FIVB – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Duda é eleita a melhor jogadora do mundo pelo segundo ano consecutivo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/15/duda-e-eleita-a-melhor-jogadora-do-mundo-pelo-segundo-ano-consecutivo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/15/duda-e-eleita-a-melhor-jogadora-do-mundo-pelo-segundo-ano-consecutivo/#respond Sun, 15 Dec 2019 20:57:46 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19480

Duda também recebeu o prêmio de melhor atacante pela segunda vez consecutiva (Fotos: Divulgação/FIVB)

O vôlei de praia brasileiro recebeu uma grande notícia neste sábado (14). A sergipana Duda, que faz dupla com a vice-campeã olímpica Ágatha, foi eleita pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) a melhor jogadora da temporada 2019 do Circuito Mundial. A eleição foi resultado de uma votação realizada entre técnicos e atletas da modalidade.

Criado em 2005, o prêmio de melhor jogadora da temporada consagrou outras duas brasileiras: Larissa (2006 e 2015) e Juliana (2009, 2010 e 2011). Duda, no entanto, já havia recebido na temporada passada – ela ainda foi eleita a melhor atacante do mundo em 2018 e, novamente, neste ano de 2019. Uma façanha e tanta para a jovem que, aos 21 anos, é tricampeã mundial sub-19 e bicampeã mundial sub-21, sendo considerada uma das maiores revelações do vôlei de praia brasileiro.

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“Não tenho palavras para descrever essa felicidade. Foi um ano intenso com a corrida olímpica, com várias equipes brasileiras muito fortes competindo por apenas duas vagas nos Jogos de Tóquio. Felizmente alcançamos o primeiro objetivo principal. Fico feliz por esse reconhecimento, mas estou representando um time. Sem nossa comissão técnica e sem a Ágatha, não venceria nada”, ressaltou a atleta, que fará a sua estreia em Jogos Olímpicos, assim como Ana Patrícia e Rebecca, que formam a outra dupla que representará o país na mais importante competição esportiva do planeta.

Com a parceira Ágatha, Duda se classificou para a Olimpíada ao ganhar 47 das 67 partidas disputadas nesta temporada do Circuito Mundial. Ao total, a dupla ficou com duas medalhas de ouro (nas etapas de Ostrava e Tóquio), uma de prata na etapa de Roma e duas de bronze (em Viena e Varsóvia).

Evandro recebe prêmio de melhor sacador

Evandro quebrou o recorde de melhor sacador

Já Evandro, classificado com o seu parceiro Bruno Schimidt para os Jogos de Tóquio, levou o título de melhor sacador do Circuito Mundial pelo quinto ano consecutivo. Com os cinco prêmios, o jogador carioca quebrou o recorde do russo Igor Kolodinsky, que venceu a categoria entre 2007 e 2010 e era o atleta com mais conquistas no fundamento.

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Sob suspeita, vôlei russo poderá perder mais prestígio fora dos Jogos http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/10/sob-suspeita-volei-russo-podera-perder-mais-prestigio-fora-dos-jogos/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/10/sob-suspeita-volei-russo-podera-perder-mais-prestigio-fora-dos-jogos/#respond Tue, 10 Dec 2019 09:00:44 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19435

Uma das candidatas ao ouro olímpico no Japão, a seleção russa masculina de vôlei se vê, mais uma vez, atingida por um escandaloso caso de doping (Fotos: Divulgação/FIVB)

Qual será o impacto da exclusão da Rússia, uma das mais tradicionais e vencedoras escolas de vôlei da história – incluindo o período como União Soviética – dos Jogos de Tóquio? Fãs da modalidade e jornalistas vêm tentando dar uma resposta a esta pergunta desde a divulgação da bomba que abalou o mundo esportivo nesta segunda-feira (9).

Seguindo uma recomendação de seu Comitê de Revisão de Conformidade, a Agência Mundial Antidoping (WADA) baniu o país de competições internacionais pelos próximos quatro anos. A proibição exclui os atletas russos não apenas da Olimpíada do ano que vem, como também dos Jogos de Inverno de 2022, em Pequim, da Copa do Mundo de futebol, que será realizada no mesmo ano, no Qatar, e de Campeonatos Mundiais de todos os esportes.

Além dos atletas, funcionários do governo russo também estão banidos de tais eventos por fazerem parte daquilo que a WADA considera ser um vasto sistema de doping institucionalizado e financiado pelo Estado, que já teria envolvido mais de mil atletas. De acordo com a resolução, o país também está proibido de sediar ou mesmo se candidatar a receber grandes torneios esportivos, o que compromete diretamente a realização do Campeonato Mundial masculino de vôlei, que aconteceria no país em 2022.

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A punição motivou reações. A lendária ponteira Lyubov Sokolova, bicampeã mundial com a Rússia e uma das maiores jogadoras de vôlei de todos os tempos, disse, em entrevista ao prestigiado site russo Sport-Express, que a decisão da WADA representa um duro golpe ao esporte no país.

“Isso é um horror, uma grande frustração. Não apenas para o atleta que está se preparando, mas também para os organizadores. Para treinadores e jogadores, para o marketing e a popularização do vôlei em geral. É uma tragédia. Nem consigo imaginar o que acontecerá daqui para frente, o que precisa ser alterado e corrigido. Sinto uma tristeza profunda”, lamentou.

