leia teve uma grande atuação e proporcionou contra-ataques importantes para as companheiras de equipe. O nível de saque também melhorou e dificultou bastante a vida das comandadas da técnica Lang Ping.

Importante ressaltar que a postura das brasileiras foi outra: a apatia mostrada nas derrotas até então ficou na outra sede do torneio, Hamamatsu: o que se viu em Sapporo foi um time bem mais vibrante e focado. É verdade que alguns erros facilmente evitáveis ainda aconteceram, mas a seleção desta vez não se intimidou, inclusive recuperando desvantagens grandes no placar, como o 15-19 no terceiro set.

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Se tudo isso aconteceu, o que explica a derrota? Três fatores: o forte bloqueio chinês, que brilhou o jogo inteiro (foram 17 pontos no fundamento), especialmente em cima das jogadoras das extremidades do Brasil, a excelente atuação da ponteira Ting Zhu e da central Yuan (26 pontos cada), e a queda de rendimento, especialmente no saque e no passe a partir do quarto set. Em termos de pontuação, as melhores brasileiras foram Gabi (20 pontos) e Mara (17).

Apesar disto, a seleção deixou a quadra passando uma melhor impressão, jogando a maior parte do tempo de igual para igual contra uma das melhores equipes do mundo, mesmo estando desfalcada de jogadoras como Tandara e Natália, que foram poupadas desta Copa do Mundo.  Resta saber se isso se manterá no restante da Copa do Mundo.

Com três vitórias e três derrotas na competição, o Brasil não tem mais chances de título. O próximo compromisso é às 0h30 da próxima madrugada, de domingo (22) para segunda (23), para encarar a República Dominicana, equipe que tem sido uma “pedra no sapato” nesta temporada. Já a China encara, a partir das 3 horas, os Estados Unidos,  num duelo de invictos que será fundamental para a definição do título.

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