Sokolova lamentou profundamente o banimento da Rússia dos Jogos

Mesmo antes do anúncio oficial da sanção imposta pela Agência, a oposta Nataliya Goncharova, uma das principais jogadoras da equipe russa na atualidade, já havia se manifestado no fim de semana questionando a indicação de exclusão de todos os atletas do país, o que acabou por se confirmar nesta segunda-feira.

“Há, em muitos países, atletas que testaram positivo, mas nem por isso puniram a delegação inteira. Se o atleta estiver limpo, ele deverá poder participar dos Jogos Olímpicos. Se for pego em doping, ele é desqualificado e não participa. É simples, você não pode banir todo mundo”, declarou a atacante ao mesmo Sport-Express, se referindo ao fato de que a tradição no Comitê Olímpico Internacional (COI) é impor a punição ao atleta envolvido no caso de doping, e não ao time.

Não é de hoje, entretanto, que o vôlei – e o esporte russo como um todo – é colocado sob grave suspeita. No final de 2016, por exemplo, a versão final do relatório da mesma WADA já incluía o nome do central Dmitriy Muserskiy – e de outros jogadores, que foram mantidos em sigilo – em uma lista com vários atletas de 30 modalidades diferentes que teriam feito uso de substâncias proibidas entre 2011 e 2015. Como ele foi pego duas vezes e as datas não foram divulgadas, não se sabe se alguma delas foi durante os Jogos de Londres, em 2012.

Para quem não lembra, o gigante de 2,18m foi um dos responsáveis pela histórica virada sobre a seleção brasileira na final daquela Olimpíada, o que acabou dando o ouro ao time russo. À época, a revelação motivou uma tentativa intempestiva de reivindicação da medalha por parte do ponteiro Giba, então capitão da seleção, junto à Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

Um dos mais importantes jogadores da seleção russa, Muserskiy já havia sido citado em antigo relatório da Wada

Desta vez, entretanto, a recomendação pela exclusão, aceita por unanimidade pela organização, se baseou na constatação de que houve uma falsificação dos dados de controle de doping fornecidos pelo laboratório da Agência Antidopagem local (RUSADA) aos investigadores da WADA no mês de janeiro. O COI já tinha se posicionado a favor do banimento do país da Rio 2016 e dos Jogos de Inverno de Pyeongchang, de 2018, mas deixou que as federações nacionais resolvessem se executariam ou não a punição.

Assim, o COI manifestou total apoio à decisão tomada nesta segunda-feira, afirmando que dará pleno suporte às sanções impostas aos atletas. “Os representantes do Movimento Olímpico apoiam hoje a decisão unânime do Comitê Executivo da Wada, que está de acordo com a declaração feita pelo Comitê Executivo do COI e é endossada pela Cúpula Olímpica”, anunciou a entidade.

A resolução, no entanto, pondera que os competidores que estiverem comprovadamente “limpos” poderão atuar defendendo uma bandeira neutra, algo que contraria a solicitação da Comissão de Atletas da organização – o grupo havia pedido a eliminação total da Rússia de qualquer disputa. Mas o fato é que o país tem 21 dias para recorrer da decisão da Agência. Se optar pelo recurso, o caso será julgado em última instância pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS, na sigla em francês).

Goncharova criticou a Wada por banir o país das competições internacionais

A Federação Internacional de Vôlei, por sua vez, ainda não se posicionou oficialmente sobre a resolução, que, se for confirmada, causará mudanças nunca vistas na configuração da disputa dos Jogos. Segundo a TASS, agência russa de notícias, a entidade não comentará a sanção até que o julgamento seja totalmente concluído. Não se sabe, por exemplo, como serão preenchidas as vagas das seleções feminina e masculina caso a decisão seja de fato avalizada pelo Tribunal Arbitral.

As equipes conseguiram a classificação nos Pré-Olímpicos realizados em agosto. Jogando em casa, na cidade de São Petersburgo, a seleção masculina, tetracampeã olímpica e atual bicampeã da Liga das Nações, carimbou o passaporte vencendo México, Cuba e Irã sem grandes sobressaltos. Com um conjunto de jogadores que inclui o oposto Maxim Mikhaylov e os ponteiros Egor Kliuka e Dmitry Volkov, entre outros, o time era visto como um dos favoritos ao ouro no Japão e, inclusive, seria um dos adversários do Brasil no grupo da morte.

Já entre as mulheres, apesar da tradição, a Rússia, bicampeã mundial, não figura entre as principais potências da modalidade há algum tempo. A equipe não fatura um título internacional desde 2010, quando superou a seleção brasileira no tie-break na decisão do Campeonato Mundial. Além disso, foi a medalha de prata no antigo Grand Prix de 2015 e ficou com o bronze na esvaziada Copa do Mundo deste ano.

Em baixa no cenário internacional, seleção feminina busca recuperar prestígio

Apesar dos tropeços em torneios relevantes, com uma mescla de atletas jovens, como a ponta Irina Voronkova, com outras mais experientes, como a própria Goncharova e a levantadora Evgeniya Startseva, se classificou na cidade de Kaliningrado, batendo México, Canadá e Coreia do Sul. Na chave B dos Jogos, a Rússia teria pela frente China e Estados Unidos como alguns dos rivais.

Com a Rússia de fora, quem herdaria as vagas? Se o critério adotado for escolher pela ordem de colocação nas chaves dos Pré-Olímpicos, Irã e Coreia do Sul serão os classificados, já que ambos terminaram na segunda posição nos naipes masculino e feminino, respectivamente. Outra possibilidade, entretanto, é que a repescagem europeia de janeiro distribua duas vagas em cada naipe e não apenas uma como preconiza o atual regulamento.

Todas estas definições, contudo, deverão ficar em suspenso até que o Tribunal Arbitral do Esporte julgue o caso e determine se, de fato, a Rússia será banida dos Jogos Olímpicos.

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Campeão de tudo, Bruno diz: “Nem nos melhores sonhos imaginei isso” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/09/campeao-de-tudo-bruno-diz-nem-nos-melhores-sonhos-imaginei-isso/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/09/campeao-de-tudo-bruno-diz-nem-nos-melhores-sonhos-imaginei-isso/#respond Mon, 09 Dec 2019 09:00:25 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19424

Levantador celebra título junto com companheiros de equipe (Fotos: Divulgação/FIVB)

O título do Lube Civitanova no Mundial masculino de clubes de vôlei teve um gosto especial para Bruno Rezende, que, com a conquista, levou para casa o último troféu de importância que faltava em sua carreira. Um feito que o próprio jogador diz que não conseguia projetar para si mesmo há alguns anos.

“Nem nos meus melhores sonhos imaginei que poderia conquistar o que conquistei na minha carreira. Hoje fecho um ciclo com todos os títulos possíveis, por clubes e seleção”, comemorou o jogador em sua conta no Instagram.

Bruno ainda aproveitou o bom momento para agradecer a todos que lhe deram suporte nesta caminhada: “Sou grato a todos os meus companheiros, de hoje e de todos que fizeram parte da minha carreira. Dos técnicos e pessoas que me ajudaram a conseguir me manter em alto nível. A minha família e meus amigos que sempre estiveram ao meu lado, nos momentos mais complicados! Agradecer a Deus por me dar saúde e fazer o que amo todos os dias. GRATIDÃO é a Palavra! Obrigado pessoal”.

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Eleito o melhor levantador do torneio, Bruninho também faturou o título de MVP (Most Valuable Player), dado ao melhor atleta da competição, mas fez questão de repassá-lo ao ponteiro Yoandy Leal, companheiro não só no Civitanova como na seleção brasileira.

O atacante, aliás, fez questão de ressaltar os talentos que jogam ao seu lado. “O Sada Cruzeiro jogou muito bem na final, nos colocaram muita pressão, mas acho que a nossa qualidade individual fez a diferença. Merecemos ganhar”, constatou Leal, que também usou o Instagram para agradecer Bruno pelo gesto e criticar a organização da disputa. “”O merecimento muitas vezes não é reconhecido, mas sigo fazendo o meu melhor, porque um prêmio não apaga tudo o que fiz até hoje na minha carreira. Ao Bruno, meu agradecimento, por reconhecer meu desempenho neste campeonato, já que a FIVB não soube reconhecer”, comentou.

Bruno fez questão de dar o título de MVP para Leal (à esquerda), que não foi lembrado pela organização do Mundial

Além de Bruno, a seleção do Mundial de clubes 2019 contou com outros três jogadores do time italiano: o ponteiro Juantorena, o central Simon e o líbero Balaso. Completaram a equipe os cruzeirenses Evandro (melhor oposto) e Conte (melhor ponteiro), além do russo Volvich, do Zenit Kazan, terceiro colocado.

Ao falar sobre a medalha de prata, Evandro se disse orgulhoso. “O nosso time foi até o limite, cansou um pouco no final, mas foi bonito jogar a final, foi gostoso. Eu estou triste sim, mas eu não saio daqui de cabeça baixa. Estou triste porque eu sei que dava pra gente ter ganhado. Não foi nada impossível. E estou feliz pela doação de todo mundo, pelo campeonato que a gente fez e pelo que a gente apresentou”, analisou.

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Voleicast: quais são as chances do Cruzeiro no Mundial de clubes masculino? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/02/voleicast-quais-sao-as-chances-do-cruzeiro-no-mundial-de-clubes-masculino/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/02/voleicast-quais-sao-as-chances-do-cruzeiro-no-mundial-de-clubes-masculino/#respond Mon, 02 Dec 2019 16:07:22 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19229

O renovado Sada Cruzeiro busca o tetracampeonato no Mundial de Clubes (Foto: Agênciai7/Sada Cruzeiro)

Assim como em 2013, 2015 e 2016, o Divino Braga, em Betim (MG), será palco do Mundial de Clubes masculino de vôlei, a partir desta terça-feira (3). Cidade fundamental para a consolidação do projeto do Sada Cruzeiro, equipe multicampeã que ganhou os três títulos do torneio jogando no ginásio, Betim receberá partidas entre algumas das maiores equipes do mundo.

Além do representante brasileiro, campeão Sul-Americano, a competição terá a participação de adversários do naipe do italiano Lube Civitanova e do russo Zenit Kazan, atual campeão e vice-campeão da Champions League. O quarto time na disputa será o catari Al-Rayyan, treinado por Carlos Schwanke, assistente de Renan Dal Zotto na seleção brasileira.

De acordo com o regulamento, as quatro equipes vão se enfrentar dentro do mesmo grupo. As semifinais serão disputadas entre primeiro e quarto colocados, além do segundo contra o terceiro. Os vencedores avançam à final e os perdedores decidem o terceiro lugar.

Contudo, quais são as chances do Cruzeiro na competição? O tradicional clube brasileiro é favorito na briga pelo tetracampeonato? Este é o tema do 15º episódio do Voleicast, o podcast de vôlei do Saída de Rede.

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As jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino analisam as mudanças pelas quais o hexacampeão nacional passou nas últimas temporadas, levando em consideração a saída de atletas renomados, como o armador William Arjona, hoje no Sesi-SP, o ponteiro Leal e o meio de rede Simon – atuais estrelas do Civitanova, ao lado levantador Bruno -, além do líbero Serginho.

Passando por um processo de reconstrução com a chegada de novos jogadores, como o ponta argentino Conte e o canadense Perrin, avaliamos que a equipe treinada por Marcelo Mendez, embora possa surpreender atuando em um campeonato curto no caldeirão de Betim, não desfruta atualmente do mesmo favoritismo dos arquirrivais europeus.

As jornalistas comentam, ainda, a queda inesperada do tricampeão mundial na edição 2018, já como um reflexo dessa reformulação iniciada em 2016. Para quem não se recorda, a Raposa decepcionou e, pela primeira vez em sua história, não conseguiu passar da primeira fase, sendo derrotado pelo polonês Asseco Resovia e pelo tradicional Trentino, da Itália, que se sagraria pentacampeão mais tarde.

É só apertar o play abaixo:

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Ranking aponta que Brasil deve enfrentar pedreiras de cara na Olimpíada http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/19/ranking-aponta-que-brasil-deve-enfrentar-pedreiras-de-cara-na-olimpiada/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/19/ranking-aponta-que-brasil-deve-enfrentar-pedreiras-de-cara-na-olimpiada/#respond Sat, 19 Oct 2019 09:00:35 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18799

Equipe do técnico José Roberto Guimarães deverá enfrentar rivais como a campeã mundial Sérvia logo na primeira fase (Fotos: FIVB/Divulgação)

Com o fim da Copa do Mundo e a atualização do ranking mundial de seleções pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB), é possível imaginar alguns duelos nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, além de traçar panoramas factíveis sobre o chaveamento dos grupos tanto no feminino quanto no masculino. Neste contexto, podemos inferir que as seleções brasileiras de vôlei não terão vida fácil nos primeiros jogos da competição esportiva do planeta.

O critério de chaveamento no qual nos baseamos é o mesmo utilizado na Rio 2016. Questionada pelo blog se este sistema de serpentina será mantido, a FIVB respondeu apenas que os grupos serão divididos de acordo com o ranking de 1 de janeiro de 2020, que não sofrerá modificação porque não haverá mais competições de seleções. As chaves incluirão posteriormente os cinco países classificados nos Pré-Olímpicos continentais.

De acordo com estas regras, para a disputa da primeira fase, são formados 2 grupos com 6 equipes, totalizando 12 participantes. Os quatro primeiros colocados de cada grupo avançam para as quartas de final. A seleção anfitriã é o cabeça de chave do grupo A e, a partir daí, os mais bem classificados no ranking são distribuídos de dois em dois.

No caso, o Japão integra o grupo A em ambos os naipes. Os dois primeiros colocados no ranking mundial ficam na chave B, enquanto que o terceiro e o quarto fazem companhia ao país-sede no A. O quinto e o sexto classificados vão para a segunda chave e assim por diante. Vejamos, portanto, como ficam as chaves.

Voleicast #10: Campeão da Copa do Mundo, Renan Dal Zotto brilha no comando da seleção masculina

FEMININO

Já se sabe que a equipe de José Roberto Guimarães, atual quarta colocada no ranking, ficará na primeira chave ao lado de Japão e da seleção sérvia, campeã mundial, bicampeã europeia e uma das grandes favoritas ao ouro nos Jogos. O segundo grupo, também fortíssimo, será formado pela China, atual campeã olímpica e da Copa do Mundo, Estados Unidos e Rússia.

A partir daí, não é possível assegurar nada, apenas fazer conjecturas. O primeiro ponto a se ressaltar é que a situação pode se complicar bastante para o time verde e amarelo no seguinte cenário: se a seleção holandesa, anfitriã da repescagem europeia de janeiro, conseguir a classificação, ela automaticamente irá para a chave B. Neste caso, a Itália, vice-campeã mundial, entrará na chave das brasileiras. Assim, para começar, o grupo poderá ter Brasil, Japão, Sérvia e Itália.

Além disso, se a Coreia do Sul, do técnico italiano Stefano Lavarini, vencer o classificatório asiático, o que não é algo difícil de ocorrer, ela também irá para o grupo do Brasil. Sem falar na República Dominicana, campeã pan-americana que cresceu muito nesta temporada.

Campeã mundial, prata na Rio 2016 e bicampeã europeia consecutiva, a Sérvia deverá estar no grupo do Brasil em Tóquio

Favorita absoluta no Continental da Norceca, a equipe do brasileiro Marcos Kwiek também poderá ser um dos adversários das bicampeãs olímpicas. Deste modo, teríamos uma chave A com sérvias, japonesas, italianas, sul-coreanas e dominicanas.

Ainda que com as possíveis pedreiras à vista, não há como negar que é melhor entrar em um torneio de tiro curto como a Olimpíada encarando logo os times mais fortes. Não custa lembrar que o técnico José Roberto reclamou abertamente à época da Rio 2016 pela seleção ter caído em uma chave “fácil” na primeira fase.

Isto porque as brasileiras pouco foram exigidas, batendo rivais de menos peso no cenário internacional. Com isso, passaram para as quartas de final em primeiro lugar e acabaram eliminadas pelas chinesas, que começaram mal no “grupo da morte” que ainda tinha Sérvia e Estados Unidos, mas se recuperaram no decorrer da competição e conquistaram o ouro olímpico.

Outra possibilidade um pouco mais favorável seria se tanto Coreia do Sul quanto Holanda não se classificassem. Se as europeias, por exemplo, não garantirem a vaga na repescagem, que promete ser duríssima, perdendo para Alemanha ou Polônia, que estão em uma posição abaixo no ranking, a Itália irá para a chave B, uma vez que holandesas e italianas estão na sexta e oitava posições, respectivamente.

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Há várias outras configurações possíveis – a própria Colômbia, do brasileiro Antonio Rizola, que conquistou uma vitória histórica contra o Brasil nos Jogos Pan-Americanos, perdendo depois para a seleção no Sul-Americano, também pode integrar o grupo A se passar no Pré-Olímpico local.

Se der Turquia no classificatório europeu, por exemplo, há grande chance do time do italiano Giovanni Guidetti, atual vice-campeão europeu, também fazer parte do grupo A. A Turquia andou dando bastante trabalho para a seleção neste ciclo olímpico, mas acabou superada pelas brasileiras no último encontro na Liga das Nações. Aguardemos, portanto, como os grupos serão completamente definidos em janeiro.

MASCULINO

Seleção masculina poderá integrar “grupo da morte” em Tóquio

Se for preservado, o regulamento será o mesmo para a determinação do chaveamento no masculino. O Japão, que fez bonito na última Copa do Mundo e que certamente tentará aprontar para cima de algum “grande” nos Jogos em casa, será cabeça de chave no grupo A. Assim, a equipe de Renan Dal Zotto, campeã da Copa e líder absoluta do ranking mundial desde 2003, já está definida no grupo B ao lado dos norte-americanos.

Seguindo o que já está estabelecido, a bicampeã mundial Polônia e a vice-campeã olímpica Itália vão compor o grupo A com os japoneses. Os russos, bicampeões da Liga das Nações e uma das equipes mais fortes da atualidade, e os emergentes argentinos, liderados pelo técnico Marcelo Mendez, também estarão no grupo B. Logo, já temos aí uma chave “cabeluda” para os comandados de Renan com americanos, russos e argentinos.

A partir daí, assim como no feminino, podemos fazer algumas inferências que só serão avalizadas nas repescagens continentais. Por exemplo, se canadenses e iranianos – sétimo e oitavo no ranking – vencerem seus respectivos torneios, eles irão automaticamente para o grupo que já tem Japão, Polônia e Itália.

O Canadá, no entanto, não encontrará facilidade no Continental da Norceca, pois terá pela frente um adversário que almeja reviver seus grandes momentos na história da modalidade. Cuba, atual vice-campeã pan-americana, tem um grupo jovem e talentoso que ainda contará com o reforço de nomes importantes, como o meio de rede Simon, o levantador Hierrezuelo e o oposto Sanchez, que jogou pelo Vôlei Um Itapetininga na última Superliga.

Com isso, se Cuba passar, a configuração dos grupos será diferente. Ocupando a décima oitava posição no ranking, a equipe poderá integrar a chave do Brasil. Outros diversos cenários poderão ser desenhados com base nisso.

Entretanto, imaginando a possibilidade de que o Canadá e o Irã se classifiquem, as chances de o campeão do Pré-Olímpico europeu ir parar no grupo B aumentarão significativamente, já que a França é a nona colocada no ranking e a Sérvia, campeã europeia, a décima primeira (o Japão ocupa a décima posição, mas já é cabeça de chave no A).

Se esta projeção se confirmar, teremos um “grupo da morte” que proporcionará fortes emoções aos torcedores com brasileiros, americanos, russos, argentinos e sérvios ou franceses. Uma seleção africana, como a egípcia, poderá fechar a chave.

Bicampeã da Liga das Nações e tetra olímpica, a Rússia deverá fazer parte do grupo do Brasil

É verdade que a seleção masculina passou por situação semelhante na Rio 2016. Depois de uma primeira fase bastante sofrida em que perdeu para favoritos, como Itália e Estados Unidos, o Brasil conseguiu avançar em quarto lugar para as quartas de final após bater a França em uma partida dramática. Vivo na competição, o time do então técnico Bernardinho acabou ganhando o tricampeonato olímpico.

Assim como não é impossível que a seleção feminina se recupere e consiga ir longe em Tóquio, o mesmo vale ainda mais para o time de Renan. Com uma equipe que vem crescendo e mostrando cada vez mais consistência em seu padrão de jogo, especialmente após a categórica conquista invicta do terceiro título na Copa do Mundo, a seleção masculina aparece como uma das candidatas ao ouro e tem tudo para chegar a mais uma final. Contudo, terá que enfrentar rivais tão qualificados quanto.

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Mundial de Clubes 2019 terá reencontro entre Sada Cruzeiro e Leal em Betim http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/16/mundial-de-clubes-2019-tera-reencontro-entre-sada-cruzeiro-e-leal-em-betim/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/16/mundial-de-clubes-2019-tera-reencontro-entre-sada-cruzeiro-e-leal-em-betim/#respond Wed, 16 Oct 2019 15:46:52 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18775

Cruzeiro voltará a organizar o Mundial de Clubes (Foto: Divulgação/FIVB)

A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) anunciou que, assim como em 2013, 2015 e 2016, o Sada Cruzeiro será o anfitrião da 15ª edição do Campeonato Mundial de Clubes masculino. O ginásio Divino Braga, na cidade de Betim, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), voltará a receber os jogos entre os dias 3 e 8 de dezembro. A última edição do torneio foi disputada em Reszów, na Polônia.

Tricampeã mundial e atual campeã sul-americana, a Raposa conseguiu seus três troféus derrotando os russos do Lokomotiv Novosibirsk, em 2013, e do Zenit Kazan de forma consecutiva em 2015 e 2016. Em todas estas oportunidades, a equipe atuou em Betim, cidade onde o projeto floresceu no cenário nacional.

Nesta edição, os mineiros, que fizeram uma campanha frustrante no ano passado ao caírem ainda na primeira fase do torneio, terão como adversários os poderosos Lube Civitanova, que se sagrou campeão europeu na última temporada, e Zenit Kazan, da Rússia, além do catari Al Rayyan, terceiro colocado no último Campeonato Asiático, que é comandado por Carlos Schwanke, assistente de Renan Dal Zotto na seleção brasileira.

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No Voleicast: seleção feminina tem muito a evoluir até Tóquio 2020

Esta edição do Mundial ainda será marcada pelo reencontro entre Leal, astro que hoje brilha na seleção e no clube italiano ao lado de Bruno, e o time azul, onde ele atuou durante seis anos e se projetou no cenário mundial. O central Simon, peça-chave no esquema do Civitanova, que deixou o Cruzeiro de maneira turbulenta na temporada passada, também deverá rever seus antigos companheiros e torcida.

De acordo com o regulamento, os times se enfrentarão dentro de um mesmo grupo. As semifinais serão disputadas entre primeiro e quarto colocados, além do segundo contra o terceiro. Os vencedores das semifinais avançam à final e os perdedores decidem o bronze.

O atual campeão do Mundial de Clubes é o Trentino, tradicional equipe italiana que conquistou o penta ao superar o Civitanova por 3 sets a 1 na final.

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Mundial de Clubes 2019 terá reencontro entre Minas e Natália na 1ª fase http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/26/mundial-de-clubes-2019-tera-reencontro-entre-minas-e-natalia-na-1a-fase/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/26/mundial-de-clubes-2019-tera-reencontro-entre-minas-e-natalia-na-1a-fase/#respond Mon, 26 Aug 2019 22:22:07 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18172

Jogadora fundamental para o Itambé Minas tanto na conquista da Superliga quanto na campanha do vice-campeonato mundial recente, a ponteira Natália estará do outro lado da quadra na próxima temporada (Foto: Orlando Bento/MTC)

O próximo Campeonato Mundial de Clubes feminino, que será realizado entre os dias 3 e 8 de dezembro, em Shaoxing (China), promete ser um dos mais equilibrados torneios dos últimos anos. Pelo menos, é o que sugerem os grupos divulgados nesta segunda-feira (26) pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

A competição, que não terá a participação do Osasco Audax em função da falta de recursos financeiros para custear a indicação da entidade, não deixará de ter um atrativo especial para outro tradicional clube brasileiro. Logo na primeira fase, pela chave A, o Itambé Minas, atual campeão da Superliga e vice-campeão mundial no ano passado, reencontrará a ponteira Natália, uma das mais importantes atletas da vitoriosa campanha mineira.

A atleta será um dos reforços do poderoso turco Eczacibasi para a temporada de clubes 2019/2020. Cabe ressaltar que o Minas chegou àquela decisão batendo justamente a equipe europeia de virada em uma semifinal histórica por 3 a 2 com uma atuação primorosa da ponteira, que marcou 31 pontos.

O time liderado pelo brasileiro Marco Aurélio Motta contratou a atacante para o lugar da norte-americana Jordan Larson, mas manteve sua base com jogadoras, como a ponta sul-coreana Yeon Koung Kim, a oposta sérvia Tijana Boskovic – apontada por muitos como uma das melhores atacantes da atualidade ao lado da italiana Paola Egonu –, a central Lauren Gibbmeyer e a líbero Simge Aköz.

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O clube mineiro, por outro lado, passou por uma grande reestruturação, já que além de Natália e do técnico Stefano Lavarini, hoje treinador da Coreia do Sul e do italiano Busto Arsizio, também perdeu a ponta Gabi, contratação do tricampeão (bi consecutivo) VakifBank. Assim, sob o comando de Nicola Negro, o representante brasileiro buscará um lugar no pódio com as experientes bicampeãs olímpicas Sheilla e Thaísa, que regressaram ao clube depois de muitos anos, a levantadora Macris e a meio de rede Carol Gattaz, entre outras.

Além do vice-campeão e do medalhista de bronze, o grupo A ainda terá o chinês Guangdong Evergrande, nova equipe da russa Tatiana Kosheleva (ex-Sesc-RJ) que conquistou o terceiro lugar em 2013, e o fortíssimo Conegliano, atual campeão italiano e vice da Champions League. Com nomes para lá de reconhecidos no mundo do vôlei, entre eles, a ponta norte-americana Kimberly Hill e a líbero Monica De Gennaro, o Conegliano assinou com oposta Egonu.

No grupo B, o Dentil Praia Clube, vice-campeão brasileiro e quarto colocado no Mundial passado, também terá novidades para encarar o chinês Tianjin Bohai Bank Volleyball Club, o italiano Novara e o VakifBank. A principal delas será a ponteira dominicana Brayelin Martínez, que poderá compor uma dupla de força na entrada de rede uberlandense ao lado da campeã olímpica Fernanda Garay.

Outra arma ofensiva do time de Paulo Coco na busca por uma medalha será a oposta Nicole Fawcett, que seguirá para a sua terceira temporada no interior mineiro. A central Walewska, campeã da Superliga com as praianas em 2017/2018, retornou à equipe e tem condições de se destacar pelo meio de rede ao lado de Carol.

Atual bicampeão mundial de clubes, o turco VakifBank terá várias caras novas a partir desta temporada (Foto: Divulgação/FIVB)

Também reformulado com a saída de Egonu para o Conegliano, o Novara, atual campeão da Champions League e vice italiano, preservou a central Cristina Chirichella e investiu na ponteira búlgara Elitsa Vasileva, na armadora americana Micha Hancock e nas experientes Jovana Brakosevic (oposta sérvia que perdeu espaço na seleção para Boskovic) e Valentina Arrighetti (meio de rede).

Já o VakifBank, de Giovanni Guidetti, também teve baixas significativas para a temporada. Além da chinesa Ting Zhu, grande estrela do time que jogará na liga local pré-olímpica, perdeu a oposta holandesa Lonneke Sloetjes e a ponta americana Kelsey Robinson. Mas, para defender o bi no Mundial, contará com a eficiência da brasileira Gabi, da jovem revelação sueca Isabelle Haak e da ótima levantadora sérvia Maja Ognjenovic, comandante da seleção europeia, que deverá travar uma disputa interessante com Cansu Ozbay, titular da equipe turca.

Diferentemente da competição no naipe masculino, que deverá sofrer mudanças a partir de 2020, com a possibilidade de ser decidida em confronto único entre campeão europeu e o sul-americano, o regulamento do Mundial de Clubes feminino segue os moldes da edição anterior. Com as oito equipes divididas em dois grupos de quatro, todas se enfrentarão dentro de suas respectivas chaves e os dois primeiros colocados de cada grupo avançam para as semifinais e a consecutiva final.

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Falta de aporte financeiro fez Osasco-Audax negar convite para o Mundial http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/22/falta-de-aporte-financeiro-fez-osasco-audax-negar-convite-para-o-mundial/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/22/falta-de-aporte-financeiro-fez-osasco-audax-negar-convite-para-o-mundial/#respond Thu, 22 Aug 2019 09:00:26 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18141

Luizomar lamentou demora em fechar com patrocinadores para a temporada 2019/2020 (Fotos: João Pires/Fotojump)

As idas e vindas de patrocinadores no vôlei tem efeito direto no esporte e mais um exemplo desta dura realidade afetou a equipe do Vôlei Osasco-Audax nas últimas semanas: com dificuldade para conseguir o valor necessário para pagar a indicação feita pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB), a equipe paulista se viu obrigada a abdicar da disputa do Mundial feminino de clubes, no fim do ano.

“Recebemos o convite para o Mundial, mas não conseguimos, a tempo, o aporte financeiro para participar. Foi uma pena essa falta de recursos”, lamentou o técnico de Osasco, Luizomar de Moura. Ele, porém, tenta ver a situação sob uma perspectiva otimista. “Fiquei feliz em termos recebido o convite, foi um reconhecimento por nosso título mundial (em 2012) e todas as outras participações que tivemos. Somos uma equipe reconhecida internacionalmente”, apontou.

Apesar deste contratempo, o trabalho feito por Luizomar e outros dirigentes de Osasco nos bastidores acabou rendendo frutos: ao todo, o time terá sete patrocinadores (Audax, Bradesco, iFood, São Cristóvão/Saúde, Grupo Resek (Reserva Raposo), Grupo Marquise (EcoOsasco) e Hummel), além do apoio da Prefeitura local, na próxima temporada do voleibol brasileiro.

“Conseguimos esses apoios após o término das competições, mas são marcas que olham o vôlei como ferramenta de comunicação e isso é importante na nossa busca. Que na próxima temporada seja possível se organizar antecipadamente”, destacou o técnico.

Roberta, Camila Brait, Bia e Mara estão entre as selecionáveis do novo elenco de Osasco

Com o financiamento, Osasco terá seis jogadoras com passagens pela seleção principal em seu elenco na próxima temporada: Jaqueline, Camila Brait, Bia, Roberta, Mara e Fernanda Tomé. Duas estrangeiras, a cubana Heidy Casanova, e a sérvia Ana Bjelica também reforçam o time.

“É um elenco jovem, de grande potencial e que queria estar aqui, tinha como objetivo vestir essa camisa”, avaliou Luizomar, que vê na proximidade da Olimpíada uma motivação importante. “Eu tenho aqui muitas jogadoras sonhando com Tóquio 2020. É fazer uma boa preparação e uma boa Superliga. Toda essa vontade de estar na convocação pode fazer muito bem ao time do Osasco-Audax”. Um dos principais alvos é justamente Jaqueline: “Eu vi nos olhos dela aquela chama que é importante para o atleta. Colocá-la no mais alto nível seria bom não só para a gente como para a seleção”.

Outra consequência de uma temporada de sucesso seria justamente a volta ao Mundial. “Foi uma honra estar no hall dos convidados. Agora, vamos tentar conquistar a vaga dentro de quadra ou recebendo o convite estando preparado para aceitar”, destacou Luizomar.

Programada para entre 3 e 8 de dezembro em Ningbo (China), a edição 2019 do Mundial feminino de clubes terá a participação de dois clubes brasileiros: o Minas Tênis Clube, campeão sul-americano, e o Dentil/Praia Clube, que foi convidado pela organização.

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Dirigente da FIVB diz que caso de doping terá pouco impacto no vôlei chinês http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/21/dirigente-da-fivb-diz-que-caso-de-doping-tera-pouco-impacto-no-volei-chines/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/21/dirigente-da-fivb-diz-que-caso-de-doping-tera-pouco-impacto-no-volei-chines/#respond Wed, 21 Aug 2019 09:00:45 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18136

Atleta chinesa conquistou o ouro na Rio-2016 (Fotos: FIVB/Divulgação)

O caso da oposta chinesa Yang Fangxu, suspensa do vôlei até setembro de 2022 por doping para a substância EPO (eritropoietina), não causará nenhum abalo ao esporte no país campeão olímpico. É o que pensa Wei Jizhong, ex-presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e atual membro do comitê executivo da entidade.

Segundo Jizhong, o mais importante cartola do voleibol chinês, a condenação da atleta vice-campeã mundial em 2014 e campeã na Rio-2016 seguiu rigorosamente as regras da Agência Antidoping Chinesa (CADA). Por isso, ele acredita que o escândalo não deverá manchar a imagem da seleção que tem três ouros olímpicos e que acabou de se classificar no Pré-Olímpico para a disputa de mais uma medalha nos Jogos de Tóquio no ano que vem.

“Em geral, quando um integrante de qualquer esporte coletivo é considerado culpado por doping, apenas este atleta é penalizado. A não ser que mais de um jogador da equipe tenha infringido as regras, caso em que todo o time pode ser punido”, declarou o dirigente, que presidiu a FIVB entre 2008 e 2012.

Segundo Jizhong (à direita), o incidente não causará danos à imagem da seleção tricampeã olímpica

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Wei Jizhong foi o único até o momento a comentar o caso, uma vez que tanto a treinadora Lang Ping, da seleção feminina, quanto a Associação de Vôlei local preferiram o silêncio.

Yang Fangxu, de 24 anos, foi flagrada em exame realizado em agosto, antes dos Jogos Asiáticos do ano passado. A eritropoietina (EPO) estimula a produção de glóbulos vermelhos, expandindo a capacidade de transporte de oxigênio no organismo. Assim, com mais O2, o corpo aumenta a energia aeróbica, melhorando o desempenho.

Nascido na província de Shandong, a jogadora defende a China desde as categorias de base e foi promovida à seleção adulta, onde atuou em mais de 70 partidas, juntamente com a estrela Ting Zhu.

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Venda de ingressos para o Pré-Olímpico em MG começa nesta segunda (22) http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/22/venda-de-ingressos-para-o-pre-olimpico-em-mg-comeca-nesta-segunda-22/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/07/22/venda-de-ingressos-para-o-pre-olimpico-em-mg-comeca-nesta-segunda-22/#respond Mon, 22 Jul 2019 09:00:26 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17751

Seleção feminina se prepara para a disputa do torneio que dará uma vaga em Tóquio-2020 (Foto: Divulgação/FIVB)

Medalha de prata na Liga das Nações, a seleção brasileira feminina de vôlei segue em preparação para o Pré-Olímpico, o torneio mais importante da temporada, que será disputado entre os dias 1º e 3 de agosto na Arena Sabiazinho, em Uberlândia (MG).

A venda online de ingressos exclusivamente para clientes do Banco do Brasil começa nesta segunda-feira (22) e segue até a quarta (24). Já o público em geral poderá comprar na internet a partir da próxima quinta (25). O ginásio do Sabiazinho terá bilhetes disponíveis no sábado (27). Os preços estão entre R$80 e R$40 a inteira, com meia-entrada.

Em busca de uma vaga na Olimpíada de Tóquio no ano que vem, a equipe de José Roberto Guimarães abre a competição classificatória no grupo D contra Camarões na quinta-feira (1º), às 14h15. Na sexta (2), a seleção enfrenta o Azerbaijão no mesmo horário.

O time azeri tem entre seus principais destaques a ponteira/oposta Jana Kulan, que se tornou em abril a recordista mundial de pontos anotados em uma partida, e a oposta Polina Rahimova, antiga detentora do recorde e novo reforço do Sesi Bauru para esta temporada.

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Como as principais equipes femininas estão montando seus elencos para a próxima temporada?

O último compromisso do time verde-amarelo será no sábado (3), às 10h, contra a República Dominicana, equipe comandada pelo brasileiro Marcos Kwiek, que derrotou o Brasil na Liga das Nações. Foi a primeira vitória das caribenhas sobre as brasileiras em competições organizadas pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

Entre outras boas peças, as dominicanas contam com a ponta Brayelin Martinez, quarta maior pontuadora da Liga das Nações e reforço do Dentil Praia Clube para a temporada 2019/2020 de clubes.

O campeão deste quadrangular carimba o passaporte rumo ao Japão de maneira antecipada. Quem não conseguir a vaga no torneio terá uma nova chance nos classificatórios continentais que serão realizados em janeiro de 2020. Todas as partidas do Brasil no Pré-Olímpico terão transmissão da Rede Globo.

Já o o Pré-Olímpico masculino acontece na semana seguinte – entre 9 e 11 de agosto. Na chave A, o time de Renan Dal Zotto buscará a vaga em Varna, na Bulgária, jogando contra os donos da casa, o Egito e Porto Rico.

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